De uma chance para o amor escrita por Brunninha Araújo


Capítulo 8
Capitulo 7 – Pesadelo.


Notas iniciais do capítulo

9/5 - Gente Hoje e o meu aniversario ♥
E tipo assim eu ganhei minha primeira recomendação da Dani, caramba eu estou super feliz, brigadão ♥



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Capitulo 7 – Pesadelo.

Clark Stone

— Adam, posso lhe fazer uma pergunta? – Pede ela, e ele balança a cabeça afirmando. - Você alguma vez, já tentou fazer alguma cirurgia.

— Já, uma vez guando tinha dez anos, mas não deu certo. – Responde ele suspirando.

— Por que não tentou outra vez? – Pergunta ela novamente não se dando por vencida.

— Não quis. – Responde ele.

— Mas por quê? Você ficou com medo, ou perdeu as esperanças? – Pergunta ela, sendo um pouco cuidadosa.

— Não gosto de falar nisto Clark, só, por favor, não insista, isso e um assunto delicado para falarmos nessa hora, estou cansado boa noite. – Responde ele, virando para o lado.

Claro que ela queria cutucar as costas dele e perguntar mais, mas resolveu guardar a sua curiosidade para depois, afinal ela sabia que ele algum dia comentaria sobre isso com ela.

— Tudo bem então, mas se por acaso resolver querer falar sobre isso, eu estarei bem ao seu lado, sabe estou aqui o na sua esquerda, ou seria direita, não importa só estarei aqui sempre. – Diz ela encarando o teto, ela sente Adam se remexer na cama, então ela vira o rosto para encará-lo e ele tinha uma expressão de calma em seu rosto.

— Sempre? – Ele pergunta baixinho, quase que ela não escuta.

— Sempre. – Responde ela com um meio sorriso, ela pega a mão dele e aperta e depois fecha os olhos deixando se levar pelo sono acabando por encostar sua cabeça no ombro de Adam, que se assusta um pouco, mas se reconforta com ela e fecha os olhos pronto para dormir.

Clark estava em sua casa, e ela estava uma bagunça, o sofá de sua casa estava jogado no chão e estava todo rasgado, parecia que tinham o rasgado com alguma faca, mais a frente a enorme televisão de plasma que havia trabalhado dias para paga-la, estava com vários pedaços espalhados pela casa.

O carpete branco que sua mãe havia bordado com tanto carinho, estava manchado por bebida e sangue, mas de quem seria? Podia ser de qualquer um, mas ela esperava por tudo que alguém tivesse se cortado com a garrafa de vidro quebrada no carpete.

Ela então resolve ir para a pequena cozinha de sua casa na onde ela encontra mais outro cômodo totalmente destruído, a geladeira estava jogada no chão, canos haviam estourado e jorrava água para todos os lados, o fogão era o único que permanecia no lugar, mas estava manchado por mãos ensangüentadas, seu coração estava a mil a cada paço que ela dava, seu coração dispara, mas guando ela tem a visão completa do que estava ao lado do fogão, tudo dói, sua cabeça, seu corpo, seus olhos, e o pior seu coração parecia que ia soltar pela boca, não podia ser verdade não mesmo, ela não acreditava nisso.

Ela corre ate o corpo jogado ao chão. Lagrimas não paravam de cair de seus olhos, enquanto segurava o corpo sem rosto de uma pessoa, ela não sabia quem era, só sabia que doía perde-la, mesmo não sabendo quem era. Ela queria gritar, queria acabar com aquilo, não agüentava a dor presente em seu coração e no que havia se formado em sua garganta.

— Clark! Clark? Você esta bem, acorda foi apenas um pesadelo. – Falava Adam a sacudindo, enquanto a mesma suava frio e procurava por ar, ela abre os olhos rapidamente assustada, enquanto chorava não conseguia focar nada, estava tudo escuro, e não conseguia por nada respirar e Adam a sacolejava a todo momento sem saber o que fazer. – Meu deus. Você esta me escutando? Clark respira, esta tudo bem. – Completa Adam dessa vez a abraçando enquanto fazia carinho em sua cabeça, ate que ele começa a cantar baixinho em seu ouvido, era uma melodia que ela bem conhecia, sua mãe cantava aquela musica para ela dormir de noite quando acordava com medo.

Como sempre depois de um péssimo pesadelo ela tinha um ataque de pânico, sua mãe sempre cantava a mesma musica de sempre para acalmá-la.

— Você esta mais calma? – Ele pergunta preocupado, Clark suspira ainda chorando baixo.

— Um pouco. – Diz ela se agarrando ao corpo de Adam e chorando em seu peito. – Adam, eu estou com medo, com muito medo.

— Hey, não se preocupe eu estou aqui, ninguém irá fazer mal algum a você, eu lhe prometo. – Fala ele tentando a confortá-la. – Agora dorme.

 - Não, eu não quero dormir, não quero voltar a sonhar. – Diz ela se apertando mais nos braços dele, o mesmo apenas suspira e a reconforta.

— Você não irá, claro se não quiser, você irá sonhar com um dia ensolarado, na onde você esta com sua família, todos sorrindo e cantando musicas alegres, sua irmã vai estar correndo e brincando com um cachorro. Seu pai irá estar assando o churrasco, junto de seus tios, enquanto sua mãe e suas tias estarão preparando o almoço, e seus pequenos primos estarão em sua volta ouvindo uma bela historia inventada na ora, será o dia mais encantador de todos, e seus avos logo chegam de cavalo com grandes sorrisos nos rostos. – Ele diz calmamente enquanto alisava seu cabelo. Ele era tão carinhoso com ela, que às vezes chegava a ser mentira, alem do fato de ser maravilhoso e reconfortante estar nos braços dele, enquanto o mesmo lhe fazia carinho em seus cabelos.

— Faltou algo nesse sonho. – Ela murmura enquanto fechava os olhos.

— O que? – Ele pergunta.

— Você. – Murmura ela. – Digo você, Ana e Clarissa são meus amigos, e não poderiam faltar de jeito nenhum em um sonho maravilhoso como esse, provavelmente Ana estaria comendo algo enquanto fala de alguma coisa idiota ao meu lado, Clarissa estaria naquela roda de crianças me ajudando a montar uma historia cheia de aventura, e você estaria do meu outro lado escutando tudo como sempre e rindo, agora sim seria um ótimo sonho. Obrigada, boa noite, Adam.

— Boa noite, Clark. – Responde ela sorrindo, e puxando uma coberta para cobrir os dois, já que ela parecia não querer se largar dele, e fazia um grande frio.

Passou se pouco tempo ate Clark e Adam finalmente dormirem abraçados, um aquecendo o outro, Clark havia sonhado com algo magnífico, na verdade um almoço perfeito como Adam havia falado, mas só que ainda mais planejado e meio bagunçado, mas feliz, talvez era o que ela mais queria naquele momento, ter seus avos, todos da sua família juntos sem brigas, sem contas, sem nenhuma preocupação só um momento em família para variar.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Comentem ai suas opiniões.
Obrigada a todos que comentaram o capitulo anterior.