Corações Feridos escrita por Tais Oliveira


Capítulo 16
A estagiária


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde :) ♥ consegui postar o capítulo antes do horário previsto ;)
Gente gostaria de agradecer a vocês o carinho que recebo nos comentários que vocês mandam eles me deixam muito feliz :) ♥

Link da chamada do capítulo:
https://www.youtube.com/watch?v=Nwnvq8DpWx8&feature=youtu.be

Link do quadro citado: https://www.facebook.com/Minhasfanfics/photos/a.1983242861901694.1073741828.1983220875237226/2044902465735733/?type=3&theater

Personagem novo Scott (Teen Wolf) na fic se chama Greg.
Espero que gostem do capítulo. Boa leitura ♥



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 Na tentativa de mudar de assunto Regina pergunta:

—E você quando faz aniversário?

—15 de Julho.

“15 de Julho, o mesmo dia que meu filho comemoria o seu... se a vida não tivesse tirado ele de mim.”

Foi a vez dela sentir rancor.

 Regina ficou pálida.

—A senhora está bem?

Segundos depois ela responde:

—Sim.Apenas uma lembrança.

  Passava-se das 22:00 horas, todos os convidados haviam partido.

 Robin ajudava Roland a desembrulhar seus presentes... Até que por fim encontraram um grande embrulho, qual constava um cartão Robin o lê:

Eu não me esqueci do seu pedido feito lá na Carolina do Norte.Espero que goste.Com carinho Regina.”

—ME AJUDA PAPA!EU ACHO QUE JÁ SEI O QUE É!

—Calma filho.

—EU QUERO VER!EU QUERO VER!

 Robin ajuda seu filho e quando o embrulho é desfeito se deparam com um belo quadro,no qual estavam desenhados Regina e Roland.

—Que lindo papa!

Os olhos do menino brilhavam de satisfação.

 Valerie e Granny arrumavam a cozinha.

—Você está certa. Seu pai está apaixonado!Ele ficou a noite inteira desfilando com ela.

—É ele apresentou a Regina para todos os amigos dele.

—Ela gosta dele.

—A senhora tem certeza?

—Claro!Eu entendo dessas coisas querida.Sei o que estou falando.Devemos aconselhar seu pai.Ela vale a pena.

—Eu acho ela legal.Só não quero que o meu pai se machuque.

—Ele pode se machucar se não tentar.

 

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  Regina voltava para sua casa. Lembrava-se da conversa com Valerie coincidentemente a jovem fazia aniversário no mesmo dia que o seu filho.

 Todo ano naquela data Regina levava uma rosa para o caixão do seu bebê. Rosas eram suas flores favoritas.Acreditava que seu filho mesmo morto merecia estar sempre com uma parte dela, algo que ela gostasse.

 Uma lágrima lhe percorreu a face. Diante daquelas recordações.

Por que a vida tirou meu filho de mim?”

  Na manhã seguinte Regina recebeu uma ligação de seu pai, fariam os famosos almoços de Domingo,onde reuniam grande parte da família...

Entretanto,a mesma recusou. Optou por ficar em casa, assim evitaria confrontos desnecessários com a sua mãe que faria questão de perturba-la.

           ------------------------*-----------------------

 

  A Segunda havia chegado.Passava-se das 14:00 horas da tarde.Valerie caminhava apressada pelas ruas de Nova York.

Seria seu primeiro dia de estágio no escritório dos Mills.

 Estava um pouco nervosa,sabia que seu pai estaria no tribunal,ou seja, chegaria sozinha.

Sentiu alívio ao ver Regina se aproximando.

—Olá Valerie como está?

—Oii estou um pouco aniosa,não queria entrar sozinha.Sei que o meu pai não está aqui ainda.

—Bom eu não sou o seu pai mas... Devo lhe dizer que a entrada com ele seria mais animadora,afinal todos por aqui adoram ele.Contudo prometo fazer você se sentir o mais confortável possível.Vamos?

Valerie sorriu e respondeu:

—Será um prazer.

 Ambas adentraram a empresa.Valerie observava as feições de Regina parecia pensativa de cabeça baixa,braços cruzados. Mesmo assim admirava a beleza da advogada, com certeza Regina era uma inspiração para ela...

 Logo Regina abriu outra porta, seu rosto adquiriu uma expressão mais autoritária.

  Todos faziam suas respectivas tarefas.

