A maldição do anjo escrita por Everlak


Capítulo 1
Valéria I.


Notas iniciais do capítulo

OIII!!!
Para quem já me conhece sabe que adoro um bom twiste né? Mas esta fic é mais que isso.
Esta fic vai ser alternada com 3 personagens diferentes: Valéria, Aldora e Luciana, cada uma em uma época diferente da história.

A primeira parte da história, os primeiros sete capitulos serão de Valéria.
Sem mais delongas, Espero que gostem e Boa leitura!!



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Valeria  I.

Pompeia, 800 a.C.

Passos ecoam do lado de fora do aposento e eu fico alerta. Era uma precaução jamais necessária antes. Mas todo o cuidado era pouco. Não iria vacilar na minha segurança ou arruinar os negócios.  Mas todos os nobres da cidade tinham ouvido sobre as revoltas servis por todo o império. Sem meu amado pai por perto, eu teria que olhar por mim mesma e manter os servos felizes durante a sua ausência.

Com o som cada vez mais afastado, levanto-me do leito. Muito para fazer. Pouco tempo para concretizar. Quando saio do espaço, já nos preparos adequados vejo uma multidão fora da villa.

— Servo, o que está a acontecer lá fora? – Questiono o alto e vigoroso rapaz que está parado às portas da nossa moradia, assegurando que ninguém entre ou saia sem minha permissão.

— Nobres muito importantes chegaram à cidade. Irmãos, pelo que ouvi o povo dizer. – Respondeu diretamente. – Boas famílias, endinheiradas mas muito conservadoras, Domina.

— Conservadores, tu disseste?- Fico intrigada e me estico um pouco tentando ver através dos pobres que esperavam ter alguma sorte. – Porque eles vieram para aqui? Por Júpiter, conseguirei encontra-los a sós?

— A menina Valeria necessita que eu lhes comunique que requisitou suas presenças?

— Não, pelos deuses!- Recuso veemente. – Prefiro algo mais…ocasional.

— Como desejar.

Faço o meu caminho de volta para dentro de casa, no entanto, atrevo-me a olhar uma vez mais para trás e consigo o primeiro vislumbre do homem. Sim, era novo, mas suas vestimentas o apresentavam viril. Seu cabelo loiro parecia absorver toda a luz à sua volta. Seu olhar se encontrou brevemente com a minha comparência mas logo desviada por sua presumível irmã, tão loira quanto ele.

— Domina! – Encontro a dona da voz na Crinia, a minha serva pessoal, dama de companhia.

Nos seus braços um pequeno embrulho de pano irrequieto. A expressão aflita de Crinia já acusava o que tinha ali nos seus braços.

— Não! Pelos deuses! Não! – Nego veemente. – Não irei acolher mais nenhum.

— Mas, Domina, ele estava à entrada da villa! Indefeso, com frio e esfomeado. – Ela tenta conseguir minha compaixão.

— Eu não posso acolher na nossa casa cada criança que nos deixam para cuidarmos nós mesmos do seu destino! Eu não irei cuidar de mais nenhuma, tenho dito.

— Como preferir, Domina. O que faço com ele?

Crinia concentra seu olhar no bebé em suas mãos, deveras perturbada com as possibilidades horrendas que poderei comandar. Malditos escravos de coração mole. Suspiro profundamente e faço um gesto para que ela se aproxime.

— Me deixa ver! – Ordeno. – Quem sabe teremos aqui um bom negócio.

Afasto os farrapos em estado miserável para uma melhor visão da criança. Uma futura mulher, pele escura e olhos incrivelmente grandes e negros.

— Eu acho que poderemos guardá-la para oferecer ou vender para agradar os romanos quando tiver idade suficiente. Eu a deixarei a teu encargo Crinia! Não quero ouvir mais nada sobre ela enquanto não poder tirar qualquer proveito dela, entendido?

— Sim, Domina!

