No Roses escrita por AleyAutumn


Capítulo 15
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Notas iniciais do capítulo

Gente por favor, se o formato do texto não estiver bom, me falem. Ok?
Afinal estarei postando pelo celular e acredito que isso acabe influenciando, é a primeira vez que posto usando o celular. Os comentários anteriores e novos, responderei assim que possível.



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Valerine olhou para Klaus prestando atenção nas feições revoltas do loiro, sabia que ele tinha suas suspeitas e que e estava prestes a explodir, Finn também não ajudava muito nesse quesito, ela o socara três vezes quando o vira criando especulações pela mansão e logo batera em Niklaus por dar ouvidos ao irmão. Os olhos verdes estavam fixos em Natalia e Elijah sentado lado a lado, ele esperava o mínimo deslize para poder despejar toda a sua fúria sobre os dois, a vampira resolveu mudar o alvo de seus olhos afinal ninguém estava empenhado em ouvir as queixas dele.

– Então Kol... – chamou a atenção do vampiro que comia em vontade – Você é tão lindinho, quer sair? – o moreno piscou um olho e riu sabendo o que ela estava fazendo.

– O que? – Klaus olhou para os dois se questionando o que estava perdendo, isso o enlouquecera mais ainda afinal ele sempre sabia de tudo, não é?

– Claro, ouvi falar de um hotel fabuloso na Cidade do Novo México. O que acha de passarmos alguns dias lá? – o híbrido franziu o cenho, eles estavam em uma guerra e queriam viajar?

– Ninguém vai a lugar algum, estamos em guerra. Prestes a sermos massacrados, não temos que ficar nos separando o tempo inteiro. – Valerine rolou os olhos juntos de Rebekah quando ele começou a aumentar o tom de voz e logo a berrar, as duas já sabiam como seria a conversa. – Já me basta essas duas desaparecerem por tanto tempo, me criarem esse monte de confusões sendo perseguida por vários de meus inimigos e agora a família inteira vai se desmembrar em uma guerra?

– Mas eu não sou da família. Sou desimpedida, vou até a Roma e morro por lá e você não tem nada a ver com isso.- Valerine falou sem se incomodar com o ataque histérico dele e a expressão desacreditada que dominou seu rosto junto com a coloração avermelhada. – Kol não precisa vir comigo, mas eu não vou ficar aqui, eu ainda tenho muitas pendências pra resolver. – suspirou se levantando e saindo da mansão deixando todos quietos e pensativos, por que Valerine ainda estava ali agindo como se fosse uma amiga de Niklaus? Como se o devesse algo quando não devia?

– O que está acontecendo aqui? – Rebekah questionou confusa com o comportamento estranho dos dois, na realidade de toda a família, exceto Finn que agia como uma águia analisando tudo como sempre fazia.

– Nada como sempre. – o vampiro respondeu despreocupadamente e Klaus se levantou saindo da mesa e logo sendo seguido por Kol que foi para o próprio quarto, Finn fizera o mesmo deixando apenas Natalia, Elijah e Rebekah.
Todos sabiam muito bem o que estava acontecendo, os laços começavam a novamente se romper.

...

Os dois se olhavam com intensidade, Natalia se questionava como haviam chegado a isso, como algo que nunca começou parecia prestes acabar. Ela não entendia que Elijah estava tentando firmar o laço entre eles novamente, e para que isso acontecesse... eles deveriam apenas parar e recuar. Niklaus estava enlouquecendo novamente, e se os dois resolvessem se unir agora em meio a isso... Logo os problemas se tornariam maiores do que eles conseguiriam lidar.

– Você sabe como as coisas ficaram estranhas nos últimos dias. – Elijah tinha as mãos dentro do bolso – É algo que não se pode negar e que está mais claro do que nunca, nós dois sabemos disso. – olhou para a jovem que estava envergonhada e que logo desviou o olhar mexendo em algumas coisas dele.

