fanfiction Kai e Katherine (Kaitherine) escrita por Joy rusher vampire


Capítulo 1
Capítulo 1: piloto - reconhecimento


Notas iniciais do capítulo

Katherine conhece Kai, e descobre seu paradeiro após a morte.



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Sinopse:

~ Kai é morto por Damon Salvatore, que arrancou sua cabeça após ele se tornar uma ameaça a todos. Ele foi mandado de volta ao mundo prisão após sua morte, sua fúria cresceu com o passar dos anos, ele contem poderes de bruxo já que antes de sua morte teve o prazer de fazer a fusão com seu irmão Luke. E como Lily o transformou em vampiro ele tem a vantagem de ser um herege.

 Katherine foi atingida pela faca dos viajantes quando tinha posse do corpo de Elena a levando a morte. Visitando Bonnie Bennett, a ancora, ela foi impedida de passar para "o outro lado", um vento forte a levou embora, mas a pergunta é: para onde? ~

*PVD Katherine*

Tudo se tornou escuro depois que aquele vento forte me arrastou para fora da igreja, no meu inconsciente estava um silencio ensurdecedor, tenho medo de abrir os olhos e não gostar do que me espera.

Depois de um longo tempo apenas pensando no que fazer finalmente abro os olhos lentamente. Olho a minha volta e surpreendentemente me deparo com a cidade de Mystic Falls, não consigo entender nada daquilo. Me levanto do chão no qual estava deitada e começo a caminhar por lá. A cidade está totalmente vazia, também esta intacta como se o tempo estivesse parado.

 

— oláaa! - exclamo na esperança de que alguém apareça.

 

Sempre odiei a solidão, ficar sozinha em uma cidade ou em um mundo inteiro com certeza seria o castigo perfeito para mim, o que me faz questionar "eu estou no inferno?"

Caminho pela cidade de cabeça erguida, não é porque estou morta que não posso ter glamour. Era impressionante o silencio do lugar, o barulho dos meus passos no meu salto alto faziam eco em meio a rua deserta. Não sei o que fazer, nem pra onde ir. Bom... a mansão Salvatore é um bom lugar para meus aposentos. Vou até lá em velocidade de vampiro, engraçado eu ser vampira aqui no meio do nada, castigo maior seria ter me mantido humana, foda-se destino.

Chegando a casa entro sem cerimônias.

 

— alguém por aqui?! - grito, mas não obtenho resposta. Também não esperava por uma.

 

Ando pela casa, engraçado... a Mansão não estava exatamente como era, quero dizer, cadê os diários de Stefan?

Subo ate o andar de cima olhando tudo, a banheira do quarto do Damon não esta aqui, o que esta acontecendo? Desço em velocidade de vampiro novamente ate o andar de baixo, procuro por qualquer coisa que me traga alguma resposta para o que esta acontecendo e que lugar era esse. Saio na entrada da casa, logo vejo um jornal no chão, o pego e olho a data.

— "10 de maio de 1994". Isso só pode ser brincadeira... - falo sozinha enquanto observo o jornal.

Ouço um barulho de musica infantil vinda de algum lugar, acho que não estou sozinha afinal, resta saber se isso é uma noticia boa ou ruim, mas que qualquer forma não vou descobrir ficando aqui parada lendo um jornal velho. Jogo o jornal no chão e saio em velocidade de vampiro seguindo a musica, parecia uma musica de carrossel. Com cerca de alguns segundos chego ate um supermercado. O que estava fazendo barulho era um brinquedo infantil, um cavalinho.

 

— Alguém ligou essa coisa? - falo esperando uma resposta, mas como antes, não ouço nada nem ninguém me responder. - ótimo. - digo frustrada.

 

Logo entro no mercado, já que eu estava ali poderia pegar algumas bebidas, alcoólicas claro, para agüentar esse lugar só estando bêbada mesmo.

