fanfiction Kai e Katherine (Kaitherine) escrita por Joy rusher vampire


Capítulo 3
capitulo 3: desconfianças


Notas iniciais do capítulo

Katherine desconfia cada vez mais de Kai, e ele acaba se surpreendendo com o que recebe.



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*PVD Kai*

Ela não desconfiou de nada, ótimo! Vou me manter próximo até descobrir um feitiço pra me tirar daqui, nem que eu tenha que matá-la para isso. Sorrio depois de seu cumprimento.

 

— obrigado! - respondo.

 

— vou ficar no quarto do Stefan, escolhe um para você. - Katherine diz após guardar a jarra de suco na geladeira. Depois disso continua. - os hospitais daqui são abastecidos com sangue?

 

— ta bom, não queria aquele quarto mesmo. Sim, eles tem sangue, com magia eu tento fazer durar mais porque quando acabar simplesmente acabou.

 

— e você pode trazer pra cá os que você tem? Somos dois vampiros aqui.

 

— vou pegar, volto mais tarde. - me levanto da cadeira que estava sentado e saio da mansão.

 

Queria sair mesmo, pra ir à casa da Bonnie ver se acho um grimório útil. Ainda bem que Katherine me pediu sangue, apesar de que não quero dividir com ela. Se o sangue acabar vamos ter que viajar pra outro lugar pegar mais e não tenho tempo para isso. Caminho pela rua pensando, logo saio em velocidade de vampiro chegando à casa da Bonnie em segundos. Entro e vasculho tudo, não havia nada ali.

 

— que droga!

 

Suspiro tentando manter a calma. Saio da casa e quando piso na varanda me recordo de uma casa aonde Bonnie sempre ia, acho que era de sua avó. Vou até lá, entro, estendo minha mão para o armário e dois grimórios caem.

 

— bingo!

 

Abaixo e pego eles, me sento no sofá e fico lendo cada feitiço neles contido. O tempo acaba passando rápido e quando acabo já era fim de tarde, a noite estava começando a tomar o céu. Levanto, deixo os grimórios lá, pois não queria levantar suspeitas na minha convidada, além do mais vou voltar depois para continuar lendo. Saio da casa, vou ao hospital em velocidade de vampiro, entro e logo acho a ala onde ficava o sangue. Me surpreendo com quem estava lá segurando uma bolsa de sangue com uma cara não muito feliz.

 

— Katherine! Você por aqui, achei que fosse me esperar na mansão. - falo calmamente.

 

— e esperei, por horas! Onde é que você estava? - seus olhos faltavam saltar faíscas.

 

— fui em casa ver se tinha sangue lá, eu moro longe sabia? Lá só tinha uma e eu bebi, desculpa. Mas vim aqui pegar mais pra você, viu, sou bonzinho.

 

— você não é bonzinho. Não me venha com papo furado. - ela joga a bolsa de sangue numa caixa de isopor onde já haviam outras, em seguida me olha novamente. - o que está fazendo? Para de mentir pra mim, sou a única pessoa nesse mundo, literalmente, então não tem porque mentir. - já mais calma ela completa.

 

Me aproximo com cautela.

 

— estava procurando um livro, você me disse que é uma duplicata então quis saber mais sobre essa espécie.

 

Katherine continua parada me observando sem demonstrar nenhum sinal de sorriso.

 

— por quê? Você poderia ter me perguntado.

 

— você teria me dito tudo que eu quisesse saber? - questiono.

 

— sim, Kai. Eu teria te dito tudo que você quisesse saber por que se você ainda não percebeu somos as únicas malditas pessoas nesse inferno de lugar. Se você não percebeu eu só tenho você para conversar, dividir alguma coisa... Então, Kai, espero que isso responda uma de suas perguntas.

 

Após sua abusiva resposta, ela fecha a tampa da caixa de isopor, a pega e sai andando. Sigo seus passos mantendo uma curta distância.

 

— me desculpa, estou sendo idiota. Você merece mais. Compreenda que não sou acostumado com pessoas.

 

Ela continua em silêncio caminhando pelo corredor.

 

— vai me dar um gelo? Isso é infantil. Katherine? - a chamo não obtendo respostas.

— Katherine! - chamo novamente.

 

Quando ela voltou a me ignorar corri em velocidade de vampiro e parei em sua frente a impedindo de continuar seu trajeto.

 

— da pra pelo menos falar comigo?

 

— o que quer que eu diga? Você está certo, é um idiota e eu mereço mais. - ela desvia de mim e continua andando.

 

Dou um leve sorriso, estava me sentindo atraído por seu jeito durão. Volto a segui-la.

 

— aceita meu pedido de desculpas, eu prometo ser diferente agora. Vou ser dedicado a nossa relação.

 

— não tenho relação nenhuma com você, nem amigos somos.

 

Katherine desaparece da minha frente rapidamente. Usou sua velocidade de vampiro para sair dali, saio também e vou para mansão Salvatore. É para onde ela vai também, tenho certeza.

Ao chegar ela já estava na sala, como é rápida...

 

— me magoou o que você disse. Eu quero ser seu amigo. - digo.

 

— mas eu não quero, não mais. 

 

Novamente ela desaparece, mas desta vez não vai longe, ela levou as bolsas de sangue para o porão da casa, vejo que ficou ocupada enquanto eu estava fora, pois agora tinha um freezer lá. As bolsas são rapidamente colocadas no mesmo.

