SuperHero escrita por RockyRacoon


Capítulo 19
Capítulo 18 - Inocência


Notas iniciais do capítulo

oiee~~ galerinha legal que lê minha fanfic!
abandonaaaadaaaaaa, eu sou uma menina abandonaaaaadaaaaaaaaa...
enfim. já que me abandonaram, esse capítulo vai ser curto. e lanço aqui um desafio pra todos vocês. olha: anna não vai ser um peso morto. ela VAI SIM ser uma heroína, e ela vai ser parecida com uma vilã dos quadrinhos. vai ter habilidades similares, e sua cabecinha vai funcionar de maneira parecida. nesse capítulo, eu vou dar algumas dicas de QUEM é a dita cuja. quem conseguir adivinhar ganha uma recomendação na fanfic que escreve ou na sua fanfic favorita, tanto na própria fic quanto aqui na SuperHero. está lançado o desafio!



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Anna anda com Kristoff tranquila pelo parque perto de seu apartamento. Ela estava usando roupas confortáveis, embora ele houvesse dito que ela estava muito bem arrumada para um mero passeio no parque. Ela estava de bom humor, embora em sua cabecinha infantil houvessem ainda muitas perguntas não respondidas, muitas questões que precisavam de solução. Na noite passada, conseguira achar a Fada do Dente e a convencera a deixa-la falar com sua irmã. Elsa estava estranha: ela acabara de descobrir seus poderes, ainda estava tentando controla-los e ainda tentava se habituar com eles. Ela agora tinha mãos feitas de gelo, gelo translúcido e azulado, com lindos cristais ramificados em seu interior, e anda constantemente com luvas para não congelar tudo o que tocava. Mas ela estava alegre. Era agora tão poderosa quanto qualquer um dos Guardiões, talvez até mais poderosa do que eles. Ela conversara com Coelhão (que embora Anna sempre pensasse ser um cara velho por causa do cabelo cinza, que ela pensava ser grisalho, ele na verdade era um coroa bem gatinho), e ele disse que seu líder, Norte, estava considerando incluir Elsa no time deles – isto é, se ela desejasse. Elsa ainda hesitava muito, isso sempre foi uma característica dela. Nunca dar um passo sem pensar três vezes antes. Mas Anna a encorajara a aceitar. Embora ela conhecesse os riscos por trás da vida de super-heróis, ela confiava que os Guardiões tomariam conta de sua irmã, e ainda não compreendia o medo e repulsa que o Anti-Quarteto tinha por eles. Apesar disso, o rapaz que caminhava ao seu lado parecia saber muito bem do que todos eles falavam.

Anna sempre achara que conhecia Kristoff.

À primeira vista, qualquer um poderia conhecê-lo razoavelmente bem: ele era um cara grandalhão, parecia ser meio desajeitado, mas tinha sempre um sorriso discreto e simpático no rosto, muito embora estivesse quase que num estado constante de mau-humor. Ele fazia bons sucos, não comia carne de jeito nenhum, tinha uma rena de estimação – sim, uma rena, sim, ele tinha permissão do governo pra ter uma – chamada Sven e gostava de comer cenouras. Kristoff trabalhava com Anna, e eles eram amigos, e eram até bem próximos. Como Anna sempre vestiu seu coração nas mangas, ela é uma péssima mentirosa e nunca escondeu nada de ninguém – Era como se o Laço da Honestidade™ da Mulher Maravilha™ estivesse constantemente enrolado nela – ela sempre assumia que ninguém mentia para ela também, e confiava em Kristoff de olhos fechados.

Agora talvez ela abrisse um dos olhos só um pouquinho antes de fazê-lo.

Kristoff parecia entender todos os conflitos pelos quais o Anti-Quarteto passava, o porquê de eles não confiarem nos Guardiões, quem era o tal Homem Na Lua que todo mundo falava, por que não deviam confiar nele. Embora Anna conhecesse Kristoff, ela descobriu que não sabia praticamente nada sobre ele, e que o rapaz caminhando ao seu lado escondia mais segredos do que o Presidente dos Estados Unidos.

Mas ela ainda confiava nele.

—você é meio louca.

—talvez. – Anna sorriu misteriosamente.

—devo me preocupar? – Kristoff arqueou uma sobrancelha, sorrindo torto para ela.

Anna desatou a rir bem alto, como sempre ria.

—ora, queridinho. – ela disse, abraçando o braço de Kristoff e olhando-o nos olhos. – pode me chamar de maluquinha se quiser. – ela piscou repetidamente, fazendo um falso charminho.

—primeiro. – Kristoff disse, meio rindo meio falando. – eu não sou uma criança pra você me chamar de queridinho. minha me chama assim, cara. Segundo, até onde eu saiba você não é louca o bastante para ser internada. Nem forte.

—eeeeei! Quem disse que eu não sou forte? – Anna disse, falsamente indignada. – eu já até amarro as minhas sandálias!

—wow, já pode competir com Hércules!

—bobão. – Anna diz, segurando a mão de Kristoff.                  

Embora a mão do loiro fosse umas três vezes maior do que as de Anna, curiosamente ela nunca se sentia intimidada. Com nada. Ela sabia que talvez isso não fosse normal: esse impulso pelo perigo, a falta de medo daquilo que a poderia matar. Mas Anna nunca se preocupou. Quando a máfia tomou seu bairro? Sem problemas, eu posso me virar com um taco de basebol. Assalto em seu apartamento? Meh, uma marreta pesada o bastante resolve o assunto. Tiroteio em seu trabalho? Saia andando calmamente pela rua, correr vai impulsionar os bandidos a atirar em você. E não se preocupe com balas perdidas, só vai te dar rugas. Anna nunca foi de se preocupar com nada que não se parecesse com uma barata gigante, como dizia Elsa. Era perigoso? Era perigoso. Mas se funcionara até hoje, para quê se preocupar?

Ao menos era isso que ela pensava.

Em um beco escuro perto dali, uma sombra observava os amigos. Ninguém desconfiava da sombra. Ninguém olhava para a sombra.

Mas a sombra não estava sorrindo.

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—mestre você tem certeza absoluta?

Uma voz esbravejou em uma língua desconhecida.

—mas não é possível que talvez esteja normal? Afinal, particularidades acontecem! Ela pode...

Mais esbravejamentos em língua desconhecida.

—sim, mestre. Como queira. E como vamos evitar isso?

A voz conversa, agora calmamente.

—entendo. Mas não vai ser tão simples... Fomos treinados para matar, não para proteger.

A voz esbraveja novamente.

—sim, senhor! Sim senhor! M-mas quem o fará? Ela não permitirá tão facilmente que alguém se aproxime assim. E ainda há a irmã. Fora o fato de que nosso único contato com ela...

A voz o corta. Pede silêncio, e ele o dá.

eu próprio cuidarei disso. Vou ficar fora por um tempo. Até lá, você comandará as operações... E não me falhes.

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Notas finais do capítulo

oiee~~ pessoinha bonita que lê até o final! esse capítulo não saiu ontem porque eu tava meio ocupada! mas você gostou? me deixa saber! não gostou? me explique o porquê! ms com carinho, sim? sou frágil~~
baijinhos, beijinhos, até o próximo capítulo!



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