De Corpo e Alma escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 26
Quando estamos juntos!


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeee,voltando para mais um capítulo. Tá todo mundo querendo saber se a Sarah está grávida.Resposta: não sei.Sério. Quem sabe de tanto tentarem(rsrsrsrs),mesmo ela tomando pílula, não conseguem?
Sei que,por hora, o foco dela será o seu aprendizado para se tornar uma ciruugiã e ajudar seu love a sair do stresse que se encontra, não necessáriamente nessa ordem.
Vamos ao que intressa que tenho mais coisa pra cuidar.
Boa leitura. Rewiews pleaseee!!
Bjinhos flores.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/687345/chapter/26

" ...Nos meus olhos,nos meus sonhos,minha fantasia é ter você;

E quando você está aqui tudo que eu quero é me entregar pra você;

Deixar meu coração me levar pra você;

Não quero mais parar..."

Não Dá Pra Resistir

Rouge

Uma semana depois

 

Sarah

Encostada na cabeceira de nossa cama termino de ler a apostilha, fechando-a e colocando-a sobre a mesinha.  Ao meu lado, Connor dorme, depois de muito tempo, tranquilo. As conversas com doutor Charles tem surtido efeito. Apesar de não ter conseguido seguir todos os  conselhos dele ainda,  está mais tranquilo. Temos conversado bastante também. Havia descoberto o porquê da prisão temporária de Maggie tê-lo abalado tanto: no passado, logo após ser aceito na universidade, ele e um amigo se meteram em uma confusão e acabaram presos. Na época, o pai o tirara da prisão. Seu amigo não. O rapaz saiu depois de um tempo,mas, além de afastarem, ele acabou entrando no mundo das drogas ,morrendo de overdose algum tempo depois.  Connor sentia remorsos por tê-lo abandonado na cadeia. Achava que as coisas poderiam ser diferentes se o tivesse apoiado, ficado a seu lado na cadeia ao invés de "pular fora"  quando o pai fora buscá-lo. Ou pelo menos insistido para que o pai também libertasse o amigo, o que, pelo pouco que conheço meu sogro, não iria acontecer.

Meu sogro! Pensar no pai de Connor assim ainda era estranho e assustador.  O que acontecia entre eles era um assunto sobre o qual ainda não falamos. Na verdade, nem Claire sabia direito o que havia entre eles. Segundo ela, os dois não se davam bem desde o suicídio da mãe deles e as coisas só foram piorando com o tempo chegando ao ponto de Connor simplesmente ir embora sem sequer avisá-la, evitando até mesmo manter contato. Essa era a única mágoa que guardara do irmão por todos esses anos e que já havia,segundo ela , superado. Quanto ao resto, nada podia me dizer. "Acho que vamos ter que descobrir juntas!"— sugerira em um de nossos encontros.

Claire, ao contrário do pai, tem se mantido em contato conosco sempre que possível. Antes de Connor ter alta, nos encontramos uma vez ,quando me ajudou a trazer algumas coisas dele pra cá, e uma outra, na véspera de sua alta, para comprarmos alguns objetos de decoração. Neste último, tive o desprazer de cruzar com meu sogro visto que ela fizera questão de irmos a Dolan Rhodes. Estavamos em uma das seções quando Claire o vira e acenara, chamando-o , no que foi ignorada. Ela ficara tão sem graça e me pedira tantas desculpas que decidi não colocar os pés naquele lugar novamente até que Connor tivesse resolvido suas questões com o pai, o que poderia demorar muito ou até mesmo não acontecer.

Ela também tem ido com frequência ao hospital, com a desculpa de visitar Rodney, que devera ter alta por esses dias, mas deconfio que está interessada em algum dos novos estudantes estágiarios. Só não desobri qual mas já  havia colocado a "rede de investigação" em alerta.