Faço sinal para ela se retirar e ela assim o faz. Eu tenho de pensar em como me aproximar daqueles irmãos. Antes que eles convivam demasiado com esta cidade infernal. Decido sair para o mercado. Preciso de novos trajes, se quero impressionar os novos vizinhos. Antes de sair desço até ao canto dos escravos. Como esperado, eles estão em treinamento. Não treinávamos gladiadores. Talvez futuros gladiadores, alguns, se mostrassem disposição para tal.

O objetivo de treinar escravos na nossa villa era simplesmente deixar o produto mais apetecível, no auge da sua boa forma física. Eram os mais requisitados e os que mais moedas traziam para a nossa casa. A qualidade era indispensável se queríamos manter o nosso título de melhores vendedores de escravos. Manter os escravos em boa estima. Dessa forma, tratavam dos seus afazeres mais alegremente, sem hesitação, sem ressentimentos e sobretudo, sem revolta contra os seus donos.

— Kiro!- Clamei.

Não demorou muito para o escravo aparecer no meu campo de visão em um rodopio apressado. Suas bochechas estavam encarnadas pelo esforço e seu corpo estava maltratado pelo sol e pela terra que esfolava sua pele. O cabelo outrora cortado bem curto estava a começar a crescer.

— Domina. – Ele se ajoelha à minha frente em sinal de respeito.

— Eu quero que me acompanhes ao mercado. – Explico e puxo seu queixo para cima. – Agora, por muito que goste de te ver ajoelhado diante mim, levanta-te.

            Ele mantém sua face inexpressiva mas um olhar meu sobre ele, desarmou-o por inteiro. Ele esteve por perto desde que me conheço como pessoa. Ele veio da Germânia, um jovem imaturo ainda. Meu pai mo oferecera a mim, treinado pessoalmente por mim. Ele era o meu servo mais fiel, o único que confiaria a minha vida sem hesitar.

            Eu lhe dou um beijo cálido nos lábios e o puxo para fora.

            O mercado está a fervilhar de vida. Desde a vitória do exército Romano sobre os cartaginenses, a riqueza flui como água, abundante. E todo o império se regozija nos bens que subtraiu a Cartago.

            - Domina… - Kiro chama, seu olhar nervoso olhando em volta. – Não acho que seja seguro, Valeria.

            Ele pronuncia meu nome quase imperceptivalmente. Clamar por seus Dominus por seu nome era um sinal de desrespeito. Mas eu concedera essa honra a Kiro anos atrás.

            - Nada temo contigo a meu lado.

            - Tenho medo que me tenha em maior estima do que realmente mereço, Domina.

            Atrevo-me a olhá-lo nos olhos e sei que as palavras foram ditas através do seu coração mas no meu próprio eu sinto que ele cairia morto antes de deixar alguém alcançar-me. E eu não desejava a morte dele nem para compensação da minha.

            - Aceitarei tuas sábias palavras. Vamo-nos daqui, então.

            Não damos nem dois passos antes que uma voz cintilante soe até mim, uma voz digna dos próprios deuses.

            - Tão louvável ver tamanha adoração do escravo por sua domina!

            Kiro não baixa a guarda e se interpõe entre mim e a figura esbelta e angelical à minha frente. O sol batia no seu rosto, me incapacitando de o observar, mas seu cabelo dourado todo envolvido em tranças de fazer inveja a qualquer nobre. Eu tenho que colocar minha mão sobre seu ombro para o fazer relaxar.

            - Tudo bem Kiro. – Tranquilizo. – Ouso dizer que é nova na cidade.

            - Sim minha querida. Meu adorado irmão e eu acabamos de nos instalar na cidade. – Ela explica animadamente. - Acredito que sejamos vizinhas.

            - Confirmo sua suposição. Presenciei vossa chegada à villa.

            - Que maravilha! Me chamo Sybilla Cletardes. Meu irmão e eu viemos da cidade-mãe, Roma.

            - É um prazer. – Respondo educadamente. – Valeria Quinta.

