De uma chance para o amor escrita por Brunninha Araújo


Capítulo 9
Capitulo 8 – Confissões.




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Capitulo 8 – Confissões.

Adam Styles

Nada parecia tão bom, parecia que ele havia dormido nas nuvens, estar naquela cama sempre havia sido meio frio mesmo ele usando dois grandes cobertas, mas naquele noite bastava apenas uma, pois o corpo de Clark o aquecia e o expremia, apesar dela se mexer muito a noite havia tido uma ótima noite de sono, e pelo que pareceu ela não voltou a ter pesadelos.

Já ele sonhou que podia ver tudo, Clarissa, seus pais, as flores, os moveis de sua casa, a sua própria casa, ele mesmo, e ate mesmo Clark, ela era linda como Clarissa havia lhe descreveu, ela usava um vestido branco, e tinha uma coroa de flores vermelhas presas na cabeça. Seus lábios carnudos estavam cobertos por uma cor vermelho vinho e ela sorria para ele. Seus olhos eram verdes e brilhosos, e o encaravam ela parecia tão viva, ele gostaria que aquilo fosse verdade.

Ele gostaria de ficar para sempre com aquela imagem na cabeça, na verdade ele gostaria de olhá-la a todo momento, ele nunca havia sentido antes isso, uma necessidade estranha de querer ver como são os olhos de Clark, ou de sentir o delicioso cheiro doce dos cabelos dela, com certeza aquilo era bastante estranho.

— Adam, você esta acordado? – Ela pergunta. Sua voz estava rouca e preguiçosa.

— Sim. – Responde ele dando um meio sorriso. Ele sente Clark se remexer meio desconfortada na cama, e se afastar o bastante de seu corpo, o que o deixou incomodado e com frio, pois sentia vontade de abraçá-la.

— Sobre ontem... - Antes que ela pudesse continuar ele a interrompe.

 - Não tudo bem, eu entendo e supernormal ter pesadelos. – Ele a interrompe.

***

Já era domingo de manha, e ele mal podia se aguentar de tanta vontade. Queria por tudo que chegasse segunda logo! Mas o tempo não colaborava muito, ele ficou sabendo por Ana que Clark chegou ao domingo de madrugada, e que estava morta de cansada.

Quando ele escuta vozes altas, risadas, e gritos. O quê não era nada normal, ele pega sua bengala e caminha, afinal ele conhecia muito bem cada canto de sua casa e conseguia muito bem andar por ela sem ajuda, apesar de sua mãe achar um absurdo.

Quando chega a sala de sua casa consegue, ouvir ainda mais as risadas. Elas vinham do jardim, ele anda mais ate chagar ao jardim, e ouvir com clareza toda aquela barulheira, e se lembra que sua prima Ana, iria trazer uns amigos dela para uma “festinha” como ela mesmo havia dito.

Ele revira os olhos, e da meia volta para sair, mas acaba por ser parado por um braço fino, que o puxa.

— Que gato! Qual é o seu nome? Nunca havia lhe visto por ai. – Diz uma voz feminina, o deixando confuso.

— Adam. – Responde ele baixinho.

— Sarah, por favor, deixe meu primo em paz. Que droga! – Grita Ana de longe, fazendo a tal garota rir e o puxar pelo braço, abraçando ele pela cintura, e começando a passar suas pequenas mãos por baixo de sua camisa, ele queria se soltar dela, mas ela o apertava tão forte, que quase não respirava. – Caramba! Você tem uma barriguinha tão dura.

— Clark? O quê esta olhando? Ele já e meu. – Grita a tal Sarah, então Clark estava lá? Ele pensa, sentindo seu coração agitar-se e suas mãos começarem a suar.

— Seu? – Diz Clark dando um riso irônico, sua voz parecia diferente parecia bêbada. – Nem nos seus melhores sonhos. Solte-o agora.

— Não, querida, eu o vi primeiro, por tanto ele e meu. Por que não volta para a sua casa para cuidar do bêbado do seu pai? – Grita a tal Sarah o abraçando mais, quando ele sente o clima ficar mais tenso, ate mesmo as pessoas presentes ficaram calados. Ele ainda conseguiu ouvir Sarah engolir em seco, e a garota se encolher atrás dele, enquanto sentia Clark fuzilar a garota, que o sufocava.

— O quê você disse? Repita, que eu quero arrancar todos esses dentes da sua boca. – Diz Clark calma, parecia totalmente assustador a voz dela. – Solte-o, antes que eu perca de vez a minha paciência, e você não vai querer me ver sem paciência.

E a garota não o solta, parecia com tanto medo que nem a escutava respirar.

— Clark. – Ele a chama se soltando de Sarah, enquanto Clark o puxava pelo braço saindo do jardim para entrar dentro de sua casa. Ele sabia bem para onde ela estava o levando. – Você esta bem?

— Melhor do que nunca. – Murmura ela, mas ele sabia que ela não estava nada bem.

— Então por que esta chorando? – Pergunta ele novamente, a fazendo parar de frente para o seu quarto e suspirar alto e depois o voltar a puxar para dentro, ate parar novamente e suspirar fechando a porta atrás de si.

— Por quê? Eu sou uma idiota, que não consegue nem cuidar da própria irmã, se não consigo cuidar dela como posso cuidar de você? Ou ate mesmo salvar vidas, talvez eu não mereça ser medica. – Ela desabafa chorando, e ele não sabia o que dizer, apenas queria reconfortá-la e acabar com a dor dela, mas não podia.

 - Não diga isso, Clark, não fale besteiras e, por favor, me diga o quê aconteceu com Clara? – Ele pergunta preocupado. Clark segura as mãos dele e leva para se sentar na cama sem soltar.

— Ela estava se arrumando para sair com o Liam, o idiota que atropelou ela, mas que ficou arrependido, e a chamou para ir ao cinema, ate ai tudo bem, mas quando eles chegam no lugar eles resolvem parar para comer algo, depois que ela come ela me disse que começou a sentir tudo girar e passar mal, o Liam disse que a levou para o hospital imediatamente, sabe o que aconteceu com a minha irmã? – Ela desabafa chorando, ele suspira e a poxa por impulso para um abraço. – Ela foi envenenada, e depois eu recebi uma carta, ameaçando minha mãe e que eu não poderia contar para ninguém. Droga! Eu sou uma estúpida.

— Serio? Meu deus, isso e assunto de policia, mas você por acaso tem inimigos? – Ele pergunta se preocupando.

— Meu pai tem muitos, ele faz bastantes apostas quando bebe, mas dessa vez ele exagerou, e eu não tenho dinheiro para pagar, por isso que trabalho aqui, estou juntando ate dar o valor a ser pago. – Ela funga na sua camiseta e o abraça mais.

Ele a aperta contra o seu corpo preocupado, afinal ele tinha medo de perde-la, pois agora ele havia percebido que realmente gostava dela, e que não queria se separar dela tão cedo, e vela daquele jeito era horrível, ele estava disposto agora a ajudá-la.


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