De uma chance para o amor escrita por Brunninha Araújo


Capítulo 5
Capitulo 4 – Uma conversa agradável




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Capitulo 4 – Uma conversa agradável.

Clark Stone

Sua cabeça girava a mil, tinha tantas preocupações, que não conseguia nem pregar o olho, seu pai estava acabado, sorte que ela cursava medicina e pode cuidar dele, alem dele estar completamente bêbado, e isso a irritava por que ela não gostava de ver seu pai daquele jeito, tão indefeso, para ela seu pai sempre fora o forte o homem da casa, o seu grande herói. É velo daquele jeito a destruiu por completo.

Um suspiro escapa de seus lábios, e ela se vira para o lado e encara sua Irma, que estava com gessos em quase todo o seu corpo, mas que dormia tranquilamente parecia ate mesmo um anjinho, tão bela!

Ela poderia ter um futuro feliz e saudável, mas nem tudo colaborava, e Clark se sentia culpada por isso, ela às vezes sentia uma necessidade grande de querer dar tudo para sua irmã, de protegê-la. Outro suspiro sai de seus lábios e ela se vira para o outro lado fechando os olhos de vez, afinal ela não queria pensar em nada, amanha teria que aguentar mais um dia, no emprego, na faculdade e em casa.

***

Ela havia acabado de terminar de se arrumar, quando escuta o mesmo de sempre, seu pai reclamando das coisas, enquanto sempre sua mãe ficava calada, ela odiava esse lado de seu pai, ele era de fato o seu herói, e tudo mais, mas em comparação era um idiota com sua mãe, por que morria de ciúmes dela, e por outros motivos, que ele arrumava para comprar briga.

Ela bufa irritada, e pega sua bolsa e sai do seu quarto, quando chega à cozinha percebe que os dois não conversavam mais, ela apenas pega um pedaço de bolo, da um beijo na bochecha de sua mãe, e de seu pai e vai embora, para o seu emprego.

 No caminho todo ate a casa de Adam, ela não parava de pensar sobre sua família, ela queria por tudo acabar com toda aquelas brigas existentes em sua casa, queria que seus pais se separassem logo, o que era bem estranho, por que ninguém queria que seus pais se separassem, mas ela era diferente, ela pensava diferente, pois ela acreditava no verdadeiro amor, e se os dois não davam certo, não deveriam de fato continuar juntos.

Ela estava tão distante em seus pensamentos, que nem havia notado que Adam a chamava, os dois estavam de frente para o piano, e ele havia finalmente conseguido a tocar uma musica sozinho, por que havia ficado a noite quase toda trenando, como ela sabia? A mãe dele havia lhe contado, o que o deixou totalmente constrangido e envergonhado.

— Clark? Clark! Você esta me ouvindo? – Falava Adam enquanto estralava os dedos nos ares, fazendo a mesma, o encarar com o cenho franzido.

— O quê? – Pergunta ela, encarando a nuca dele.

— Você por acaso sabe como e o Leonardo Dicaprio? Susan veio ontem aqui em casa, e só sabia dizer como ele era bonito, ele é mesmo? – Pergunta ele passando os dedos nas teclas do piano. Ela sentiu sua cabeça dor pelo barulho do piano e pegou as mãos dele e as colocou no colo dele, e suspirou.

— Ele é muito belo, ou pelo menos era. – Responde ela dando de ombros.

— Não, quero saber se ele é belo, digo quero mais detalhes. – Murmura ele, Clark passa uma de suas mãos em seu cabelo meio nervosa como iria descrever Leonardo Dicaprio para ele?

— Hum... Ele tem olhos azuis e cabelos loiros. – Murmura ela. – Mas, eu acho que Susan, ficou falando tanto dele assim, pelo fato de que em alguns filmes, que ele fez, o mesmo estava completamente apaixonante, acho que era o modo como ele olhava para Rosie, ou sorria, não sei explicar. Por quê? Você gosta dessa tal Susan?

— Mais ou menos, ela fala demais, o que me irrita às vezes, eu gostaria de calar a boca dela, mas somos ate bons amigos, por tanto gosto dela. – Ele responde dando de ombros.

— Não e assim que estou me referindo, Adam. – Ela diz dando um sorriso malicioso.

— Então como esta se referindo? – Ele pergunta confuso, e o sorriso de Clark só aumenta, ele era tão inocente, que ate chegava a ser estranho.

— Ora... Sabe com sentimentos, vai me dizer que nunca amou ninguém? Ou gostou demais de alguma pessoa? – Pergunta ela curiosa, ate por que era meio impossível dele não ter gostado de ninguém, ou ate mesmo ficado com qualquer garota, afinal ele era muito bonito. Ela encarou o rosto dele com um enorme sorriso, e percebeu que ele estava vermelho de vergonha, uma risada escapa de seus lábios, o fazendo resmungar alguma coisa baixa, que ela não tinha entendido muito bem. – Não fique com vergonha, Adam, não seja bobo isso e normal, pessoas sempre conversam sobre isso, eu acho.

— Não estou com vergonha. – Murmura ele em resposta. Clark não se conteve e caiu em risos escandalosos.

— Então, por que ficou vermelho? É por que não me respondeu? Não me diga que nunca gostou demais de uma garota. Você por acaso já beijou alguém, alem da sua mãe? – Clark o enche de perguntas, ele apenas bufa.

— Não estava vermelho, só não respondi por que você começou a rir. – Retruca ele irritando se.

— Hum, sei. – Murmura ela. – Então responda agora. – Completa ela fazendo um biquinho e sorrindo ao mesmo tempo, ela estava gostando de toda aquela agonia e vergonha que ele estava sentindo, na verdade ela sempre havia gostado de ver as pessoas vermelhas e atrapalhadas.

— Nunca beijei nenhuma garota. – Ele sussurrou tão baixo que ela quase não escutou, mas ela tinha que provoca-lo.

— Não escutei pode, por favor, repetir? – Ela o provoca segurando o riso.

— Não estou muito afim... – Clark o encarou seria, e ele se contrai. – Eu estou sentindo o seu olhar sobre o meu corpo, não faça isso e irritante. Esta bem, eu nunca beijei nenhuma garota satisfeita?

— Muito. – Ela responde sorrindo. – Posso lhe fazer outra pergunta?

— Não sendo tão idiota como essa. – