Second chance escrita por cristiny


Capítulo 2
Capitulo dois




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Tentei te esquecer, não deu

Pensei que fosse mais forte

Que esse amor

Ó minha paixão, sou teu

Por mais que eu queira

Disfarçar como estou

O meu coração,

Se nega aceitar

Passa o tempo eu não esqueço de te amar

Quem imaginaria que eu, o Magnífico feiticeiro do brooklyn estaria aqui no meu apartamento em plena sexta-feira sem fazer nada? É o mundo esta acabado mesmo.

Depois do meu rompimento com Alexander eu não sinto mais vontade de nada, meu apartamento esta uma bagunça, presidente miau sumiu – acho que esta com medo do meu mau humor diário – ando bebendo mais do que o costume e ate Catarina já veio falar comigo.

Um mês nessa fossa, e a única coisa que eu penso é nele, no seu sorriso, no seu olhar, no seu gosto...

No meu Alec...

Não, ele já não é mais meu, - eu tenho que colocar isso no meu coração - mas mesmo assim, eu so penso nele, eu so penso em encontra-lo novamente, ah, eu me sinto tão sozinho e por todo o apartamento eu sinto sua presença. Eu so quero olhar naqueles lindos olhos azuis e falar o que esta preso na minha garganta.

Não vivo sem você.

Meu Deus estou parecendo um adolescente apaixonado. Foco Magnus, você tem que esquece-lo, ele decidiu como agir, você não viveu por quase 400 anos sendo assim. Mostre pra ele que você não se importa, que você seguiu em frente.

No momento que esse pensamento surgiu na minha cabeça, ele sumiu... levanto frustrado do sofá e me ponho a andar de um lado pro outro.

Ah Alexander, olha o que você fez comigo, definitivamente estou igual um adolescente apaixonado. Mil perguntas passando pela minha cabeça e isso já esta me deixando de saco cheio. Cadê aquele Magnus que sempre sabia o que fazer? Porque justo agora estou assim?

Pego meu telefone e ligo pra única pessoa que ia me entender: Tessa

“alô?”

“alô Tessa, é o Magnus”

“Magnus o que houve?”

“Eu so queria conversa... pode vim aqui?”

“Estou indo”

Eu vestia uma calça vermelha com estampa de ursos polares negros e um casaco de pijama de seda preta, mas nem me deu ao trabalho de me trocar, afinal ninguém que já teve a sorte de me ver com roupas de dormir reclamou. E a exatamente 20 minutos depois ela apareceu no meu apartamento. A convidei para entrar e lhe ofereci algo para beber, ela falou que não precisava, mas queria saber o que aconteceu.

Foi ai que contei tudo. Sobre o que Alexander fez, sobre o termino e sobre esse mês separado. Ela saberia o que estou sentindo, pois Tessa, assim como eu amou um mortal e ele se foi, mas no caso dela para sempre.

Após eu terminar o meu relato, sobre tudo o que Alexander fez e como me sentia, ela me olhou pensativa e disse:

“Pois de onde aquela velha tristeza penetrou tão facilmente, eu expus minha alma o pó, ao amar aquele que deve morrer?”

Eu conhecia aquela frase, mas mesmo assim olhei para ela sem entender. Então ela continuou:

“Certa vez Will me contou sobre como você o aconselhou no leito de Jem, ele me disse que perguntou o como você sobrevivia a tantas mortes e você respondeu ‘você suporta o que é suportável e segue. Só isso. ’ Eu sei por experiência própria que é mais difícil do que parece, pois mesmo hoje, eu ainda sinto falta de Will, e ainda o amo como sempre o amei” ficou em silencio por um instante e depois continuou “Você só esta com medo desse sentimento Magnus, você ama esse menino como nunca amou alguém antes, e esta com medo de perde-lo, mas eu digo, vale a pena, pois por mais que tenha demorado, o amor chegou pra você e você deve segura-lo com todas as suas forças.”

Fiquei pensando no que ela me disse e por fim perguntei:

“Você arriscaria seu coração novamente para ser quebrado?”

E sem pensar duas vezes ela respondeu:

“Sim! E sabe por quê? Porque todas as lembranças que tive com Will estão guardadas dentro de mim e eu não trocaria nada, nenhuma se pudesse. Porque por mais que ele tenha ido, eu vivi momentos felizes com ele e isso é o que mais me importa. E se eu tivesse essa chance com Jem e ele fosse mortal, eu me arriscaria, mesmo sabendo que no final, ficaria sozinha. Alguns amores valem a dor de perdê-los.”

Fiquei a olhando sem saber o que falar e ela se levantou e se ajeitou para ir embora dizendo:

“Pense no que falei. Agora preciso ir. Me ligue se precisar de algo.”

Depois que ela foi embora eu continuei na mesma posição pensando no que ela acabara de me falar “alguns amores valem a dor de perde-los” e me lembrei de algo que Catarina me disse quando veio falar comigo alguns dias atrás:

“Nunca vi você tão feliz como quando estava com Alec. Normalmente, quando se apaixona, você fica infeliz. Lembre-se de Camille. Eu a odiava. Ragnor a odiava... Todos a odiavam” emendou Catarina cruelmente. “Ela era desonesta e má. E então seu pobre e doce namorado foi mordido por ela; bem, sério, há alguma razão para terminar um relacionamento perfeito? É como incitar uma píton a atacar um coelhinho e depois ficar zangado quando o coelhinho perde.”

“Alec não é um coelhinho. É um Caçador de Sombras”

“E você nunca namorou um Caçador de Sombras. É disso que se trata?”

“Não. O que se trata é que ele é mortal”

“Mortais têm esse nome exatamente porque não são eternos” observou Catarina. “Você sempre soube disso e ainda assim já os amou.”

“Não desse jeito”

Catarina arfou, surpresa.

“Oh” murmurou.  “Oh... Magnus, você é absurdamente tolo” emendou carinhosamente.

“Sou?”

“Se é desse jeito que você se sente, deveria ficar com ele”

Fiquei pensando nessas duas conversas por um longo tempo e depois nesses longos meses em que eu passei longe dele. Eu tentei disfarça minha saudade, não atendi quando me ligou, não respondi quando me mandou mensagem, mas toda vez que fiz isso, meu coração doía, pois eu sabia que ele, estava sofrendo o tanto quanto eu, ou se não mais, já que achava que foi sua culpa. Eu passei noites em claro pensando nele e quando conseguia dormir era com o nosso amor que eu sonhava, e toda vez em que nossos lábios se encontravam em meu sonho eu acordava e o procurava mesmo sabendo que você não estaria aqui.

Lembro-me agora de algo que Ragnor me falou “E mesmo sabendo que não acredita em mim, um dia irá aparecer alguém que vai destruir essas barreiras que você construiu em torno do seu coração e quando recuperar esse amor deve fazer de tudo ao seu alcance para lutar por ele.”

E com isso tomei uma decisão!

Quer saber, que se dane, cansei de sofrer, vou seguir meu coração...

E pensando nisso agarro meu telefone, e digito seu numero e coloco para chamar.

Meu Deus, nunca estive tão nervoso na minha vida. Apenas alguns segundos depois ele atende com uma voz de sono.

“Alô?”

Ele não viu que era eu, mas mesmo assim meu coração acelerou e eu tremi quando respondi...

“Alexander...”


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