Ele falava de maneira indireta sabendo que não precisava de muito para se expressar, Natalia entendia tudo com extrema facilidade.

– Como claro? Mal nos falamos, não existe nada claro. – se virou para ele cruzando os braços.

– Natalia isso nunca poderá acontecer. – ela estreitou os olhos em direção a ele sabendo muito bem do que ele estava falando, mas sem querer acreditar, parecia errado e certo ao mesmo tempo.

– O que está errado? – o forçaria a falar, nem ela mesma poderia entender a situação com clareza.

O vampiro baixou a cabeça antes de se aproximar e a olhar com intensidade, os olhos castanhos brilhando e completamente focados nela. Sem que ela pudesse prever as mãos dele a empurraram até a parede, os longos dedos se infiltraram em seus fios e os puxaram levantando sua cabeça a forçando olhar para ele. Antes mesmo que pudesse reagir os lábios dele pressionavam os dela suavemente e movia os próprios forçando-a abrir os dela, Natalia pode sentir a maciez dos lábios dele e da língua tocando a sua enquanto ele a beijava com calma, - mil vezes melhor e mais intensamente do que o primeiro beijo, do agora falecido primeiro namorado. - graças a Klaus.

A jovem sentira o corpo ser erguido e envolveu as pernas nos quadris dele, sentira as mãos dele passando pelo corpo e então em um passe de mágica ela já estava de pé novamente parada no meio do quarto com Elijah há uma distância segura.

– Você querer isso tanto quanto eu. – ele fora direto vendo a expressão dela se tornar sombria a cada segundo e logo se suavizou quando a figura de Valerine entrou no quarto em meio aos gritos de toda a família, a expressão dela era extremamente desagradável e apavorante. Natalia temeu que ela tivesse matando alguém da família.

– Niklaus quer falar com você. – a morena sentiu os ossos gelarem – Você é humana e filha, mete a porrada nele que ele não revida.

A morena saiu do quarto deixando os dois vampiros que se encaravam seriamente, sem dizer absolutamente nada a vampira entrou no quarto fechando a porta com um chute que estremeceu toda a mansão e cruzou os braços o encarando.

– Achei que iria embora.

– Fui embora no que se refere a Niklaus. – ele a olhou sem entender – O que acha que está fazendo? – o questionou – Vem aqui, dá um teste grátis enquanto diz que não pode... poder pode, você só tem que querer. É tão covarde assim a ponto...

– Não se trata de covardia. – ele a olhou de cima – O que sabe sobre família Valerine? Eu estou aqui, sentindo atração pela filha do meu irmão no meio de uma guerra quando todos podemos ser mortos, estamos nos afastando, abrindo brechas para os inimigos.

– Filha de consideração, existe uma grande diferença.- o corrigiu.

– Pela primeira vez em milênios temos nosso irmão próximo de nós, sem ter uma guerra nos separando, sem termos o sofrimento vindo de nosso próprio sangue. – ele a encarou

– Eu sei muita coisa sobre família, aprendi muito Elijah. Não me desmereça, eu vi meu irmão morrer por uma família inteira, vi meu pai ter a cabeça explodida na minha frente pra me proteger da minha própria mãe, me tornei o que mais odeio para que minha irmã tivesse uma vida tranquila longe da irmã que ela sempre tinha que defender e cuidar mesmo que essa irmã fosse velha o suficiente pra isso, mas ela morreu quando foram pegar a última maldita duplicata, que era filho dela. E eu fui a única desgraçada que continuou viva. O meu único momento de paz era com meu pai e meus irmãos e eles nunca souberam disso, o garoto que deu a vida por toda a família era adotado e nunca teve medo do perigo que tínhamos dentro e fora de casa, mas eu tive e hoje estou condenada a uma eternidade cheia de culpa. Assim como a sua será enquanto você continuar com medo da sua própria família, será que esse medo de assumir o que sente pra eles é maior que o medo de ver todo mundo morto? Qual é sua prioridade? Morrer em silêncio... ou morrer sabendo que ao menos tentou transformar a sua eternidade miserável em algo que tenha sentido?

