Miraculous Dragons escrita por April Criatividade Brooke, HeloiseC


Capítulo 26
Genocídio (parte 3)




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Genocídio (parte 3)

 

            — Espera, vocês estavam sendo treinados? – Heather parecia indignada por não saber de alguma coisa sobre nós. Parecia que ela queria cada pequena informação sobre os Miraculous, mas nem mesmo eu sabia de tudo.

            - O quê? Você acha que sabemos lutar magicamente? – Respondo.

            Balthazar cuidava da sua águia de prata a alimentando com algumas latas de refrigerante vazias. Pareciam muito íntimos, quase como eu e Banguela na maioria do tempo, mas seu ar sombrio e misterioso me empatava de tentar confiar nesse cara.

            - Então, Balthazar, dá pra explicar o por quê de você nunca ter dado as caras?

            Ele continuou dando atenção ao seu mascote.

            - Meu trabalho é apenas treinar vocês, ensinar como usar os poderes para proteger a humanidade de si mesmos ou de interferências dos deuses como a que estamos prestes a enfrentar.

            - Seu trabalho? – questionou Astrid.

            - Eu sou o primeiro herói da história, assim como o garoto aqui – Ele se referiu a mim – Eu fui um fúria da noite, os deuses me fizeram imortal para que ensine e treine cada geração de heróis como vocês, descobrindo novos poderes e incrementando suas novas habilidades.

            - Espera, se tem um Fúria da Noite para treinar... por que não tem uma Nadder para treinar Astrid? – Questionou Heather.

            Balthazar suspirou, parecia complicado. Astrid parecia despreparada para as próximas palavras.

            - Porque a primeira Nadder Mortal está morta – ele respondeu.

            Astrid baixou a cabeça por um momento e mordeu o lábio inferior, queria me aproximar dela para confortá-la, mas sabia que ela talvez fosse precisar de espaço.

            - Como? Como ela morreu? Como você está aqui e ela não? – Astrid perguntou.

            - Nadder sempre foi muito protetora e cabeça dura – Balthazar ri lembrando – Ela se sacrificou muito pelas pessoas, por mim também...  No fim ela teve de se destruir com sua própria flecha, os deuses não podem salvar ninguém de uma flecha de Nadder e quanto a mim, para que aquilo não acontecesse com as próximas gerações, me tornaram um imortal. Estou sempre entre as pessoas seguindo as suas gerações... cuidando para que vocês, heróis, salvem a humanidade.

            Astrid parecia hesitante, Balthazar parecia ter memórias com aquela Nadder. Será que os primeiros heróis também estavam em alguma espécie de relacionamento como nós estávamos? Tantas perguntas me vêm a mente conforme ele as responde.

            - Mas o que precisamos agora é deter Drago – Balthazar se volta para todos nós – O objetivo dele é liberar sua ira sob os deuses e se tiver de destruir a Terra, ele fará. Não liga para os humanos ou qualquer coisa além de si mesmo.

            - Precisamos de um plano – Astrid olha pra mim com aquele sorriso travesso – Fúria?

            Sorri pra ela e me pus a pensar.

            - Não, não. Já temos planos - Balthazar interrompeu – Deixei as coisas mais fáceis pra vocês, Drago está na prefeitura, podemos ir pelo subsolo através do sistema de esgoto, chegamos lá e a Nadder prepara sua flecha amaldiçoada e este será o fim.

            - O quê? Você quer dizer... matar Drago? – engasguei.

            - Eu não vou matar ninguém! Não sou uma assassina!

            - Ou você o mata ou ele destrói a Terra e mata todos!

            O pior é que eu sabia que Astrid faria de tudo para salvar quem ela ama, isso era parte de quem ela era.

            - Podem nos dar licença por um momento? – Pergunto segurando sua mão e a puxando para um canto.

            A levei para o lugar onde eu costumava ficar fazendo maquinas no nosso esconderijo, quer dizer... onde eu iria fazer isso ou farei... depende do que acontecer hoje.

            - Astrid, por favor, não o mate. Você não precisa de sangue nas suas mãos...

            Ela baixou o olhar e segurou minhas mãos.

            - Você tem um plano melhor?

            - Não se preocupe – A abraço – Prometo que vou pensar em alguma coisa, ok? Mas não precisamos seguir o plano do Balthazar, ok?

            - Ok.

            Após Banguela e Balthazar terem seu reencontro meio esquisito e desconfortável, nos transformamos e repassamos o plano de Balthazar mesmo torcendo no fundo da minha alma para que Astrid estivesse apenas atuando assim como eu.

            Asgard e Heather insistiram em ir também, com lanternas e os telefones preparados com todas as informações que fossemos precisar como localização e contatos para reforços. Estávamos todos assustados, mas prontos.

            No bairro do nosso esconderijo havia uma entrada para o esgoto, o cheiro era terrível, os sons de garras batiam nos canos e as ruas desertas sobre nós não me acalmavam nem um pouco. Eu nos guiava coma minha habilidade de ver no escuro, todos nós unidos numa corrente, o silêncio entre nós era estranho e sinistro.

            A prefeitura estava longe, caminhamos bastante sem problemas o que fora a primeira facilidade que tivemos em muito tempo. Felizmente, eu conhecia bem a prefeitura, já estive lá milhares de vezes em “visitas divertidas” com meu pai. Ele deveria estar aproveitando a vista do caos na cadeira do meu pai.

            Subimos na esquina da prefeitura, haviam dragões por todo lugar, mas minha espada deu conta do serviço, Balthazar parecia muito familiarizado com isso, a presença dos dragões.

            Corremos até a prefeitura e fiz amizade com os dragões que continham a entrada, eles nos deixaram passar, mas queriam ficar brincando então Asgard e Heather ficaram com eles e ficamos em contato com Bluetooth.

            Balthazar mandou que Astrid armasse o arco com a flecha amaldiçoada e eela o fez, mas eu confio nela, é minha namorada, não é? Confio nela.

            Invadimos a sala do presidente com o elemento surpresa ao nosso favor, mas estávamos errados... Tão errados...


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Notas finais do capítulo

VAMO QUE VAMO!
Amo vocês por terem paciência comigo, vocês são meus heróis! YAY!



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