O Retorno de Oito (O Renascer dos Nove) escrita por Number Nine


Capítulo 3
Capítulo 3 - A Sekhmet Decola


Notas iniciais do capítulo

O Renascer dos Nove - fanfiction.com.br/historia/676189/O_Renascer_dos_Nove/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/687933/chapter/3

Minhas ideias não estão agrando muito a Marina e Sam. Eles protestam que nem loucos quando ouvem meu plano de ficar e lutar sozinho contra a Anúbis e Setrákus Ra.

— Você só pode ter enlouquecido, John! – Marina protesta indignada. – Acha que realmente tem alguma chance de derrota Setrákus Ra sozinho?

            Lembro do que Gwen – a Garde humana com o Legado e também a pessoa que eu aprendi o poder de viajar no tempo – me disse que de nada adiantou termos trazido o exército e a Garde. O canhão principal da nave destruiu todos. Exceto os que estavam próximos da pedra de loralite gigante conseguiram se salvar.

— Não podemos arriscar que ele dispare o Apófis em nós. – tento ser incisivo. – Temos que evitar isso, ou então vamos todos morrer.

— A claro, então a solução é tirar todo mundo daqui e deixar o caminho livre para ele. – Sam fala de maneira sarcástica e leva uma das mãos até o pulso onde ele outrora fora torturado por Setrákus para dar informações sobre nós. – E vamos também de bandeja te entregar a ele.

— Vocês têm que confiar em mim, eu tenho um plano.

            A única que parece estar calma nessa reunião é Ella. Bom, estamos tendo uma reunião só nossa usando a telepatia dela na qual estou explicando a outra parte do meu plano para que a garota consiga entender tudo que terá que fazer.

— E caso eu aceite esse plano, não disse que irei concordar com essa loucura.- quem fala é Sam mal-humorado. – Como vamos tirar os outros daqui antes que a Anúbis chegue aqui?

— Sam tem razão. – Marina concorda com ele. – Não temos como tirar 50 Gardes daqui, nem todos têm carros e temos alguns feridos que ainda não consegui curar. Infelizmente sou a única com o Legado de cura.

            Devemos ter umas seis pessoas ainda feridas por causa da última investida mogadoriana contra nós. Isso só reforça minha ideia de que manter uma linha de batalha por muito tempo só iria acabar nos prejudicando no final.

            Olho para a grande nave de batalha mogadoriana que é maior que um porta aviões parada tampando grande parte da visão que tínhamos antes da batalha. Isso me deu uma ideia. E ela me faz sorrir.

— Sam, lembra quando o Adam disse que o sonho dele era pilotar uma coisa dessas? – eu pergunto.

            Ele olha para a imensa nave metálica que parece um pouco com um formato de um escaravelho gigante sem entender o meu ponto.

— O que isso tem haver cara? – ele me pergunta.

— Acho que você terá que realizar o sonho dele. – digo tentando decidir qual será a reação dele.

            A parte de vidro da frente da nave foi quebrada, mas está e a parte mais simples. Os outros podem achar algo para substituí-la ou podem voar usando alguém com Legado de campo de força para vedá-la. Isso não será um problema, agora o problema vai ser pilotá-la.

— O que te faz pensar que eu vou saber pilotar aquela coisa? – ele fala espantado.

— Cara, esses anos todos que nos conhecemos, você vai me dizer que não é seu sonho pilotar uma nave alienígena desse tamanho? – digo rindo.

            Os olhos de Sam começam a brilha. Posso perceber que ele está lutando contra todos os impulsos que ele tem para negar e não aceitar a minha proposta, mas todo o ser dele quer dizer que sim e pilotar aquela nave.

— O Adam uma vez me explicou o básico... – ele murmura sem conseguir se conter. – De como pilotar uma coisa dessas.

— Ótimo, então está tudo resolvido.

            Ele não parece estar muito feliz com isso, mas acho que está começando a se dar por satisfeito. Dadas as suas circunstâncias.