—Pessoal um minuto da atenção de todos por favor.(Os funcionários a encaram.) –Gostaria de apresentar a vocês Valerie Lockesley, ela é filha do Robin e irá estagiar aqui na empresa conosco. Como vocês sabem é um estágio, ela está aqui para aprender e cabe a nós ensinarmos.

 A jovem ficou encantada com a apresentação que Regina designou a ela.

—Valerie você ficará junto com a Belle por enquanto e...

 Regina é interrompida por Ruby:

—Dona Regina será que podemos conversar?

As duas ficaram trocando olhares durante um tempo, eram o centro das atenções de todos.

Até que Regina diz firme:

—Claro.Vamos para a minha sala. Belle auxilie Valerie no que ela precisar.

 

—--------------------------------*--------------------------------

 

 O silêncio predominava entre ambas enquanto se encaminhavam para a sala de Regina. Até que por fim chegaram ao cômodo.

 Trocaram olhares.Até Regina perguntar:

—Então...Como você está o bebê?

—Estamos bem graças a senhora. Eu gostaria de agradece...

—Não agradeça.Eu fiz o que era cabível nas circunstâncias. Não deixaria você perder o bebê.Daniel não merece passar por isso de novo.

Ruby a encara com curiosidade.

—É isso mesmo que ouviu. Você está dando ao meu marido algo que eu não pude dar.

—Nossa dona Regina...eu...eu sinto muito, eu não sabia e...

—Deixe-me terminar de falar.

Ruby consente.

—Faça ele feliz você está realizando o nosso sonho.

—Ele ainda ama a senhora.

—Você já conquistou uma vez, conquiste de novo. Agora ele não está mais casado. Comigo você não precisa se preocupar,não ficarei no caminho de vocês.(Suspira.) –Daniel desgastou ainda mais o que eu sentia por ele, com as bobagens que anda dizendo.

—A senhora está se referindo a ideia dele de tirar o meu bebê de mim para vocês criarem?Por favor dona Regina me garanta que isso não vai acontecer por favor não tire meu filho de mim (Ruby toca na mão de Regina com os olhos lacrimejados) –Eu sou pobre, não terei recursos para ganhar. Não possuo os mesmos contatos que vocês. Não deixe isso acontecer. (Ruby acaricia sua barriga.) –Eu já o amo tanto,infelizmente a senhora não pode sentir isso. É uma ligação tão forte!

—RUBY!Eu sei sim do que você está falando.A vida não foi tão gentil comigo como todos pensam. (Os olhos de Regina ficam marejados.) Ninguém merece perder um filho. Não fique angustiada,eu não aceitei a proposta de Daniel. Eu jamais vou concordar com uma blasfêmia dessas.Fique tranquila.

 Regina aperta a mão de Ruby.

—Eu não sei o que aconteceu com a senhora, sei que não sou digna da sua confiança para saber. Lamento que a vida tenha lhe prejudicado tanto dessa forma.

 Ruby percebe as lágrimas que escorriam nos olhos da chefe.

—A senhora merece ser feliz.A vida lhe deve uma segunda chance...Eu agradeço a sua sinceridade e acho que devo lhe retribuir, mesmo que a magoe a senhora deve se prevenir.

Regina a encara preocupada.

—A sua mãe, ela sabia que eu e o Daniel estávamos nos encontrando, ela nos flagrou nos beijando em um restaurante meses antes da senhora descobrir.

 Aquela notícia afetou Regina por completo.

—Minha mãe?

—Sim e isso não é tudo... Ela está ajudando Daniel com a intenção de que ele reconquiste a senhora.Essa ideia de lhe propor criar o meu bebê foi ela que deu.

—Eu não consigo acreditar nisso, que ela tenha chegado a esse ponto.

Disse sentando-se na sua cadeira.

—Minha própria mãe...(Disse colocando a mão na boca, deixando lágrimas inundarem seu rosto.)

—Me deixe sozinha.

 Ruby consente,caminhava em direção a porta até escutar a voz embargada da chefe.

—Ruby espere!Mantenha descrição sobre o que foi comentado aqui.

 A mesma faz um gesto positivo com a cabeça e se retira.

 

—----------------------------*-----------------------------

    Robin chegou ao escritório contente pelo belo trabalho realizado no tribunal. Surpreendeu-se com a quantidade de funcionários que rondavam a sala de Regina.Entre eles sua filha.

—O que está acontecendo aqui?

Ele pergunta se aproximando e abraçando Valerie.

Belle o responde:

—Regina e Ruby estão conversando.

 Logo Ruby sai pela porta, sendo surpreendida por todos que aguardavam do lado de fora. É atingida por diversas perguntas.

