O Nome Na Lista escrita por maynis


Capítulo 19
As portas fechadas


Notas iniciais do capítulo

como prometido, aqui vai um capitulo muito do amoroso! espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/687459/chapter/19

Quando Gina desceu do trem, correu para o abraço do pai.

— Papai! – ela o abraçou com força.

— Minha princesa! – ele sorriu, e fez carinho na filha – Está tudo bem?

— Estou ótima, papai! – ela sorriu com ar inocente.

Rony revirou os olhos.

O pai abraçou o filho e Harry com entusiasmo.

Harry abraçou a mãe e o pai também, e a mãe de Rony.

— Harry querido, você já sabe, vão passar o natal conosco. – disse Molly.

— É, eu sei. – ele respondeu.

— Vamos passar em casa antes, Harry. - Lilian disse para o filho - De noite vamos para a sua casa, Molly. Se precisar de ajuda é só me ligar. Vou levar um ensopado maravilhoso – disse Lilian, sorrindo.

— Vamos logo… - Harry resmungou.

Harry foi embora com os pais, e Rony e Gina também.

— E Hermione, onde está? – perguntou o Sr Weasley no carro.

— Vai passar o natal com a família dela. – disse Rony, com rancor.

— Ah! Mas podemos chama-los e…- ia dizendo a Sra Weasley.

— Mãe, ela já disse que não! - respondeu o filho, bravo. Não conseguiram falar com ela,pois ela chegara quase atrasada para embarcar no trem. Parecia muito assustada.

— Oh... sim... entendo. - ela disse magoada. - É que queria tanto vê-la! 

Chegando em casa, Rony subiu direto para o quarto e lá permaneceu.

—__

 

— Por favor, papai, uma roupa nova para o natal! – Gina pediu.

— Mas querida, eu já te dei tantos vestidos bonitos!

— Mas papai – ela fez cara de choro – Eu quero muito, você sabe como eu gosto de roupas novas!

—Tudo bem... tudo bem... – ele tirou dinheiro da carteira – Compre um bem lindo, minha princesa.

Gina sorriu e beijou a face do pai. O que ela não pediu sorrindo que ele não fazia chorando?

— Ela ainda vai te levar a falência, Arthur! – reclamou Molly.

Gina saiu sozinha para comprar um vestido lindo. Queria estar fatal, queria estar perfeita, essa noite ela teria Harry. Enquanto fazia as compras, pensou em Luna, sozinha em Hogwarts, e em Hermione, sozinha em casa. Ainda pensava muito em ajudar a amiga, mas se sentia de mãos atadas. Hermione era muito teimosa e achava que podia fazer tudo sozinha, quando na verdade, estava tão perdida que, se não aceitasse ajuda logo, se afogaria. 

 

 

—_

 

Hermione estava no seu quarto, sozinha. Sua mãe preparava a ceia de natal feliz na cozinha, e Hermione, que sempre a ajudava a preparar, neste natal resolveu ficar no quarto.

Ela não queria voltar para a escola. Foi com muita sorte conseguira escapar de Krum. O que teria acontecido se não tivesse conseguido fugir? Ela estremeceu só de pensar. Alguns dias em casa lhe fariam bem.

Mas porque não conseguia parar de chorar? Pensava até que seu estoque de lagrimas estava acabando,mas sempre que pensava na sua vida, chorava novamente.

Era natal, e como queria passar este natal com Rony... Harry provavelmente estaria lá.

— Hermione, venha aqui!

— Já vou, mãe! – ela secou as lagrimas e desceu.

 

—___

 

Luna não poderia voltar pra casa no natal, portanto, ficou sozinha na escola. Gina a chamara para ir pra sua casa, mas ela não queria incomodar de forma alguma. Não ligava de estar sozinha. O colégio todo era praticamente dela, e ela não se sentia sozinha de fato..

Estava deitada na cama de barriga bruços,  lendo um livro sobre um garoto bruxo. Era muito divertido. A noite teria uma ceia para os poucos que ficaram no colégio. Quando se virou, tomou um susto: Neville estava na porta.

— O que faz aqui? - ela sentou na cama. Ele fechou a porta e foi para o lado dela.