— Espera ai John, o Sam pode ser responsável por tirar os Gardes humanos, mas eu ficarei. – Marina fala de forma desafiadora. – Nem tente me fazer ir, eu vou ficar.

            Acho que não estou acostumado a ver Marina desse jeito tão autoritária e imponente. Me lembra um pouco a versão dela de quando Oito tinha acabado de morrer e ela estava buscando se vingar dos mogs e de Cinco, ouvi mais os relatos de Nove e Seis do que de fato a vi em ação para falar a verdade.

            Após a morte de Sarah eu a culpei e me distanciei de Marina também, ainda mais quando Mark meio que culpou a todos nós pela morte dela. Não foi culpa de Marina ter quase morrido na batalha no templo lórico e ela mal conseguiu sobreviver a tempo para me tirarem do corpo morto de Sarah e me obrigarem a curá-la.

— Eles precisam de uma loriena. – eu digo colocando minha mão no ombro de Marina. – Se eu morrer você será a última Anciã.

            Os olhos de Marina começam a ficar marejados. Começo a ver aquela súbita determinação começar a oscilar nela.

— Não diga isso John... – ela fala. – Você não pode morrer, Ella diga alguma coisa!

            Ella estava quieta até então. Acho estranho que a menina tenha se tornado uma das mais sábias de nós mesmo sendo a mais nova, talvez isso seja pelo fato de seu Legado de ver o futuro e todas as coisas que já passou na mão de Setrákus Ra. Talvez ela seja alguém que tenha sofrido mais que eu e mereça uma chance de se vingar muito mais que qualquer um aqui.

— John tem razão Mari. – Ella fala sem emoção. – Você será a última Anciã de Lorien se ele fracassar, e precisamos de alguém que se comunique com Legado caso tudo de errado.

            Marina olha para a garota e em seguida para mim e depois se afasta de nós indo para o acampamento. Ela começa a se sentir traída por nos nós dois, acho que deve ter percebido que eu e Ella estávamos planejando isso desde o início. Me dói vê-la assim, mas não posso arriscar sua segurança, já perdi pessoas queridas demais e prometi a Oito que a manteria segura.

— Obrigado. – digo olhando para Ella.

            Não precisa me agradecer John Ella fala na minha mente. Quero manter a Marina a salvo tanto quanto você, ela é tudo que restou para mim.

            O amor que as duas tem uma pela outra que chega a ser quase fraternal é comovente. Eu sou assim com Sam, nós sempre nos protegemos e vamos sempre ser assim.

— Sam, precisamos convocar os outros, eles precisam se preparar e sair daqui. – falo me voltando para o meu amigo.

            Sam bate uma continência mal feita e de má vontade. Posso perceber que ele não quer fazer isso.

            ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

            Para tentar convencer o resto da Garde foi tão ruim quanto os outros. Eles não paravam de reclamar em minha mente ou pessoalmente com Sam falando coisas como. “Para que nos treinou se agora vai nos mandar ir embora? ”, “Eles mataram a minha família, eu quero vingança! ” ou “Você nem me deixou lutar por causa de toda aquela exibição e agora vai me mandar embora”.

            Caminho por entre as tendas para checar se estão todos saindo, o acampamento está começando a esvaziar mesmo com os protestos. A rampa de metal da nave mogadoriana de guerra Sekhmet - era esse o nome dela pelo que os mogadorianos que estávamos vivos a chamaram antes de os derrotarmos – está abaixada e alguns já estão entrando nela para poderem sair daqui.

            Vejo Gwen se aproximar de mim meio sem jeito como se quisesse me perguntar algo, mas estivesse com medo de mim. Ela é muito receosa em vir falar comigo, pelo que Ella falou a garota meio que me vê como uma espécie de super-herói.

— Com licença senhor Smith. – ela fala meio receosa.

— John, não sou tão mais velho que você. – digo rindo da formalidade da menina.

            Ela me disse que ela é galesa eu acho.

— John... Você não irá enfrentar tudo isso sozinho por causa do meu Legado, não é? – a garota fala preocupada e noto sua mão tremer de medo.