—O que houve? Por que está chorando?

—Ela te destratou? Foi dura com você?

—Não,não. Pelo contrário, ela parece outra mulher.

  Mais tarde...

 

  Valerie adentra a sala de Regina.

—A senhora pediu para que me chamassem?

—Sim.Eu pedi.

 Disse Regina tentando esboçar um sorriso, o que era difícil no momento.

Valerie percebeu os olhos inchados da mesma, porém ignorou.

—Eu gostaria de te dar alguns livros que eu não uso mais e acho que serão necessários para você.

Regina se levanta e pega uma caixa a qual continha diversos volumes.

—Você me disse no aniversário do seu irmão que ficava cansada lendo textos digitalizados... então tomei a liberdade de falar com alguns dos seus professores que por sinal eu conheço, e pedi a eles a lista dos livros necessários.

 Regina via felicidade nos olhos da menina, ao olhar cada livro. E continua:

—Alguns eu já tinha e separei ontem, outros eu...

—Mas tem livros novos aqui!Não,não eu não posso aceitar. Meu pai não vai gostar.

—Deixe que com o seu pai eu me entendo depois.

—O que exatamente?

 Robin pergunta parado no marco da porta.

—Uns livros que eu dei para a sua filha,nem uso mais.

—Huum me deixe ver esses tais livros.

 Robin os analisa até se deparar com os novos.

—Nem usa mais não é mesmo?

As duas riram.

—Tá tudo bem eu confesso, comprei sim um ou dois livros.

—Um ou dois? Pois eu já contei uns cinco!

Disse Robin com os livros nas mãos.

Regina vai até ele respondendo:

—Qual é Lockesley nós dois sabemos que a sua filha é merecedora desses livros por favor aceite.

Regina coloca sua mão sob livro,porém parte dela encosta nas mãos dele.

 Valerie só observava os dois, a troca de olhares entre eles.

Robin pode sentir a maciez das delicadas mãos dela. Já Regina sentiu o quão grandes e fortes eram as dele.

—Eu não sei Regina... não quero que pensem que estamos te explorando.

—Não.Você já me ajudou tanto me deixe retribuir.

 Regina e Valerie aguardavam a resposta dele. Mais uma vez Robin percebeu o quanto as expressões delas eram parecidas...

—Tudo bem,mas só dessa vez.

 As duas abrem um sorriso.

—Obrigado pai!

Disse Valerie o abraçando

—Não é a mim que você deve agradecer.

 A jovem vai até Regina e lhe abraça.

—Obrigada doutora Mills.

—Ooo quantas vezes terei que pedir que me chame somente pelo meu nome?

—Bom eu pensei que agora trabalhando para a senhora teria que chamá-la assim.

—Não.Evidentemente não.Para vocês é só Regina.

 As duas ainda continuavam abraçadas.

Robin ficava feliz com o efeito que Regina causava nos seus filhos.

Mesmo sem ter filhos, Robin percebia o que Regina tinha o toque de uma mãe...

 Como sempre, ambas sentiram uma forte ligação com a outra. Mas sabiam que deviam se desvencilhar, e assim o fizeram.

 Somente naquele momento Robin notou que os olhos de Regina estavam fundos,indicando que ela havia chorado.

—Você está bem?

 Regina já não se surpreendia mais com o quanto Robin parecia conhece-la. Sendo assim respondeu:

—Nem sempre temos dias bons não é mesmo?

 São interrompidos por Barcellos.

—Doutora será que podemos conversar?

—Claro.

 Robin chateado por não poder seguir com a conversa se despede.

—Nós já vamos indo.

—Mais uma vez obrigada!

—Não precisa agradecer. Mandem um beijo para o Roland.

 Os dois retiram-se.

—Então doutor... de que assunto se trata?

—Bom... eu estava pensando, como a filha do Lockesley está estagiando aqui na empresa... será que teria alguma oportunidade para o meu filho?Digo eles tem a mesma idade e... o garoto tá louco para aprender mais...

—Eu não sabia que seu filho estudava direito...

 -Sim,ele está no segundo semestre da universidade.

—Poderia ter colocado ele aqui antes.

—Sério?

—Claro. Ele pode vir quando quiser.

—Nossa obrigado doutora!

     -------------------------*-------------------------

 No dia seguinte Regina havia pedido para reunir todos os funcionários no saguão. Assim foi feito.

