Karina, a anti-caçadora escrita por Tynn


Capítulo 3
Capítulo 3 - Você será derrotada, caçadora




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Eu achava que nunca mais iria voltar para a escola. Desde o ano passado, eu resolvi terminar meus estudos no supletivo, por isso, eu estava me sentindo estranha com aquela mochila nas costas e descendo na parada do Colégio Batista Campos Miranda. Se eu ainda estudasse, estaria cursando o meu segundo ano do Ensino Médio.

Tentei não pensar muito sobre isso. Os jovens estavam fardados e ignoraram a presença de uma completa desconhecida caminhando até a porta da escola. Pude ver o grupo das patricinhas, que caçoavam de uma menina de aparelho. Vi uma gótica se aproximar de mim e tentar esboçar um sorriso, como se tivesse identificado no meio de tantos adolescentes mimados alguém da sua tribo. Eu ajeitei meu cabelo negro, que descia ao pescoço, e vi uma figura bizarra encostada ao muro da escola. Ele usava terno preto e sapatos pontudos, o cabelo estava coberto por uma cartola. Ele deu dois passos na minha direção.

— Ora, se não é a ilustre anti-caçadora! – A voz do homem era suave, com um toque enigmático. Ele puxou uma moeda do bolso e a arremessou no ar. – Quer apostar quanto que você está aqui para derrotar a caça-vampiros?

— Um demônio da aposta! – Bufei, nitidamente irritada com a quantidade de criaturas que atrapalhavam a minha vida. Esses foram um dos motivos de eu ter abandonado a escola: nunca tive um dia de sossego. – Vai me deixar passar ou não?

— Algumas vezes, a vingança pode ser cruel para o algoz. Você está mesmo preparada para isso?

— E agora vai me dar lição de moral. Ah, conta outra.

Eu estava cansada daquele tipinho. Percebi que o porteiro olhava para nós com certa curiosidade. Ele procurou nos meus olhos algum sinal de perigo, e eu apenas sorri, como se estivesse falando com um tio esquisito. Pude ver a reação dos outros adolescentes, que aos poucos percebiam a minha presença e começavam a rir de mim. Como eu poderia me sentir mal por isso? Eu poderia quebrar qualquer um ao meio se quisesse. Ah, esses sentimentos. Eu encarei o demônio.

— O que você quer de mim?

— Eu só estou aqui para avisá-la que matar pessoas, pode deixar marcas inimagináveis no coração de uma adolescente. Você deveria pensar nisso, mocinha, talvez a vingança não seja a sua melhor opção.

— Então você é amiguinho da caçadora...

— Infelizmente não tive esse prazer. Ou desprazer, depende muito do quão irônica é essa tal Alessa. – Ele colocou a mão no queixo, pensativo. Em seguida, esboçou um grande sorriso no rosto. – Eu desejo a você toda a sorte do mundo, anti-caçadora.

— Obrigada. Agora me deixa em paz.

Ele ergueu os braços em reverência, como se mostrando que não iria fazer nada para me impedir de passar. Caminhei nervosa para a porta, só então me dando conta o quanto eu estava chamando atenção. Não tinha sido só pelo Mister M na porta conversando comigo, mas também porque eu era a única sem a farda da escola. O porteiro, com sua magreza e bigodes proeminentes, me encarou.

— Você sabe que não pode entrar aqui sem fardamento. – Ele falou, impedindo minha passagem. Algumas garotas zombaram baixinho de mim enquanto eu era barrada.

— Eu sou nova aqui, senhor. – Menti, tentando parecer inocente.

— Entendo. Você está com o seu comprovante de matrícula?

— Acho que sim... – Eu engoli em seco. Como não fui planejar isso?

Puxei minha bolsa e abri o zíper, percebendo que tinha apenas estacas de madeiras pequenas e uma besta automática, além de corda e água benta. Nada de caderno, ou pasta, ou qualquer coisa que eu pudesse fingir ser um documento. Além disso, aquele magrelo estava curioso para saber o que tanto eu mexia naquela bolsa. Senti a mão de alguém pousar no meu ombro.

