Gato de Cheshire escrita por Aleksa
Notas iniciais do capítulo
Já q eu passei mt tempo sem postar, vou ser lgl eu postar dois hj
mas vai ser raro hein ;p
Chegando no andar de baixo, todos já estavam a mesa, menos William.
- Onde está o Will? – Charlotte sussurrou a Antonie, que já estava sentado.
- Atrasado... De novo... – ele respondeu.
- Ah...
Charlotte se afastou, caminhou até a cadeira indicada por Elliot, sentou-se, e aguardou.
William chegou pouco depois, se sentando num lugar indicado por outro criado da casa. Eles eram tratados como príncipes e princesas, possivelmente por serem servos de Cheshire, o que parecia ser uma raridade.
Drácon, Sólon e Clístenes estavam sentados na mesma mesa, mas o único que parecia incomodado com isso era Drácon, que aparentava estar muito desconfortável com a presença dos íllis a mesa.
Eles facilmente ignoraram a cara amarrada de Drácon, e continuaram a jantar.
Ao termino do jantar, Mary e Charlotte não tinham sono, por isso, decidiram sair e ir até o jardim, que aliás era lindo, cheio de árvores estranhas muito lindas e floridas, tal como flores que mudavam de azul, pra roxo, pra branco, e assim respectivamente.
- Que lua engraçada. – Mary comentou olhando na direção do céu.
- Ela é... Rosa? – Charlotte comentou, olhando na direção da lua cor-de-rosa.
- Estranho, não? – Mary reforçou.
- Bastante. – Charlotte respondeu.
- Eu vou ver umas coisas pra cá. – ela apontou. – Você vem comigo?
- Não, vou olhar as coisas por aqui mesmo.
Charlotte observava a vista noturna do jardim, que era rodeado por um muro baixo, de pedras azuis e roxas escuras.
- Bonitinho. – ela disse, olhando para um pequeno pompom amarelo de olhos brilhantes, negros como ônix.
Ela estendeu a mão pra acariciar a criaturinha... Que abriu um sorriso de dentes afiadíssimos, brilhantes e pontiagudos.
- Ah! – Charlotte gritou.
Cheshire surgiu de algum lugar, pegando Charlotte por trás, puxando-a, e postando se entre ela e o pompom assassino.
- Se tocar nela...
Ele não terminou a frase, não era preciso, seus olhos violeta brilhantes diziam tudo. A criatura amarela de dentes afiados se encolheu, e correu na direção de um arbusto.
- Charlotte... – ele começou, suspirando. – O que faz aqui fora a essa hora?
- Eu e Mary não estávamos com sono e...
- Espera. – ele cortou. – Mary também está aqui?!
- Está...
- Isso não vai dar certo... – ele suspirou. – Pra onde ela foi?
Cheshire tinha considerado a incrível capacidade de Mary de fazer problemas brotarem do nada, a essa altura ela já poderia ter sido comida, queimada, despedaçada, rasgada, afogada, estrangulada ou coisa que o valha!
Cheshire se dirigiu a direção de onde Charlotte havia dito que Mary tinha ido, mas antes que ele pudesse correr pra salvá-la, ela surgiu de detrás de uma árvore, com uma fruta azul toda enrolada em um tipo de trança na mão, dizendo alegremente:
- Tem gosto de frango! Não é fantástico?!
Charlotte tentou ignorar o comentário ridículo sobre a fruta azul, e perguntou:
- Você está bem Mary?
- Claro! Esse jardim é o máximo!
- Mary volte pra dentro, é perigoso aqui fora. – Cheshire disse.
- Mas... – Mary tentou articular.
- Mary pra dentro, agora. – ele completou.
Mary começou a se dirigir pra porta de entrado dos “fundos” do castelo, Charlotte caminhou pouco depois dela, Cheshire segurou seu pulso delicadamente e disse:
- Charlotte, eu quero falar com você.
- Está bem...
Mary parou no seu caminho, e observou até que os dois saíssem do seu campo de visão, e sumisse na paisagem soturna do jardim...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!