Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 11
Capítulo 10




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Capítulo 10

Pulga atrás da orelha...Coração partido...Parabatai.

A volta de Max havia abalado a todos de uma forma boa, Maryse não conseguia largar o filho, enquanto Max não conseguia soltar a mão de Alec, estava ligado ao irmão mais velho como um gêmeo siamês.

No começo ele só sabia tremer, estava confuso por só Alec estar igual, porém acabou aceitando as explicações e no final revelou que estava fugindo de Sebastian, que o irmão de Clary perseguia-o desde que o mesmo fora mandado para o outro mundo por Clary.

Jace afasta-se dos dois e analisa uma Clary perplexa, com os braços cruzados, encarando-os como se fossem fantasmas.

—Isso deve ter alguma relação com o que aconteceu comigo e com o Max. –Garante Clary, suspirando.

—Max? –Pergunta, confuso.

—Eu não sei se foi alucinação, mas eu me lembro de ver os olhos do Max antes de apagar novamente. –Responde, incerta.

—Acha que fizeram algo com ele? Algo que possa ter afetado o equilíbrio? –Pergunta, preocupado.

—Eu não sei. Talvez devêssemos procurar o Magnus. –Sugere, calmamente.

—É o mais indicado. Ele não vai ignorar o fato que o filho possa estar em perigo. –Revela, suspirando. –Alec. –Chama, fazendo o seu parabatai encara-lo.

—Max, eu vou precisar falar com o Jace. –Avisa, olhando o irmão mais novo nos olhos.

—Não, Sebastian vem atrás de mim. –Avisa, negando com a cabeça. –Não vou te soltar. –Garante, nervoso.

—Não, ele não vai entrar aqui. –Garante, beijando os cabelos do irmão mais novo. –Fique com a mamãe. –Manda, afastando-se do garoto e ficando à frente de Jace.

—Precisamos falar com Magnus. –Garante Jace, calmo.

—Fora de cogitação, ele está concentrado deixando o nosso filho vivo. –Afirma, duro.

—Alec, senão falarmos com Magnus agora, Max pode ser alvo de outro atentado. –Avisa, observando o parabatai ficar ainda mais tenso. –Traga-os para cá, aqui eles vão estar seguros. –Aconselha, nervoso.

—Max está seguro. Não se preocupe com ele. –Garante, afastando-se de Jace, que lança um olhar intrigado para Clary.

—Ele só está tentando proteger o filho. –Garante, tranquilizando-o.

—Não tem lugar mais seguro que o instituto, Clary. –Lembra, nervoso.

—Óbvio que tem. Alec e Magnus fizeram muitos aliados todos esses anos com os integrantes do submundo, eles são respeitados e têm muitos amigos, poderosos amigos. –Lembra, observando Max lutar contra a mãe para não deixar Alec ir.

—Max, o Alec precisa ir, o filho dele precisa dele. –Argumenta Maryse, nervosa.

—Se o Alec estivesse lá, eu não teria morrido. –Garante, pulando no colo do irmão, apertando-o como se sua vida dependesse disso, fazendo com que todos os presentes sentissem o baque de suas palavras.

Principalmente, Jace e Isabelle que acabará de retornar com Simon e Cecily.

...

Jocelyn observava Luke com Mia nos braços subir as escadas do loft que dividiam, o casal poderia sentir o cheiro do álcool da menor a quilômetros de distancia, ambos não sabiam bem o que fazer, ou como fazer para que Mia parasse de ir a essas festas de seres do submundo.

Quando Maia mandou Luke ir buscar a filha no Hotel Dumort o mais rápido possível, Jocelyn não pensou duas vezes em arrastar Luke e pegar o seu rebento, deixando toda a confusão da família Lightwood-Bane de lado.

—Nós precisamos encontrar um jeito de colocarmos limites nela. –Avisa Jocelyn, nervosa.

—Tudo foi tão mais fácil com a Clary. –Resmunga Luke, negando com a cabeça. –Por que com a nossa filha tinha que ser diferente? Demos a mesma educação a ela. –Garante, nervoso.

