Gato de Cheshire escrita por Aleksa
Notas iniciais do capítulo
Eu não tenho certeza de qual será a censura, eu comecei agora, então, durante a história pode mudar, não me batam ok >,
Gato de Cheshire
Introdução
Era fevereiro, na escola, Antonie, Charlotte, Mary e William, se preparavam para sair, tudo estava calmo, e ao mesmo tempo estava prestes a ter uma reviravolta brusca de significado, e tudo aquilo que eles consideravam certo, e exato ia mudar...
Capitulo 1 – Nós
- Will! Vai logo! Já está escuro, e eu não quero chegar tarde em casa! – Charlotte, em meio a um acesso de revolta, disse.
- Não me persegue Charlie! Se não quiser me esperar, vai pra casa! – Will retrucou, pegando a mochila.
- Parem de discutir vocês dois! – Antonie, o mais sensato do grupo, disse.
- Ah!
Ouviu-se um som de estrondo na escada pouco à frente.
- O que foi? – William e Charlotte perguntaram.
- Mary caiu da escada... De novo... – ele respondeu num tom cansado. – Tudo bem ai Mary?
- Só quebrei o meu orgulho. – a voz respondeu, parecendo vir do andar de baixo.
Antonie suspirou frustrado, ele realmente estava cercado de idiotas...
- Será que nós já podemos ir? – Antonie perguntou se encostando à parede.
- Podemos. – William respondeu, jogando a mala nas costas.
- Finalmente! – Charlotte resmungou.
- Oh céus... – Antonie suspirou, novamente frustrado com a infantilidade de seus amigos.
Antonie era um britânico de cabelos castanhos, que usava um óculos de leitura, e tinha olhos cor de mel, tinha uma razão inabalável, além de muito confiável para se contar qualquer segredo; Charlotte era uma alemã de cabelo ruivo, olhos castanhos, e pele clara, de temperamento forte, mas que adorava seus amigos; William era um canadense de cabelos e olhos negros, que vivia atrasado, era mole feito manteiga, e adorava livros antigos; já Mary era uma americana de cabelo colorido (por tingir de diversas cores) e olhos verdes que era... Bem, Mary... Era a Mary, o que mais se pode dizer?...
Os quatros marchavam pra casa, numa noite sem lua em Londres, indo para o apartamento que dividiam. Para eles era bastante vantajoso, ficava perto da escola, e não era difícil chegar lá.
No caminho Mary começou a falar, ela adorava os mitos da cidade, ela tinha o próprio livro de lendas urbanas...
- Já ouviram o da...
- Já Mary... – todos disseram em uníssono.
- Mas eu nem...
- Não importa. – todos disseram, novamente em uníssono.
- Mesmo que vocês não queiram ouvir...
- E acredite, não queremos. – Charlotte interrompeu.
- Eu vou contar. – ela continuou, ignorando a interrupção. – Existe uma história, que conta o mito de um homem meio gato, que caminha como uma sombra pelas ruas de Londres.
- Uhum... – todos concordaram forçosamente.
- E diz lenda, que ele realiza os desejos daqueles que escolhe como seu mestre.
- Será que ele te faz ficar quieta? – Charlotte riu.
- Talvez arranque essa sua língua venenosa Charlotte. – ela retrucou.
- Talvez. – ela devolveu.
Eles passaram em frente a uma viela que dava em um campo aberto, logo atrás.
- Vamos por aqui? – Charlotte sugeriu.
- Claro. – todos concordaram.
Eles seguiam ao longo de um muro de pedras pretas e cinzas, que tinha uma pequena escada ao lado.
- O dia hoje está frio. – William comentou.
- É verdade, está ventando muito. – Mary concordou.
- Que decadência, estamos falando sobre o tempo. – Charlotte, enfiando a cara nas mãos, disse.
- Concordo. – Antonie disse, com uma risadinha.
Eles viram uma sombra negra sentada no muro, esta tinha o tamanho pouco maior que um caderno de escola, porém mais arredondado, e miava.
- Um gato? – Charlotte perguntou.
Charlotte podia ser difícil, mas adorava animais. Ela saltitou até o gato preto, que mais parecia um estatua se não fosse o movimento de sua cauda, e o observou atentamente.
- Que lindo! – ela disse, enquanto analisava o gato.
Era um gato preto, de olhos cor de gelo, pelo brilhante e uma coleira, com um pingente de pedra azul escuro, onde no verso estava escrito: Cheshire.
- Cheshire é o seu nome? – Charlotte perguntou ao gato.
- Não é o mesmo nome daquele gato de Alice no País das Maravilhas? – William perguntou.
- É. – Antonie assentiu.
- Que gato mais lindo! – Mary concordou, parando também para observar o gato.
O gato miou, Charlotte estendeu a mão e afagou-o, este ronronava, Mary se virou para William e Antonie, e disse:
- Ele parece ter um dono, vamos ficar com ele até esse dono encontrá-lo?
- Com tanto que seja temporário... – Antonie cedeu, ele precisava admitir, era um gato lindo.
- Viva! – Charlotte e Mary comemoram.
Charlotte pegou o gato no colo e recomeçou a andar, ele permaneceu calmo, se arrumou nos braços de Charlotte, e foi dormir...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
No proximo capítulo nós saberemos mais sobre a verdadeira idêntidade de Cheshire