De Corpo e Alma escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 10
Nós


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas! Voltei mais cedo. Com tenho que cuidar dos preparativos de um casamento,melhor aidantar as coisas por aqui um pouco. So,let's go!
Boa leitura.
Bjinos flores.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/687345/chapter/10

"....Quem disse que agente precisa perder um ao outro pra se encontrar;

Se nada nos prende ao passado não é o futuro que vai  separar..."

O melhor lugar

Jorge Vercilo

 

Acordo sentindo o vento frio acariciando minhas costas. Ergo a cabeça, olhando de lado,desorientada. Ao meu lado,Connor dorme tranquilo,o braço descansando em minha cintura,as pernas enroscadas as minhas.  Deito a cabeça no travesseiro novamente e fico observando seu rosto relaxado,seu sono tranquilo. Suspiro. As lembranças da noite passada me fazendo corar. Nada havia sido como planejei,mentalmente,durante o caminho até seu apartamente. Tinha passado e repassado cada palavra que lhe diria no minimo uma dezena de vezes e na hora,nada. Nenhuma palavra. Nada.Na verdade,não precisei. Agora,observando-o dormir,lembro as palavras de Natalie: "Ele vai saber,quer você diga ou não!',dissera.  Estava certa. Suspiro novamente.

—Um dolar por seus pensamentos -ouço sua voz rouca de sono,me assustando.Ele abre os olhos,sorrindo,me fazendo ficar sem folêgo.

—Te acordei? - pergunto

—Não... e sim - diz,espreguiçando-se ,depois se aconchegando a mim novamente - Que horas são? - quer saber.

—Cedo. Acho. - digo - É domingo.Não estou no plantão de hoje. Você esta? - pergunto

—Também não. Por que acha que te convidei? - revela com ar maroto . O encaro surpresa.

—Então,Dr. Rhodes,quer dizer que fez de caso pensado? - acuso com a cara mais séria que consigo fazer.

—Não...no começo. Depois que te convidei que passou pela cabeça saber se você estaria livre. -informa, esticando o corpo mais uma vez--Como disse no hospital,não queria ficar com você prisioneiro de um bipe. Meu ou seu. Falando nisso. - ergue-se repentinamente - Você está bem? Te machuquei? - pergunta co ar preocupado.

Demoro alguns segundos processando o sentido daquelas perguntas.

—Hã?? Não. Eu...Você...Eu não disse nad....Como soube? - me atrapalho,o que está se tornando um hábito quando tenho que falar de algo delicado com ele. Vejo-o sorrir divertido.Outro hábito que está se tornando frequente.

—Há algum tempo que não acontecia comigo,uma garota inesperiente digo,mas não o suficiente pra não reconhecer os,digamos,sinais.- sinto meu rosto arder de vergonha e o escondo no travesseiro,provocando nele uma risada alta .Sinto sua boca em minhas costas,beijando,dando pequenas mordidas,fazendo a pele arrepiar-- Então,não me respondeu ainda. Como se sente?

—Com vergonha! -exclamo com o rosto afundado no travesseiro fazendo-o rir mais uma vez--Mas ,fora isso,fisicamente,estou bem. Obrigada por sua perocupação,doutor.-brinco encarando-o.

—Foi um prazer servi-la,senhorita! -devolve fazendo uma mesura com as mãos ficando sério em seguida --Quer falar sobre isso?

—Isso que diz é o fato de ser...-penso - inesperiente? -falo usando o termodito por ele antes. Acena que sim. Respiro- Na verdade,não sei se quero.

Ficamos calados por um tempo. Tomo coragem pra prosseguir.

—Não pretendo grudar no seu pé ou fazer qualquer tipo de cobrança,se é o que o preocupa -digo me recostando na cama enquanto ele deita de lado,apoiando a cabeça na mão,me observando--Vim porque quis e pronto -dou de ombros começando a me sentir constrangida.

— Que pena! - ergo uma sobrancelha,olhando-o intrigada - Já estava contando com a posibilidade de ser perseguido,cobrado até,.." Agora que provei ,quero mais! E a culpa é toda sua" -brinca tentando imitar minha voz

—Eu não falo assim.- reclamo e antes que diga mais alguma coisa ele continua.

—Mas,como não pretende fazer isto - ergue o corpo enquanto fala,ficando sobre o meu --Acho que terei que me aproveitar desse momento de,como direi...fraqueza..Não,não de vulnerabilida,nome bonito né? - brinca inclinando o rosto,beijando minha bariga - Em que você se encontra presa em meu apartamento.. - beija o vale entre meus seios -em meu quarto.. - meu pescoço - em minha cama -minha boca - Pra satsifazer um pouco...- para - Muito mais do meu desejo e,sponho,do seu também..-novo beijo,mais demorado e exigente--Posso?  - pergunta,a voz rouca de desejo,a boca sobre a minha em uma carícia suave,irritantemente provocativa. Balanço a cabeça,sem conseguir falar,afirmativamente - Isso é um sim,Sarah? - provoca aproximando e afastando sua boca da minha.

