Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oie amores,

Espero que tenham um ótimo final de semana!!!!

Beijos e boa leitura



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Capítulo 11

Desaparecendo...Consolando o inconsolável...Prazer, sou sua filha.

Uma ilusão de três vampiros descontrolados foi tudo o que Endora precisava para atrair quatro caçadores de sombra.

Elas sabiam que eles vinham, só era preciso de uma denuncia, mesmo que todos os assuntos dos submundanos estivessem sendo resolvidos por uma comissão:

Alec, Maia e Lily.

Coloca-los em maus lençóis não era a intensão, porém poderia acontecer de uma forma ou de outra e como Max Bane não estava interessado em efeitos colaterais e o casal Sky não se preocupa com eles, elas estavam lá, conseguindo a força vital dos caçadores de sombra e colocando-os em um talismã.

—Perfeito. –Comemora Endora, sorrindo.

—Agora vamos encobrir os rastros. –Avisa, usando a sua magica e retirando o ataque de vampiros das mentes das pessoas, deixando os quatro caçadores de sombras caídos no meio de uma balada do submundo e saindo de lá, como se nada tivesse acontecido.

Afinal de contas, o que acontece na balada, fica na balada.

Atrair um caçador de sombras não é a parte mais difícil de uma ação ilegal, o difícil é não ser pega.

Endora e Tabatha, são doutoradas em sair de problemas, mas de mãos vazias.

Agora séria diferente e precisavam sair de Nova York o mais rápido possível, porque não importasse o que o mais novo Bane fosse fazer, uma hora elas seriam descobertas.

Alisando os cabelos de Tabatha, Endora suspirando, observando todas as malas em cima da cama.

—Já abriu o portal? –Pergunta Tabatha, ajeitando a sua jaqueta.

—Ainda não. Eu não tenho ideia para onde você quer ir. –Responde, negando com a cabeça.

—Qualquer lugar. –Afirma, virando-se e passando os braços em volta do pescoço da esposa. –Ainda bem que ninguém sabe que nós estamos em Nova York. –Sussurra, suspirando. –Tabe, Magnus Bane nos mandou instruções. –Avisa, entregando a esposa uma folha de papel. –Ele criou um portal para nós duas irmos para a Índia, disse que espalhou boatos da nossa estadia lá, e como ele é Magnus Bane todos acreditaram. –Revela, dando de ombros.

—Onde está esse portal? –Pergunta, engolindo em seco.

—No clube dele. –Responde, entrelaçando os seus dedos nos de Tabatha. –Temos que ir... Temos que desaparecer por um tempo. –Revela, séria.

—Eu gosto de Nova York. –Resmunga, colocando um biquinho nos lábios. –E se nós... –Interrompe-se, quando Endora coloca o indicador em seus lábios.

—Se contra argumentação. Nós duas vamos para a Índia agora. –Avisa, puxando a esposa pelo braço e levando as suas malas com magia.

...

Izzy sentia-se uma péssima irmã, até Max admitiria que ela não o protegeu da maneira correta, que ela não serviria para protege-lo, para estar com ele desta forma.

—Izzy. –Chama Clary, abraçando a amiga, que se desvencilia, afastando-se um pouco e alisando o seu rosto. –Não é sua culpa, ele ainda é só uma criança. –Garante, confiante.

—Não, Clary, ele sabia que o Alec era a melhor opção, todos sabiam. –Acusa, nervosa. –Todos sabiam que eu sou... Que eu fui uma péssima irmã, só nunca me deixaram ter certeza disso, mas no fundo eu sempre soube, eu sempre soube que tinha errado. –Afirma, recomeçando a chorar.

—Max só está se agarrando a o único rosto conhecido, ao único rosto que não mudou. –Afirma, carinhosa.

—Não, ele está se agarrando ao irmão confiável, ao irmão que sempre está lá quando estamos com problemas. Não é por qualquer outro motivo. –Rebate, ofegante. –Nada pode me consolar agora. –Afirma, apontando em sua direção. –Eu segui em frente, eu consegui me casar, apaixonar-me, ter uma filha, ter uma vida, e o meu irmãozinho, aquele que também deveria crescer, quebrar regras, encontrar alguém, formar uma família, não teve nada disso por minha culpa. Eu não consegui protege-lo. –Murmura, descompensada.

—Agora ele pode. Ele teve uma segunda chance, assim como você. –Garante, alisando as costas da amiga, no segundo que Nate aparece, com uma expressão confusa.

—Mãe, por que todo mundo está agindo como se alguém tivesse morrido? –Pergunta, confuso.

—Nate, este é um assunto de adultos. –Garante, alisando o rosto do filho, que revira os olhos.

—Pelo anjo, não é não. Quando se fica com cara de velório por todos os cantos, não é. –Acusa, negando com a cabeça. –O papai está com a expressão de quando vê um pato, ou pior uma dúzia deles. –Revela, com uma careta no rosto.

—Nate, seu pai não está com medo, ele está com remorso. –Revela, carinhosamente, deixando o menino confuso. –Vá ficar com a sua avó. –Manda, fazendo-o revirar os olhos e sair batendo o pé.

Izzy afasta-se um pouco de Clary. Ela não era a mesma adolescente de antes, era forte, era mãe, sabia exatamente o que queria e o que não queria, mesmo que na época acreditasse piamente que sabia. Agora ela tinha a maturidade e a força ao seu lado.

Secando as suas lágrimas e erguendo a cabeça, Izzy lança um olhar confiante em direção a Clary.

—Pode não ter sido a minha culpa, mas ela serviu para me tornar a mulher que sou hoje. –Afirma, tentando demonstrar força. –Não vou deixar que tirarem o Max mais uma vez de mim, não sem dar tudo de mim. –Garante, confiante.

...

Ser a nova rainha Seelie tinha as suas vantagens!

Muitas vantagens, na verdade.

Ela poderia se aproximar daqueles que haviam lhe tirado tudo, que haviam lhe tirado o direito e o dever de ter um pai, mas talvez... Só talvez fosse melhor assim.

Ninguém sabia que ela tinha sangue de caçador de sombras, de demônios, que podia mentir, que poderia fazer tudo aquilo que o seu pai tanto almejava e que fora impedido por Clarissa Fairchild, mas que agora tudo mudará!

Ouvirá boatos de muitas mortes, de destruição em casas mundanas e fora pessoalmente conferir e ali estava ela, a uma pilha de corpos.

Desviando dos cadáveres, Serena pode vislumbrar a figura de Jonathan Christopher Fairchild Morgenstern, mas que sempre conhecerá como Sebastian Morgenstern, o nome que ele escolherá.

Quando ela se aproximará dele, encontrará um olhar confuso.

—Sebastian? –Chama, intrigada e por um segundo os olhos verdes se tornaram pretos, tornaram-se frios.

—Agora sim. –Revela, sorrindo maquiavelicamente. –Jonathan insiste em voltar. –Revela, friamente. –E você quem é? –Pergunta, aproximando-se da garota.

—Sua filha. –Responde, simplesmente.

 


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