A Dona da Loja de Discos escrita por British


Capítulo 19
Estadia em Suna


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! To esperando comentários hein?



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Sakura estava animada. Havia chegado o grande dia de entrar de férias e embarcar rumo a Suna. A dona da loja de discos tinha muitos planos. O primeiro deles era agarrar Sasori ainda no aeroporto e beijá-lo sem pensar na quantidade de pessoas que teriam como plateia. No entanto, o plano mais importante era mostrar a dona Chiyo que ela poderia ser a mulher que Sasori precisava. Sakura sabia que a aprovação da avó era algo importante, mesmo que Sasori negasse. Não queria a velhinha a visse como uma inimiga. Por isso, Sakura seria encantadora. Mais do que nunca, dessa vez.

— Boa sorte lá em Suna, Sakura! – Disse Konan ao deixar a amiga no aeroporto.

— Obrigada. Vou precisar. – Falou com um sorriso nos lábios.

— O mais difícil você já fez que foi se jogar de cabeça nesse relacionamento! Agora é ir lá e mostrar pra todo mundo que vocês conseguem! – Encorajou Konan

— Sabe o que mais me preocupa?

— O que?

— A ex dele. E se ela for uma espécie de cobra venenosa?

— Não liga pra ela. Sasori te ama! Ele deixou isso muito claro, não deixou?

— Deixou!

— Ele te liga todos os dias, te manda mensagem, até flores ele mandou mesmo estando em Suna. Você não acha que a última coisa com a qual precisa se preocupar é a ex-namorada dele?

— Verdade! Ela é passado pro Sasori da mesma forma como o Sasuke é passado pra mim.

— Isso aí!

— Bem, estão chamando meu voo. Eu já vou. – Sakura abraçou Konan.

— Boa viagem! E curte muito o seu ruivo!

— Pode deixar! Até a volta Konan! – Acenou Sakura, já entrando no portão de embarque.

 

[...]

 

Sasori olhava todo minuto para o telão no aeroporto que marcavam quais eram os voos que estavam desembarcando em Suna. Quando reparou que a aeronave em que Sakura vinha já estava no pátio, ele suspirou aliviado. Finalmente,  poderia enroscar seus dedos naquele cabelo e beijar aquela boca de novo. Já estava enlouquecendo com a distância. Agora poderiam matar a saudade.

Assim que Sakura passou pelo portão de desembarque, a moça largou a mala e correu em direção aos braços do amado, que já estavam abertos para recebê-la. Ele a abraçou e ergueu no alto, enquanto selava seus lábios. O breve selinho se estendeu para um beijo de tirar o fôlego que atraiu o olhar de curioso.  Nenhum deles ligou. A saudade era maior que o constrangimento. Quando se afastaram e se olharam, ambos estavam sorrindo.

— Tão bom te ver, meu amor! – Disse Sakura.

— Melhor que ver é te sentir! – Concluiu Sasori e então pegou a mala da namorada que estava jogada num canto qualquer. Por sorte, ninguém roubou.

— Agora, vamos poder aproveitar devidamente! Estou tão ansiosa para conhecer sua avó! – Disse animada, já segurando do braço do namorado que a acompanhou até um táxi.

— Ela vai adorar te conhecer. Tenho certeza!

No trajeto entre o aeroporto e a casa de Sasori, o casal já fez os primeiros planos para a estadia de Sakura em Suna. Nos primeiros dias, eles aproveitariam para que ele mostrasse seus lugares preferidos da cidade e também apresentar seus amigos. Sasori fazia questão que ela conhecesse todos que eram importantes para ele.

Assim que Sakura chegou à casa de Sasori, reparou que Dona Chiyo estava se esforçando para ser simpática.

— Vovó, esta é Sakura! Ela é o amor da minha vida. - Anunciou Sasori sem medo de parecer piegas.

— Meu neto fala muito de você. – Disse Chiyo ao apertar a mão da moça.

— É uma honra conhecê-la, Dona Chiyo! Certamente, é uma mulher incrível por ter criado tão bem o Sasori. Seu neto é a melhor pessoa que já conheci. – Elogiou Sakura.

— É bondade sua. Meu neto nasceu assim. Eu só dei uma ajudinha. – Disse Chiyo.

— Não seja modesta, vovó. Contei a Sakura todos os seus heroicos feitos para me criar já que meus pais não puderam. – Disse Sasori.

— Meu neto, mostre a Sakura seu quarto. Vou cuidar dos meus afazeres. – Avisou Chiyo se distanciando e Sasori obedeceu a avó.

 

[...]

 

No quarto de Sasori, Sakura reparou na cama de casal perfeitamente arrumada. Aliás, o quarto todo estava muito bem arrumado. Havia sido preparado especialmente para recebê-la. Então, Sakura se sentou na cama e prestou atenção na decoração. Num canto do quarto, havia uma escrivaninha com um notebook. Num outro canto havia uma estante repleta de livros e discos. E, como não podia faltar, tinha um guarda-roupa não muito grande. O único item decorativo do quarto era um pôster gigantesco do Nirvana que estava emoldurado numa parede branca. O quarto de Sasori era minimalista. Ao contrário do seu, que era cheio de muita informação.

— É como você tinha imaginado? – Perguntou Sasori ao notar o olhar de Sakura varrer o cômodo.

— É um pouco diferente. Mesmo assim, é a sua cara. Adorei o pôster. – Disse apontando.

— O que tem de diferente? – Perguntou Sasori, sentando-se ao lado dela.

— Achei que você tinha uma vitrola. – Comentou. Era engraçado saber que Sasori tinha uma coleção de discos de vinil e não possuir uma vitrola.