            Para ser sincero esse é o motivo quase que principal, arriscar quase toda a Garde treinada numa disputa em que já sei que tenho grande chance de perder na estratégia que tenho é uma grande chance de fracasso garantido.

— Você veio do futuro de novo? – eu pergunto tentando brincar com ela.

— Não... Não é tão simples assim. – ela murmura triste. – Não posso voltar muitas vezes para a mesma linha do tempo.

— Como assim? Achei que se eu fracassasse você pudesse tipo, voltar no tempo várias vezes. – eu falo começando a me desanimar.

— Não é tão simples senhor... John. Se você voltar várias vezes no mesmo local você deixa o tecido da linha do tempo naquela parte muito frágil e pode acabar gerando a criação de um buraco negro. – Gwen me explica. – Já que o Chronos funciona como uma criação de buracos de minhoca na realidade.

            Essa explicação tira completamente parte da minha esperança. Quer dizer que então é tudo ou nada agora, logo quando estava começando a acreditar que se eu fracassasse a Gwen poderia tentar voltar no tempo e dizer que não iria dar certo. Isso quer dizer que só posso ganhar.

            Olho para a pedra de loralite. E lembro da conversa com meus amigos, aquela foi nossa última conversa, algo me diz isso. Eu sobrevivendo ou não, nós jamais nos veremos de novo, então eu tenho que honrar a memória de todos eles.

— Você deveria ir Gwen, sua amiga Laurel já deve ter embarcado. – digo tentando mudar de assunto.                                                                                                                                

            Gwen me olha triste e então me abraça. Sou pego de surpresa com a demonstração de afeto da garota.

— Não morra, John. – ela fala tentando não chorar e depois corre para a nave.

— Meu Deus, essa garota é menor de idade. – uma voz feminina que eu reconheço diz se aproximando. – Vou fingir que nem vi isso, porque senão terei que te prender.

            A agente Walker está com uma mecha gigante grisalha na frente do seu cabelo que está preso num rabo de cavalo, embora não seja mais de uma agência do governo. Ainda veste terninho e age de maneira autoritária como se fosse do FBI, adora agir como se fosse de lá, pelo menos.

— Você não pode me prender Walker. – eu falo revirando os olhos.

            Ela se aproxima de mim e posso ver pelo modo que suas rugas e expressão estão contraídas que ela não está muito feliz por ter que ir embora junto com os outros Gardes.

— Eu vim até aqui e consegui algumas tropas para vir até o seu auxílio, trouxe um caminhão com as coisas que você me pediu... – ela começa a resmungar. Gostaria de ter o Legado de desligar a audição, nem sei se ele existe. – E agora você dispensa isso tudo e vai me mandar embora? Numa nave que você pegou deles!

— É o governo vai adorar ter uma nave mogadoriana dele. – digo dando uma piscadela sínica para ela. – Eles podem me agradecer depois.

            Walker dá um gemido de raiva por eu estar debochando dela.

— Acha que isso é brincadeira garoto? – percebo que ela está com raiva. – Eu estou tentando ajudar vocês, já perdi muitos amigos e só Deus sabe como ainda estou viva. Já derrubamos o ProMog e sinceramente você me deu arrepios lutando contra aquele exército, mas vai abandonar todo mundo para lutar sozinho para que?

            Não esperava preocupação dela. Acho que de todo mundo menos da Walker, sempre a imaginei como uma pessoa que só queria me usar para que depois dessa guerra caso a gente vencesse é claro iria ser promovida para Secretária de Defesa. Ser condecorada, sei lá, nunca que se preocuparia comigo.

— Vou ficar bem, não precisa se preocupar.- tento tranquiliza-la.

— Era o que faltava, nessa altura do campeonato querendo se sacrificar para salvar o mundo. – a raiva dela foi substituída por uma preocupação genuína.

            Eu fico quieto. De certo modo ela tem razão, estou querendo me sacrificar para que todos aqui não tenham que lutar.

