Corações Feridos escrita por Tais Oliveira


Capítulo 22
Eu preciso de você


Notas iniciais do capítulo

Genteee chegou o dia!!! gostaria de agradecer a grande repercussão que gerou o capítulo 21!!! Vocês são ótimas!!! Os indíces da história crescem a cada dia chegamos a 9000 mil acessos no Nyah! MUITO OBRIGADAAA! ♥ :) Gostaria de agradecer a Queen Romanogers, Nany Regal e An Strange Alice pelas lindas recomendações AMEIII GURIAS OBRIGADA com certeza um dos melhores presentes de aniversário que você poderiam me dar (quem ainda quiser recomendar vou amar ♥) O capítulo de hoje é muito especial pra mim ♥ dedico ele a Lana e a mim pelo nosso aniversário ♥ (QUE HONRAAA!!!) Fazer niver no mesmo dia que elaaa!!! (Gente to louca hoje) hehehe... A fanfic também está de aniversário hoje, completando 3 meses!!! ♥ Comemoração tripla... :)

Sobre o capítulo acho que nunca escrevi algo tão romântico... Spoiler!!!

Link da chamada do capítulo : https://www.youtube.com/watch?v=nZaZXOrHmRc

Boa leitura espero que gostem! ♥ ♥ ♥



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   As últimas palavras de Robin haviam lhe comovido, fez menção de falar, mams conteve-se. Aquela atitude era a correta, pelo menos deveria ser.

Assim que o mesmo bateu a porta, um calafrio percorreu o corpo de Regina.

Se reprendia por não ter revelado a ele seus sentimentos. Suspirou. Contendo as lágrimas que queriam escorrer.

 Tocou os lábios recordando cada sensação do beijo selado. A forma voraz que ele a apanhou pela cintura, com seus braços musculosos.

 E ao mesmo tempo a sua sensibilidade na declaração que fizera a ela citando Shakespeare.

 Como fora tão estúpida para dizer que foi um erro? Definitivamente sua irmã estava certa, ela não apreciava as coisas que estavam a sua frente.

  Robin chegou em seu apartamento, sua agitação era nítida. Logo percebeu os olhares curiosos de sua filha e Granny sobre ele.

—Robin o que aconteceu?

—Eu fiz uma besteira.

Bufou.

—O que você fez pai? O August está na cidade? Você brigou com ele?

—Não me diga que você fez uma coisa dessas Robin!

—Não. Eu beijei a Regina.

Primeiramente ambas ficaram surpresas, mas logo Valerie prosseguiu:

—Isso é ótimo pai! Por que besteira?

—Ela disse que foi um erro. E que isso não deve voltar a acontecer, realmente não vai. Amanhã mesmo pedirei demissão.

—O que?! Pai você não pode fazer isso...

Granny argumenta: -Sua filha tem razão! A Regina está ferida, com medo. Ou você já esqueceu o que ela passou com o marido?

—Eu não sou um imbecil como o marido dela. A minha decisão está tomada!

 Dito isso retirou-se.

  Já no seu quarto pensava no beijo fascinate de Regina.

“Estou ainda mais apaixonado por ela? NÃO!NÃO!NÃO! Ela não gosta de você Robin! Por outro lado por que correspondeu ao beijo? Seria carência?Preciso parar de pensar nela... jamais a terei em meus braços novamente.”

 

No dia seguinte...

 Robin criou coragem e bateu na porta da sala do cunhado. Ao ouvir o consentimento entrou.

—Robin! Que surpresa você aqui, ultimamente andava resolvendo tudo com a minha irmã.

Sem graça esboçou um leve sorriso.

—Então... O que te traz aqui cunhado?

—É que... bom eu gostaria de entregar essas coisas.

Disse entregando ao Killian dois envelopes. Assim que abre um deles sorri. Vislumbrava um desenho, deduziu que fosse de Roland por conta dos rabiscos.

—Que lindo! Aposto que é do Roland.

—É sim. Assim que possível entregue para sua irmã.

—Por que você mesmo não entrega? (Olhou para o relógio.) –Daqui há pouco ela deve chegar. É realmente estranho Regina não estar no escritório ainda, não costuma se atrasar.

—Hum...

Robin respondeu. Sabia o motivo da ausência dela no escritório...

Provavelmente está fugindo de mim. Me aprecia como amigo e não sabe como dizer, vou facilitar as coisas para ela.”

Continua: -Você vai entender melhor quando abrir o segundo envelope.

Curioso Killian abre. Fica inerte encarando o papel.

—Robin... Mas isso aqui é um pedido de demissão?Eu não entendo... Por que?

—A sua irmã irá compreender. Eu cometi um erro ontem e...

—A Emma já sabe disso?

—Ainda não, mais tarde eu falo com ela. Vou arrumar minhas coisas com licença.

Retirou-se sem ouvir os argumentos do cunhado.

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  Regina sentia seus dedos desfalecendo, devido as incontáveis vezes que os remexia no volante...

Fazia exatamente 21 minutos desde que havia estacionado seu carro, uma quadra antes de seu escritório. Seu nervosismo a impedia de descer.