— Ela está comigo, senhor. – O demônio da aposta disse, convincente.

— E quem é você? – O funcionário estava desconfiado. Ele pareceu pronto a chamar os seguranças a qualquer momento.

— A diretora da escola não lhe avisou? Sou Diógenes, o novo professor de Geografia e se eu demorar muito aqui, chegarei atrasado ao primeiro dia de aula. Essa é a minha sobrinha, Karina, e eu estava dando-lhe uma bronca por ser tão esquecida.

— Sei... – O porteiro alisou os bigodes, indeciso. – Eu não posso deixar ninguém passar sem a autorização da diretora. São normas da casa.

— Que estranho, eu tenho certeza que ela daqui a pouco liga para o senhor perguntando sobre a minha chegada e estará bem furiosa. – Ele puxou a moeda do bolso do paletó, com um sorriso cínico. – Quer apostar?

— Eu aposto que... – Antes mesmo que o magrelo terminasse a fala, o demônio arremessou a moeda para o alto e o telefone da portaria tocou. O funcionário ficou perplexo e foi até a sua cabine, onde atendeu com várias caretas de remorso. – Bom dia, senhora... Sim, ele está aqui... Me desculpa, eu não sabia que... Certo, o deixarei entrar imediatamente.

Eu tinha que admitir: o demônio da aposta era realmente bom. Ele deu uma piscadela para mim enquanto o porteiro voltava para dar as boas-vindas ao suposto professor de geografia e sua displicente sobrinha. Diógenes agradeceu a ajuda do funcionário, sem não antes avisá-lo a não duvidar das pessoas como havia feito. Nos caminhos para dentro da escola, onde inúmeros adolescentes se amontoavam com suas fofocas e celulares.

— Por que você fez isso? – Perguntei, inquieta. – Eu achava que estava do lado da caçadora.

— A vingança não a solução, Karina. Mas não vou te impedir de seguir os próprios passos e descobrir isso por si própria. Um dia você saberá o que estou falando. – Ele tinha a pele morena, quase no tom marrom, e seus dentes eram incrivelmente brancos. – A vida humana é bastante interessante.

Eu passei pelo hall e caminhei para o corredor, sempre sendo acompanhada pelo ilustre demônio, que parecia até ser bem simpático. Ele sorria para os estudantes, agindo como se fosse um professor novato, e inclusive deu uma bronca em um casal que se agarrava no banco. Eu estava ansiosa, o grande dia havia finalmente chegado. Movi meus olhos a procura da garota na foto, mas percebi que seria difícil encontra-la entre tantos jovens. Estava tão absorta em meus pensamentos que não percebia para onde estava indo. Simplesmente seguia os passos do demônio da aposta, que agora me guiava pela escola como um verdadeiro funcionário de lá. Paramos diante da Sala de História.

— Toda caça-vampiros tem uma sentinela, que a treina para combater os vampiros e outros demônios. A sentinela de Alessa se chama Eneida e ela é professor de História daqui. – Eu encarei a porta fechada, imaginando os próximos instantes. – Tem certeza que vai fazer isso?

— A caçadora matou os meus pais. Eles eram inocentes. – Eu senti uma angustia possuir meu peito com ardor. Era quase uma dor física, mortal. Meu corpo se encheu de energia. – Ninguém irá parar essa caça-vampiros, sabe-se lá quantos demônios era matou que também tinha família, amigos, uma vida...

— Karina, a senhorita nunca matou uma pessoa. Talvez não esteja pronta para isso. – Eu o encarei, os olhos marejados e furiosos. – Mas se você realmente for fazer, ficarei ao seu lado.

— Só tranque a porta quando Alessa entrar, okay?

Ele tocou na cartola, confirmando, e eu girei a maçaneta. Uma mulher de meia-idade estava sentada atrás de uma mesa, parecia ler algumas provas. Ou eram pergaminhos. Tirei a chave da porta e entreguei a Diógenes, que tinha um semblante de remorso. O ignorei, pois a raiva já dominava meu corpo.

A mulher se levantou e foi até uma estante, tentando puxar um livro da prateleira. Aquela era a minha chance. Corri em direção a ela e percebi o quanto Eneida estava atenta, pois girou o corpo em defesa do meu golpe. Contudo, eu puxei a sua perna e a derrubei no chão, deixando-a presa contra o peso do meu próprio corpo. Era difícil explicar a sensação, eu realmente tinha necessidade de agir com tanta brutalidade. Aquilo era mais forte do que eu. Para minha sobrevivência, pelos meus pais.

Tirei da bolsa uma corda e amarrei os braços de Eneida, que parecia desistir de lutar. Ela sabia da armadilha, mas também sabia o quanto a caçadora era forte. Eu tentei ignorar esses pensamentos e coloquei Eneida em uma cadeira, amarrando-a lá.

— Eu ouvi rumores sobre a anti-caçadora. – A sentinela disse, me encarando. – Falaram que o vampiro Amun treinou uma potencial caçadora, uma garota que tinha a capacidade de se transformar em uma brilhante guerreira da luz, mas que se debandou para o outro lado. Seja lá o que ele te disse, isso não está certo. E você sabe disso.

— Me poupe de suas palavras sentimentais, Eneida. Eu quero derrotar a sua pupila. – Falei, puxando uma fita preta da minha bolsa.

— O que você vai ganhar com isso? Me diga! Não é estranho todo esse ódio dentro de si? – Eneida continuava a falar com tranquilidade, como se estivesse no controle da situação. Pude escutar os assobios de Diógenes do lado de fora, como se me avisando que alguém estava chegando. – Você acha normal agir como uma assassina desequilibrada?

— Minha vida não é normal. – Eu disse, colocando a fita na boca da sentinela. – E você não tem nada a ver com isso.

Peguei a besta automática da bolsa e apontei para a garota que entrava na sala. Ela tinha 16 anos, olhos negros e cabelos da mesma cor. Parecia surpresa ao ver Eneida amarrada no chão, e tratou logo em transformar o rosto em uma carranca.

— Eu não sei quem é você, mas vou contar até três para cair fora daqui. – A caçadora falou, irritada. Eu segurei a besta com mais força, o coração batendo forte. Então essa era a caça-vampiros, aquela que trouxe tanto sofrimento para mim. Chegou o momento.

Eu dei alguns passos para frente, ficando entre Alessa e Eneida.

— Eu não vou a lugar nenhum. Ainda estou sendo boazinha em deixar a sua sentinela viva. Você não fez o mesmo com meus pais. – Eu mirei a besta no coração da inimiga. – Me chamo Karina, a anti-caçadora, e vou te matar. – E atirei.

A caçadora saltou para lado e conseguiu escapar, levantando-se indignada. Eu sabia que a caçadora era forte, por isso estava preparada para lutar.

— Mas o quê?! – Alessa parecia confusa, sem acreditar nas minhas palavras. Pelo visto, se achava uma santa também. - Olha, eu não sei do que está falando e estou muito cansado para me interessar, então vou só querar sua cara. Tudo bem para você? – Ela se espreguiçou, como se estivesse apenas aquecendo, e eu senti meu peito se encher de raiva.

— Uau! Quando disseram que a caçadora era exibida, eu não sabia que era tanto. – Eu sentia raiva daquela pose! Eu sentia raiva, porque sabia que a caçadora não estava nem aí para quem ela matava. Tinha raiva porque nem mesmo remorso pela morte dos meus pais Alessa possuía. - Meus pais morreram em suas mãos! – Gritei, descontrolada. -  Eles eram vampiros e como já matou milhars deles, sem nenhum julgamento, aposto que não deve se lembrar. Foram apenas mais um casal de criaturas da noite assassinados.

