Viajante do tempo escrita por O666R
Bom, Estamos aqui, Finalmente chegamos, estou até contente por não ter acontecido nada, agora falta menos tempo para ver minha amada, chegamos, mas não chegamos, estamos em uma área onde a gravidade que puxa a matéria para o centro do buraco negro não existe, bem longe para dizer a verdade, fico até feliz, a ultima coisa que quero e acabar dentro daquele treco.
Hoje já começamos a recolher dados, eu como sou só o coo piloto não faço quase nada, algumas horas temos de mover a nave, outras temos que move-la em 180º graus, si bem que isso não é a coisa mais fácil de se fazer, mas também não é complicado.
Estávamos na cabine, eu e Robert, tínhamos que mover a nave um pouco para frente, pois a gravidade havia entrado na nossa área e podia ocorrer de cairmos dentro do buraco, e ninguém queria isso.
—Como está se sentindo? – Robert puxa assunto enquanto observa alguns monitores da nave – Muitas saudades de casa?
— Sabe, estou com saudade sim, principalmente de Susan, mas nesta missão, é diferente, estou me sentindo menos empolgado, como se estivesse a ponto de desistir, eu não sei o que está havendo, esse sempre foi meu sonho. – Olho para o chão esperando ver algo que nem eu mesmo sabia o que era – Eu quero voltar, acho que não quero mais isso, como você consegue?
— O que? – Responde Robert, olhando para o lado de fora da nave, como se nem estivesse prestando atenção na conversa.
—Ficar tanto tempo longe de casa, você não sente medo? – olho fixamente para Robert agora.
—É... Eu... Sabe que eu não sei – Robert me olha por alguns segundos, como se tivesse se interessado, mas volta a olhar para os monitores – Podemos partir.
Robert aciona os propulsores, então começamos a mover a nave, devagar.
—Você já se apaixonou? – Volto a conversar.
—Todos nós já amamos coisas nessa vida Willian, eu confesso que já me apaixonei, por uma garota – Ele dá um pausa, e uma risadinha, então prossegue – É claro que é por um garota – Nós dois rimos um pouco – Ela era perfeita, eu amava ela, ela me amava, passávamos o dia inteiro juntos, foi na época do ensino médio, nós íamos a shows de rock, passávamos com os amigos, era sempre uma bagunça... Uma bagunça boa.
—O que houve com ela? Porque vocês não estão juntos? – Questiono.
—Ela... – Robert para de falar, como se tivesse lembrado algo horrível, ele parecia que tinha saído de seu corpo, ficou até pálido.
—Robert – Eu tentava o fazer voltar a si. – Robert!
A luz de emergência da nave começa a piscar, de repente a nave fica toda vermelha por conta da luz, a sirene começa a soar, olho rapidamente para o monitor, e vejo que a nave entrou na circunferência gravitacional do buraco negro.
Com Robert ainda fora de si, quem teve que agir foi eu, rapidamente acelerei a nave, mas por incrível que pareça parece que não fazia efeito algum, nós só giramos no mesmo lugar, eu não sabia o que fazer tinha que dar um jeito de trazer Robert de volta.
Eu ouço a porta da cabine se abrir, então Jane entra e exclama:
— O que está acontecendo? – Ela me observa tentar tirar o sinto de segurança, que emperrou.
— Me ajude a acordar o Robert – Eu consigo tirar o sinto e me dirijo ao banco do Robert que fica a menos de 1 metro de min. – Ele está... Fora de si, sei lá, ele não está... Vamos me ajude.
Eu chego perto de Robert e o puxo da cadeira, fazendo-o acordar do que sei lá o que ele estava fazendo.
—Ela... M... – A fala de Robert e Interrompida por um estrondo.
—Algo colidiu com a nave! – Diz Jane
—Ah, o que está aconteceu? – Robert olha pra o monitor e percebe que a nave está se aproximando aos poucos do buraco negro – Rápido, Willian, tente se comunicar com todos e peça e coloquem seus trajes, Jane, venha, tenho que achar Michael.
—Ok! – Eu respondo, e corro até o micro fone, logo percebo que Robert vai até o painel de controle e aperta no botão de emergência, chego ao micro fone – PESSOAL ME ESCUTEM, COLOQUEM SEUS TRAJES, MANTENHAM A CALMA E ME ENCONTREM NA COZINHA – eu escolhi a cozinha devido ao seu espaço, os outros compartimentos são minúsculos, a cozinha cabe todos.
Quando volto a olhar para a porta, Robert e Jane já sumiram, antes de ir para a cozinha tenho que colocar meu traje, abro a porta da cabine e corro pelo corredor – Outro estrondo, desta vez mais forte que o outro, me faz prensar contra a parede – doeu um pouco mas está tudo bem, sigo pelo corredor, os quartos ficam no final, chego a primeira porta do corredor.
O corredor e dividido em três cabines, todas elas com portas, eu abro a primeira porta e encontro Kurt e Walter correndo para a cozinha, já com seus trajes então me pergunto – Como colocaram os trajes tão rápidos – então falo:
— Vão para a cozinha já encontro vocês lá
—Ok! – os dois estão frustrados, sem saber o que estava acontecendo – Nos vemos lá.
Corro até a segunda porta abro, e finalmente.
Os quartos vão até o de numero seis, entro no seis que é o meu, abro a porta e observo aquele minúsculo cômodo com apenas uma cama, armário e a janela, olho para a janela, e consigo perceber que estamos em meio a vários asteroides, abro o armário, e pego meu traje, abro ele como um macacão, e o visto, fecho o zíper, pego minhas luvas, e meu capacete e corro para a cozinha, enquanto visto as mesmas.
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