Dysfunctional family escrita por Srta Rufino


Capítulo 11
O sumiço




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Klaus Mikaelson

            Era quase meia noite quando me levantei, deixando-a dormindo na cama, respirei fundo, era muita coisa pra pensar, era muita gente envolvida e eu na maioria das vezes, pensava e agia sozinho.
            Eu via uma situação, enxergava-a em minha mente e sabia exatamente o que eu tinha que fazer, por mais que nem sempre, na verdade quase nunca, as pessoas ao meu redor concordassem comigo. Isso não me incomodava, porque eu nunca tive medo de tomar decisões, sempre soube que se tratava de uma loteria, se você acertasse era o herói, e todo mundo reconhecia que estava certo, agora, se você errasse você é o vilão.
            E se tem outra coisa que eu também não tinha medo, era assumir qualquer papel mediante as pessoas, se no final de tudo eu soubesse que estava fazendo o melhor pela situação. Mas nos últimos meses, enquanto eu me apaixonava gradativamente por outra pessoa, eu decidira não me negar esse prazer simples da vida que é estar com quem se deseja. Uma vez que já não havia mais amarras de um relacionamento que nasceu, de pessoas machucadas e uma garrafa de whisky.
            Eu amava Hayley, ela também me amava, mas era um tipo de amor diferente demais pra ser explicado, até mesmo nos meus pensamentos. Eu sabia que tínhamos começado algo temporal, finito, mas isso não significava que o sentimento morriam onde os novos começavam, éramos seres complicados demais pra isso.
            Mas tinha outra pessoa na minha vida agora, assim como Hayley não conseguia se desprender do passado, eu havia encontrado uma pessoa nova. Diferente, verdadeira, tão inteligente que eu só percebi que estava apaixonado quando era tarde demais pra voltar atrás.
            Eu fui até a cozinha, sentindo-me sem sono nenhum, abri a geladeira e peguei um pouco de água, os lábios ficaram secos enquanto pensava na vida. O silêncio era quase incomodo, quando escutei o toque de mensagem do meu celular, deixei o copo na pia mas não tive tempo de sair da cozinha, passos apressados vieram pelo corredor:
            - Klaus... – Sussurrou, segurando o celular, com uma expressão um tanto conflituosa. – Você vai ser pai.
            Fiquei confuso por um momento quando peguei o celular, era uma mensagem de Kol, parecia que uma relação como a nossa não podia passar apenas como uma lembrança, Hayley estava grávida:
            - Caroline eu... Isso não muda entre nós dois. – Disse a Ela, pondo o celular na mesa, ela me olhou incrédula, escolha errada de palavras,
            - Não muda nada? Isso muda tudo! – Ela respirou fundo.
            - È um pequeno contratempo. – Tentei novamente,.
            - Chama seu filho de contratempo? – Ela perguntou, levando a mão a cintura e riu sem humor.
            - Eu vou resolver isso! – Disse decidido, como sempre fazia, eu iria resolver.
            - Eu tenho medo da forma como você resolve as coisas... – Caroline disse num tom baixo demais.
            Eu dei um passo na direção dela, ela fez um gesto pra não me aproximar, antes que eu pudesse abrir a boca, a campainha tocou, me dando mais um tempo pra pensar:
            - Quem pode ser a essa hora? – Perguntou Caroline num tom acusador, indo até a porta abri-la. – Hayley?!
            - Caroline?! - Ouvi, da cozinha indo até elas.
            - O que houve? – Perguntei, sabendo que algo só poderia estar errado.
            - Kol sumiu, parece que com Bonnie e talvez mais 2 amigos dele... Não temos certeza.  – Ela começou a explicar, percebi que ela não sabia que ele tinha me enviado aquela mensagem havia sido impulsividade com raiva, conhecia bem esses sentimentos, agora tudo começava a fazer sentido.

