Bad Boy. escrita por Erin Noble Dracula
P.O.V. Chloe.
Eu devo ser masoquista ou coisa assim. Me senti tão idiota, mas eu tinha que ir á festa de aniversário da Amy.
Ela era minha melhor amiga e eu sabia que isso era importante pra ela.
Só espero não encontrar com ele lá.
Assim que cheguei na festa a Amy veio correndo.
—Chloe! Me ajuda.
—O que aconteceu?
—Preciso que faça uma coisa por mim.
—Claro, o que quiser.
—Canta. A moça que eu contratei ficou doente e não vem.
—Na frente de toda essa gente? Não dá.
—Por favor.
—Farei o possível.
—Valeu.
Eu tive que subir naquele palco. Eu estava em pânico total.
—Oi. Eu sou a Chloe.
—Canta alguma coisa!
Fechei os olhos, respirei fundo e falei com o DJ. Ele começou a tocar Best Friend's Brother.
No começo foi assustador, mas quando percebi que a galera tava curtindo e que ficaram meio chocados pelo simples fato de eu ser uma Christina Aguilera da vida comecei a curtir também e o meu pânico se foi.
P.O.V. Alek.
Eu sabia que ela viria a essa festa. Mas, não esperava que ela fosse aparecer no palco e dar uma de Shakira.
E as músicas que ela cantou eram muito intensas. Quer dizer, Freak the Freak out é uma música intensa.
De primeira achei que ela fosse fugir correndo, mas agora ela tá dançando encima da mesa!
E quando ela finalmente acabou a multidão foi a loucura.
—Não acredito que eu fiz isso.
—Ai, arrasou gata!
—Mas, eu ainda não acabei. Eu não perdoo, eu me vingo.
Falou olhando diretamente pra mim. Ela subiu no palco e cantou uma música que era exatamente tudo o que uma garota que se sentia traída queria dizer ao namorado.
New Boyfriend da Anna Margaret. Era o jeito Chloe de me mandar pra aquele lugar.
A bibliotecária tinha mesmo razão. Ela era boa demais pra mim.
Na segunda ela era o assunto do momento. A loirinha com voz potente.
Todos queriam falar com ela, ser amigo dela etc. E eu? Fui pra biblioteca.
—O que foi menino?
—A senhora tinha razão. Eu não a mereço.
—Ouça, se realmente gosta da Chloe vai levantar essa bunda da cadeira e ao invés de ficar ai se lamentando vai lutar por ela. Quebrou? Concerta! E vê se não erra.
—O que?
—Seja homem! Pede desculpa. Faça algo que chame a atenção dela, que demonstre que realmente se importa com ela.
—Obrigado Dona Margot.
—De nada.
Ela e a amiga Amy iriam sair para dançar numa boate e eu fui atrás dela.
Como uma boa menina responsável, ela só bebeu um dry Martini e depois só água e refrigerante.
Infelizmente ela não viu que o bar men colocou alguma coisa num dos refrigerantes.
—Não!
Impedi-a de beber jogando tudo encima do cara.
—O que você fez?!
—Ele colocou alguma coisa no refresco. Eu vi.
—Sempre esperando o mal das pessoas. Ai, eu adoro essa música!
Ela correu para a pista e começou a dançar como se nada tivesse acontecido. No momento em que ela começou a se mover o povo parou só pra vê-la dançar.
Vi um cara se aproximar dela e pegá-la por trás. Ela não gostou, tentou se soltar, mas o cara nem ai então ela meteu a unha nele e ele tentou bater na cara dela.
—Ai, deixa ela. Seus pais nunca te ensinaram que não se levanta a mão pra uma dama?
Eu e o cara começamos a brigar e trocamos socos até o segurança nos colocar pra fora.
Ela veio correndo.
—Nossa! Olha só pra você?! Vem, vou te levar pra casa e fazer um curativo nesses machucados.
No fim, ela me levou ao hospital.
—Pronto. Agora vai ter que colocar gelo nisso ai mocinho.
A enfermeira me liberou depois de eu ter tomado vinte pontos na testa.
—O que estava pensando? Podia ter morrido! Olha só, isso vai ficar uma cicatriz.
—Assim posso lembrar de você.
—Isso não tem graça! Seu mala.
Disse ela rindo e me dando um empurrãozinho.
—Eu nunca tinha me metido numa briga por causa de uma donzela antes.
