Rebelde 3 - Um Novo Começo escrita por JonFanfics


Capítulo 2
O Começo De Uma Nova Vida


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora em postar, mas aqui tá o primeiro capitulo da fanfic. Espero que gostem.



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Em São Paulo, os seis integrantes da banda Rebeldes, estavam se preparando para entrar no palco para mais um show, o último antes da pausa. Era uma imposição dos pais, eles teriam que fazer uma faculdade, se formar em algo decente e estável. Porquê a música podia ser uma carreira instável. Uma hora você podia estar lá no topo e faturando milhões, e de repente tudo muda. Os seis músicos tinham plena consciência disso, mas por mais que não fosse uma despedida definitiva, parecia que uma parte essencial havia sido tirada de cada um deles. Afinal, aquilo era o sonho deles.

Flashback On

— Mas isso é um absurdo! - Gritava Roberta, indignada ao ouvir o que os pais e responsáveis pelos seis rebeldes haviam dito. - Não podem nos fazer desistir da banda!

— Roberta, meu amor. Veja bem, eu também não concordei com isso no início, mas não estamos fazendo vocês desistirem da banda. Não é nada definitivo, apenas queremos um melhor rumo pra vida de vocês. - Tentou explicar Eva Messi, com um sorriso torto.

Roberta se enfureceu ainda mais ao absorver a fala da mãe. Eva havia sido quem mais havia apoiado o projeto deles, e agora lhes traía dessa maneira?

— Cala a boca, Eva Messi. - A loira esbravejou. - De você esperava tudo, menos essa traição.

Eva abaixou a cabeça, envergonhada.

— Respeite a tua mãe, Roberta. Não admito que fale com ela assim. - Franco falou, já bravo.

Foi então que, Alice, estando até o momento calada, resolveu se manifestar.

— A Roberta tem razão pai. Poxa, você sempre me impediu de me dedicar a música por causa da mamãe, e agora que começamos a fazer sucesso já querem acabar com tudo? - Reclamou a jovem, a ponto de chorar e sendo abraçada de lado pelo namorado, Pedro.

Todos os pais ali presentes se entreolharam. Era muito difícil para eles ver seus filhos sofrendo, mas eles sabiam que era o melhor para eles.

Leonardo limpou a garganta e olhou pros seis jovens que estavam ali cabisbaixos.

— Seguinte, todos já chegamos a um acordo. Sei que estão sofrendo, mas pedimos que acatem nosso pedido. Uma faculdade vai ser bom pra vocês. Se um dia a banda não der mais certo vocês terão uma base em que se segurarem. Ou vocês aceitam nossas condições, ou a banda acaba definitivamente. E então?

Foi aí que seis amigos se viram obrigados a aceitar o imposto pelos adultos.

Flashback Off

— Difícil acreditar que esse será nosso último show. - Carla chorou, emocionada, e foi consolada por Tomás, que no fundo também estava se segurando para não chorar.

— Calma, Carlinha. Tudo vai se resolver. - Falou ele, dando um selinho na morena.

— Gente, animem-se. Que que é isso? Não quero ver ninguém pra baixo aqui. Hoje é dia de alegria. Lembrem-se que só estamos fazendo um pausa. Todas as bandas passam por isso em algum momento da carreira. Temos que subir lá naquele palco e fazer o que sabemos melhor. Cantar! Porquê a música é o que somos. - Roberta discursou, sorrindo.

O discurso da filha de Eva Messi animou os outros cinco integrantes da banda. Antes estavam quase em lágrimas, mas agora eram só sorrisos.

— A Roberta tá certa. Vamos arrebentar naquele palco, galera! - Pedro exclamou, entusiasmado.

Os rebeldes puseram as mãos uma em cima da outra e se abraçaram.

— REBELDES PARA SEMPRE!! - Gritaram.

Foi então que eles subiram no palco, ouvindo os gritos histéricos de milhares de fãs, entre eles estavam seus pais, e o show começou.

— E aí, São Paulo? Como estão? - Gritou Tomás.

Só quero o que é meu,
Ir mais além do que eu sou
O meu caminho já trilhei,
Só me resta agora atravessar,

E com o mundo contra nós,
Podemos ir mais longe,

Rebelde, chegou a minha vez,
O que sou ninguém vai mudar,
E é desse jeito que vou levar,
A vida passa não tem como controlar,

Rebelde, chegou a minha vez,
O que sou ninguém vai mudar,
É sempre assim que deve ser,
Meu coração vai ser Rebelde para sempre.

Sem olhar pra trás,
Não tenho nada a perder,

Sem medo de arriscar,
Agora vou até o fim,
E com o mundo contra nós,
Podemos ir mais longe,

Rebelde,
Chegou a minha vez,
O que sou ninguém vai mudar,
É desse jeito que vou levar,
A vida passa não tem como controlar,

Rebelde,
Chegou a minha vez,
O que sou ninguém vai mudar,
É sempre assim que deve ser,
Meu coração vai ser Rebelde para sempre,

Eu sei que pode ouvir minha voz,
Então vem,
Então vem,

Rebelde,
Chegou a minha vez,
O que sou ninguém vai mudar,
É desse jeito que vou levar,
A vida passa não tem como controlar,

Rebelde,
Chegou a minha vez,
O que sou ninguém vai mudar,
É sempre assim que deve ser,
Meu coração vai ser Rebelde para sempre.

Uma semana havia se passado desde o último show dos Rebeldes. Era um Domingo. Ou melhor, o Domingo antes do começo das aulas na faculdade Estrela, uma das melhores do país. Ela era na verdade um internato, similar ao Elite Way, onde os jovens passariam a maior parte do tempo. Eles já sabiam os cursos que cada um faria. Carla iria apostar em Psicologia, já que a morena amava crianças. Alice entraria em Moda, o que era mais que óbvio. Roberta entraria em Direito, e realmente a loira daria uma ótima advogada. Já os meninos haviam escolhido carreiras insólitas. Pedro seria um veterinário, Tomás entraria em artes cênicas, e Diego.. Bem.. Ele faria curso de culinária.

— Imagina o Diego como cozinheiro? Seria um desastre. - Carla comentou, rindo.

Eles estavam na Vila Lene, mais especificamente no Bistrô da Ofélia, comentando sobre a faculdade e suas escolhas de cursos.

— Ah, não me avacalhem, por favor. Não sou tão ruim assim cozinhando. - Diego se defendeu, incomodado com as piadas dos amigos.

— Ah não? Então me diga, Dieguinho. Sabe ao menos fritar um ovo? - Tomás debochou, rindo.

— E você sabe? - Recrutou Diego, o que fez o neto de Ofélia ficar emburrado e todos desatarem a rir.

— Parem gente, não judiem do meu namorado. - Carla falou, dando um selinho no moreno logo em seguida.

Os outros quatro fizeram menção de vômitos.

— Da pra parar, casal ToCar? Ou devo dizer mela-mela? - Roberta brincou.

— A, nem vem dona Roberta. Você é assim com o Diego também. - Alice falou, roubando um beijo de Pedro.

— Sou mesmo, Diego é meu mauricinho lindo. - Roberta falou, com um sorriso de boba apaixonada, acariciando o rosto do namorado.

— Olhos lindos. - Falou Diego, sorrindo também.

E então, mais um casal se beijou.

— Também. Só o Diego pra aguentar a Roberta.

Irritada com o comentário de Tomás, a loira pegou seu copo de suco e tentou despejar no garoto, mas o liquido acabou caindo no vestido de Carla.

— Ei. Manchou meu vestido novo. - Reclamou a morena, fazendo bico.

— Tá dando uma de Alice, Carla? - Roberta falou.

Dessa vez quem ficou irritada foi Alice, que pegou sua torta e jogou na direção de Roberta. No entanto.. Acabou acertando Diego. E então começou a divertida guerra de comida dos Rebeldes, da qual os seis saíram completamente sujos, mas felizes.

Na faculdade Estrela, Manuela Araújo estava no seu quarto. Seu pai Reinaldo já tinha a chamado para ajudar nos preparativos, já que as aulas começariam no dia seguinte, mas a garota não quis saber. Ela e seu pai moravam na parte de trás do estabelecimento de ensino, então nem precisavam se descolar de casa até lá e de lá até casa. A jovem morena tinha 25 anos. Já havia concluído sua faculdade de Medicina Pediátrica. Estava pronta para salvar a vida de muitas crianças. No entanto, a jovem não se sentia ao todo pronta começar a trabalhar na área, e por isso resolveu ajudar o pai com a faculdade. Mas, hoje havia um problema. Manuela estava lembrando-se outra vez dela.. De sua filha.. Fruto de um estupro que ela havia tido que esconder de todos e abandonar. Na época tinha treze anos, não tinha condições nenhumas de ficar com a criança. Mas, sempre doía nela a perda da filha que ninguém sabia que existia, e que estaria quase completando seus treze anos. Onde ela estaria? Manuela pensou, enquanto chorava mais uma vez. Será que um dia o sofrimento da morena terminaria?

Pedro estava nervoso. Sua respiração estava ofegante. Era agora ou nunca. O garoto havia decidido tomar coragem e pedir Alice em casamento. Ele ainda se lembrava do escândalo que a loira havia aprontado no ano passado, no dia do seu aniversário, quando descobriu que Diego pediu Roberta em casamento, e não o contrário. Aquilo havia o magoado profundamente, mas agora Pedro sabia. Era com Alice que ele queria casar, construir uma família, e passar o resto dos seus dias.

— Pedro, amor. O que tá fazendo aí parado? - Alice indagou, descendo as escadas surpresa por ver o namorado ali. - Não avisou. que viria. - Ela o abraçou carinhosamente e os dois se beijaram apaixonadamente.

