Como viemos parar aqui? - Segunda Temporada escrita por Influenza


Capítulo 1
Mudança de Ares


Notas iniciais do capítulo

Na vida, eu tenho certeza de duas coisas: Uma é a morte. E a outra é que vocês querem me causar essa morte :) kkkkkkk Sério, eu estou muito arrependida por todos esses meses de espera!
Leitora maluca: Como pode achar que nós vamos te perdoar por todos esses 6 meses de espera?! PELO AMOR DO RIKUDOU, A PRIMEIRA TEMPORADA TERMINOU EM NOVEMBRO DO ANO PASSADO E VOCÊ SÓ POSTOU A SEGUNDA EM ABRIL???? Isso é imperdoável, autora...
Autora: *protegendo o rosto com as mãos* E-Espera, o que está fazendo com essa frigideira?! C-Calma, sem violência... O-Olha! O importante é que eu finalmente postei certo?! Com a família Uchiha! Não é legal?!
Leitora maluca: Talvez... Mas mesmo assim... AAAAAHHHHHHH *indo pra cima da autora*
Autora: AAAAAHHHHHHHH!!!!! *saindo correndo, sendo perseguida pela leitora mnaluca enquanto os outros leitores começam a ler a fic*



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— Estou em casa! – Avisei, tirando minhas sandálias ninja e entrando em minha casa.

— Ah! Itachi, você voltou, filho! – Ouvi a voz de minha mãe, e em seguida a mesma saiu da cozinha e me deu um grande abraço. O abraço dela é tão reconfortante e caloroso!

— Sim, voltei! E o Sasuke? Ainda não chegou?

— Não, ele ainda está na academia! Me pergunto o que ele estaria fazendo pra demorar tanto...

Ah, é, meu irmão mais novo, Sasuke Uchiha, provavelmente está treinando. Ele é muito dedicado na academia, sabe? E também, treina duro pra tentar impressionar nosso pai... Com certeza ele conseguiria se nosso pai não fosse o rigor em pessoa...

— Está atrasado, Itachi. – Falou meu pai, vindo em minha direção. Eu não falei? O rigor em pessoa. – Vai na reunião do clã, hoje?

— Boa tarde, pai. Er... Eu não poderei ir hoje, porque tenho uma missão ANBU.

— Outra? Mas você acabou de voltar de uma, filho! – Protestou minha mãe.

— Eu sei mãe, mas...

— Do que se trata essa missão? – Perguntou meu pai.

— Pai, é uma missão ANBU... É altamente confidencial.

— Hum.

— Então, se não se importam, irei ao meu quarto trocar de roupa, com licença...

Neste instante, antes que eu pudesse me retirar, uma intensa luz tomou todo o cômodo, sem mais, nem menos. Fechamos nossos olhos para que a tão intensa luz não danificasse nossa vista, e senti como se o mundo estivesse girando e como se fosse erguido no ar. Estranho, não é? E provavelmente, meus pais estavam no mesmo estado que eu, já que ouvi um pequeno grito abafado de minha mãe. Já eu...? Bom, não conseguia me mexer; não conseguia falar; não conseguia fazer nada. Inclusive respirar. Sim, eu não conseguia respirar dentro daquela luz, tanto que eu já conseguia me imaginar morrendo asfixiado. Como estou tão calmo...? Não faço ideia.

Depois de alguns segundos, tudo parou. A sensação de sufocamento, a sensação de o mundo está girando. Tudo voltou ao normal. Me senti cair no chão e, já que não senti mais a luz, abri meus olhos. Pude ver meu pai ajudando minha mãe a se levantar, e eu fiz o mesmo. Ela olhava o local assustada, enquanto meu pai olhava para os lados, desconfiado. Nós estávamos em casa, eu sei disso, mas... Não parecia nem um pouco nossa casa. Parecia que há anos não era limpa, estava caindo aos pedaços, e até mesmo plantas cresciam pelas brechas do piso, também antigo. O que aconteceu aqui?! Nós ficamos apenas alguns segundos de olhos fechados!

— O-O que... O QUÊ ACONTECEU COM A MINHA CASA?! – Berrou minha mãe, enquanto seus olhos analisavam todo o cômodo. – EU TINHA ACABADO DE ARRUMAR TUDO! COMO É QUE ELA FICOU ASSIM... – Ela parecia prestes a desmaiar.

— Calma, mãe! Deve ter alguma explicação... Pai, tem alguma ideia do que era aquela luz? – Perguntei.

— Nenhuma. Mas será que foi só aqui? Pode ter sido em todo o clã Uchiha, ou até mesmo toda Konoha.

— Tem razão... Temos que ver se todos estão bem! – Nisso, corri para fora de casa, não prestando atenção nos detalhes da própria casa. Meus pais não tiveram escolha a não ser me seguir. Detalhe: Os nossos sapatos não estavam lá, então fui descalço mesmo. Eles me seguiram mesmo descalços, já que não tinha mais o que fazer.

— O-O que... – Gaguejou minha mãe, vendo o estado do distrito Uchiha.