—Bom como todos sabem, todo ano ocorre O Jantar Anual De Gala Para Advogados. E esse ano não será diferente. Todos da empresa estão convidados e têm direito a levar um acompanhante. Belle irá distribuir os convites.

 Todos estavam animados com o jantar, afinal era uma data aguardada para os advogados do país... Completaria sua 35 edição.

 No jantar sempre são premiados os advogados que mais se destacaram durante o ano... Alguém é homenageado, e por fim, mas não menos importante sempre ocorria uma baile, depois do jantar.

 Duas semana haviam se passado desde que Valerie começará a trabalhar no escritório...

Mostrou ser uma funcionária dedicada com vontade aguçada de aprender. Ao vê-la Regina lembrava-se de si anos mais jovem, com determinação.

Apreciava a disposição da menina.

  Valerie percebia o quão próxima era a relação de Regina e seu pai. Ambos sempre conversavam.

A cada dia que passava notava seu pai mais distante, pensativo sempre com um sorriso no rosto.

  Captava também a diferença no semblante de Regina que ficava mais alegre quando seu pai estava por perto.

 Por vezes enquanto trabalhava na sala da mesma a observava. E sorria diante da chefe que mesmo concentrada fazendo seu trabalho sempre tinha tempo para conversar com ela, e dizer até mesmo coisas inusitadas que Valerie não imaginaria escutar dela...

 A relação entre ambas havia evoluído muito ao longo dos dias subsequentes.

Certa tarde Regina havia até mesmo a ajudado a estudar para uma prova.

 O filho do doutor Barcellos, Greg começará a trabalhar no escritório estagiando junto com Valerie.

 Regina notou que algo a mais estava surgindo entre os dois. Por vezes os encontrava em uma conversa animada.Trocando confidências.

 Percebia o quanto Valerie ficava nervosa colocando o cabelo para trás da orelha com a chegada do garoto. Hábito esse que até mesmo ela fazia quando estava perto de Robin ás vezes. Só que claro havia a diferença de que não estava apaixonada por ele.Pelo menos não devia estar...

 O que sentia por ele não poderia passar de amizade.Só isso nada mais.

  Valerie havia ido pegar sua mochila,iria aproveitar a carona de Regina até a universidade. Quando voltou parou diante da porta, não queria atrapalhar a conversa de sua tia, Zelena e Regina.

 Emma e Zelena assim como todos no escritório estavam animadas com o Jantar De Gala Para Advogados.   

Aquele era um dos assuntos mais comentados nessas duas  semanas que se passaram.

 No entanto, Regina não parecia tão alegre quanto os outros.

 Emma insistia.

—A Regina deixe um pouco esses papéis, venha fazer compras conosco!Iremos comprar os vestidos,sapatos que vamos usar no jantar na amanhã.

—É Regina, Emma tem razão. Ou você acha que será fácil encontrar um bom vestido que entre em mim com essa barriga. (Zelena a acaricia.)  

 Regina percebia o quanto sua irmã estava bela, beirava os 4 meses de gestação.

—Tenho certeza que vocês faram belas compras sem mim. Além do mais, eu nem sei se vou nesse jantar.

—O QUE? Desde que você começou a exercer seu trabalho nunca faltou. Você sabe o quanto os organizadores dele, são amigos dos nossos pais. Além de tudo você foi indicada a concorrer ao principal prêmio da noite.

—Eu sei. Mas nós sabemos que eu não vou ganhar, sou apenas indicada como nos últimos 10 anos e se não ganhei esse prêmio antes que era casada, imagina agora com o meu divórcio.

Emma intervém:

—O que isso tem a ver? Você não é menos que ninguém só por estar se divorciando. Está parecendo até o Robin que já me afirmou não ir no jantar amanhã, já tinha até pedido aos organizadores para colocar todos nós na mesma mesa.

—Regina eu te conheço você não quer ir por medo, não quer chegar lá sozinha.Sem estar acompanhada.

Disse Zelena.

—E se for? Além do mais a nossa mãe vai estar lá.

—O que aconteceu entre vocês? Você está evitando ela há duas semanas. Ontem ela me ligou para saber como você estava por que disse que você não atende o celular e quando ela liga para sua casa a sua empregada diz que você não está.

Regina suspira.

—Prefiro não falar sobre isso.

—Tudo bem. Mas prometa ir no jantar, será divertido!

—Tá tudo bem, vou pensar.

 As duas retiram-se e logo esbarram em Valerie que ouvia a conversa.

—Olá querida.

Emma a abraça.

—A minha irmã tem te atormentado muito?