 Não sabia como agiria diante de Robin depois do beijo da noite anterior.

 Sua mente optava por fingir que nada havia acontecido. Entretanto, seu coração esse sim gritava para que ela se entregasse e vivesse um romance...

  Por fim resolveu descer. Assim que chegou ficou estagnada olhando para a sala do Robin, nem sequer percebeu Belle a abordar no corredor.

—Doutora Mills?Doutora Mills?

Na terceira vez correspondeu.

—O que foi Belle?

—A senhora precisa assinar esses papéis com urgência.

 A secretária os entrega e Regina segue para a sua sala.

 Assim que soube da chegada de sua irmã, foi procura-la de imediato.

Killian entra agitado na sala da irmã, a mesma parecia estar ocupada assinando alguns papéis...

—Regina o que significa isso?

Encara o irmão.

—O que?

—Isso! (Entrega a ela um papel.) -O pedido de demissão do Robin.

—O QUE?

Levantou-se da cadeira rapidamente.

—Mas por que?

Ela continuou.

—Ele disse que você compreenderia, parece que ontem ele cometeu um erro.

“O beijo.” Pensou. “Não devia ter falado com ele daquela maneira.”

Foi desperta pelo irmão.

—Ele me pediu para te entregar isso... O que ele fez? Foi tão grave assim?

 Regina apreciava o desenho feito por Roland. Porém, logo seu encantamento foi substituído pelo medo de perde-los.

—Ele ainda está aqui?

—Sim. Disse que ia organizar as coisas.

—Eu vou resolver isso!

Saiu de sua sala apressada.

—LOCKESLEY!

Gritou, enquanto seguia até a sala do mesmo. Chamando a atenção dos funcionários...

—Será que eles vão voltar a brigar de novo?

Alguns especulavam.

 Assim que chegou na frente da sala dele, suspirou e abriu a porta bruscamente.

—O que significa isso?

Perguntou.

 Sem encara-la, ignorando a pergunta ele diz:

—Pelo que vejo a dama da perfeição nem sempre costuma preservar os costumes da etiqueta.

 Regina o fuzilou com o olhar como o mesmo poderia ignora-la daquela maneira?

—Como?

Ela questionou.

Robin a olha pela primeira vez. Arrependeu-se, Regina estava radiante.

Usava um vestido vermelho como da primeira vez que a viu. Meses atrás... “Caminha esbelta pelo escritório, brava por conta do meu atraso...”

—Você ainda não me respondeu!

Disse apontando para o papel.

—Não é óbvio? Eu estou me demitindo.

Com a voz amena e olhos marejados ela diz:

—Robin.

Mesmo surpreso com o tom de voz acolhedor dela, a ignorou. Continuou colocando seus pertences dentro da caixa.

Irritada ela começa a tirar os objetos dele da caixa.

—O que você está fazendo?!

—Você não vai ir embora!

—Você não decide o que eu devo ou não fazer!

Respondeu colocando novamente seus pertences na caixa.

—Robin você não deve ir!

—POR QUE?

—Porque...porque... Você precisa desse emprego,para proporcionar uma vida melhor para os seus filhos, o escritório precisa de você.

Para Robin aquelas eram as últimas palavras que pretendia escutar... Queria que os motivos de Regina fossem outros...

—Eu já arrumei outro emprego. (Mente.)

—O QUE? ONDE?

—Eu não lhe devo satisfações doutora!

Aquela afirmação a machucou, Robin havia lhe chamado de doutora e o pior de tudo não queria mais compartilhar sua vida com ela.

—Então vai ser assim? Tudo vai terminar como começou?

Suspirou.

—Assim como?

—Com brigas, desentendimentos.

—Foi você quem começou com tudo isso! Eu expus meus sentimentos, abri meu coração... Foi você quem disse que foi um erro!

 Percebeu que a mesma encarava o desenho de Roland. Podia ver lágrimas se formando nos olhos dela, o que se confirmou quando ela discretamente levou um dos seus dedos ao canto do olho.

 Com a voz embargada ela concluiu:

—Você está desistindo de mim.

 A voz suave de Regina ao soar tais palavras o comoveram.

“O que ela quer dizer com isso?Ela gosta de mim? Devo insistir?”

Because you loved me – Celine Dion

Se aproximou dela e perguntou:

—Você quer que eu fique?

—Se você quer ir eu não vou impedir.

Respondeu dirigindo-se até a porta. Robin a segura pelo braço.

—Não foi isso que eu perguntei.

Regina recordou das palavras da mãe dias antes.

“Não deixe que a dúvida e o medo destruam todas as possibilidades de dar certo.”

 Notando que ela permanecia calada virou-se de costas. Até sentir ela segurar sua mão.

—Sim... Eu não posso perde-lo também.Eu preciso de você! Você me apoiou, foi a minha força quando eu estava fraca, me viu através disso tudo (Gesticula com as mãos.)-Enquanto tantos temiam a “Dama de Gelo”, você procurou compreende-la. Viu o melhor que tinha em mim.

—Eu não posso mais ser esse homem... ser somente seu amigo não é o suficiente.

