O Gatilho desenfreado contra Noxus escrita por Pégasus


Capítulo 20
A Mestra da Batalha


Notas iniciais do capítulo

''Não me importa o rosto em sua moeda, contanto que pague.''



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Dias Atuais

Em frente ao castelo Noxiano, Sivir conversava com Oriana pelo telefone, encostada em seu carro de luxo vindo direto de Piltover, começava a escurecer e ela olhava pras unhas com olhares críticos, não havia ninguém no estacionamento em que ela estava. Sivir era uma mercenária, e vencia inúmeras batalhas por dinheiro, agora, o rei de Noxus, havia a convocado para encontrar Jinx, durante a festa de comemoração, o objetivo era pegá-la viva e levá-la diretamente ao rei sem muita confusão. Sivir aceitou o trabalho.

— Então, Oriana, parece que filha pirralha do Rei decidiu fugir, não sei por que me tirar lá de Shurima pra vir procurá-la aqui, isso me parece só desperdício de dinheiro.

— Ou pode ser outra armadilha de Cassiopeia, já te disse Noxianos não são confiáveis. — Respondeu Oriana com sua voz robótica do outro lado da linha.

— Cassiopeia. — Sivir cuspiu no chão após mencionar tal nome. — Se eu a encontrá-la quem será exterminada será ela.

— Não se esqueça de que está na área dela. — Complementou Oriana.

— E não se esqueça que ela estava na minha quando tentou me matar.

Sivir ouviu o som de tiros ecoando pelo castelo.

— Ei, Oriana, vou desligar, acho que encontrei a casula problemática do rei.

***

Jinx atirou na garota de cabelos azuis que vinha em sua direção, Sona, porém se desviou e pôs as mãos para cima como quem não quer lutar, Jinx estava sentada atrás de uma pilastra de mármore, sangrando muito, uma mão em sua metralhadora e a outra segurando o ferimento que jorrava sangue de sua barriga. Sona se aproximou de Jinx e se ajoelhou ao seu lado. Jinx viu uma onda de música soar e paralisar seu corpo, quando a música finalmente parou, seu ferimento havia fechado. Jinx olhou a menina a sua frente nos olhos:

— Por que fez isso? — Perguntou Jinx, com a voz fraca.

A garota apenas balançou a cabeça. Depois apontou para a boca e fez um sinal de negativo.

— Você não fala? — Concluiu Jinx.

Sona fez que sim com a cabeça. Então procurou por um lápis e um papel na sala, e escreveu algo.

Um anjo me pediu para te ajudar, seu nome era Kayle” mostrou ela a Jinx. Jinx arregalou os olhos.

— Acho melhor você sair daqui — Disse a menina curada indo em direção a janela do quarto e jogando as pernas para fora do cômodo — Apesar de que não vou te matar, esse castelo não é mais seguro.

Jinx pulou a janela, enquanto Sona a observava ir embora.

***

Talon corria pelo corredor quando esbarrou com Sona.

— Sona! Onde você estava?! — Ele a abrasou. — Por que sumiu de repente?

— Ela é muda, não espera que ela responda certo? — Disse Garen, encostado na porta da sala do rei.

— Muda? — Perguntou Talon.

Sona olhou Talon nos olhos e disse:

— Só você pode me ouvir, invocador.

— Ela está suja de sangue — Disse Lux.

— Sona, você ouviu os tiros? Sabe de onde eles vieram? — Perguntou Talon gentilmente.

Ela então apontou para o cômodo de cima do castelo.

— Precisamos ir ate lá! — Katarina falou.

— Não! — O rei respondeu. — Mantenham a calma, contratei uma mercenária de Shurima para encontrar sua irmã, enquanto ela não achar Jinx, vocês vão para as comemorações e finjam que está tudo bem, fui claro? — O rei saiu da Sala.  

Na mesma hora Katarina se direcionou ao cômodo superior, sem ao menos notar Garen indo atrás dela.