Pergunta Zelena.

—Não.Pelo contrário ela têm sido super gentil comigo. Agora eu preciso ir ela irá me dar uma carona até a universidade.

 As três despedem-se.

  Regina percebia o sorriso que Valerie carregava na face desde que ambas adentraram o carro, pouco depois de encontrarem Greg e Barcellos no estacionamento.

 Logo questiona:

—Sabe o Greg lá do escritório... Rolou um clima entre vocês dois.

Valerie fica nervosa diante de tal comentário. Porém logo nega.

—Não.Não.

Responde, porém esboça um belo sorriso.Confirmando a suspeita de Regina.

—Eu conheço esse sorriso. Já faz algum tempo que venho observando vocês dois.

—Está tão na cara assim? A senhora acha que meu pai já percebeu?

—Claro nós já até conversamos sobre isso.

—O QUE?

Valerie questiona incrédula.

Regina sorri e a jovem continua:

—Ele que pediu para a senhora falar comigo não é?

—Não. Eu que vi sua expressão distante e sorridente, e não pude deixar de perguntar. Desculpe se fui inconveniente.

—Não, não é isso. É que bom sabe, é difícil para mim. Eu nunca gostei tanto de alguém antes.

—Então ele é o seu primeiro amor?

—É. Pelo que parece sim.

Sorriu timidamente.

—A primeira vez que eu me apaixonei, eu também não tinha certeza sobre o que sentia.

—E como a senhora soube?

—Depois que deixei ele me beijar.Tive certeza que ele era a pessoa certa, pelo menos naquele momento era.

Regina suspira.

—Suponho que esteja falando do seu marido?

—Sim. Daniel e eu nos conhecemos muito jovens, eu tinha 18 anos e ele 19.

—Sinto muito ter tocado nesse assunto.

—Não. Está tudo bem. Não quero que se sinta frustrada falando comigo. Acho que a pessoa certa para conversar com você é o seu pai. Nossa ele tem cada conselho, me ajudou muito.

—Vou falar com ele. De qualquer forma obrigada. É bom ter uma figura feminina para conversar,minha tia está envolvida com o casamento dela, a vovó com o novo restaurante.

—Não agradeço aprecio sua companhia.Quando precisar de algum conselho pode falar comigo.

Regina sorri.

Valerie o retribui.

—Falando em conselho... não pude deixar de escutar a sua conversa com a minha tia e a sua irmã... sabe, eu acho que a senhora devia ir ao jantar.

Regina a encara surpresa.

—E por que você acha isso?

—Por que... Bom a senhora é sempre tão confiante, uma inspiração para tantos jovens. Não deve se preocupar com o que os outros vão pensar, é importante que esteja feliz com si mesma, independente de estar acompanhada ou não.

—Você está ficando igualzinha ao seu pai.

 Regina sorri ao dizer: -Vou pensar.

Logo chegaram a universidade. Despediram-se.

Regina a observou se afastar. Era incrível a sensação que Valerie lhe causava. Um instinto de cuidado e carinho.

     ---------------------------*--------------------------

   Valerie lia um dos livros que Regina havia lhe dado.

   Robin voltava do quarto de Roland.

—Pai.

—O que foi filha?

—Pai o Jantar o senhor deve ir.Estar lá e acompanha-la.Eu acho que seria uma boa oportunidade para o senhor se declarar pra ela, quem sabe numa dança...

—O que? Me declarar para quem?

—Pai eu vejo a maneira que você olha para ela.

—Eu não estou entendendo.

—Por que é tão difícil admitir que o senhor gosta da Regina?

 Robin a encara, beija sua testa e segue seu caminho em direção ao seu quarto.

—Pai? O senhor realmente não vai fazer nada?

 Robin para pensativo se vira para a filha e responde:

—O que você quer que eu faça? Que eu mude toda a nossa vida porque estou apaixonado por ela.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? O diálogo entre Regina e Ruby?
Tivemos bastante de Regina e Valerie nesse capítulo... Vocês querem que esse romance entre Valerie e Greg seja mais explorado na história?
Esse capítulo foi mais uma introdução de coisas que estão por vir.
Não percam um grande jantar está chegando, a chamada do próximo capítulo está ficando incrível...(teremos grandes momentos.) Acompanhem lá na página postarei bastante coisas sobre ele. E não se esqueçam grandes revelações estão chegando...
Um grande beijo a todas e espero que tenha agradado, foi um capítulo mais tranquilo porém necessário. ♥