—Você não está me entendendo.

Negou com a cabeça.

—Como?

—Essa é a minha maneira de dizer que estou completamente apaixonada por você. O que sinto por você é tão forte que me assusta! Eu tenho medo! (Uma lágrima escorre pala face dela.) –Eu disse que foi um erro, mas foi o erro mais certo da minha vida.

Robin a fixava comovido com aquela declaração.

—Regina... Você gosta de mim?! Eu achei que...

—Eu nunca disse que não gostava Robin. Já foram tantas decepções... o Daniel me feriu, não sei se estou pronta para viver outro relacionamento tão rápido. Nem sequer me divorciei ainda. Você devia me entender, passaram-se três anos até você se interessar por alguém.

—Dessa vez é diferente Regina, posso ter levado três anos para querer viver um relacionamento com alguém, quero me entregar a esse sentimento. E se você foi capaz de se apaixonar também pode: “Desde que eu era criança,sempre  soube disto:A vida nos danifica, a todos nós.Não há como escapar desse dano. Mas agora também estou aprendendo isto: Podemos ser consertados.Consertamos uns aos outros.”

Pode ver os olhos de Regina perdendo o medo, sentia a respiração descompassada dela. Continuou:

—Vamos nos concertar? Nos dar uma segunda chance? Curar a dor com amor? Levou a mão dela até seu coração.

Regina sorriu,optou por seguir o seu coração. Deixar todas as suas frustrações de lado. Devia entregar-se ao homem que trouxe alegria em sua vida,quando ela parecia um caos.

—Sim!

O beijou com veemência. Naquele momento eram dois corações que procuravam através do outro o refúgio e principalmente a esperança de viver um amor, sem dor, sem erro, sem medo...

 O dia poderia estar cinzento, não ter pássaros cantarolando, sem a presença flores.

 Mas ambas criavam seu próprio sol, música e deixavam as flores florescerem dentro do seu estômago com o nervosismo eloquente que sentiam. Não passavam de dois seres humanos se dando uma segunda chance.

Quando o ar foi necessário interromperam o beijo, posicionaram suas testas uma sob a outra.

 Ambos sorriam.

—Você beija bem.

Robin disse. Pode ver a pele de Regina ficar rubra com o elogio.

—Robin?

Acaricia o rosto dele.

—O que?

—Posso te pedir uma coisa?

—O que você quiser.

—Será que podemos manter o nosso relacionamento em segredo durante um tempo?

—Por que?

—Temo pela reação do Daniel.

—Eu não tenho medo dele.

Vendo a inquietação nos olhos dela ele continua: - Tudo bem. Também não quero boatos aqui no escritório de que estou sendo favorecido pela chefe por causa do nosso...

—Namoro.(Ela completa.)-Soa estranho não é mesmo? Me sinto uma jovem no colegial. (Sorriu.)

—Isso significa a segunda chance.

—Sempre tão poético.

—Eu não sou único. Você foi bem romântica na sua declaração.

—Devo confessar que são estrofes de uma música.

O sorriso era nítido.

—Posso lhe recitar um verso?

—Eu iria adorar...

—Nos teus olhos castanhos encontrei o meu refúgio

 Foste capaz de exterminar meu repúdio

Nos teus braços encontrei o amor

Nos teus beijos o calor

E da alma você foi capaz de tirar a dor.

—Que lindo. De onde você tirou?

—Eu acabei de inventar. Fiz pra você milaydi.

Regina o olhou emocionada, sem palavras, o beijou novamente. Robin era capaz de sentir o gosto agridoce que exalavam dos lábios dela.

O terminaram com um selinho.

—Robin você pode me prometer uma coisa?

—O que?

—Você promete que não irá me ferir?

—Eu prometo.

 

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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam??? Enfim os corações foram curados! (por enquanto...) O poema que o Robin recitou pra ela, eu inventei... mas o que ele disse sobre ser consertados é de um livro...
Espero que tenham gostado porque eu particularmente ameiii ♥
Eu fico pensando o que vocês leitoras que são minhas amigas no face vão pensar de mim quando virem o video que a minha irmã postou... kkkkk tão centrada, mas é louca! Hehehe
Gentee eu criei um Twitter Fanfics OQ Brasil onde eu indico fics... Link abaixo:
https://twitter.com/FanficsOQBrasil Sigam lá.. e quem quiser que eu indique sua fic entra em contato comigo... ♥ :)

Indicação de fic: https:
//spiritfanfics.com/fanfics/historia/fanfiction-once-upon-a-time-just-mine-4643869

Essa é uma fic SQ, sei que muitas Swens acompanham CF e recebi essa fanfic para indicar, aprecio isso, devemos todos nos respeitar e ajudar uns aos outros... ♥ :)
Escritoras das fanfics que acompanho parei de comentar por falta de tempo, mas em breve irei comentar... ♥
Um beijão a todosss!!! E agradeço as meninas lá da página que estavam me parabenizando desde ontem :) Obrigado! Vou lá fazer a cobertura do meu bolo antes que a minha mãe me mate... kkkkkk Beijão não deixem de comentar... :)