—É mesmo?
—É.
—Então, obrigado. Sério, obrigado mesmo.
—Você mora sozinho?
—Moro. E você?
—Mais ou menos. Minha mãe viaja a negócios o tempo todo então sim.
Ela não me levou pra casa. Me levou pra uma casa enorme que tava mais pra uma mega mansão.
—Onde estamos?
—Na minha casa. Não vou deixar você sozinho nesse estado.
—Valeu.
—Vem. Entra.
Ela me mostrou como funcionava o chuveiro e me emprestou as roupas de seu pai.
O que mais me chamou a atenção foi o fato dela ter tomado banho e colocado um pijama baby doll super sexy e cheio de renda. Isso e o tamanho daqueles peitos.
—Tá com fome?
—Muita.
—Vou fazer alguma coisa pra você comer.
Chloe King era a garota mais gostosa ou melhor deliciosa do mundo. Os peitos dela eram enormes! E eram naturais.
Além disso, ela tinha uma bunda grande, coxas grossas e uma carinha de anjo.
—Isso tudo é pra mim?
—Acha que eu fiz demais? Achei que fosse pouco até.
—Do que está falando?
—Das panquecas é claro! E você?
Ela era realmente diferente das garotas com quem eu já saí. Ela era muito inocente.
—Nada. Deixa pra lá.
Chloe até me trouxe uma escova de dentes novinha.
—Toma. Assim vai ficar mais confortável pra dormir.
—Obrigado.
—O quarto de hóspedes fica na segunda porta á esquerda.
—O sofá ta bom pra mim.
—Não. Se dormir no sofá vai ficar mal da coluna.
—É sempre tão altruísta?
—Sou. Pior que sou.
Um trovão rebombou e ela deu um pulo.
—Ai que droga! Eu te odeio São Pedro!
—Tem medo de tempestade?
—Não. Mas, de trovão sim.
Ela deu um suspiro profundo.
—O que foi?
—Adeus boa noite de sono. Eu não consigo dormir com tempestade.
—Posso dormir com você se quiser.
—Não sei não.
—Eu prometo que não vou tentar nada.
—Jura de mindinho?
Ela me estendeu o dedo mindinho.
—Jura que vai me fazer fazer isso?
—Sim.
—Tá. Eu juro de mindinho.
Que coisa mais patricinha. É a cara dela.
—Vem.
Nos deitamos na enorme cama King Size e antes de qualquer coisa ela diz:
—Eu durmo com uma faca embaixo do travesseiro, se tentar alguma coisa eu te corto.
Disse ela mostrando a faca. E era uma baita duma faca.
—Algum dia você vai se cortar dormindo.
—Não. Eu tenho um sistema.
—Boa noite Chloe.
—Boa noite Alek.
No dia seguinte eu acordei sentindo o perfume doce dela, sentindo seu peso sob mim e o mais engraçado é que um de seus seios tinha pulado um pouquinho pra fora do pijama.
Como não sou de ferro, coloquei-o delicadamente de volta no lugar.
Ela se aconchegou mais a mim.
—Eu te amo.
Ela acordou.
—Bom dia. Você disse alguma coisa?
—Eu disse... eu te amo.
—Vamos fazer um trato.
—Que trato?
—Não fritarei sua cuca, se não cozinhar meu coração.
—Feito.
Eu a beijei com toda aquela saudade que eu sentia.
—Senti a sua falta.
—Eu também senti a sua.
—Vamos pra escola.
—E a minha moto.
—Eu posso dar um jeito nisso.
Ela ligou para alguém e rapidinho a minha moto estava na frente para a casa dela.
—Prontinho. Valeu primo, fico te devendo uma.
O cara era asiático.
—Ele é seu primo?
—É o primo Earl. Primo Earl, esse é o Alek.
—Prazer.
—Que tal eu te dar carona dessa vez?
—É melhor não. Nem morta que eu subo nesse negócio.
—Deixa de ser bundona.
—Não. Nem a pau. Agora vamos ou chegaremos atrasados.
Ela foi e me deixou lá. Mas, isso não vai ficar assim.
Quando cheguei á escola ela já estava lá.
—Ai como você é devagar.
—Te pego na volta loirinha.
—Duvido.
Disse com uma carinha de eu te desafio a me pegar.
—Você vai ver só. Apesar de que, eu posso te pegar aqui e agora.