— É… eu quis voltar… - ele disse, tímido.

— Por que? Aconteceu algo na sua casa? - ela perguntou, nervosa.

— Não, não… Não aconteceu nada. Eu só não quis te deixar sozinha.  - ele sorriu.

Luna deixou o livro de lado e mordeu o lábio. Neville se aproximou.

— Então… o que podemos fazer? Temos toda a escola… - ela sorriu, e sem conseguir resistir a tentação, beijou-o.

O beijo foi se intensificando. Dessa vez, estavam sozinhos, as portas estavam fechadas,  havia poucos alunos no colégio e a chance de alguém abrir a porta e flagrar tudo eram minímas. Então continuaram. Neville fora se inclinando, até Luna estar deitada embaixo dele.

Luna não ligava para onde aquilo iria. Só queria mais. Queria Neville mais próximo, de uma forma que ela não conseguia explicar. E ele se sentia da mesma forma. Dessa vez, seguiriam até o fim. Fora tão difícil segurar até aquele instante, então porque continuar? Ela queria ser dele, ele queria te-la para si completamente.

E nem ao menos se lembraram da ceia de natal, pois passaram a noite toda no quarto, se amando.

 

—___

 

Na casa dos Weasley, uma maravilhosa ceia estava sendo posta a mesa. A campainha tocou. Molly gritou para que um dos filhos atendessem.

Harry e os pais haviam chegado. Lilian e Molly engataram uma conversa animada, James conversava com Gui alegremente.

— Rony está lá em cima, querido - disse Molly para Harry, que corria o olhar pela casa toda. Não estava procurando Rony, embora precisasse falar com o amigo.

Harry resolveu que falaria com Rony hoje, sobre o caso de Hermione. Assim que chegassem em Hogwarts, já teriam todo um plano feito para libertar a amiga, e quem sabe não poderiam passar na casa dela nas férias mesmo, pra conversar… ele ia pensando enquanto subia as escadas para o quarto de Rony. Mas um cheiro floral o atraiu sem que ele percebesse. E quando viu, estava contemplando Gina, que estava em frente ao espelho do banheiro.

A menina se arrumava, olhando no espelho. Vestia um vestido preto, soltinho e curto, e calçava sandálias de salto alto pretas. Percebeu que Harry a observava.

Sem dizer nada, ele entrou no banheiro e fechou a porta. Ele não soube dizer o que o levou a fazer aquilo, mas seu corpo e sua mente diziam que era certo. Parecia ter esquecido de tudo. O cheiro dela o inebriava. Gina tentou não sorrir, mas não conseguiu. Sentiu seu coração acelerar.

— Sua namorada não iria gostar de me ver sozinha com você de portas fechadas. – ela disse.

— Que namorada? – ele perguntou, se aproximando.

— Cho. – ela respondeu e se aproximou dele também.

— Oh, cale a boca. – ele disse, e logo após pegou com força na cintura dela, e a beijou.

O beijo não foi tímido no começo, e sim quente. Havia um prazer enorme entre os dois. Ela tinha as mãos no pescoço do rapaz e ele passeava sem freio pelo corpo da garota. Estava ficando quente demais naquele banheiro para ambos. Gina gemeu baixinho o nome de Harry, quando ele beijou-lhe o pescoço. Pressionou Gina contra seu corpo na parede fria do banheiro. Precisava dela... precisava fazer tudo com ela... sentia seu corpo e seu coração em brasa, pelo simples toque da garota. Estava realmente ficando doido. Gina estava  tirando o juízo dele. Ela se movimentava de forma espetacular, e beijava maravilhosamente bem, era perfeita. Falta pouco para ele tirar-lhe as roupas e fazer o que tinha de ser feito, fazer o que estava com vontade... Gina, tão perfeita, tão bonita, tão linda e toda dele...

Até que um barulho na sala chamou sua atenção, algum vidro havia quebrado. Harry parou, e olhou nos olhos de Gina. Os dois estavam ofegantes.

— Isso não devia ter acontecido... – ele disse, baixinho. Onde ele estava com a cabeça? Deixara o impulso carnal falar mais alto… como ele tinha deixado aquilo acontecer?