Lux continuara na sala do rei Tryndamere cuidando de Ezreal.

***

No corredor sombrio do castelo, perto das escadas, Garen pegou Katarina pelo braço.

— Você tem coragem de olhar nos meus olhos e fingir que nada aconteceu? — Disse o Demaciano.

Katarina soltou seu braço com força das mãos de Garen.

— Aconteceu algo? — Ela perguntou de forma desafiadora.

Garen fez cara de alguém magoado.

— Aconteceu. Eu e você.

Katarina passou a mão pelo rosto.

— Me desculpe, por aquilo.

— Desculpas? Eu vim aqui te encontrar, achei que nunca te veria outra vez.

— Infelizmente esse não é o melhor momento, preciso encontrar minha irmã. — Disse Katarina dando as costas.

— O que vai fazer quando a encontrá-la? Matá-la? Não vá atrás de Jinx, isso só trará sofrimento.

Katarina fitou o chão, aquilo era verdade, Jinx não poderia ser deixada viva caso fosse encontrada.

— O que sugere que eu faça? — Perguntou ela se voltando para Garen novamente.

— Podemos largar tudo, sem Noxus, nem Demacia, apenas nós.

Katarina o fitou por um momento. Ali no escuro do corredor, ela desistiu de procurar sua irmã, e abraçou Garen.

***

Cassiopeia estava no quarto de onde pensou ter ouvido os tiros, enquanto observava a sala, alguém entrou. Era Sivir. Os olhos de Cassiopeia se arregalaram.

— O que você está fazendo...?

Ela foi interrompida antes de concluir sua frase:

— Viva? Bom depois que você tentou me matar, Azir me salvou. — Falou Sivir.

— Azir? Um dos...

— Isso mesmo, um dos 3 espiritos que você libertou em Shurima, e adivinhe? Ele não era um demônio, e sim o Imperador de Shurima, depois que você tentou me matar e foi embora, encontramos algo muito legal naquelas tumbas velhas... — Disse Sivir girando o bumerangue com pedras preciosas — Por que não o experimenta?  

Sivir mandou o bumerangue na direção de Cassiopeia que logo se abaixo, ao levantar novamente o bumerangue cortou profundamente parte do estomago de Cassie. Cassie saiu da sua forma humana imediatamente e seu corpo se tornou metade serpente:

— Olha, parece que resolver mostrar a verdadeira face, não é mesmo? — Sivir inclinou a cabeça observando o corpo de Cassieopeia. —você não é tão atraente dessa forma, certo?

Cassiopeia rastejou pelo chão com rapidez, e passou pela porta derrubando Sivir, que logo a pegou pela calda, e Cassie envenenou sua mão. Sivir penetrou o bumerangue na barriga da serpente. Seu braço ardia, e Cassiopeia estava caída no corredor sem poder se mexer, apesar de ainda viva. Sivir sabia que se continuasse ali alguém da família real poderia levá-la por machucar a futura rainha de Noxus, então logo tratou de sumir dali, os ferimentos desferidos em Cassiopeia com sua arma lendária eram fatais.

***

Garen e Katarina ouviram passos e sons de luta no andar de cima, logo correram ate lá, ao chegarem ao corredor, avistaram de longe, Cassiopeia caída no chão, e Jinx de costa para eles apontando sua metralhadora para a cabeça da irmã caída. Jinx sabia que Cassiopeia iria morrer em poucos minutos, seus ferimentos eram graves demais, e nem Sona poderia salvar sua vida, ao invés de deixar Cassie agonizando no chão Jinx pensou em acabar com o sofrimento logo. Antes que Katarina pudesse fazer algo, Jinx disparou. Katarina correu, mas Jinx já se fora, então Kat segurou Cassiopeia gelada em seus braços e seus olhos se encheram de lágrimas, coisa que raramente acontecia.

— Jinx! — Gritou Katarina com raiva e dor na voz.

 


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