—Clary não foi criada no mundo das sombras, nem a sombra de uma irmã celebridade. –Justifica, nervosamente.

—Você está justificando as atitudes de Mia de novo. –Acusa, revirando os olhos.

—Não estou justificando, eu só... Deixa para lá. –Manda, despreocupada.

—Conte-me. –Pede, parando no meio da escada, observando a mulher suspirar.

—Eu só... Eu só acho que nós deveríamos tê-la criado como a Clary. –Revela, voltando a subir a escada, mas algo a faz parar, um gemido de dor.

Quando Jocelyn se vira, encontra Luke com os olhos arregalados e sangue em sua boca, encara o corpo de mia e observa uma espada atravessada acima do mesmo, fazendo-a arregalar os olhos.

No segundo que a espada é retirada, Luke cai de joelhos, ainda com uma expressão de angustia no rosto e a figura de Valentim aparece, com toda a sua magnitude e olhar assassino.

—Saudades, querida? –Pergunta, ativo.

...

Oferecer-se para escoltar Alec para o Hotel Dumort não foi uma boa ideia.

Definitivamente, não havia sido uma boa ideia, já que ela tinha acabado de presenciar Rafael se beijando com Jordan no sofá da sala de Lily. Não que ela não soubesse do caso do primo com o lobisomem, longe disso, ela sabia de todos os casos dele, mas costumava evitar presenciar qualquer tipo de cena afetiva, pois o seu coração sempre acabará partindo-se.

E agradecia ao anjo, pois todas as atenções estavam em Max, o seu tio, que estava nos braços do pai.

—Pai, esse é o tio Max? –Pergunta Rafael, aproximando-se do menino, que o analisa.

—É, parece que houve um rompimento nas dimensões. –Responde, coçando a garganta.

—Então, nós temos Max 1 e Max 2? –Pergunta Rafael, bagunçando os cabelos de Max, que fecha a expressão.

—Max 2? –Pergunta, encarando Alec, que ri.

—Max, eu coloquei o seu nome em um dos meus filhos. –Responde, fazendo-o rir.

—Posso conhece-lo? –Pergunta Max, animado.

Cecily se afasta dos outros e segue para a janela do hotel, todos estavam tão entretidos com Max e seus questionamentos que nem deram falta da moça, nem mesmo quando foram atrás de Blue, mas havia alguém a espreita, alguém que ela não imaginava que estaria observando-a.

Jordan.

—Acho que nós dois precisamos ter uma conversa. –Revela Jordan, aproximando-se da garota.

—Nós não temos nada para conversar. –Garante, afastando-se de Jordan.

—Temos sim, o fato que nós amamos o mesmo homem e ele nos ama e que não vamos desistir dele. –Revela, suspirando, fazendo-a parar de andar até a porta.

—O quê? –Pergunta, encarando-o.

Cecily não podia acreditar no que estava ouvindo. Rafael a amava?

Mas ao mesmo tempo amava Jordan?

—Você entendeu o que eu falei. Não me faça repetir. –Manda, negando com a cabeça.

—Como sabe? Como sabe que ele me ama também? Como sabe que ele te ama? Ele te disse? –Pergunta, gaguejando.

—Eu sei. Sou um lobisomem, posso farejar o feromônio que exalamos quando estamos apaixonados. –Responde, dando de ombros. –Ele exala comigo e com você. –Revela, engolindo em seco.

—Por que está me contando isso? –Pergunta, confusa.

—Não jogo sujo, não sou desonesto. Se vou ganhar ou perder essa partida, quero que os dois lados do tabuleiro estejam em total equilíbrio. –Responde, aproximando-se de Cecily. –Concorda? –Pergunta, sério.

—Concordo. –Responde, suspirando. –Mas não acho que isso seja um jogo. –Acusa, defensivamente.

—Era uma metáfora. –Afirma, fazendo-a desviando o olhar, constrangida.  –Não finja que não entendeu para arrumar uma briga. –Pede, negando com a cabeça. –Não vai acontecer. –Garante, seguindo para um dos quartos.


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