Uma bela coincidência escrita por irritabiliz0u


Capítulo 26
26 - Ele




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Quer que eu te carregue para dentro do apartamento ou vai fugir? – Catherine me lança um olhar fulminante e sai do carro. Descalça. De roupas íntimas.

Vou atrás dela apreciando a vista e não deixando mais ninguém apreciar. Subimos o elevador sem olhar um pro outro e sem conseguir chegar ao apartamento sem olha-la no rosto começo:

—Sabe Cath... – Ela me surpreende se jogando nos meus braços. A escoro no espelho, ela sobe no meu colo e fico morto de vontade de desabotoar o sutiã e rasgar essa calcinha. Ouvimos o som do elevador indicando que irá abrir, corremos para a porta e depois de um pouco de dificuldade de abrir, adentramos o apartamento.

Ela

Corro para meu quarto afim de ele vir atrás e depois tranco a porta. Rafael me pega no colo jogando contra a parede desabotoando o sutiã, começa a brincar com meus seios. Depois de umas brincadeiras, ambos estamos sem roupa, eu deitada na cama e ele sobre mim.

—Eu quero. Agora.

—Tem certeza?

—Quero que seja com você. – Confesso. Isso parece lhe estimular pois sorri e depois beija suavemente meus lábios. Um beijo calmo, perfeito.

Rafael prepara nós dois e me trata como se fosse algo que não pudesse ser tocado, é perfeito.

—Você vai me instruir ok? Se doer, se quiser que seja rápido, lento.

—Tudo bem Rafa. – Ele pega e começa a roçar minha parte intima. Esse homem me deixa louca, quero mais dele muito mais. Estou excitada desde do bar, ele tem esse efeito sobre mim de me deixar louca, paranoica, e ele também, posso perceber. Preferimos que fosse sem camisinha, queremos pele com pele, o máximo de contato que conseguirmos.

Começa devagar e lento, a dor eu desconto nos lençóis e nas suas costas. Ele me perde perdão por me fazer sentir mais dor, entretanto, depois de um tempo a dor se transforma em prazer e eu grito por mais. Os movimentos começam a ser mais rápidos, ele começa a empurrar tudo e eu me pergunto o quão grande é o pau dele. Ele goza junto comigo, fora de mim.

—Nunca foi desse jeito com ninguém Catherine. – Me diz ofegante.

—Eu sei. – Apenas o que consigo dizer. Como ainda dói me aconchego em seus braços e ele se sente seguro me abraçando também. Estou frágil e vulnerável por alguém, nunca pensei que me sentiria assim.

Não serei a mesma depois dele, meu corpo nem minha alma. Começo a pensar a garota que eu era a uns 6 meses ou até um ano atrás e não reconheceria a de hoje. Com certeza eu tenho orgulho de quem eu sou no presente, pois eu amo alguém.

É. Eu amo o Rafael.

E posso jurar que antes de eu adormecer com seu cheiro eu ouvi um leve "amo você" saindo de sua boca.

Ele

Acordo primeiro que Catherine. Começo a observa-la deitada na cama, depois de eu incorporar o demônio para não acorda-la e conseguir sair de seu abraço. Seus cílios espessos sem a precisão de maquiagem relaxam sobre seus olhos. A respiração calma e a boca levemente aberta, sobre os lençóis brancos seu esbelto corpo desenha a cama.

Dou um beijo m sua testa. O toque a faz virar para o lado, sorrio e procuro minhas roupas. Devo confessar que ela faz maravilhas com a boca e com os dedos, nunca vi mulher nenhuma ser como ela na cama. Também nunca vou me esquecer dos momentos de risos, de broncas. Não vou me esquecer de quando ela fez trocarem o sorvete porque sabia que eu era alérgico a morango, nem vou me esquecer de quando Catherine cuidou de mim quando estava doente.

Estacionando o carro vejo uma cachoeira ruiva a frente da minha casa. Não deixaria de reconhecer esses cabelos ruivos nem que nascesse de novo. Penso em nem sair de casa e voltar para os braços quentes de Catherine, mas uma hora vou ter que enfrentar a pessoa que estragou parte de mim.

—Melanie? – Tranco o carro com o controle e me faço de forte. Ela vira e vejo o rosto que me assombra nas caladas noites. Ainda está tudo como antes, os olhos cor de mel, nariz afilado e sardas debaixo dos olhos. Branca como a neve parece uma boneca. Uma boneca assassina.

—Rafa, que saudade! – Ela tenta vir me abraçar mas eu recuo.

—O que você veio fazer aqui?

—Vim te ver.

—Vai embora.

—Mas Rafa...

—PARA DE ME CHAMAR DE RAFA PORRA. NÃO TEMOS INTIMIDADE PARA VOCÊ FAZER ISSO!

—Um filho não é intimidade suficiente?

—Filho? Que porra de filho?

—Eu fiquei grávida de você Rafinha. O nome dele é Isaac, uma fofura. Tem a sua cara e seu gênio.

—Impossível mulher.

—Seu pai me pagou pra sumir. – Claro que tem merda do meu doador de esperma aqui.

—Mas eu vi a bala na sua cabeça...

—Tinham dopado o seu café da manhã amor, você achou que fosse eu. Me perdoa....

—Não. Sai. – Ela não ressente.

—Ouvi dizer que você está apaixonadinho. Quem foi dessa vez heim? Loira ou morena? Você tem uma queda por ruivas devo lembrar. Qual o nome dela mesmo? Kittie, Karol, Catherine? – O veneno está começando a se espalhar no ar, ela nunca teve boa intenção.

—Deixa ela fora disso.

—Como ela é Rafael? Ela sabe foder bem? Arrombada ou apertada? Safada?

—CARALHO. PARA. DE. FALAR. DELA.

—Vamos Rafael, quanto tempo mais se segura? Quanto tempo vai levar para você correr para as drogas? Corra, corra pra ela. Você vai correr para ela porque é um frango, um inútil!

—Deixa disso! Catherine nunca vai chegar perto de você. – Agora eu tremo de raiva de Melanie.

—Eu sei que você sonha comigo tendo pesadelos. Me corrija se eu estiver errada Rafael! Você ainda me quer.

—Não quero!

Só sinto depois Melanie em meus lábios se derretendo. O que eu estou fazendo?

Empurro Melanie para longe e corro com o carro. Tenho que ir para algum lugar, preciso de alguma coisa que tira essa dor, essa tortura.


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Notas finais do capítulo

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