— Você realmente me pegou num dia ruim. Não estou com muita disposição para lutar com alguém que nem sequer tem habilidades. – Engoli em seco. De fato, minhas habilidades em combate eram nada comparadas aos poderes da caça-vampiros. – É tão fraca que precisa me enfrentar armada

— Não vou cair no seu joguinho. Sei muito bem do potencial de uma caça-vampiros e farei o que for possível para te matar. – Eu atirei mais uma vez, entretanto Alessa conseguiu escapar. Aquilo era só o começo. - Você não vai sair daqui viva, caçadora!

— Amadora... - Alessa revirou os olhos. - Desculpa de quem não tem força para fazer nada sozinha.

A caçadora pegou uma cadeira do chão e a arremessou com certa dificuldade. Era corri para o lado, imaginando um golpe realmente feroz da caçadora, mas a cadeira girou pelo chão e bateu bem no meu joelho. Eu me desequilibrei, deixando a besta cair no chão. Se a caçadora achava mesmo que eu iria derrota-la só por causa da arma, estava muito enganada.

— Você não sabe com quem está lidando!

Corri na direção dela e deferir um golpe no seu rosto. O cabelo de Alessa voou para o lado, sendo impulsionado pelo murro, e a caçadora caiu não chão. Nunca imaginei que seria tão fácil atingir a lendária caça-vampiros. De repente, senti um golpe na perna e cai ao chão, vendo a caçadora correr inutilmente até a porta. Eu torci para que Diógenes tivesse feito o seu trabalho.

— Você acha mesmo que a porta está aberta? – Claro, era sempre bom provocar.

Alessa girou a maçaneta e tentou sair, mas a porta estava realmente trancada. Ela virou-se para mim furiosa, tentando me deferir um golpe no rosto. Eu defendi com facilidade, usando meu antebraço para isso. A garota parecia incrivelmente fraca.

— Não sei como certos vampiros ainda têm medo de você. – Eu dei uma risadinha. – Você é tão patética!

Livrei meu antebraço do punho cerrado de Alessa e acertei o seu rosto em cheio.

— Isso é pelos meus pais! – Gritei, tentando acertá-la novamente.

Contudo, o golpe não teve o mesmo efeito. O rosto de Alessa nem se moveu com o impacto, parecia feito de ferro. Na verdade, até mesmo a minha mão ardeu. Eu arregalei os olhos, impressionada, e então senti o murro mortífero da adversária.

— Parece que o jogo acaba de virar...

Que espécie de macumba era aquela? Ela conseguia “energia” sua força ou estava apenas brincando comigo? Não importava, eu ralei muito para chegar até aqui e não iria embora sem a minha vingança. Tentei socar o rosto de Alessa novamente, e ela defendeu. E o segundo golpe. E o terceiro... E, no quarto, a caça-vampiros segurou meu punho com as duas mãos e me arremessou ao chão como em um golpe de karatê. Despenquei aturdida e irritada.

— Acha mesmo que eu vou desistir? – Berrei em desespero. O pé da caçadora atingiu meu estômago com força. Eu me retorci. – Eu vivo com criaturas que você mata sem dó nem piedade! Eu vejo o sofrimento delas, e você vai pagar por isso. – Comecei a me levantar, enfraquecida. - Vai pagar por tudo!

— Demônios e criaturas da noite são maus. Ferem gente inocente o tempo todo. E se serve de consolo, geralmente são eles que me procuram. Agora faça-me o favor e vá embora. Não quero ter que te machucar mais.

— Você pode enganar a todo mundo, menos a mim, caçadora. – Eu olhei em volta. Minha besta automática estava a apenas alguns centímetros de mim, e eu não iria sair daqui sem que a caçadora estivesse morta. - Sabe, eu amava meus pais. Mesmo com eles sendo vampiros e matando pessoas para se alimentar, eles também me amavam. – Dei dois passos para o lado, me aproximando da besta. - A cadeira alimentar existe, e se ninguém condena dos leões por materem suas presas para sobreviver, por que punir os vampiros? – A besta agora estava a milímetros da minha mão. - Você é a assassina cruel aqui!

