Lar escrita por Miss Addams


Capítulo 4
Four


Notas iniciais do capítulo

Hello, I'm back.

Quem anda acompanhando esta história desde o começo, notou que demorei muito para postar este capítulo. A verdade é que aconteceram muitas coisas nesse tempo, viajei e quando voltei fiquei sem foco para escrever não conseguia me conectar as minhas histórias.

Como não gosto da palavra "abandono", demorei, mas voltei. Se caso não você leitor (a) não passou por este período acima esqueça tudo o que falei acima.

Dado o recado, então vá logo a leitura. Anda. C' mon!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/687323/chapter/4

Eliza olhou o corredor com atenção e todo o cuidado não poderia levantar nenhum tipo de suspeita para ela senão seria expulsa do hotel sem concluir o que desejava fazer. Algo lhe dizia que tinha que ir além, por mais que não fosse da sua conta. E com esses pensamentos, bateu na porta tentando ter mais segurança em si mesma. Não demorou tanto até que a porta de madeira foi aberta e soube nesse momento que ela precisava ainda de ajuda como seu sexto sentido lhe dizia.

:- Você? – o tom de Megan foi irritado, aquela garota estava começando a passar de certos limites. – O que esta fazendo aqui?

:- Você precisa de ajuda, isso esta claro pra mim. 

:- Você já me ajudou muito hoje, mas esta começando a se intrometer em assuntos que não são seus.

:- Talvez você esteja certa! – Eliza diz indecisa, afinal tinha essa consciência.

:- Maybe? Oh really? Deve esta brincando comigo? – Megan não pode deixar de ser irônica até mesmo esquecendo que Eliza não entende inglês. – Obrigada pelo o que fez hoje por mim. Mesmo, mas você é uma desconhecida e não pode me ajudar mais. – Fez menção de fechar a porta, entretanto ao perceber o que Megan faria Eliza foi mais rápida e entre o espaço que ainda faltava entrou no quarto sem permissão.

:- Não me importo com a forma ríspida que esta me tratando, sei como um momento difícil pode nos moldar, eu já fui uma garota agressiva que afastava todos que não mereciam minha confiança. Eu só quero... – Eliza se interrompeu ao ver que na cama desarrumada de Megan havia algumas revistas, em sua maioria da Totalmente Demais. – O que é isso? – Foi até a cama e pegou uma edição da qual ela era a capa. E mostrou para Megan.

A loira ficou em silêncio e foi convencida de que a ruiva não sairia tão cedo até chegar onde queria, então fechou a porta do quarto de hotel ainda sem dizer nada.

:- Talvez isso signifique que não sou uma completa desconhecida em você? – Eliza ensaiou um sorriso, pensando nisso como um meio de furar a barreira que Megan criava entre as duas.

:- Eu só queria saber quem era você.

:- Posso lhe contar!

:- Você é como dizem por aqui... Insistente. – Megan olhou para cima como se buscasse a palavra adequada, na verdade, se lembrasse de como se pronunciava ela.

:- Não tem ideia. – A ruiva deu um sorriso fechado de lado para tentar ser o mais amigável possível.

:- É curioso como nós revelamos sobre quem somos em detalhes que passam despercebidos por vezes, como a forma de falar, sotaque. Pelas roupas, marcas ou sinais no corpo. Você por exemplo, me despertou curiosidade e isso explica a razão de ter eu essas revistas da Totalmente Demais comigo, mas me questionar? Quer dizer, como não sabe quem eu sou? – Megan deu uma pausa para processar suas próximas palavras, o tom de certa forma arrogante começava a nascer novamente, era inevitável. Mesmo Eliza percebendo isso, não disse nada porque queria ver aonde ela chegaria e aquilo sem dúvidas era um começo. - Ainda que tenha passado alguns anos que eu tenha voltado para os Estados Unidos. No mínimo você não deve ser daqui do Rio de Janeiro, talvez algum lugar mais no interior. Suas mãos têm marcas de quem fez trabalhos domésticos em casa e fora pela forma de falar e na humildade defino que não veio de berço de ouro. – Olhou dos pés a cabeça a garota muda a sua frente - Como tem uma beleza singular, alguém deve ter te transformado numa modelo, e deve ter tido trabalho já que você é arisca, rude e inconveniente ás vezes. Ainda que não seja bem do meu feitio dizer isso, você é uma garota linda terá sucesso na carreira de modelo.

:- Uau, incrível, poderia até ficar com medo de você se me dissesse tudo isso algum tempo atrás. – Eliza cruzou os braços e interessada perguntou. - Como pode saber tanto?