Ele a encarou com intensidade, mas se quer considerou as palavras dela, apenas lhe virou as costas e saiu do quarto a deixando possessa de ódio.

...

– Você está preocupado comigo quando a sua adorada filha fica se envolvendo com seu irmão? Você sabe que é verdade! Sabe que ela nunca deveria ter pisado aqui, essa família não é para ela! – Finn berrou exaltado sendo segurado por Rebekah – Ela tem que sair, está nos destruindo! – ele empurrou Rebekah para longe e Kol o arremessou em uma parede surpreendendo a irmã.

– O seu ódio querido irmão é por medo de ser substituído. – Klaus revidou sentindo a revolta.

– Eu nunca tive um lugar nessa família. Por sua culpa Klaus, pelo seu egoísmo, anos e anos vivendo preso sentenciado a uma eternidade de dor e ódio. A alma presa há um corpo morto sendo sentenciado pelos seus próprios erros! – o vampiro berrou mantendo distância entre todos.

Natalia desceu as escadas vendo que os ânimos estava exaltados e que ela deveria voltar logo para o quarto, mas ignorou a sensação de medo e desceu de cabeça erguida, alguns poucos segundos depois Elijah desceu e ficara distante dela na linha de visão de Niklaus, não precisava de muito para entender o que acontecia entre os irmãos.

– Nosso sobrenome não é para você. – o vampiro apontou em direção a humana – Niklaus está manchando toda a nossa família colocando uma pessoa que não consegue reprimir o desejo pelo próprio tio, assim como o filho dele fez com nossa irmã. Você não deveria ter existido. Bastardos.

– Basta! – Niklaus berrou incomodado – É algo que eu nunca permitiria! Nosso sobrenome não está sendo manchado Finn, não admitirei que fale assim. Eu aceitei Sage quando eu mesmo deveria ter a matado, ela sim manchou nossa família, ela sim desonrou nossa sobrenome se tornando mulher de muitos quando já dizia ter o suficiente. Quando dizia que nós éramos sua família. Não me culpe por você não ser bom o suficiente para essa família, por você não tentar ou se importar em ser bom para nossa família. Por só querer o mal ao seu próprio sangue, não nos culpe por você ter decidido se tornar nosso inimigo. A culpa disso é toda sua. – o loiro berrou inconformado e quando Finn tentou os atacar Elijah apenas parou diante dele com uma mão segurando o ombro do irmão.

– Devemos sempre nos controlar no momento da raiva para não dizermos e fazermos coisas das quais nos arrependeremos depois. – o olhou com firmeza – É por isso que você deve sair dessa casa hoje e retornar apenas quando estiver calmo, sangue dos nossos irmãos não deve ser derramado por um motivo tão banal quanto um desentendimento familiar.

– Podemos concertar isso Finn. – Rebekah interviu – Ninguém está tomando o seu lugar, você é quem o tem negado.

O vampiro virou as costas e saiu da casa batendo a porta, Niklaus suspirou se virando para Elijah e o olhou atentamente e logo após para Natalia que encarava o chão pensativa, a cada dia sentindo o gênio difícil voltar com força e ele estava prestes a explodir.

– O que Finn disse a respeito de vocês dois... – os dois se olharam, ambos os olhos castanhos se fixando um no outro, Elija foi quem respondera finalmente estraçalhando o próprio coração assim como o de Natalia.

– Isso jamais aconteceria, tem minha palavra que não existirá nada entre nós. – então ele havia se decidido sabendo que essa briga entre Klaus e Finn seria apenas o inicio de uma guerra entre eles caso fosse provado que Finn tinha certeza – Que nunca existiu.

– Natalia? – o vampiro se virou para ela vendo a expressão completamente sombria.

– Não.


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Notas finais do capítulo

O que é um neko?