A Filha de Hans escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul
POV Annika
Eu me chamo Annika, tenho quinze anos, sou ruiva e todos que me conhecem dizem que sou a cara de meu pai. Mas quem é o meu pai? Muita gente sente nojo de mim simplesmente por que meu pai era o Príncipe (atualmente rei) Hans das Ilhas do Sul.
Todavia, apesar dessa má fama que ele possui pelos acontecimentos em Arendelle, tenho de admitir que meu pai é uma pessoa gentil,amável e maravilhosa, pelo menos comigo. Minha mãe morreu quando eu tinha cinco anos e lembro de mim e de meu pai chorando por dias em nossos quartos desejando tê-la de volta, mas pelo que consigo recordar dela, lembro-me de a ouvir cantar para mim de noite para que eu pudesse dormir.
Bem, como eu ia dizendo. Dez anos se passaram e em breve terei de me casar com alguém para assumir o trono de meu pai e foi nisso que decidi fazer um acordo com ele, que nunca jamais conseguiu negar algo para sua única e adorada filha. Sim, eu era praticamente aquele tipo de pessoa que chamam de "filhinha de papai".
— Papai... - Chamei ao entrar em seu escritório. Ele estava sentado em sua poltrona e me viu entrando pelo reflexo no vidro da janela e ao me ver se virou para me observar melhor. - Posso falar com o senhor um minuto?
— Sim, mas é claro Annika. - Disse, abrindo um sorriso. - Sente-se por favor querida.
Me sentei na cadeira á frente de sua mesa e meio nervosa, disse:
— Papai, eu quero falar com você sobre o meu futuro noivado.
— Sou todo ouvidos. Prossiga.
— Sei que deverei arranjar logo um pretendente, portanto, o que eu gostaria de dizer é que... - Travei simplesmente quando iria falar. - Eu só irei me casar se for por amor papai. O senhor entende o que eu estou pedindo, não está?
Papai suspirou, aparentemente entendendo o que eu queria.
— É uma pena que você não se lembre de sua mãe como eu. O que acaba de pedir é algo bem a cara dela. Você pode ter a minha cara, mas de resto é igualzinha á ela. - Papai sorriu, mas em questão de segundos, o sorriso se esvaíra de seu rosto.
— Eu sei papai, também sinto saudade. Mas sabe de uma coisa que ela me contava quando ficávamos sozinhas? - Ele sorriu de novo. - Mamãe costumava dizer que você era o príncipe encantado em pessoa.
— Nós sempre fomos muito unidos de uma forma que você não tem ideia Annika. Mas continue sendo igual á sua mãe, por que ela merece ter uma filha tão linda e tão parecida com ela.
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