                Eu deixei Caroline em casa e fui com Hayley até a casa de Damon Salvatore, Elijah, Alaric e Jo estavam lá também, pelo visto eles deveriam ter sumido:
            - Bom, eles devem estar na casa do lago, ia ter uma festa lá amanhã. – Disse Elijah.
            - Uma festa que eu proibi Bonnie de ir. – Damon respirou fundo, estava nervoso.
            - Vou buscar meu filho! – Disse Hayley.
            - Eu só quero saber se meu irmão está bem! – Declarou Jo. – Mas ele não me atende desde que descobriu dos bebês.
            - Se formos lá, tudo o que vamos conseguir é mais raiva ainda. – Disse, acho que eu era o único que conseguia pensar com clareza.
            - Então você sugere que os deixemos lá? – Perguntou Hayley, achando aquela ideia absurda.
            - Pior que ele pode ter razão... – Concordou Elijah, pondo a mão no bolso.
            - Vocês podem até fazer o que quiserem, mas eu vou buscar Bonnie agora! – Disse Damon, pegando as chaves do carro.
            - Isso se eles forem burros o suficiente pra irem pro único lugar onde nós procuraríamos. – Disse, Damon parou na porta.
            - Não adianta! – Disse Stefan saindo da cozinha junto a Rebekah. Aquele dois juntos a essa hora da noite?!
            Eu a encarei sério, ela simplesmente abaixou a cabeça:
            - O rio transbordou e inundou a ponte, não vai dá pra chegar! – Avisou Stefan. – A tempestade vai chegar aqui em mais ou menos 1 hora segundos os jornais.
            - Então eu vou arranjar um barco, uma canoa, um bote qualquer coisa! – Damon abriu a porta com força.
            - Sejamos inteligentes não vai conseguir chegar, está sendo estúpido! -  Disse, perdendo a paciência, ele bateu a porta com força.
            - Se não vai ajudar! Fique calado! – Rebateu voltando a se aproximar.
            - Olha se você... – No meio da minha frase a luz acabou, aquele era só o aviso de que iríamos passar muito tempo juntos.

            A luz voltou por volta das 4 horas da manhã, ainda assim a chuva não havia parado, descobrimos devido a uma visitinha da Sherif Forbes, que estava sabendo do que tinha acontecido pela Caroline e ficara bastante alarmada, era evidente que ela não sabia de sua filha e eu, não era exatamente o momento pra aquilo agora:
            - Por acaso vocês tem algum celular ou contato com algum deles? – Perguntou a sherife.
            - Tudo fora de área. – Respondeu Damon como se fosse óbvio.
            - Sabe se eles tem alguma arma com eles? – Fez outra pergunta.
            - Porque essa pergunta? – Hayley arregalou os olhos, cruzando os braços, claramente preocupada.
            - Bom, quero saber se eles tem meios de se defender. – Respondeu Lizzie, fechando o caderno de anotações. – Não podemos ir lá até que o rio volte a normal, contando que a ponte permaneça intacta.
            - O que é que você está escondendo de nós? – Perguntou Elijah de forma perspicaz, ele sempre sabia quando alguém mentia ou omitia, ossos do ofício.
            - Na madrugada, 2 criminosos fugiram da cadeia, nós os perseguimos, por isso só estou vindo aqui agora, mas quando chegou perto do rio eles tentaram atravessar a nado. – Disse a Sherife, é verdade ela estava de serviço, por isso eu tinha levado Caroline pra minha casa aquela noite.
            - Espera! Quer dizer que não só não podemos chegar até nossos filhos, como eles podem estar a mercê de criminosos? – Perguntou Damon, achei que naquele momento ele enlouqueceria com a sherife.
            - Não é possível... – Hayley parecia que ia desabar.
            - Não se desesperem! Eles pularam no rio com a força da correnteza é praticamente impossível eles terem conseguido atravessar. – Disse a Sherife, mas era tarde mais, o pânico já havia sido instalado.
            - Arg!  - Damon jogou uma garrafa que estava na mesa no chão - Quando tudo isso acabar eu espero que seu filho fique bem longe da Bonnie!
            - Porque você não para de bancar o idiota, não acha que temos muito com o que nos preocupar no momento?! – Perguntou Elijah rispidamente, ele não estava conseguindo se conter tão bem.
            - Se está incomodo, está livre pra ir embora e fazer alguma coisa! – Rebateu Damon, eles ficaram tão próximos que achei que fossem brigar, mas Hayley se enfiou no meio.
            - Não precisamos disso agora! – Ela disse firme.
            - Hayley tem razão! – Disse a Sherife. – Melhor acalmar os ânimos, tudo o que podemos fazer agora é esperar.
            - Sherife por acaso eu tenho cara de quem espera?! – Me meti, era uma boa hora pra ter uma ideia de como atravessar aquele maldito rio.

Bonnie Bennett

            Abri os olhos no susto quando senti alguém tapar a minha boca, comecei a debater freneticamente, dando um soco de puro reflexo...


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