            Walker se afasta de mim se falar mais nada e faço o mesmo me afasto do grupo decido andar sozinho um pouco pensando em tudo que aconteceu.

            Queira ter Sarah aqui, ou Seis. Queria que aquela dimensão que a Entidade me mostrou tivesse durado mais tempo. Que eu pudesse viver ali para sempre com os outros. Sei que estou sendo egoísta, mas estou cansado dessa guerra e pelo que Legado falou, hoje eu ou Setrákus iremos morrer.

            Boa parte das barras já estão vazias, eu pedi exclusivamente para que eles as deixasse largadas no chão ou desmontadas. Alguns poderiam levar, queria que ficasse com o aspecto que abandonamos o local. Conhecendo o nosso inimigo como o conheço, ele vai acreditar que todos nós realmente fomos embora, além disso, ele deve ter algum Escumador por perto nos visualizando.

            Como estão as coisas? Pergunto a Sam por telepatia Todos já embarcaram?

            Cara, acho que sim. Ele me responde meio incerto. Nós não fizemos uma lista com os nomes de todo mundo que veio, não é uma excursão da escola John.

            Pensar nessa ideia é um pouco engraçada. Um bando de jovens numa excursão escolar com superpoderes indo enfrentar o mal e salvar o mundo.

            Estou indo ai então. Aviso a ele.

            Corro em direção a nave usando o Legado de supervelocidade para chegar mais rápido. Quando chego noto que Sam já deve ter descoberto como ligar a nave porque ela está emitindo um barulho muito forte como se estivesse pronto para decolar. Na rampa de acesso ainda tem duas pessoas que estão do lado de fora para se despedirem de mim, Sam e Marina.

— Você conseguiu! – digo alto para que ele pudesse me ouvir.

            Sam não parece orgulhoso da sua façanha. Ele me olha com uma cara de quem está preocupado.

— Isso é loucura John! – ele protesta mais uma vez. – Estivemos juntos nisso desde o início, e agora você quer que eu vá embora?

— Sam é mais seguro, por favor. – eu falo tentando me controlar para não fazer uma despedida melancólica.

— Mais seguro John? – ele me mostra seus braços cheios de cicatrizes por causa da tortura. – Para quem? Depois de tudo que passei você acha que espero segu...

— Você sabe muito bem por que não o que aqui. – eu praticamente grito com raiva.- Ela está te esperando com seu pai Samuel, ela precisa de você. Mais do que eu!

            Tenho a ligeira expressão de que acabei sendo duro demais com Sam, mas foi necessário. Ele não pode ficar aqui, ele não pode morrer. Tem muito mais a perder do que eu, eu já não tenho mais nada. Quer dizer... Meu olhar vai até Marina.

— Se eu não voltar eu quero que lidere a Garde Sam. – eu falo. – Não iremos parar de lutar até o último de nós cair.

            Sam não tenta mais retrucar. Ele me encara e concorda com a cabeça, em seguida olha para mim e Marina e começa a seguir para dentro da nave.

— Estarei preparando a nave para decolar... – ele não olha para trás, não quer dizer adeus para mim. – Não demore Marina.

            Marina está olhando para o lado segurando o braço direito com a mão esquerdo e direcionando o rosto para baixo. A expressão frágil dela me faz me sentir terrível por não deixa-la ficar comigo, mas eu sei o que vai acontecer com todos que ficarem aqui.

— Mari... – eu começo, mas não sei o que dizer.

            Ela me pula em mim com seus braços envolvendo meu pescoço. Posso sentir Marina começar a chorar em meu ombro.

— Eu já perdi o Oito, Adelina, Hector e a Seis. – ela começa. – Não posso perder você também John... Sinto-me uma pessoa amaldiçoada a perder todas as pessoas que eu amo.

            Lembro-me do que Oito e eu conversamos no universo paralelo criado por Legado novamente. Nem cheguei a comentar sobre isso com Marina ou os para os outros, não acho que seria producente, sinceramente eu já me senti fragilizado por ter ficado naquele mundo. Fico me imaginando como ela se sentiria.