A imagem do distrito Uchiha estava horrível. Todas as casas que antes estavam em perfeito estado, agora estavam caindo aos pedaços, tal como a nossa. Alguma até mesmo estavam completamente destruídas. E aliás, plantas tomavam conta do espaço; parecia uma floresta (Sem muitas árvores). E sabe o que é pior? Não tinha ninguém ali. Nenhum movimento, nenhum som, ninguém, apenas eu, minha mãe e meu pai. Completamente deserto, tirando nossas presenças, claro.

— Cadê todo mundo...? – Perguntei, mais para mim mesmo do que para qualquer outra pessoa.

— O que aconteceu aqui?... – Meu pai parecia surpreso; surpreso como eu jamais havia visto.

— Por que está tudo destruído?! Por que parece que tudo é antigo aqui?! Por que não tem ninguém?! Por que... – Começou minha mãe; quando fica nervosa, não para de falar.

— Acalme-se, Mikoto. Deve ter alguma explicação lógica pra isso. Nós podemos estar em um genjutsu...

— Um genjutsu?... Kai! – Não funcionou. Nem mesmo uma anomalia no ambiente. O que é estranho, já que não deveria ser tão difícil para um Uchiha... – Não parece ser um genjutsu...

— Kai!... Parece ser um genjutsu muito poderoso...

— Mas acho que teríamos percebido se fosse um genjutsu, mesmo sendo um muito forte...

— Como podem ficar tão calmos numa hora dessas?! A nossa casa está completamente destruída! Não sabemos nem mesmo o que aconteceu aqui! Não sabemos como de uma hora pra outra, tudo foi destruído! Nem sabe onde os outros estão! Onde nossa família vai morar agora?! – Exclamou minha mãe. Espera... “Família”...

— Família... Espera! E o Sasuke?! – Exclamei, lembrando-me de meu irmão mais novo. Foi necessário apenas esse questionamento para que eu entrasse em desespero.

— Sasuke... SASUKE! CADÊ MEU FILHO?! SERÁ QUE ELE TÁ BEM?! – Exclamou minha mãe, também entrando em desespero. Ela geralmente é muito calma, mas quando se trata da família, ela vira uma fera!

— Calma, nós vamos encontrá-lo... – Meu pai tentou acalmá-la, mas em vão.

— Então vamos logo! Quero saber se o Sasuke está bem! Quero entender o que está acontecendo! Então, vamos agora! – Ordenou minha mãe.

Nós a seguimos até a saída do distrito Uchiha – mesmo descalços –, e pudemos ver o estado do resto; na mesma. Sem nenhum sinal de vida, além dos animais, claro.

Ao sairmos (Depois do choque), minha mãe andava na direção da academia, entretanto... Meu pai a impediu.

— O que foi, Fugaku?! Eu quero achar meu... – Começou minha mãe, mas instantaneamente parou ao notar que meu pai estava olhando diretamente pra cima, assustado. Nunca imaginei que algum dia o viria assustado. Ela olhou para onde meu pai estava olhando, arregalou os olhos e abriu a boca em um ‘o’ perfeito; eu fiz o mesmo.

Ah... Entendo. Entendo agora o porque do distrito Uchiha parecer tão antigo, caindo aos pedaços; também entendo... O porque de não haver nenhum sinal de vida ali. Pelo que parece, mesmo que seja impossível, estamos no futuro... E o assassinato do clã Uchiha já aconteceu.

— Impossível... – Resmungou meu pai.

— C-Como... O Monte Hokage... TINHA QUATRO CABEÇAS E NÃO SETE! Isso é alguma brincadeira... só pode ser uma brincadeira...

— Ao que parece... Estamos no futuro. – Anunciei, já me acalmando.

— Itachi, isso é impossível, tem que haver uma explicação lógica. – Disse ele, tirando os olhos das cabeças de pedra e olhando pra mim. – Vomo eu disse antes, a única explicação plausível é que estamos num genjutsu. Mas, digamos que estejamos no futuro... Por que estaríamos?

— Não sei! Provavelmente foi por causa daquela luz, mas... Não sei de onde ela veio.

— Já sei! – Exclamou minha mãe.

— Sabe como a gente está no futuro, mãe?! – Perguntei, incrédulo.

— Não estamos no futuro, já disse. Deve ser só uma brincadeira de mal gosto!

— Não! Não era sobre isso que eu estava falando! Quis dizer que já sei o que fazer. Vamos pedir ajuda ao Nanadaime Hokage, ele deve saber onde está o Sasuke e como vamos voltar ao passado. E além disso, se fosse realmente um genjutsu, vocês teriam percebido facilmente. – Anunciou, apontando para a sétima cabeça de pedra. Me parecia familiar... Tal como a sexta cabeça. Parece com o Kakashi-Senpai... Nunca imaginaria que alguém tão fechado como ele poderia querer se tornar Hokage.

— Mikoto, não estamos no futuro, estamos no nosso tempo; isso é um genjutsu. – É, meu pai vai insistir nisso até que apresentem provas a ele.

