Gato de Cheshire escrita por Aleksa


Capítulo 7
Jardins Noturnos


Notas iniciais do capítulo

Já q eu passei mt tempo sem postar, vou ser lgl eu postar dois hj
mas vai ser raro hein ;p



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Chegando no andar de baixo, todos já estavam a mesa, menos William.

- Onde está o Will? – Charlotte sussurrou a Antonie, que já estava sentado.

- Atrasado... De novo... – ele respondeu.

- Ah...

Charlotte se afastou, caminhou até a cadeira indicada por Elliot, sentou-se, e aguardou.

William chegou pouco depois, se sentando num lugar indicado por outro criado da casa. Eles eram tratados como príncipes e princesas, possivelmente por serem servos de Cheshire, o que parecia ser uma raridade.

Drácon, Sólon e Clístenes estavam sentados na mesma mesa, mas o único que parecia incomodado com isso era Drácon, que aparentava estar muito desconfortável com a presença dos íllis a mesa.

Eles facilmente ignoraram a cara amarrada de Drácon, e continuaram a jantar.

Ao termino do jantar, Mary e Charlotte não tinham sono, por isso, decidiram sair e ir até o jardim, que aliás era lindo, cheio de árvores estranhas muito lindas e floridas, tal como flores que mudavam de azul, pra roxo, pra branco, e assim respectivamente.

- Que lua engraçada. – Mary comentou olhando na direção do céu.

- Ela é... Rosa? – Charlotte comentou, olhando na direção da lua cor-de-rosa.

- Estranho, não? – Mary reforçou.

- Bastante. – Charlotte respondeu.

- Eu  vou ver umas coisas pra cá. – ela apontou. – Você vem comigo?

- Não, vou olhar as coisas por aqui mesmo.

Charlotte observava a vista noturna do jardim, que era rodeado por um muro baixo, de pedras azuis e roxas escuras.

- Bonitinho. – ela disse, olhando para um pequeno pompom amarelo de olhos brilhantes, negros como ônix.

Ela estendeu a mão pra acariciar a criaturinha... Que abriu um sorriso de dentes afiadíssimos, brilhantes e pontiagudos.

- Ah! – Charlotte gritou.

Cheshire surgiu de algum lugar, pegando Charlotte por trás, puxando-a, e postando se entre ela e o pompom assassino.

- Se tocar nela... 

Ele não terminou a frase, não era preciso, seus olhos violeta brilhantes diziam tudo. A criatura amarela de dentes afiados se encolheu, e correu na direção de um arbusto.

- Charlotte... – ele começou, suspirando. – O que faz aqui fora a essa hora?

- Eu e Mary não estávamos com sono e...

- Espera. – ele cortou. – Mary também está aqui?!

- Está...

- Isso não vai dar certo... – ele suspirou. – Pra onde ela foi?

Cheshire tinha considerado a incrível capacidade de Mary de fazer problemas brotarem do nada, a essa altura ela já poderia ter sido comida, queimada, despedaçada, rasgada, afogada, estrangulada ou coisa que o valha!

Cheshire se dirigiu a direção de onde Charlotte havia dito que Mary tinha ido, mas antes que ele pudesse correr pra salvá-la, ela surgiu de detrás de uma árvore, com uma fruta azul toda enrolada em um tipo de trança na mão, dizendo alegremente:

- Tem gosto de frango! Não é fantástico?!

Charlotte tentou ignorar o comentário ridículo sobre a fruta azul, e perguntou:

- Você está bem Mary?

- Claro! Esse jardim é o máximo!

- Mary volte pra dentro, é perigoso aqui fora. – Cheshire disse.

- Mas... – Mary tentou articular.

- Mary pra dentro, agora. – ele completou.

Mary começou a se dirigir pra porta de entrado dos “fundos” do castelo, Charlotte caminhou pouco depois dela, Cheshire segurou seu pulso delicadamente e disse:

- Charlotte, eu quero falar com você.

- Está bem...

Mary parou no seu caminho, e observou até que os dois saíssem do seu campo de visão, e sumisse na paisagem soturna do jardim...


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