:- Quando me interesso por algo vou a fundo descobrir tudo o que posso para usar isso ao meu favor, nesse caso matar minha curiosidade. Ainda que seja uma “coincidência” nos encontramos hoje. Não é preciso muito, para ver que esta nos holofotes do mundo da moda brasileira atual. Garota Totalmente Demais! – Megan arriscou um sorriso que mal se deu para notar.

:- Não me lembrei de que ando saindo em algumas notícias, não gosto muito disso, só quero uma vida estável para minha família. Mas, espera aí. – Eliza prendeu a atenção de Megan. – É você?! – Caminhou até chegar mais perto da loira e a encarou, tocou no rosto dela e virou para um lado e para o outro. – Só pode ser você.

:- Do que esta falando? – Megan levou a cabeça lentamente para trás se afastando das mãos rudes de Eliza, ela de repente ficou empolgada demais.

:- Numa de minhas aulas tive que aprender como se pousar vendo algumas revistas de moda e entretenimento, ainda que Arthur tenha me pedido para focar nas mais recentes, eu já te vi em alguma dessas revistas. Você é a herdeira da Parker Marra, ou ao menos era o que dizia na nota de uns dois anos atrás.

:- Wow! Parece que fui descoberta! – Forçou uma expressão de surpresa e isso só fez Eliza rir da situação, isso explicava a familiaridade que sentia por aquela garota e a vontade de ajudar a qualquer custo. Já Megan pensava que se uma garota como Eliza a tinha reconhecido, talvez ela não ficasse muito tempo despercebida.

:- Te vi nas fotos do lançamento de uma marca, algo como Brazuca vi estava feliz, de verdade, não era fingido como em algumas celebridades fazem poses para foto. Tinha um brilho no olhar, algo que hoje você não tem.

Megan ficou séria e isso cortou em imediato o comentário infeliz de Eliza, ela ficou pensativa como se teletransportasse para o momento do qual foi mencionado, eram outros tempos, dos quais ela sentia felicidade pulsar dentro de si. Tinha o que mais desejava, amor. Tinha ele ao seu lado sendo seu companheiro e trabalhavam juntos como um time. Hoje, não tinha nada disso. Seu olhar ficou vago e depois focou na mesa do quarto de hotel, onde ali tinha o resto de um suco que ela havia pedido. Laranja com morango. Ele representava à laranja e ela o morango, eram em detalhes assim que parecia ter uma voz dentro de si que gritava que ela não o tinha esquecido e que o amava apesar de tudo.

:- Disse alguma coisa errada? - Eliza despertou Megan para a realidade. – ficou distante de repente e agora sua expressão é de tristeza. – Dito isso Megan não conseguiu controlar uma lágrima traidora que caiu naquele instante.  – Olha só, agora esta chorando por minha causa.

:- Não! Não carregue essa culpa para si. Não estou chorando por sua causa. – Novamente Megan foi ríspida. – É só que eu vivia uma vida de farsa, de mentiras tanto dos outros quanto as que eu contava para mim. Fui forçada a voltar há pouco tempo para a vida real e ela é dura demais.

:- Talvez o que você precise seja falar. – Eliza tocou o ombro de Megan que a encarou com curiosidade e agora já deixava poucas lágrimas finas caírem.

:- Você é uma desconhecida e não é comum eu contar minha história assim sem...

:- Confiança? – Eliza tirou a palavra da ponta da língua de Megan, antes dela falar. – Engraçado. Talvez não sejamos tão desconhecidas assim.

:- O que quer dizer com isso?

:- Para começar, ainda que seja uma desconhecida na sua vida, te livrei de um assalto. E ainda te questionei quanto às drogas no outro dia na boate, você descreveu alguns detalhes da minha vida sem eu ter te contado nada. Fora que tem revistas que contam um lado bonito da minha vida.

:- Isso tudo só mostra o quanto você é inconveniente e que também é bem contraditória. – Megan ergueu uma das sobrancelhas com superioridade o que fez Eliza rir, aquela garota representa muito do que ela não gosta, mas ela conseguia enxergar algo além de tudo. Ela a conquistou com muito pouco. – Posso lhe contar um pouco da minha história com uma condição.

:- Qual é? - Eliza perguntou realmente sendo atenciosa com Megan, isso ela não tinha como negar. Fazia tempo que não tinha esse tipo de atenção voltada para si.

:- Vai me contar a sua, mas especialmente vai me dizer como uma garota como você conhece um bandido como Jacaré? – Megan voltou sua cabeça na direção dela para prestar atenção. Afinal estava curiosa.

:- Essa é uma longa história. – Eliza foi evasiva pela primeira vez desviou o olhar pensando em tudo o que já viveu, exatamente tudo.

:- Encare como voto de confiança tenho bastante tempo para escutá-la. – Disse Megan e viu como Eliza ficou imediatamente retraída. – Ou não, pela expressão no seu rosto.

:- É só que... Parece que o jogo inverteu e eu estou sendo jogada contra a parede agora.