— Acredite no que quiser, mas o importante é que vamos até o Hokage, seja lá quem ele for, e perguntar a ele onde está o Sasuke... – Disse minha mãe. – E conseguir provas de que estamos no futuro.

— Hum. Vocês não vão conseguir provas que não existem.

— Veremos. Vamos, família! – E minha mãe seguiu na direção de onde deveria ser o Prédio do Fogo; eu e meu pai a seguimos.

Enquanto andávamos pela vila, alguns olhares caíram sobre nós, principalmente depois de ver o símbolo do clã Uchiha estampados nas nossas roupas. Curiosidade, surpresa, susto, entre outros sentimentos desse tipo se via nos olhares deles. Mas era compreensível, se meus cálculos estiverem corretos. Não prestamos atenção ao que falavam entre si, já que minha mãe praticamente nos puxava rapidamente.

Pudemos notar que a vila estava muito maior, mais tecnológica! Mas meu pai ainda acha que é uma brincadeira. Difícil convencer ele, não é?

Após um tempo, chegamos ao Prédio do Fogo. Passamos rápido pelos corredores, mas não pude deixar de parar para ver as fotos dos Hokages.

— Itachi, vamos!

— Podem ir na frente, já alcanço vocês...

— Então tá, não demora! Vem logo, Fugaku! – Ordenou, puxando meu pai até o escritório.

É... É o Kakashi-Senpai mesmo! E não acredito que ele ainda usa essa máscara... Como ele consegue não ficar sem ar?!

Naruto

Eu estava lá, tranquilo no meu escritório, comendo meu precioso rámen. E também, pensando na partida de meus pais. Já faz uma semana que eles pularam naquele vórtice e voltaram ao tempo deles – muito tempo, eu sei –, mas... Não dá pra simplesmente esquecer e fingir que tudo voltou ao normal. Minato Namikaze e Kushina Uzumaki fazem falta, mesmo que tenham passado pouco tempo conosco. A presença deles causou muito impacto na nova família Uzumaki... De uma maneira boa. Veja bem, eles até conseguiram fazer com que Boruto parasse de pintar as cabeças de pedra dos Hokages enquanto estavam aqui! Mas... Dias depois que foram embora... Ele voltou a pintar aquelas pedras! Mas pelo menos tem um lado bom; ele não está nem tocando na quarta cabeça de pedra. Se afeiçoou tanto a seu avô que não ousa mais encostar qualquer tinta que for naquela pedra.

Batidas na porta me tiraram de meus pensamentos. Rapidamente, coloquei o pote de rámen instantâneo na mesa e falei “entre”, e duas pessoas que nunca vi na vida entraram. A mulher tinha cabelos negros e olhos igualmente negros, e o homem tinha cabelos castanhos e olhos negros... Não faço a mínima ideia de quem eles são! Se bem que eles me lembram o...

— Hokage-Sama.

— Olá! Quem são vocês? – Perguntei, animado.

— Não sabe quem nós somos? – Perguntou o homem, surpreso.

— Não. – Respondi, simplesmente. – Mas tenho que admitir que vocês me lembram meu melhor amigo... Por que estão descalços? – Perguntei, só agora reparando em seus pés.

— Longa história... Meu nome é Mikoto, e o dele é Fugaku. Mas não viemos aqui pra isso, viemos aqui para perguntar se você sabe algo do nosso filho mais novo... E também perguntar outra coisinha muito importante. – Pronunciou-se a mulher.

— Talvez eu saiba, Mikoto, Fugaku... Qual é o nome do seu filho...?

— O nome do nosso filho é... – Antes que ela pudesse terminar, alguém bateu na porta (Que Mikoto e Fugaku haviam fechado).

Eu autorizei a entrada, e de lá entrou a última pessoa que eu esperava que entrasse em meu escritório. Arregalei meus olhos, e involuntariamente minha boca abriu-se num ‘o' perfeito.

— Hokage-Sama, meus pais já falaram com você a respeito de...? – Ele começou, mas eu o interrompi.

— ITACHI?! ITACHI UCHIHA?! Espera... Deixa eu ver se eu entendi! Se eles são seus pais, então... – ainda com os olhos arregalados, rapidamente direcionei o olhar para os dois adultos. – ENTÃO VOCÊS SÃO OS PAIS DO SASUKE?!!!


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Notas finais do capítulo

Autora: *parando para respirar* E então, o que acharam do...
Leitora maluca: TE ACHEI, AUTORA!!!
Autora: AAAAAAHHHHHH NÃO ME MATA COM ESSA FRIGIDEIRAAAAAAA!!!
Leitora maluca: Eu decidi que não vou te matar.
Autora: Eh?
Leitora maluca: Se eu te matar, como vou ler o resto da história com a família Uchiha??? Mas se demorar mais seis meses, vai levar uma frigideirada como nunca levou antes!!! Então nunca mais demore assim, ouviu?!
Autora: E-Entendido!

Essa leitora maluca é a personificação de uma amiga minha kkkkk ela não é tão violenta assim, mas né? haha. Enfim, espero que tenham gostado, e até o próximo! ^^