            - Filha de Valerius. – Ela fala mais para si mesma do que para mim. – Já ouvi esse nome na boca do povo.

            Não era surpresa. Fizemos fortuna, mas não amigos. As pessoas toleravam-nos, no máximo, pela qualidade da mercadoria que oferecíamos. Mas a família Valerius não era bem recebida entre os romanos. Mesmo agora eu podia sentir os olhares sobre mim, principalmente das jovens casadouras e suas mães. Minha fama era bem mais fantasiosa que a realidade, mas não fazia questão de calar os rumores. A cada conto acrescentavam sempre um ponto. Eu era agora, segundo as bocas imundas, uma meretriz que ensinava todos os truques a seus escravos antes de serem vendidos para conduzirem seus Dominus a traições e discórdias familiares. Eu não ensinava nada. Eu selecionava alguns mais propícios e lhes mostrava como se comportarem de maneira própria e culta. Eram qualidades cada vez mais procuradas e eu entregava o que os clientes queriam.

            - Línguas injuriosas, é claro. Cobiça pela fortuna e riqueza que reunimos com o nosso suor. – Tento explicar.

            - Mas é claro minha querida. – Ela segura minhas mãos nas suas. – Bem sei como as pessoas podem ser cruéis entre si. Não temeis.

            - Obrigada minha cara.

            - Sybilla. Tenho certeza que seremos amigas, poderá tratar-me como tal.

 

* * *

 

            Minha cama está agradável com a presença quente de Kiro nela. Um prato de frutas frescas jaz ao nosso lado.

            - Eu gostaria de te dar liberdade. – Comento antes de colocar uma cereja na boca. – Mas meu pai nunca aceitaria tais termos.

            Ele se ajeita na cama e segura minha cabeça de encontro ao seu peito.

            - Não resolveria nada e sabes disso. Mesmo que eu tivesse minha liberdade. Ele irá oferecer a tua mão a alguém digno e com posses, não a um outrora escravo.

           Levanto a minha cabeça para o olhar nos olhos.

            - Eu fugiria contigo! Eu deixava tudo para trás Kiro.

            - Eu não te esposaria a tal destino. Te prefiro a uma vida longe de mim mas com toda a comodidade e luxo a que tens direito.

            Antes que tivesse oportunidade de retaliar, Crinia aparece num passo apressado, com o novo membro da casa nos braços, totalmente adormecido.

            - Domina, o senhor Cletardes e sua irmã Sybilla solicitam a sua presença.

            Kiro se levanta com uma rapidez impressionante e se posta ao lado de Crinia, numa posição ereta e profissional.

            - Devo voltar aos meus afazeres Domina? – Ele pergunta.

            Um pouco irritada com a interrupção dos novos vizinhos, recuso-me a livrar-me da sua companhia.

            - Não, Martiato. Oferece-me a tua presença para meu conforto. – Peço.

            - Seu pedido é uma ordem. – Ele acena levemente com a cabeça, me tranquilizando.

            Sigo Crinia até ao cómodo onde eles me esperam. Sybilla se levanta com o seu sorriso espelhado no rosto, algo que eu aprendera ser algo constante. Ela se atira para meus braços sem se importar em atenuar sua energia.

            - Valeria!

            - Lamento pela petulância de minha irmã. – Ele se dirige a mim mas o olhar de repreensão foi para Sybilla.

            - Entendo sua preocupação Cletardes, mas sua irmã e eu já temos confiança o suficiente para nos preocuparmos com maneiras.

            - Eu entendi que senhorita Valeria tem dificuldade com maneiras, não é mesmo?

            Suas palavras grosseiras me apanharam desprevenida mas eu tentei para que isso não se demonstrasse no meu rosto. Pude ver pelo canto do olho Kiro ficar tenso.

            - Creio que não deveria dar tanta importância a palavras ditas tão descontroladamente pelo povo. – Me defendo, ainda com um sorriso afetado no meu rosto.