—Connor!! - agarro seu pescoço ao mesmo tempo que enrosco minhas pernas em sua cintura trazendo-o para mais perto,prendendo-o,provocando,fazendo-o emitir um grunhido rouco.."Também sei provocar mocinho!". Deslizo minhas mãos em suas costas,subindo e descendo,aranhando levemente.  Seguimos nos provocando mutuamente,aumentando as carícias até por fim nos entregamos ao desejo.   Aos pouco diminuimos o ritmo,saciados mais uma vez,permanecendo abraçados um longo tempo.

—Sabe,acho que vou repensar meu ponto de vista. Vou te perseguir sim! -digo --Vou aproveitar cada pequeno momento de folga que tiver,cada chance que surgir,pra ficar com você. Mesmo que tenha que ,vamos dizer,brigar com a concorrência. - beijo seu peito escutando sua risada.

—No caso,Dr. Downey! - exclama ainda rindo

— E a Drª Zanetti -lembro e o vejo enrugar a testa

—Zanetti?  Como assim? - questiona

—Ela Quer você. Já deixou isso bem claro pra mim - informo

—Sério?  Quando ?

—Alguns dias atrás,quando vi vocês se beijando - lembro - Ela foi até mim pedir para não comentar nada e ao mesmo tempo me avisar para manter distância...Vocês já...Já dormiu com ela? -pergunto ,me arrependendo logo em seguida

—Não. Nunca houve nada entre nós além daquele beijo - diz com naturalidade - Na verdade,acho que tenha ficado chateada por Downey ter me escolhido. Ouvi Will comentar que ela tinha recebido uma excelente proposta de um outro hospital. Só não sei se aceitou.

—AHhhh...Que pena!  - digo - Para o hospital.-emendo fazendo-o rir.

—Você já ouviu o cd? - pergunta de repente- O que o garoto da banda te deu?

—Como sabe sobr...- lembro de tê-lo visto falando com o garoto. Me sento ligeiro na cama ,encarando-o - O que tem no cd Connor?

—Ouça-o - diz dando de ombros.

Pulo da cama tentando levar o lençol comigo,pra me proteger,mas ele segura o tecido. O encaro fazendo cara feia.

—Não vou desfilar nua por seu apartamento! - reclamo

— Minha camisa tá ai embaixo - sugere. Me abaixo,pego-a vestindo em seguida

—Sarah  - chama e me viro - Alguém já lhe disse que seu bumbum é lindo?! - exclama com um riso malicioso. Me abaixo pegando uma almofada que arremesso em sua direção. Saio do quarto até a sala ,onde deixara minha bolsa. Procuro e encontro o cd voltando para o quarto. Aceno para ele que me indica um aparelho sobre a comoda. Ligo-o e coloco o cd. Os primeiros acordes começam a tocar. É um rock. A priemeira stroff é cantada,suponho, por algum dos rapazes. A partir da segunda é a voz de Connor que se faz ouvir. Não conheço a canção então suponho tratar-se da que ele ajudou-os a terminar. Continuo ouvindo. Vem a segunda música e o ritmo muda totalmente. Agora apenas se escutam o violão e a voz de Connor reproduzindo uma balada romantica. Fico encantada tanto com sua voz quanto com a letra. Distraída,não percebo ele se aproximar até senti-lo me envolver em seus braços,acompanhando a música,cantando em meu ouvido. Me viro.

—Você gravou isso com eles...pra mim? -lembro do garoto dizendo mais ou menos isto. Ele confirmar.

— Gostou? -pergunta quando termino de escutar o cd.

 

—Não.....Amei!! - digo e para provar o beijo.

—Ok,vamos dar um tempo aqui porque o dia está só começando. E apesar de estar adorando passar cada minuto nesse quarto,em particular na cama - coro violentamente - Precisamos nos alimentar. Então,senhorita,me acompanhe,por favor até a cozinha- estende a mão para mim. Coloco minha mão sobre a sua e o sigo até a cozinha.

"Espero que esse dia demore muito,muito mesmo a pasar"

 

"......Enfim,encosta teu barco em mim que o sol já se pôs;

A sós,o mundo termina na fina fronteira dos nossos lençois;

Em nós,espalhan-se os laços,desfazen-se os nos.."


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom dia!!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "De Corpo e Alma" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.