:- E como é essa sensação?

:- Desagradável, eu diria.

:- Ponto para Megan Lily então. Sendo assim eu não vou contar nada a você e talvez seja o melhor você voltar para sua casa. – Megan se afastou dela e andou em direção à porta do quarto.

:- Caramba! Como você é durona, tudo tem que ser oito ou oitenta, mesmo?

:- Durona like você? – Eliza juntou as sobrancelhas em momento de confusão. – Primeiro fato sobre a minha pessoa é que sou da Califórnia. Depois de tanto tempo eu já deveria falar melhor, mas como moro ou morava, já não sei, nos Estados Unidos, não falo português com perfeição sempre tenho momentos de descuido que hoje em dia acontecem raramente. Na verdade, prefiro me manter afastada desse idioma. – tinha incerta amargura na voz.

:- Você fala melhor do que eu. - A loira deu um sorriso fechado num agradecimento silencioso olhando para o nada ao pensar que parecia surreal como tudo aconteceu naquele dia.

:- Você venceu. Eu vou ceder dessa vez e aceito a sua condição. – Eliza soltou um suspiro em alto e bom som. – Vou contar o que quiser saber da minha história, contando que você não se limite a responder minhas perguntas. Sejam lá quais forem.

:- Acho justo.

Então Megan olhou para a cama desarrumada como um convite silencioso para que Eliza se sentasse, porque elas ficariam um longo tempo conversando.

A garota americana resolveu não ter nenhum tipo de filtro, começou a contar tudo não só no seu ponto de vista como também com todos os sentimentos envolvidos, sejam eles alegres ou tristes. Foram poucas ás vezes que Eliza a interrompeu, estava escutando com atenção á tudo, interessada. Megan falou desde como começou a ser uma garota má que fazia de tudo para chamar a atenção, até se envolver em escândalos dos mais diversos tipos, da solidão, inveja que sentia. Do quanto amava do seu jeito torto sua família, mas não conseguia sentir que formava parte dela que se afastou de todos. Que desde que a suspeita de que Davi fosse filho biológico de seu dad, Jonas, foram negadas ainda assim ele foi tratado como um herdeiro. Como ela tinha Arthur resolveu que o melhor para si era viver sua vida.

:- E o que foi que aconteceu recentemente para te deixar assim? – Eliza perguntou.

:- Ainda que minha relação morna com Arthur tenha durado tanto, por algum motivo eu me senti presa a ele, talvez porque sabia como me dar atenção. Sou uma garota mimada que gosta disso. Eu engravidei, eram gêmeos. Mas, acabei sofrendo um aborto. E os perdi. – Megan olhou para o teto e então houve o primeiro instante de silêncio desde que ela começou a falar e Eliza não pode deixar de olhar para ela. Não diria nada. Esse é um momento particular e ela respeitaria isso, porém era impressionante ver Megan sem nenhuma máscara diante dela, ao contrário com a ferida exposta e sangrando. – Talvez eu nunca tenha sentido tanto amor e medo ao mesmo tempo, eu tinha muitas ilusões, planos e sonhos. Então tudo me foi tirado, talvez eu nunca consiga voltar a ser quem eu era antes, esse luto dura muito tempo. No começo de tudo, tive dad e mom comigo o tempo todo, mas eu não conseguia me reencontrar e eles estavam infelizes por ver que não conseguiriam me ajudar, então passei a fingir que estava melhor. Enganei a todos. E voltaram a viver a vida deles e assim eu voltava a viver o meu momento bad. Arthur não conseguia me resgatar e me abandonou até que eu descobrir que ele me traía isso me vez voltar, me fez sentir.

:- Eu não sei o que dizer. – Eliza estava impressionada. – Eu sentia que havia algo errado, mas confirmar isso é bem diferente, não que justifique suas atitudes, só que me faz entender tudo de uma outra forma.

:- Estou sendo um bom material de estudo, right?

:- Não. Quer dizer se algum dia lançar um livro, será um sucesso de vendas! Não tenho dúvidas. – Eliza deu um sorriso e foi correspondida por Megan, deu para enxergar que ela ao menos estava mais leve. Talvez ela precisasse falar, sem julgamentos dos outros. - Eu só tenho uma dúvida. – Pensou nas palavras quem sabe não poderia ser tão direta, era ainda um assunto delicado então resolveu sondar. – Como ainda não te encontraram?

Megan pela primeira vez em muito tempo deu um sorriso mais próximo do seu verdadeiro, deu um suspiro depois e se levantou da cama indo em direção a uma de suas bolsas, era uma coleção de dois anos atrás, deixou de estar na moda tem tempo. Pegou um cigarro e o acendeu sem se importar com a expressão de desgosto de Eliza.

