Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 18
Capítulo 17




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Capítulo 17

Tensão de família...O fim justifica os meios...A lei é a lei.

Jordan não gostava de ser um cão de guarda, mas era preciso.

Com tudo o que estava acontecendo, estar no centro do olho do furacão, saber tudo em primeira mão. Encostando à porta, ele pode observar Cecily colocando Mia para dormi e logo em seguida encarar o seu celular.

—Droga. –Resmunga, caminhando em direção a Jordan.

—O que houve desta vez? –Pergunta Jordan, nervoso.

—Max foi preso por alta traição. –Responde, com os olhos arregalados.

—Rafael precisa saber disso. –Murmura, incerto.

Os dois caminharam lado à lado pelos corredores do instituto, enquanto Cecily discava para um número qualquer.

—Rafa, é a Cecily, preciso que largue tudo o que está fazendo e venha para o instituto. –Manda, parando. –O quê? Você já sabe? Então, o que vai fazer? –Pergunta, nervosa. –Ok, vou ficar de olho nele, vou avisar a vovó também. –Garante, desligando o celular.

Jordan segue Cecily de perto, parando no segundo que os guardas da clave chegam, junto com o inquisidor, o avo de todos eles Robert Lightwood, com a expressão mais dura possível.

—Vo. –Chama Cecily, correndo em direção ao mesmo.

—Onde está a sua avó? –Pergunta, duramente.

—No escritório. –Responde, suspirando.

Robert não falou mais nada, simplesmente, seguiu como se ninguém estivesse no seu caminho, em direção à sala de Maryse.

—Você também acha que isso vai dar merda? –Pergunta Jordan, chamando a atenção de Cecily, que engole em seco.

—Mais do que merda, isso vai ser uma catástrofe. –Responde, olhando-o nos olhos. –Seres do submundo não podem tocar na espada, eles morrem. –Avisa, em pânico. –E eu não quero perder o meu primo, seja lá porque ele vai ser julgado. –Confessa, negando com a cabeça.

Jordan analisou o medo nos olhos de Cecily, o seu cheiro, e sentiu uma estranha sensação de proteção, ele não queria que a jovem sofresse e ele a ajudaria.

—O que nós podemos fazer? –Pergunta, analisando-a, observando a surpresa brilhar em seus olhos.

—Ajudar no que for necessário. –Responde, suspirando.

...

Fadas não podiam mentir, mas podiam arrumar um jeito de não dizer totalmente a verdade.

Rafael sabia disso, sabia que elas e eles não lhe ajudariam com facilidade, então, quando ele encontrou Richard, um dos rápidos casos do seu papa de quase vinte minutos, quando entrou na corte Seelie, ele teve uma grande ideia da grande merda que estava fazendo.

—Rafael Santiago Bane. –Cumprimenta, aproximando-se do rapaz.

—Rafael Santiago Lightwood-Bane. –Corrige, revirando os olhos.

—Não considero o sobrenome daquele caçadorzinho de sombras. –Garante, alisando os seus cabelos.

—Devo lhe lembrar que o caçador de sombras em questão é meu pai e marido do meu papa? –Pergunta, irritado.

—Uma falta de gosto fenomenal, tenho que dizer. –Responde, revirando os olhos. –Enquanto ele poderia estar comigo, vivendo grandes e graciosas aventuras, não, ele resolveu ficar com alguém que usa roupas velhas e que na melhor das hipóteses estão remendadas. É o pecado da moda. –Garante, revirando os olhos.

—Talvez ele não quisesse um modelo fotográfico, ele só precisasse de um homem mesmo. –Afirma, dando a volta em Richard, deixando-o com os olhos arregalados.

Era sempre desagradável encontrar Richard, principalmente, quando estava na companhia dos seus pais, já que o mortal adotado pelas fadas sempre menosprezava tudo a sua volta.

—Rafael Bane, sentiu saudades? –Pergunta Serena, alisando as costas de Rafael, chamando a sua atenção.

—Não é bem saudades que me traz aqui. –Responde, encarando-a.

—E o que seria? –Pergunta, maliciosa.

—O quanto a corte Seelie sabe o que está acontecendo? –Pergunta, cruzando os braços.

—O suficiente para ter certeza de que estão desesperados. –Responde, maliciosa.

—Direta? Sério? –Pergunta, sarcástico.

—Não estou no clima para te enrolar. –Confessa, despreocupada.

—Ou não precisa mais. –Acusa, entre os dentes.

—Rafael, eu gosto de transar com você, mas nesse jogo estamos em lados opostos. –Afirma, maldosamente.

—Isso é uma declaração de guerra? –Pergunta, severo.

—Entenda como quiser. –Responde, despreocupada. –Eu uso você, você me usa. –Comenta, dando de ombros.

—O fim justifica os meios. –Garante, aproximando-se dela. –Não vou deixar o meu irmão pagar pelos seus planos malucos. –Afirma, apontando em direção a Serena, que encara-o confusa.

—O que Max tem haver com isso? –Questiona, curiosa.

—Você sabe exatamente o que ele tem haver. –Acusa, virando-se e seguindo o seu caminho.

...

Maryse estava descontrolada, jogando tantas acusações em cima de Robert, que o ex-marido estava com uma expressão atordoada.

Ela não iria permitir que Max, logo Max fosse a julgamento, que tivesse qualquer tipo de possibilidade dele morrer por conta da espada, ou por qualquer estratagema para que todos acreditassem que ele dizia a verdade.

O grande problema de toda a situação era que nenhum submundano havia sido julgado como um caçador de sombras, até agora.

Max era um Lightwood e deveria ser julgado como tal.

—Ele é nosso neto. –Grita, irritada.

—Eu sei disso, mas a lei é a lei. –Afirma, nervoso.

—Ele pode morrer, Robert. –Lembra, nervosa. –Eu não vou deixar que Max morra, não quando a nossa família está reunida novamente. –Acusa, apontando em direção a Robert.

—Do que está falando? –Pergunta, confuso.

—Pai. –Chama Max, entrando no escritório ao lado de Isabelle.

Maryse podia ver os olhos de Robert se encherem de lágrimas e ele se levantar, como se tudo dependesse disso, como se nada mais importasse, o julgamento, a lei, ou qualquer coisa que tivesse acontecendo a volta dele.

—Max. –Sussurra, surpreso.

Max corre em direção ao pai, jogando-se em seus braços e deixando uma Izzy e uma Maryse emocionadas.

—Nós precisamos cuidar de Blue. –Afirma Izzy, preocupada.

—Onde ele está? –Pergunta, saindo do escritório, observando o neto, com as mãos algemadas e um Jace com uma expressão irritada. –Querido, você está bem? –Pergunta, amorosa, alisando o rosto de Max, que estava com as suas marcas amostra, a sua pele azul, os seus chifres e mostrar desconforto.

—Vou ficar, vó. –Garante, envergonhado.

—Abra as algemas. –Manda, duramente, encarando Jace, que usa sua estela para abrir as algemas e no segundo seguinte o glamour aparece. –Mais confortável? –Pergunta, alisando o rosto do neto.

—Obrigado. –Agradece, recebendo um abraço da avó.

—Nós vamos dar um jeito. Não se preocupe. –Garante, carinhosa.


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