Ando pelos corredores, acho a sessão de bebidas rapidamente. Pego algumas garrafas e caminho ate o caixa.

 

— "no money, no problem." - sorrio repetindo a frase que ouvi de um amigo uma vez, achei que combinava com a situação. Pego umas sacolas plásticas colocando as bebidas dentro, em seguida saio do mercado.

 

Ouço a musica do cavalinho tocando de novo, me assusto, pois não esperava que essa coisa tocasse sozinha.

 

— é automático, isso explica muita coisa.

 

Saio de lá andando até a mansão. Chego e deixo as bebidas na cozinha, em seguida subo para o quarto de Stefan, ou pelo menos que iria ser o quarto de Stefan. Tiro toda minha roupa e vou para o banheiro deixando a porta aberta. Ligo o chuveiro e entro debaixo deixando a água cair sobre meu corpo nu.

 

*PVD Kai*

 

Já estou aqui a pelo menos 3 anos após minha morte, eu me acostumei a ficar sozinho e talvez por isso eu possa estar começando a imaginar coisas. Vi uma mulher no mercado hoje, era Elena Gilbert. Só que não faz sentido, por que ela estaria aqui? Esse lugar é um inferno pessoal, e desde que eu sei Elena não está morta. Ela está dormindo, com o feitiço que eu mesmo coloquei nela. As roupas dela estão diferentes, esta usando salto. Eu nunca vi ela de salto. Por via das duvidas eu vou a observar. Sigo "Elena" ate a mansão Salvatore.

 

— invisiguê - faço o feitiço de invisibilidade, assim é mais fácil não ser percebido. Entro na mansão, vejo as bebidas na cozinha, onde esta a convidada?

 

Uso minha audição de vampiro para saber a resposta, de novo isso é muito maneiro.

Chuveiro é a resposta. Subo as escadas e sigo em direção ao som que me leva a um dos quartos, vejo umas roupas no chão. - huuu - sorrio.

Me ajoelho ao lado das roupas e confiro para saber alguma informação. Não acho que ela seja Elena Gilbert, o cabelo, as roupas, o vocabulário... E pra ser sincero ela é ate mais bonita.

Levanto uma de minhas mãos retirando o feitiço, fico visível na mesma hora. Fico de pé, pego uma cadeira e tranquilamente me sento em frente a porta do banheiro. A porta estava aberta, outra coisa que Elena não faria. Me perco em pensamentos tentando chegar a uma conclusão.

Com o passar de alguns longos minutos a moça sai do banheiro totalmente nua. Ela me olha surpresa, mas parece não se importar em estar sem roupa. Minhas duvidas foram respondidas. Não era a Elena.

 

— oi! Sou Kai Parker. E você é...? - pergunto.

 

— Katherine. - responde. Como eu já deduzi, não era quem eu pensei, impressionante a semelhança entre as duas.

 

Olho em seus olhos enquanto ela responde e em seguida olho para seus seios, eram lindos.

— prazer em te conhecer, Katherine.

 

Ela me olha dos pés a cabeça com um olhar misterioso. Acho que gosto disso.

 

— prazer, Kai. Pode me trazer uma toalha? Sei que a visão que esta tendo é divertida, mas meio desconfortável para uma conversa. - diz.

 

— claro. - levanto da cadeira, ando ate o guarda roupa e pego uma toalha, levo para ela. - embora eu prefira ter a visão divertida. - sorrio.

 

Ela sorri de volta pegando a toalha e se enrolando na mesma. - você vive aqui? - pergunta.

 

— pode-se dizer que sim.

 

— o que é exatamente aqui? - pelo visto eu ia passar horas respondendo varias perguntas.

 

— é um mundo prisão, por que você esta nele mesmo? - pergunto.

 

— é o que eu pretendo descobrir. E por que você esta nele? - ela retruca.

 

— fiz uma porção de crimes contra humanidade, longa historia então me mataram e eu vim parar aqui, de novo. ah é, eu estava aqui antes de morrer, meus parentes bruxos malucos fizeram esse lugar pra mim.