— Você não pode voltar no tempo. – ela respondeu com firmeza.

— Sinto muito, Gina, esqueça que isso aconteceu. Não devia nunca ter acontecido. Eu vou embora.  – ele disse, saindo do banheiro com pressa.

Mas, tão rápido quanto se foi, ele voltou.

— Que droga... que droga... ah... – ele correu até ela, e levantou o rosto da menina com as mãos.

— Porque você faz isso comigo? – ele perguntou. Ela não respondeu. Ele uniu os lábios com os dela por poucos instantes, e logo após saiu correndo.

Gina parecia sem reação. Ainda respirava fundo. Não sabia se devia se sentir triste por ele já ter ido embora, ou feliz. Apesar de tudo, aquele era um dia extremamente importante para ela. Conseguira: Harry Potter olhara para ela, finalmente. E Harry esqueceu completamente de falar com Rony sobre Hermione ou qualquer outra coisa.

 

—__

 

Durante a ceia, que acontecia no jardim da casa, Gina e Harry não trocaram olhares. O infeliz Rony permaneceu infeliz. Fred e Jorge contavam piadas bestas. Os adultos conversavam.

— Hermione não veio esse ano! Disse pra Rony ligar para ela, mas ele não ligou... – disse Molly.

— E ela não para de falar na Hermione, que droga – disse Rony para Harry.

Harry estava tão confuso com seus sentimentos que não respondeu o amigo. Sempre que fechada os olhos, via Gina, lembrava e tinha saudades do momento do banheiro.

Rony se levantou da mesa do nada. Por um instante Harry pensou que Rony estava lendo seus pensamentos e iria bater nele. Ele se encolheu.

— Aonde você vai? Vai ligar para Hermione?– perguntou a mãe.

— Cruzes mulher, eu só vou ao banheiro!– ele disse em tom agressivo. Harry relaxou.

Quando entrou em  casa, ele correu para a sala de estar, onde ficava o telefone. Pensou seriamente em ligar para Hermione, mas não sabia se teria coragem.

Ficou uns cinco minutos observando o aparelho. Sabia o numero de cor. Por que não ligar?  

Dali a pouco a mãe viria reclamar sua falta...

Ele respirou fundo, e discou. Faria aquilo. O que poderia acontecer de errado? Era natal.. O espirito natalino faria Hermione perdoa-lo.

Chamou uma, duas, três, quatro vezes. Na quinta vez, ele já estava desligando quando uma voz atendeu.

— Alo? – era a voz da mãe de Hermione.

— Ola Senhora Granger… A Hermione está? Aqui é o Rony - ele perguntou, se sentindo confiante.

— É claro que eu sei quem é! - a mãe de Mione parecia animada - Um momento que vou chama-la… MIONE - ele a ouviu gritar.

— Alo? – disse finalmente a voz de Hermione.

Rony não disse nada. Apenas respirou fundo. Não pensou que fosse tão difícil ouvir a voz dela depois de tanto tempo.  

— Oi, Mione, eu… - ele começou a dizer, mas ouviu um soluço vindo da outra linha. - Você não está chorando não é?

— Eu sinto muito... – ela disse, chorando.

— Ei… é natal… é tempo de perdoar não acha? - ele dizia - Eu sinto sua falta.. Por favor, Hermione, por favor...Porque não podemos voltar a ser como antes?

— Eu não posso, - ela disse, triste – Eu não posso... – repetiu ela, baixinho.

— Hermione eu... eu... – ele disse.

Mas não conseguiu terminar a frase.

— Me desculpe. – ela disse – Feliz natal, eu queria estar aí com você... – ela não conseguiu dizer mais nada, e desligou.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

primeiro: FELIZ NATAL!! hahahah
gente esse cap é menorzinho, MAAAS não teve Krum, pra alegria de todos ♥
pra Annitta, que disse que queria saber a reação do nosso ruivo quando o Harry contasse as novidades, bom, acho que o Harry esqueceu de contar hahahah acontece né?
Pra Gi que estava me pressionando por um momento Hinny, taí!
quem gostou deixa um comentáriozinho ♥ um bj até a proxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Nome Na Lista" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.