Abaixei e peguei a arma, atirando na direção da caça-vampiros. Aquele era o momento perfeito, eu finalmente iria vingar os meus pais e sentir toda a saudade ir embora. Talvez isso não os trouxessem de volta, mas pelo menos eu ficaria com a consciência tranquila de que a justiça foi feita.

A caçadora, contanto, saltou no ar e esquivou-se; as habilidades dela eram surreais.

— Okay, agora você realmente esgotou minha paciência. – Ela rosnou. 

Eu atirei de novo, mas ela saltou sobre uma cadeira, fazendo movimentos rápidos que eram impossíveis acompanhar com meus olhos. Ela tirei várias vezes, todas em vão. Finalmente a caçadora conseguiu se aproximar e me chutou com força, fazendo meu corpo ser arremessado contra porta e quebrando-a. Minhas costas atingiram com força a parede no corredor, ao qual um estranho vazio se formava. Diógenes deve ter dado um jeito na molecada. Eu pensei em continuar a luta, mas meu corpo quase caiu sem forças. Eu estava ferida, fraca...

— Isso não vai ficar assim, isso... – Tentei ameaçar, em vão. As palavras saíram como um sussurro. – Eu não vou desistir... Eu...

E, de repente, um vulto negro saltou em minha direção, deixando-me envolvida por uma esfera medonha de escuridão. Eu tentei gritar, lutar, pestanejar, mas estava presa naquela nuvem amaldiçoada.

A fumaça se desfez em poucos segundo, deixando-me atordoada. Eu não estava mais na escola, mas sim em uma sala de concreto e paredes ásperas. Minha cabeça girava de tontura.

— Diógenes, para onde você me trouxe? – Gritei, furiosa. – Eu não matei a caçadora ainda!

— Você iria morrer. – Uma voz suave falou. E não era do demônio da aposta. – Karina, você ainda não é forte o suficiente para matar a caça-vampiros.

Meu coração disparou, nervoso. O demônio tinha a pele vermelha, ardente como o sol, e os olhos penetrantes e azuis. Ele sorriu, com presas afiadas, e bateu palmas para si próprio.

— Ah, que entrada triunfal! Que cara de cachorrinho sem dono você ficou! – Ele deu uma gargalhada gutural. Sinistro. - Eu sou Temnus e te darei as habilidades de uma caça-vampiros. Você será a mais forte de todas! – O demônio se curvou, encarando-me. – Claro, se você aceitar a minha ajuda.

— Eu... Aceito!


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Notas finais do capítulo

Olá, pessoal! Eu sou Samantha e precisarei dar uns puxões de orelha em Karina. Onde já se viu ela atacar a caçadora no meio de um dia letivo? Eu sei que Karina sofreu muito depois que os pais dela morreram (eu ainda tenho guardado as folhas do diário que Karina jurou ter tocado fogo), mas ela não precisa matar ninguém por causa disso. Pobrezinha... Eu bem que pensei que Diógenes conseguiria mudar a cabeça dela, mas esse demônio da aposta é outro traíra. Falando nisso, cadê ele? E Karina?

Bem, eu não sei... Mas, o que eu vim fazer aqui? Ah, sim, você quer saber como foi a luta de Karina contra Alessa na visão da caçadora? Então leia o próprio relato dela nessa linqui (é assim que se diz atualmente?):

https://fanfiction.com.br/historia/682678/Alessa_a_Caca-Vampiros_-_1_Temporada/capitulo/5/

Tenho certeza que vocês não vão se arrepender. Eu mesma só vou ler quando sair o livro de papel. Odeio esse negócio de tecnologia. Isso é mais perigoso que nós, demônios! Um dia eu abri um tal de iutube e nele tinha um monte de gente levando queda e (pasmem!) pessoas rindo! Humanos, nunca vou entendê-los. Até mais! Eu vou ver se Lorena sabe para onde Karina foi...



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