 

— fizeram? - ela franze o cenho tentando entender minha historia. Anotação para mim mesmo: ela não ficou surpresa nem com medo dos meus crimes. Essa garota deve ser um perigo. - então aqui é um inferno pessoal seu?

 

— sim, tecnicamente. Estamos parados no tempo, 10 de maio de 1994, foi quando assassinei meus irmãos a sangue frio. Agora minha vez de fazer umas perguntas. - falo a observando caminhar ate o guarda roupas.

 

Katherine pega um short jeans curto e uma blusa colada decotada, logo deixa a toalha cair no chão e veste as roupas.

 

— pode perguntar, não temos mais nada pra fazer mesmo. - ela me olha com uma expressão de tédio.

 

— voce conhece Elena Gilbert? - pergunto curioso.

 

— aghrr... - ela revira os olhos. - você conhece essa sonsa? Serio? Ate um cara num mundo maluco onde o tempo não passa. Vai me dizer que também é louco por ela? - diz um pouco brava. Eu não esperava essa reação, de verdade. A cada minuto começo a gostar mais dessa garota.

 

— ahm, sim, eu conheço ela e não, não gosto dela. A bondade dela me da náuseas.

 

— hummm então estamos chegando a um bom lugar com essa conversa. Como a conhece? - questiona já bem mais calma, e ate com certa malicia no olhar.

 

— o namoradinho dela, Damon, já foi mandado pra cá uma vez junto com uma garota chamada Bonnie. Ela foi a chave pra me tirar daqui. Bom a questão é que quando eu saí fiz uma bagunça "lá fora" - faço aspas com os dedos - eu matei meus irmãos, os que sobraram claro, matei os meus pais, toda minha família, o clã de bruxas do qual eu descendo blá blá blá... Eu enfeiticei Elena e Bonnie. Espera, essa parte é importante, liguei a vida da Bonnie a da Elena, Elena vai dormir enquanto Bonnie viver, quando Bonnie morrer Elena acorda. - falo tranquilamente.

 

— uau! acabou de ganhar uma nova fã, Kai Parker. Muitos tentaram acabar com a vida da Elena e só você conseguiu. - ela bate palmas. - parabéns! - sorri.

 

— obrigado, não foi nada. - falo sorrindo. - ah, ainda tenho umas perguntas.

 

— à vontade. - ela responde saindo do quarto e descendo as escadas, a sigo.

 

— por que você é igual à Elena? Sem ofensas claro, você é mais bonita e mais divertida, é tipo um upgrade. -  ando olhando para sua bunda no short curto.

 

Ela da risada e responde. - eu sou uma duplicata, Elena também é. Explicando melhor, nos somos uma espécie rara. A cada século nasce uma pessoa igual a mim, o irmão do Damon também é uma dessas coisas.

 

— interessante. - presto atenção na explicação. Chegamos ate a cozinha.

 

— é sim, você é bruxo então... - ela para em frente ao balcão me olhando.

 

— mais que isso. - corro em velocidade de vampiro parando em sua frente, bem próximo ao seu rosto. - sou um herege.

 

— isso é bem legal, não sabia que existiam bruxos vampiros. - ela responde me olhando nos olhos. Aqueles olhos eram perfeitos, tinha fogo, mistério, me fazia ter pensamentos sujos.

 

— também sou uma espécie rara. - digo.

 

— percebi... - ela se aproxima mais de mim, pensei por um momento que fosse me beijar, mas no ultimo segundo ela vira o rosto se afastando de mim. Isso me deixou um pouco... Não sei explicar. - dança comigo, Kai.

 

ela diz ligando o som da cozinha, logo começa a dançar no ritmo da musica. Não perco tempo e me aproximo dela novamente dançando segurando em sua cintura.


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Notas finais do capítulo

comentem o que acharam, isso vai decidir o futuro da fic!