 

— quantas vezes vou ter que pedir desculpa?

 

Katherine me ignora de novo. Já estava me deixando incomodado, até que gosto dela. Suspiro, aproximo dela e fecho o freezer, seguro seu rosto a fazendo olhar para mim.

 

— me perdoa, Katherine. Não vou mais ser um idiota, não vou sumir, não vou a lugar nenhum sem você. - digo tentando parecer o mais sincero possível.

 

*PVD Katherine*

 

Kai segura meu rosto, neste momento me deixo levar olhando em seus olhos azuis. Tinha certeza que suas desculpas não eram sinceras, fala sério, onde ele fez curso eu dou aula.

 

— Ok... - falo num tom baixo.

 

Ele sorri mediante a minha resposta.

 

— que bom. Estava preocupado com nosso futuro juntos brigados.

 

Tiro sua mão do meu rosto.

 

— é, seria terrível. - abro o freezer pegando uma bolsa de sangue, tiro o lacre e bebo.

 

Estranhamente não sentia tanta necessidade de beber, era como comida humana, o sabor não era o mesmo.

 

— é diferente né? - Kai provavelmente notando minha expressão, perguntou.

 

— sim. Não é como se eu precisasse.

 

— é porque nesse mundo fomos feitos para resistir a fome. É estranho, eu sei.

 

— é... Muito. - fecho o freezer, saio do porão bebendo o sangue.

 

Kai me segue, seus passos constantes estavam começando a me irritar. Chegamos no andar de cima, me sento no sofá da sala e ele também, porém no que estava na minha frente. 

Ficamos em silêncio por um segundo observando um ao outro.

 

— quantos namorados já teve? - parece que ele não conseguia ficar em silêncio. Era tipo uma criança desesperada por alguém que prestasse atenção.

 

— muitos. - me recordo de alguns. - a maioria deles eu nem gostava de verdade, só tinha interesse em algo.

 

— você é má.

 

— sou mesmo!

 

O silêncio volta a reinar.

 

— você nunca teve uma namorada mesmo? - desta vez eu quebro o gelo.

 

— não... Eu era um adolescente esquisito. Muitas garotas me achavam irritante, da pra acreditar? - ele franze o cenho me olhando esperando minha resposta.

 

— não, nem imagino.

 

Respondo com ironia. Óbvio que ele é irritante, mas até que é bonitinho.

 

— para, não sou tão mal assim. Também não estava focado em garotas, eu queria algo maior, mais incrível! Queria ter poder.

 

— é... Um adolescente super normal você era. - novamente uso ironia.

 

Estava curiosa a respeito desse assunto. Se Kai nunca teve uma namorada quer dizer que...

 

— você é virgem? - pergunto sem cerimônia.

 

— não. - um sorriso sem graça escapa de sua boca. Quer dizer que ele estava mentindo.

 

Me levanto do sofá, caminho até o que estava em minha frente e me sento do lado dele.

 

— mas você já beijou uma garota, certo? - insisto.

 

— já, uma vez no jogo "7 minutos no céu", em 1994.

 

Fico surpresa.

 

— uau! Isso é bastante tempo. - olho em seus olhos. - vou deixar você me dar um beijo, vem.

 

Kai pareceu desacreditado diante da minha ordem.

— ahm...

 

Nada saiu de sua boca, creio que ele tenha ficado nervoso. Dou um sorriso.

 

— ta bom, se você não vai eu vou.

 

Seguro em seu rosto com delicadeza, minhas mãos lentamente deslizam até sua nuca e da nuca até seu cabelo. O puxo para perto de mim e dou um beijo em sua boca, inicialmente tudo foi calmo, nossos lábios se tocaram levemente. Logo deixo minha língua tocar a dele, o beijo se torna intenso.

Kai não se mexia muito, só deixava sua boca fazer o trabalho. Depois de alguns minutos paro de beijá-lo e o solto.

 

— considerando que estamos parados em 1994 você não vai poder dizer que beijou uma garota depois disso. - sorrio o olhando.    

 

*PVD Kai*

 

Katherine me ofereceu um beijo, tenho que admitir que fiquei surpreso e até nervoso com a situação. Ela era uma garota muito bonita, tento dizer algo para não parecer tão pateta, mas nada sai da minha boca. Katherine continua, até que me beija. Aquele beijo me fez sentir algo diferente, nunca havia me sentido daquela forma. Estava pensando em tantas coisas que mal pude me mover, toco minha língua na dela, era gostoso fazer aquilo. Depois de um tempo o beijo para, não queria que parasse.

Sorrio depois do que ela fala.

 

— mas eu vou dizer mesmo assim.

 

Recuperava o fôlego enquanto olhava para seu lindo rosto. Meu coração a essa altura já devia ter disparado.

 

— não sei para quem vai contar, sou a única aqui. - ela sorri.

 

— tem uns bonecos na loja. Um deles chama Stewee. - brinco.

 

Katherine solta uma gargalhada, é a primeira vez que a faço rir.

 

— conta pro Stewee então.

 

Ela se levanta e volta para o sofá onde estava inicialmente. Não entendi isso, achei que os beijos fossem continuar. O que ela está tentando fazer?


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Notas finais do capítulo

até o próximo capitulo! haverá muitas coisinhas ;)