A touch of fire escrita por Nina Arik


Capítulo 20
Se você continuar a me olhar assim vou beijar você.


Notas iniciais do capítulo

Passamos de 1000 visualizações! Obrigada por acompanhar gente! E pra comemorar hoje tem mais 2 capitulos! Por que vocês merecem! Booooooooooooom dia pessoal! O fds eu não postei por que foi niver do meu amigo! Beijoooos Aguardem um capitulo a tarde e outro a noite !
Obrigada por acompanharem!



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— Por que você estava afogando!

— Eu estava brincando! Merda! Eu não teria se você tivesse dito que não sabia nadar! – ele diz. Ai meu Deus! Eu quase morri por esse idiota!

— Seu imbecil! Eu podia ter morrido! – Eu bato nele, mas escorrego e suas mãos estreitam mais em minha cintura. A sensação não é ruim!

— Desculpa. Eu não sabia. Mas eu confesso que me sinto meio lisonjeado. – ele ri. – Você ia morrer por mim. – Ele ri, eu rio, não posso evitar. Eu rio até que começo bater os dentes. Ele me leva até a borda, nossas coxas se tocando. Eu juro que quando me levando o ouço gemer.

— Você é um idiota. Você vem? – pergunto. Ele está meio ruborizado.

— Vai indo eu já vou.

— Agora suas coisas vão ficar encolhidas e enrugadas. – ele ri.

— Deixa minhas coisas em paz mulher! Vai por mim! Não está enrugada, e quem dera estivesse encolhida. – pisco em confusão. – Ah porra! Você ergueu a bunda com essa calcinha rosa na minha frente, eu estou duro! – Eu coro. Mas seu rosto constrangido me faz rir até a barriga doer. Aléxis constrangido é simplesmente impagável. 

— Reação natural do corpo? – pergunto inocentemente.

— Sim, tenho certeza. 

Eu subo. Tomo um banho quente para parar de tremer e coloco um pijama quente.

— Viu, desse jeito não há maneira no inferno de eu ter uma reação natural. – eu grito. Aléxis está deitado na minha cama e vesti apenas uma calça de moletom cinza. Porra eu estou tendo reações! E ele tem razão, meu pijama consiste em uma calça mole rosa bebe e uma regata branca. Nada demais.

— Quando você vai aprender a bater? – eu pergunto.

— Não hoje aparentemente. – ele diz sorrindo.

— O que você quer?

— Vim ver um filme.

— Nem pensar! Da outra vez...

— Eu prometo não ti cutucar com minha ereção matinal se a gente acabar dormindo. – eu vou acabar dormindo! Eu dormi só duas horas na outra noite!

— Você não pode dormir.

— Eu não disse que vou dormir, disse que vamos ver um filme. – Suspiro.

— Okay.

Eu deito. O filme é a nova versão do exterminador do futuro. Eu juro que estou tentando ver, até que minha cabeça pende no ombro de Aléxis. Estou cansada demais para pensar nisso. Meus olhos estão pesados. E eu bocejo a cada dois minutos.

— Só faz vinte minutos, tampinha! Pelo amor de Deus!

— Não dormi bem essa noite. Acho que só dormi por duas horas.

— Nesse caso eu nem sei como você estava de pé. – ele diz. Eu cometo o erro de olhar para cima e encontrar seus olhos caramelos. São olhos incomuns. Bonitos. E eles estão divertidos.

— O que? – eu pergunto. Por que ele está olhando pra mim com um meio sorriso que faz algo para meu coração. E por falar nisso, eu olho sua boca. É cheia, e vermelha...

— Se você continuar a me olhar assim vou beijar você. – ele diz. Oh meu Deus! Ele quer me beijar? Eu quero que ele me beije? Quero sua boca sobre mim outra vez? Quero cometer um erro de novo?

Aparentemente eu pensei demais por que ele me beija. Aléxis nunca vai ter pelo menos eu acho um lado suave. Assim como seu beijo não tem nada de suave. Ele me beija duro. Segura minha nuca e prende minha boca na dele, empurra sua língua na minha. Eu estremeço. Não posso dizer que não gosto por que seria mentira. Eu gosto muito. E correspondo. Eu beijo ele na mesma medida. Eu acaricio sua língua também, eu puxo seu gosto para mim. Eu mordo sua boca e me sinto satisfeita quando ele geme. Meu corpo está aquecido. Nós nos separamos.

Estamos respirando com dificuldade.

— Boa noite. – ele diz. E então ele se levanta e sai. E eu no fundo estou aliviada. Por que não sei o que dizer. Não posso dizer que foi um erro dessa vez. Ele me avisou. Não posso dizer que ele me agarrou por que não é verdade. Como os outros beijos de Aléxis eu gostei muito. E não posso ser hipócrita e dizer que foi ruim, ou que eu não queria. Eu queria porra! E queria mais!

No fundo da minha mente estão meus sentimentos por Adrian. Adrian que me apoiou a vida toda. Eu sempre me perguntei o como seria se ele me beijasse. Se acontecesse, seria calmo? Rápido? Me deixaria com as pernas moles? Mas Adrian não parece me ver como alguém beijável. Ainda assim eu mantive esses sentimentos insistentes por ele; Suspiro e deito no travesseiro. Assim que eu encosto-me ao bloco macio e quente eu durmo.

Eu acordo muito depois do meio dia. Minha desculpa? Sono atrasado. Mas é domingo e em minha defesa eu não quero descer e descobrir Lia lá, e muito menos enfrentar ela hoje!

— Porra! Achei que você tinha desmaiado. – Aléxis entra no quarto quando estou escovando os dentes. Seu cabelo está em todas as direções e ele está com roupas esportivas e suas bochechas coradas me dizem que ele estava fazendo algum exercício.

— Você não bate de proposito não é? – ele dá um meio sorriso.

—  Vim ver se você ainda estava respirando. Meu pai e sua mãe foram para a cidade vizinha para a casa de um amigo do meu pai, eles vão voltar só à noite. – minha cara de alivio deve ser visível por que ele ri. – Pensei de a gente comprar algo para o almoço.

— Eu vou fazer! – eu digo de repente feliz que eu não tenho que ver Lia por agora.

— Soa bem.

— Claro. Eu sou ótima na cozinha. – eu desço as e vasculho a geladeira. Uh, eu vou fazer lasanha! Empilho tudo e me movo pela cozinha me sentindo mais leve do que eu tenho me sentido em anos.

— Vai fazer o que?

— Lasanha.

— Isso parece bom, minha mãe adorava lasanha.

— Ela era uma boa mãe? – eu pergunto.

— A melhor. Quero dizer, ele tinha uma casa cheia de empregados mas fazia questão de assar biscoitos para mim, e lasanha nos fins de semana, é por isso que não temos empregados no fim de semana. Por que ela adorava cozinhar para nós, então todos os domingos a gente sentava comia muita comida e contava como passou a semana. Era incrível. E ele era uma ótima cantora. Às vezes durante os sábados meu pai assava algo lá fora, chamava uns amigos e ela pegava o violão e cantava pra nós. – Ele diz. Seus olhos são sonhadores.


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