            Eu abraço pela cintura dela e começo a chorar também. Temo não conseguir cumprir a promessa que fiz a ele de protegê-la.

— Eu vou sobreviver, eu prometo. – digo a ela, mais uma promessa que não acho que conseguirei cumprir.

            Gostaria de beija-la agora, mas depois de beijar Seis e ver Oito a duas horas atrás isso seria meio estranho – obrigado mortos inconvenientes – então eu continuo abraçando-a mais um pouco.

— Irei acreditar em você, John. – ela se afasta de mim limpando as lágrimas com o casaco. – Volte vivo.

            Seguro a mão de Marina antes que ela se afaste de mim e depois começo a me distanciar da rampa da nave para que ela tenha espaço para fechar. Não consigo mais vê-la quando eu estou fora do perímetro da nave para que ela possa decolar.

            Afasto-me até a pedra de loralite fico observando de longe a Sekhmet fazer um barulho gigantesco e quase levantando as últimas árvores que sobraram para começar a levantar voo.

            Nem um beijinho, Johnny?  A voz de Ella soa brincalhona na minha cabeça. Que decepção, a Mari gosta de você.

            Podemos por favor, voltar ao foco? Digo tentando mudar de assunto antes que eu fique me sentindo um completo idiota perante um garota que poderia estar tirando sarro de mim na sua forma de criança de 8 anos se quisesse.

            Você é muito sem graça. Isso foi por causa do Oito? Você os viu quando encostou na pedra não é? Legado os mostrou? Fico chocado com o tanto que essa garota sabe da Entidade de Lorien. Deve ser porque ela foi a única pessoa que já se fundiu com ela e sobreviveu, a outra pessoa foi o corpo morto de Oito.

Sim, eu os vi Ella. Eu respondo. Eles estão todos bem, estavam vivos de alguma forma, Legado os mostrou numa dimensão onde trouxe as almas deles até mim. Eles conversaram comigo.

            Silêncio. Acho que ela sumiu, por um momento tenho medo que os mogadorianos tenham chegado sorrateiramente e a tenham capturado, seria muito perigoso, Setrákus provavelmente ainda quer a sua bisneta como sucessora, o canalha é persistente.

            Ella aparece ao meu lado.

— Eles estavam todos lá? – ela pergunta dessa vez pessoalmente. – Até o Nove?

            Havia me esquecido da paixão platônica que ela nutria pelo Nove. Pensar nisso é engraçado, de certo modo é até meio bonitinho de se pensar.

— Estava sim, ele disse para a gente quebrar a cara do Setrákus de uma vez por todas.- digo sorrindo.

— Claro que ele disse isso, é o Nove. – Ella ri, percebo que isso tocou uma parte sensível da garota. Por um momento ela volta a ser a menina que eu conheci e não essa guerreira.

            Ela olha para a pedra de loralite. Se Ella está aqui então é porque já terminou o que tinha que fazer, significa que a parte final do nosso plano já está concluída, espero que não precisemos usar isso, mas segundo as visões da garota e o que o próprio Legado disse.

— As visões... – nem sei por que eu quero saber disso, o Legado de ver o futuro de Ella é ótimo para nos auxiliar, mas próximo a essa batalha não nos é de grande valia, ainda mais sabendo que o que vai acontecer. – Elas mudaram.

— Ainda não John. – ela olha para mim com a maneira fria que adquiriu novamente. – Se prosseguirmos com o plano iremos conseguir derrotar Setrákus Ra, mas temo que nem eu e nem você iremos sair daqui vivos.

            Por mim está bem. Desde que salvemos a terra, como eu já disse uma vez, eu já perdi coisas demais para arriscar uma chance dessas de matarmos esse maldito. É agora ou nunca, e eu tenho fé em Adam também. Iremos atacar em dois lados.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

1. Quatrina não rolou x_x alguém shippa?
2. Será que John e Ella vão realmente morrer na batalha contra Setrákus?
3. A Sekhmet realmente foi embora?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Retorno de Oito (O Renascer dos Nove)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.