:- Aqui no Brasil quando vim pela primeira vez, soube que o ensino público para a maioria das crianças quanto ao inglês é escasso, passam anos aprendendo o verbo to be.

Megan soltou a fumaça de seu cigarro que era diferente ao ver de Eliza, tinha um cabo preto o segurando, algo que as pessoas há muitos anos atrás usavam para fumar, onde pareciam quase elegantes se não fosse o ato repugnante ao seu ver, mas era a garota americana fazia com naturalidade e a lembrava uma personagem do cinema, Bonequinha de luxo. Saiu de seus devaneios e prestou atenção no que Megan voltou a falar.

:- O que quero dizer com isso é que existe uma diferença entre ser e estar. Como agora eu estou fumando, mas não me considero fumante, a última vez que tinha fumado faz mais de dez anos quando na minha turma do high school isso era o que fazia os populares. Deixei logo de lado a ideia ao sentir o sabor e o cheiro. Eu só voltei agora porque como acabei de te dizer, voltei a sentir. A estar viva e foi duro voltar. – Megan ficou distante novamente, pensativa Eliza teve que a trazer de volta.

:- Então como? Como ainda não se deram conta do seu sumiço?

:- Novamente temos uma diferença entre ser e estar, eu agi diferente de quem eu sou. Eu aprendi a ser diferente. – Megan respondeu e nesses momentos Eliza quase a considerava uma brasileira, pela forma de falar. – Ser cercada por tecnologia, nasci nesse meio, antes eu não dava a mínima para esse assunto, mas tinha que aprender a lidar com esse meio. A ser dele. Aprendi um código aqui, outro ali, o alfabeto L33t, de pouco á pouco eu diria que com o conhecimento que tenho hoje, poderia ser presidente da Parker Marra, poderia ter acabado com qualquer participante do concurso Geração Brasil que meu pai fez no passado, porém eu não quero nada disso, como te disse uso meu conhecimento ao meu favor. E quando cheguei ao Brasil tudo o que eu queria era desaparecer por algum tempo.

:- Conseguiu?

:- Sim. Entretanto, passou a ficar fora do meu controle como pode ver hoje, eu passei a deixar mais pistas. Se eles se importarem comigo, logo me achariam.

:- Não diga isso, você tem pessoas que te amam, talvez de um jeito torto. Mas, elas estão aí.

:- Ainda sente algo pelo tal, Davi? – Eliza foi direta dessa vez e viu Megan a encarar surpresa deixou o seu cigarro de lado já não queria mais fumar.

:- Just love. – Megan disse de uma maneira tão triste que partiu o coração de Eliza. – Sempre foi amor. Todavia, meu sentimento não é suficiente não importa o tamanho dele. Duramente aprendi que amor é pra ser compartilhado, pleno, não da para se amar sozinha alguém, é solitário. Duro demais não se correspondida.

Outro momento de silêncio por parte das duas e foi inevitável para Eliza não pensar na sua situação amorosa na qual ela se encontrava. Difícil não pensar em Arthur assim como em Jonatas.

:- E você ruiva, já teve um amor? – Megan a questionou e com a pergunta ela pensou em Jonatas, ele que gostava de chamá-la próximo disso, por conta de seu cabelo.

Eliza ficou sentida, envergonhada porque naquele instante não sabia como responder aquela pergunta que até então era simples. Ela namorava Arthur, e ainda assim tinha Jonatas. Se a pergunta fosse feita meses atrás, ela diria que não. Só que depois de tanto pelo o que passou poderia dizer que voltou a se apaixonar. Mas, amor?

:- Eu não sei responder sua pergunta. – Por fim, Eliza disse.

:- Dá pra notar o porque estar perdida naquele dia na boate. – Megan comentou avaliando. As duas estavam perdidas e o amor era um fator principal nessa história toda.

:- Você me disse uma coisa e acho que vai te ajudar. – Eliza disse de repente, se sentando na cama.

:- Como assim? – Megan ficou atenta também.

:- Disse que estou perdida, e de certa maneira você também está. Eu já sei de um lugar onde podemos ir que vai nos ajudar, talvez se eu te mostrar você possa encontrar o seu. – Eliza voltou a ficar mais empolgada diferente da pessoa envergonhada de pouco tempo atrás. - Dizem que lar é onde você vai quando está só. Quando se esta perdida, quando eu cheguei ao Rio de Janeiro e comecei a vender flores, havia um lugar que acabou se tornando o meu lugar muito especial. E eu quero que você conheça!

:- Que lugar é esse? – Eliza sorriu abertamente e ainda mais ao ver que Megan não estava entendendo absolutamente nada.

:- Meu lar.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem a demora em voltar a postar, vou tentar ao máximo não deixei isso voltar a acontecer. Tomara que tenham gostado. :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.