Ela começou a correr e nós dois corremos pelo estacionamento até eu finalmente dar um lero nela e pegá-la. Eu adorava ouvir aquele som.
A risada dela. Mas, a sua alegria durou pouco porque Speed e Lance vieram com suas motos.
—É melhor eu ir.
—Relaxa vai ficar tudo bem. São meus amigos.
—Você não vai deixar eles me zoarem vai?
—Não.
—E ai Alek? Parece que ainda não trocou de peguete.
—Não fala assim com ela.
—A sua namoradinha não tem língua?
—Se acha que eu não sei né cara? Que tu não tem nada pra fazer e fica ai, nessa agonia. Fala de mim, pensa em mim 24 horas por dia né?
—Como é que é garota?
—Isso chama inveja. E é pecado.
Tive que rir.
—Você é uma ridícula!
—Você só sabe o meu primeiro nome e acha que me conhece? Tenho pena de você.
—Você se acha.
—Cara, eu não me acho. Eu sou. Me desculpe amor, mas os seus amigos estão cansando a minha beleza. Beijo.
Ela me deu um selinho e foi embora.
—Essa sua namorada é uma...
—Fica quieto Lance! Eu até que gostei dela.
Eu só conseguia rir.
—Tá rindo do que?
—Ela te destruiu cara. Colocou você no seu lugar. Calou a sua boca.
—Ela é mesmo uma santa.
—Diz ai, verdade que ela é virgem?
—É.
—E soube que tu dormiu na casa dela. E como foi ein? Ela gritou bastante?
—Oh, Alek! Ai que delícia.
—Deixa de ser imbecil!
Dei um tapa na orelha dele.
—Ai. Ela foi tão ruim assim?
—Eu não transei com ela. A gente só dormiu.
—Brincou né? Tu não traçou a mina?
—Para de falar assim dela Speed! A Chloe não é uma vagaba, ela é uma Princesa cara.
—Princesa ein?
—Ela tem peitões e uma bunda grande?
—Speed!
—Tem?
—Tem. Mas, ela é muito inocente não é como essas minas que a gente pegava na rua ela não é oferecida, ela ainda é praticamente uma criança.
—Virou papa anjo agora?
—Cala a boca.
—Alek? O sinal já vai bater.
—Vamos dar uma volta. Não vai ficar aqui assistindo esse blá blá blá vai?
—Você não é uma boa influência pra ele. Vamos?
—Vamos.
Assim que viramos as costas o Lance puxou o cabelo dela.
—Me solta!
—Solta ela Lance!
—Você tá me machucando!
—Solta ela cara.
—Cala a boca Speed!
—Me solta!
Peguei o Lance e dei uma chave de braço no Lance forçando-o a soltar a Chloe.
—Cara, tu é retardado?! É uma menina! Desde quando tu bate em menina?
—Ela mereceu.
—Você não consegue ver que eu a amo? Ela é minha!
—Lance, o Alek realmente gosta dela. Tenta ser mais legal.
A diretora da escola veio.
—Aposto que a sua peguete dedou a gente.
—Senhor, saia deste local. Se eu o pegar aqui outra vez será preso por invasão. Eu não faço oposição que traga seus amigos de outras escolas para passarem o intervalo juntos, mas quando uma aluna é agredida são outros quinhentos. Peço que se retire.
—Vamos, dessa vez você passou demais do limite Lance.
—Espere! Antes, terá que pedir desculpas.
—O que?
—O senhor me ouviu. Eu vou buscar a senhorita King e você vai pedir desculpas á ela.
A diretora no entanto voltou sem a Chloe.
—Cadê ela?
—Ela não quis vir. Você realmente a assustou. Porque machucar uma mocinha tão boa quanto ela? O que o senhor ganha com isso?
—Primeiro: Ela é uma mimadinha e segundo: Eu não sou senhor.
—Não importa. Se eu souber que chegou perto dela outra vez com más intenções vamos á polícia.
—Onde ela está senhora?
—Ela está na minha sala. A coitadinha estava tão apavorada e chorava tanto que não estava conseguindo nem falar.
—Pra onde fica?
—Me acompanhe.
Dava pra ouvir ela chorando. Os soluços dela.
—Chloe!
Ela se assustou. Quando me viu, se levantou e correu para me abraçar.
—Sinto muito Chloe. O Lance não tinha o direito de te dizer aquelas coisas e muito menos de te machucar.
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