            - Ela é uma nobre Loren! – Sybilla parte em minha defesa. – Não deveria ser acusada de tais coisas. Pede desculpas Loren!

            Seu irmão lhe lança um olhar furioso por Sybilla ter ousado contrariá-lo. Antes que as coisas se tornassem mais sérias, me interponho entre ambos, com o meu servo a seguir cada movimento meu.

            - Não há necessidade para pedidos de desculpas. Já estou habituada a esse tipo de insinuações, infelizmente.

            - Mas…

            - Não insistas Sybilla.

            Os dois se encaram por uns segundos. Nem o uivo dos ventos se fazia ouvir. Senti a mão de Kiro nas minhas costas, pronto a puxar-me dali caso fossem necessárias tais medidas.

            - O que motivou a vossa gratificante companhia na minha casa? – Tentei soar o menos irónica possível mas pelo olhar do temível Cletardes, percebi que não fui bem-sucedida.

            - Querida Valeria, eu tenho um desejo. – Ela cantarola pelo espaço.

            Eu me sento comodamente e espero com um medido entusiasmo. A ingénua Sybilla não costumava ter desejos. Normalmente eu era a irascível e arrebatada pelos desejos. A bela loira apenas se limitava a recusar minhas ofertas de entretenimento.

            - Espero poder concretizá-lo.

            - Eu queria comprar um escravo! – Ela se antecipa. – Na verdade, nós queremos comprar.

            - Bem, tenho que confessar que não esperava por isso.

            - Não qualquer escravo. – Sybilla esclarece.

            - Para que propósitos o necessita? – Questiono, já a pensar no grande negócio poderei fazer para meu pai. – Nós temos uma ótima seleção de cartaginenses bem capacitados para a arena ou uns servos domésticos sírios excelentes.

            - Não, não! – Ela nega mas logo olha para o seu irmão.

            - À vontade. – Ele permite.

            - Eu quero um escravo forte, bem constituído para se manter a meu lado. Um que não se limite a fazer seu trabalho. Eu quero um que adore seu Dominus e que sacrifique sua vida por ele. Um coração puro e justo.

            Percebi o quanto ela olhava para Kiro e isso me trouxe desconforto. Quando ela deslizou para o seu lado e acariciou seu braço, meu desconforto se transformou em algo mais. Ele me olhou, esperando por minha ordem para se afastar mas eu não o fiz.

            - Os escravos dispostos para gladiadores são bem adequados à tarefa. – Refiro.

            - Ambas sabemos que não. – Ela nega. – Seria como cortar as asas a um pássaro.

            Ela continuava a rodear Kiro como um predador rodeia sua presa.

            - Um gaulês então? Um povo muito fiel aos seus subordinantes. Nunca causaram problemas.

            - Eu preferiria um germânico, tal e qual o teu belo servo. – Ela tenta.

            Rodo sobre os meus pés, encarando Sybilla olhos nos olhos, não dando espaço para retaliações.

            - Lamento, mas ele não está à venda. – Tento controlar minha ira mas meu corpo começa a tremer.

            - Tenho certeza que o teu pai cederia por uma inestimável quantia.- Cletardes interfere.

            Olho para Kiro, sem saber o que fazer. Ele ficaria ao alcance da vista mas não ao alcance do toque. Eu não podia deixar.

            - Querida Sybilla – Apelo à sua compaixão – Ele é meu servo desde que sua idade o permitiu. Não consigo separar-me de seus serviços, ainda que em tão boas mãos e tão perto que eu possa confirmar seu bem-estar.

            - Oh minha doce Valeria, temo que equivocou minhas intenções.- Seu rosto demonstra benevolência, coisa que eu não queria neste momento.- Eu o levarei para Sicília para cumprir sua missão.

            - Sua missão? – Grito descontrolada.

            Sybilla recua alguns passos, surpresa pelos meus atos. Cletardes a segura pelo braço protectoramente.

            - A aconselho a moderar sua voz. – Ele ameaça. – Se não tem capacidade para tais assuntos, chamaremos seu pai para acordarmos os termos.