Connor se mexe, chamando minha atenção, e viro a cabeça, observando-o. Poderia passar horas assim, admirando-o, sem me cansar. Sua beleza fisíca se equivalia a seu carater e competência. Engraçado, sempre procurei evitar homens como ele, auto confiantes, seguros, beirando a arrogância. A medida que fomos nos conhecendo, descobri que ele tem seu lado frágil,como todo mundo. O que o deixou ainda mais atraente. Estico a mão, acariciando suas costas , traçando o contorno de sua tatuagem, sorrindo ao lembrar a primeira vez que a vi. Apesar de não querer acordá-lo, não resisto a tentação e, me inclinando, beijo-o. Ele suspira, os olhos fechados ,mas sei que acordou. Sorrio. Repito o gesto, mais demoradamente desta vez, mordendo levemente a pele, que se arrepia, escorregando as mãos até alcançar sua cintura, parando ali , realizando movimentos circulares,ora com a ponta dos dedos ora com as unhas. Ergo a cabeça flagrando um sorriso que deixa escapar.

—Desculpe, não deu pra resistir! - sussurro em seu ouvido, esticando o corpo ao seu lado, as pernas escorregando lentamente sobre as dele, retirando o lençol no processo, provocando-o. Em resposta, ele ergue o corpo, apoiando-se nos braços.

—Posso pensar em desculpá-la- diz,o sorriso aumentando- Desde que compense ter me despertado de um sono tranquilo e repousante.

—E como posso fazer isso?- pergunto, mordendo meu lábio,provocando-o mais uma vez.

—Acho que sabe muito bem, senhora Rhodes..- afirma, e sorrio,aproximando meu rosto do dele, devagar, tocando seus lábios em uma carícia leve, repetindo o gesto várias vezes,antes de finalmente prender sua boca em um beijo ávido.

Sem parar de beijá-lo, deito na cama,trazendo-o comigo. Suas mãos retiram a camiseta de algodão,  única peça que eu usava, acariciando cada parte de meu corpo enquanto sua boca se liberta da minha, descendo por meu pescoço até os seios, prendendo o mamilo entre os dentes , me fazendo vibrar de prazer. Ergo uma perna, encaixando meu corpo ao seu, as mãos traçando a linha de sua coluna indo até seu quadril, apertando a pele, descendo até as coxas,cravando as unhas ali ao mesmo tempo que ergo o meu,buscando-o.

—Connor! - sussurro em seu ouvido, e no momento seguinte, sinto nossos corpos se unirem.

No começo,seus movimentos são lentos, delicados, sem deixar de ser vigorosos. A medida que nossa excitação aumenta, o ritmo acompanha , nos levando ao ápice do prazer.  Saciados,relaxamos, abraçados, acarciando-nos mutuamente.

—Estou desculpada ?- pergunto,beijando seu rosto, mordiscando o lóbulo de sua orelha.

—Está no caminho - escuto sua voz abafada junto a curva do meu pescoço, fazendo cócegas - Pra sua sorte - começa, apoiando a cabeça em uma das mãos, me encarando - É que terá o final de semana inteiro pra me convenser a desculpá-la por essa falta tão grave!- sorrio, me espreguiçando, vendo seu olhar percorrer meu corpo, com luxúria, ao fazê-lo- Se quiser, inclusive, pode recomeçar agora mesmo.

—Já??? - questiono, fingindo espanto.

—Hum,hum! - murmura, inclinando a cabeça para depositar um beijo entre meus seios, puxando meu corpo para junto seu, recomeçando tudo de novo.   Me entrego a seus beijos e carícias, deixando-me ser amada e amando-o mais uma vez.

"... Eu sei, que a força desse amor atrai,você pra mim;

Eu vou roubar seu coração;

Com você é pura paixão...

Não dá pra resistir ao teu amor;

Você me olha assim,baby eu vou;

Teus beijos só pra mim e teu sabor;

Não dá pra resistir,

Preciso ter o seu amor..."

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bjinhos flores!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "De Corpo e Alma" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.