— Eu tinha, mas ela quebrou e não tinha como consertar. – Confessou Sasori.

— Entendi. Já sei o que te dar de presente no dia dos namorados. – Sorriu.

— Não precisa. Ter você já vai ser o maior presente desse mundo. – Disse enquanto puxava a namorada pela cintura e a beijava delicadamente.

— Acha que eu causei uma boa impressão a sua avó?

— Acho que sim, Sakura. Vovó não é muito de falar o que sente.

— Eu queria impressioná-la positivamente.

— Tenho certeza que impressionou. Você já se olhou no espelho hoje? Está especialmente bonita!

— Obrigada. – Sorriu.

— Olha, minha casa não é grande como a sua, mas tenho um banheiro só pra mim. Quer dizer, agora só pra nós.

— Gostei. Vamos poder tomar banho juntos ou você acha que isso é algo muito indecente pra se fazer com a sua avó no quarto ao lado? – Comentou Sakura e Sasori sorriu.

— Eu pensei em fazer coisas muito mais indecentes do que um simples banho. – Disse maliciosamente.

— Ah é? Tipo o que?

— Coisas que só poderemos fazer de madrugada, enquanto a minha avó dorme como uma pedra sem ser capaz de nos ouvir.

— Bem interessante isso aí.

 

[...]

 

Durante o dia, Sakura tentou ser prestativa com Dona Chiyo. Sakura fazia tudo que a velhinha pedida, que variava entre lavar a louça do almoço até passar roupa. Sasori falou para Sakura que não precisava, que ele mesmo podia fazer aquelas coisas. No entanto, Sakura fez questão de atender os pedidos de Dona Chiyo. No fundo, Sakura sabia que aqueles pedidos eram porque a velhinha queria testá-la para ver se servia como esposa para o neto. Após o jantar, Sakura conversou um pouco com a avó do namorado sobre a infância dele.

— A senhora poderia me falar um pouco do Sasori quando criança? – Perguntou Sakura.

— Ele não lhe contou nada?

— Só contou sobre a morte dos pais. Falou que foi um período difícil.

— Sim, acho que foi a pior época de nossas vidas. Sasori era pequeno, mas isso ficou marcado nele para sempre.

— Mas e as memórias felizes? Tenho certeza que também as possui! – Insistiu Sakura.

— Sim, tenho. Quando Sasori entrou na escolinha foi um momento muito bonito. Vê-lo aprendendo a escrever, a pintar, a fazer amigos. Quer dizer, um único amigo. Mas costumo dizer que Deidara vale por um exército inteiro. – Brinca Chiyo e Sakura sorri.

— Sasori fala muito desse amigo. – Diz Sakura.

— Deidara é uma figura! Logo você o conhecerá! – Disse Chiyo e Sasori chegou a sala.

— Sobre o que estão conversando? – Perguntou, enquanto se sentava ao lado de Sakura e colocava a mão em cima da coxa da namorada.

— Sobre Deidara. – Informou Chiyo.

— Ah, logo sobre o loiro! – Falou Sasori.

— Não vou conhecê-lo hoje? – Perguntou Sakura.

— Já está tarde. Vamos deixar para amanhã, está bem? – Disse Sasori.

— Ok. – Disse Sakura.

— Queridos, vou me recolher. Tenham uma boa noite.

Após Chiyo ir dormir, Sasori não hesitou um segundo ao deitar Sakura no sofá e beijá-la apaixonadamente.

— Sasori! É perigoso! Sua avó acabou de sair da sala! – Lembrou Sakura e ele riu baixinho.

— Tá com medo é? Agora você sabe como eu me senti quando transamos na sua casa!

— É revanche é?

— Claro! Você vai ter que me dar muito carinho hoje pra me compensar! – Disse abraçando a namorada.

— Ok! Eu me rendo! Mas vamos para o quarto, está bem?

— Como você quiser! – Sasoriu sorriu vitorioso e beijou a namorada rapidamente, antes de carregá-la no colo até seu quarto e jogá-la na cama.

 

[...]

 

No dia seguinte, Sasori deixou Sakura com a sua avó e foi trabalhar. Na parte da tarde, passaria em casa e buscaria Sakura para leva-la para almoçar com ele, Deidara e Ino. O casal queria muito conhecer a garota de Konoha que roubara o coração do ruivo.

— Sakura, Sasori fala O TEMPO TODO de você! – Disse Deidara assim que cumprimentou Sakura com dois beijinhos na bochecha.

— Você é bem famosa aqui! – Complentou Ino sendo simpática.

— Que bom! Sasori também me falou de vocês! – Disse Sakura sorrindo.

— Pois é! Todo mundo aqui já sabe quem é quem. – Disse Sasori.

— O que você falou sobre mim, hein? – Questinou o loiro para o ruivo.

— Ah, Deidara! – Disse Sasori.

— Ele falou sobre você ser fã do Wesley Safadão e também sobre seu casamento com a Ino. Aliás, já tem uma data? – Perguntou Sakura como quem não queria nada.

— Não tem não. – Respondeu Deidara.

— AINDA não. Mas terá! Em breve! Já ficamos noivos! – Falou Ino exibindo a aliança na mão direita.

— Mudando de assunto, Sakura vai ter uma festa que toca Safadão direto nesse final de semana! Nós quatro podíamos ir né? Programinha de casal! – Sugeriu Deidara.

— Eu não acho que... – Sasori tentou argumentar, mas Sakura o interrompeu

— Nós vamos! – Sorriu Sakura.

— Vai ser divertido! – Prometeu Ino.


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Notas finais do capítulo

E aí, como acham que vai ser a ida dos quatro nessa festa hein? Até o próximo capítulo! :D



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