            Sua chamada para a minha incompetência foi descarada e insultuosa. Como podem vir a minha casa e ousarem rebaixar-me desta forma? Eles não conhecem Valéria Quinta, não mesmo!

            - Sugiro que não me destrate na minha própria casa – O enfrento sem rodeios. – Kiro não está para venda.

            - Loren, nós precisamos dele! Os deuses já traçaram o destino! Sua liberdade é necessária! – Sybilla suplica a seu irmão, me lembrando de uma pirralha mimada.

            Eu tento acalmar meus ânimos. Torna-los meus inimigos não me ajudará em nada.

            - Vocês querem comprar sua liberdade?

            - Exatamente. – Cletardes assente. – Sybilla é um oráculo dos deuses, ouve suas preces. E sua liberdade é uma exigência.

            Por fim algo com o qual eu estava de acordo. Se era a liberdade dele que eles estavam a solicitar, eu poderia aceitar.

            - E tencionam levá-lo para longe daqui. Para Sicília?

            - Na verdade, Sicília é apenas uma paragem na nossa jornada. Nos movemos para fora do império. Para Germânia.

            Os olhos de Kiro brilharam com alegria. Eu sabia que era esse seu desejo. Ele já me falara diversas vezes do seu povo bárbaro e feroz. Seu peito sempre inflava de orgulho ao contar suas vitórias.

            Mas tão depressa se alegrou como fez uma careta na minha direção, mostrando que sabia que seu entusiasmo estava a magoar-me. Então se sentiu culpado. E como consequência, eu me senti culpada por ser um empecilho no seu rumo para a felicidade.

            - Porque precisam dele? – Questionei.

            - Não podemos desvendar, para já. – Cletardes recusa dar uma resposta.

            - Algo que lhe trará um grande orgulho e glória, pode acreditar Valeria. – Sybilla revela.

            Eu tento pensar com imparcialidade mas o sorriso do tamanho de todo o império que Kiro esboça, me desarma completamente.

            - Eu tenho condições, antes de aceitar. – Anuncio, surpreendendo todos os presentes.

            Antes de expor meus termos, ordeno a que todos os servos saiam, com exceção de Kiro. Não era uma conversa que eu gostaria que chegasse aos ouvidos de meu pai.

            - Muito bem, ilumine suas intenções. – Cletardes pede.

            - Eu quero partir junto com Kiro. – Declaro.- Eu morreria sem ele a meu lado. Meu pai não pode alcançar-me fora do império e a partir desse momento traçarei meu próprio destino.

            Os irmãos se entreolham em dúvida.

            - Por favor! É a única coisa que peço. Me levem com ele.

            Cletardes pondera por uns momentos e depois centra a sua atenção em Kiro.

            - É esse seu desejo meu caro? Trazer sua Domina contigo?- Ele o questiona e instintivamente olha para mim. – Me sussurre ao ouvido, para que a sua resposta não seja influenciada por sua Domina.

            - Não necessito esconder meu coração. – Kiro proclama alto e bom som. – Só saio desta casa com Domina Valeria ou morto.

            Fixamos nossos olhares e sinto que o dele transborda de amor, carinho e alegria que refletem nos meus próprios olhos.

            - Penso que temos nossa resposta. – Sybilla bate palmas.

            Loren Cletardes não parece muito convencido dos termos acordados mas acaba por se deixar levar.

            - Faremos os arranjos com o teu pai, Valerius, sem mencionar a ultima parte do acordo. Quanto a si, eu começaria a planear uma viagem a uns primos distantes, para seu pai não estranhar sua ausência cedo demais.


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Notas finais do capítulo

E aí??
Não estão convencidos? Os convido a ler o segundo capítulo para tirar as teimas. Daí, se não gostarem, vos deixo abandonar o barco. Mas espero que não o façam.
Espero ver vocês nos comentários, favoritos, acompanhamentos...
Beijos Fofos!



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