Natureza Sombria escrita por N Caroll


Capítulo 8
Sonhos - Capítulo Bônus


Notas iniciais do capítulo

Estava eu e a Lis pensando que deveria ser uma boa idéia por os sonhos de Elisa nessa história, não é Lis?
*ela concorda assentindo com a cabeça*
Entao... Enquanto nós bolamos o próximo capitulo, vcs vão ler os sonhos e tentar desvendar esses sonhos. Porque eles podem ser a chave pra...
...
A gente se ve la embaixo o/



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Acordei no meio de algo verde, macio e bonito que me cercava, eu respirava maravilhada naquele sonho, como se minhas energias tivessem sido restauradas, a flora me cercava sutilmente e podia sentir sua fragrância agridoce no ar...!
As plantas que eu tanto queria conhecer estavam bem ali! Ao meu redor! Tão perto e, tinham uma aparência tão deliciosa de se ver, eu deitava de novo e lembro de rolar naquelas plantas menores e pontudas, apesar de não sentir nada quando passava por cima delas. Incomodavam em meu rosto quando tocavam-no, porém seu cheiro... Era desigual! Nunca havia sentido algo assim! Olhei ao meu redor mais uma vez, sentando e me pondo ereta pra observar melhor aquilo que me cercava.

Ao longe, eu parei pra ver uma parte em que o Sol tocava gentilmente, aquilo seria uma comunidade de árvores?! Falando em Sol...

Vocês nem conseguem imaginar em como o céu estava! Eu vi um azul tão forte e profundo que pareciam meus olhos, mas mais bonitos, parecia até uma pintura! Havia cores dos mais diversos tons de azul no céu e o sol pintava com diversas cores de amarelo e vermelho onde ele estava, havia visto também nuvens tão ralas que nunca sequer poderia ter imaginado que existiam! Nada daquele mundo eu, algum dia, poderia ter visto...

Eu me levantei num pulo como uma criança e fiquei rodando no mesmo lugar, feliz pra caramba! O vento soprava e eu respirava fundo sentindo a pureza estalar em meus pulmões como se fosse a primeira lufada de ar que recebia, mas era! Fechei meus olhos e gritei pra comunidade de árvores que pareciam se estender até a linha do horizonte: “Eu amo esse lugar!”

Notei bastante coisas interessantes:

São árvores diferentes das que havia visto no outro sonho, essas eram mais altas e volumosas. O mais incrível foi ver várias coisas emitindo sons sair da copa das árvores, como se tivesse se assustado com o meu som. Eu observava fascinada como aquelas coisas voavam, como se o céu não fosse mais seu limite. Eles venceram suas limitações, tem asas e podem ser livres!
Nesse momento, outra coisa me chamou atenção, não eram mais aquelas coisas tão bonitas. E sim algo que vinha de dentro da floresta, assim que um barulho surgiu era como se viesse me chamar, tão suavemente e num sussurro tão baixo, mas que pude ouvir com facilidade.

Curiosa, eu entrei no meio daquela comunidade, se chama "Floresta" uma comunidade delas, certo? Elas pareciam ser amigáveis e ouvi o vento uivar enquanto passava em seus ocos, um som novo ouvi e era como se fossem assobios gentis que vinham aos meus ouvidos. Aquilo realmente era um sonho?! Olhei para baixo e podia ver seres muito pequenos em movimento numa elevação da árvore, seriam suas raízes? Não. Raízes não se mexem...

Eu não lembro de todos os animais, mas acredito que esses assobios e aqueles animais no céu eram pássaros, e esses pequeninos... Lembrei assim que vi carregarem uma folha verdinha junto de outros: Eram formigas. Graças ao livro da Tatá eu sei dizer o que são os animais, pelo menos os mais populares eu sei.

De repente uma vontade louca surgiu de se aproximar o bastante de uma daquelas árvores e tocar naqueles negócios verdes que tinham grudados nela. O sol nunca foi tão doce comigo junto de toda aquela natureza, assim que toquei e pude sentir toda aquela textura, meu Deus, eu fiquei até arrepiada com o toque! Era bom! Tão bom que eu me recostei nela e fechei meus olhos, os pássaros pareciam cantar um pouco menos, mas podia ouvir o som que vinha dos insetos, vários insetos como uma cigarra, por exemplo, ouvi seu som fraco que parecia estar bem longe de mim. O que era perfeito, no livro diz que elas eram irritantes demais. 

Até que quis ir um pouco mais longe, um pouco mais para o verde e me aventurei em entrar mais à fundo naquela floresta tão bela, tão verde. Sério, não tinha outros tons senão o do verde e o do marrom, os troncos das árvores estavam repletos de musgos e cheguei á um lugar em que tive parar e sentar pra observar melhor tudo aquilo. Diferente da parte de fora, o cheiro do ar puro mudou, era como se ele tivesse sido purificado ainda mais!

— Elisa... – despertei daquele momento "eu e natureza" e comecei a observar ao meu redor, procurando, buscando quem me chamava. Sério, aquilo me deu um susto que me fez saltar da pedra em que havia parado pra sentar. E era como se de todos os lados eu pudesse ouvir, primeiro era uma voz que falava mais alto, depois várias ao meu redor. Era bizarro e assustador, a cada chamada parecia estar mais próximo enquanto eu procurava quem era o ser que me chamava com tanta persistência e predominância em querer minha atenção.

— E-li-sa... – a voz se prolongava como se cantasse meu nome. Agora, veio o calafrio na espinha quando ouvi a voz e vi algo que algo aproximava de onde estava...

Novamente, sentia algo me encarando enquanto ouvia o som de galhos se quebrando, algo grande se aproximava de mim e eu não podia dizer o que era porque não conseguia ver ainda! Então ouvi a voz me chamar, mas não era mais como um canto e sim como sussurros que se repetiam ao meu redor, me cercando, me prendendo ali naquele centro louco aberto. O sol ainda se fazia presente no lugar, mas vi cantos frios em que a luz solar não havia chegou a tocar. Temi o pior naquele instante quando vi o que se aproximava:
Uma besta, um animal com dentes grandes e com patas grandes com uma expressão traiçoeira, apesar dos olhos calmos e da serenidade que eu ouvi dentro dele dizer e rugir dentro de mim:

— Venha, Elisa...

Não sabia o que era aquela besta, mas reconheci seus olhos, por isso não confiei neles e temi prosseguir, pela face animal não sei dizer e nem pela voz se era um macho ou uma fêmea. Parecia mudar o tom e lembrava algo familiar demais pra mim, ele observava como eu reagia e eu o observava, paralisada e em choque. Não pude ver sua cor pela sombra da árvore que o cobria, apenas seu tamanho e era grande o suficiente para engolir três de mim em uma bocada só. Olhos amarelos, mas de um tom tão surrealista que nem um artista poderia utilizar.

— Você, não vem? – ele não falava naturalmente como eu falo ou como os bio falavam, sua voz parecia entrar dentro da minha cabeça, porém eu podia ouvi-lo claramente em meus ouvidos. Eu dei um passo, então pra frente e o vi emitir um sorriso e desaparecer na minha frente.

E eu queria saber o que aconteceu depois, queria poder dizer em detalhes mais insanos o que rolou, mas só vou ter que dizer na próxima vez em que dormir...

Sim, meu sonho acabou, infelizmente, assim.


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Notas finais do capítulo

Ahaam, por isso q disse pra vcs desvendarem. Lis tá tendo, mas não entendeu até agora. E também...
Esse foi o primeiro bônus! (haushsush)
Espero que estejam gostando! Fiquem antenados para os próximos capítulos! E PROMETO N DAR SPOILER!
o/



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