Depois de se separarem pela falta de ar, os dois se olharam intensamente e sorriram um para o outro, feito bobos. Então, Pedro se ajoelhou, e tirou uma caixinha prateada do bolso. Ao vê-la, Alice pós as mãos na boca, e sentiu lágrimas brotando nos seus olhos. Seria o que ela estava pensando?

— Pedro.. - Ela foi interrompida.

— Alice Albuquerque, minha branquinha, eu, Pedro Costa, te amo demais. Queria construir uma família com você, dividir minha vida com você. Passar o resto dos meus dias com você. Aceita casar comigo? - Pediu o rapaz com lágrimas nos olhos.

— Claro que aceito, meu moreno. - Alice falou, também chorando.

— Você tá grávida? Amei Amei Amei! - Becky batia palmas empolgada com a noticia que sua irmã Carla tinha lhe dado.

— Pois é maninha. Nunca pensei que fosse ser mãe tão cedo, mas não posso estar mais feliz. Só não conte pro Tomás. Quero esperar nosso aniversário de namoro semana que vem pra contar. - Falou.

— Pode deixar.

As duas irmãs se abraçaram.

Pilar entrou na faculdade Estrela naquela segunda-feira ansiosa. Ela havia deixado Maya, sua filha de um ano, aos cuidados da babá, se despedido de Binho, seu marido e ido em direção para sua nova vida. Havia sido difícil tomar a decisão de deixar sua família, mas era tudo por causa de seu sonho. E ela os veria nos fins de semana, o que a confortava.

Pilar andava pela imensa e bonita faculdade perdida. Não conseguia achar seu dormitório.

Ricardo, o professor de jornalismo, passava pelo corredor e avistou a morena. O homem, de quarenta anos, sorriu. Só havia posto os olhos nela, mas não podia negar que ela era linda.. e Gostosa. Era muito provável que ela fosse uma aluna, mas o que ninguém sabia era que Ricardo adorava ficar com alunas escondido. E.. Aquela seria a próxima.

— Como posso lhe ajudar, gata? - Ricardo perguntou, piscando para Pilar. - Sou Ricardo, professor de Jornalismo. Vejo que tá perdida, mas posso te ajudar a se situar.. De uma maneira prazerosa. - Sorriu.

Pilar engoliu a seco. Aquele homem estava a cantando? Era isso mesmo que estava acontecendo? A morena só podia era sentir repulsa dele.. Ainda mais ao saber que ele seria seu professor.

— Me chamo Pilar, e não preciso de sua ajuda. - Falou, grossa.

Preparou-se para sair, mas foi impedida pelo homem, que colou seus corpos. Ambos se olharam intensamente e Ricardo roubou um selinho da morena, saindo logo em seguida. Deixando-a pasma.

Luana passeava pela faculdade maravilhada. O lugar era lindo. A morena era bolsista de Psicologia, mas como era fútil e mimada faria todos pensarem que era rica. Seria a mais popular dali, e subiria na vida. Dispersa em pensamentos, a garota acabou por tropeçar e cair na Piscina. O pior.. Ela não sabia nadar.

Tomás passava pelo local, e ao ver a aflição da moça, não pensou duas vezes e pulou na agua de roupa mesmo para ajuda-la. O namorado de Carla agarrou a cintura da moça, a puxando para seu colo. Os dois se olharam intensamente. Luana não podia crer que estava na frente de Tomás Campos Sales. O integrante da banda Rebeldes por quem era completamente apaixonada. Sempre imaginara como seria estar nos braços dele. Sem perder tempo, a morena beijou o rapaz, que pego de surpresa se viu retribuindo.

Roberta entrava na faculdade quando parou subitamente. Na sua frente estava seu pai. Mas, o que ele fazia ali?

— Pai? O que faz aqui? Não devia nem ter voltado. - Falou.

— Nossa, que maneira calorosa de me recepcionar. Também estava com saudades, filha. - Leonel foi irônico.

Roberta bufou.

— Vim aqui para te ver, mas também para trazer a Emma, sua meia-irmã. Ela vai estudar aqui. Os estudos dela não deram certo nos Estados Unidos, e como vocês tem personalidades parecidas, pensei que tá na hora de conviverem. - O homem explicou, sorrindo.

Roberta se surpreendeu. Ela tinha uma meia-irmã? 

Diego passava pelos corredores distraído, e acabou esbarrando numa garota. Ela tinha cabelo castanho-aloirado com mechas roxas, e usava roupas que o lembravam muito Roberta. Ela também não parecia nada feliz.

— Olha por onde anda, seu cego estúpido. - Emma Esbravejou, irritada.

Diego também se irritou com as palavras da garota. Quem ela pensava que era pra falar com ele assim?

— Olha por onde anda você, sua grossa. Você não é a dona do corredor. - Retrucou.

Enfurecida, Emma pegou seu copo de coca cola e despejou todo o conteúdo para cima de Diego.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
Casamento PeLice a caminho?
Carla grávida?
Luana e Ricardo atrevidos.
O que acharam da Manuela? Coitada.
Logo tem mais capítulos..
COMENTEM..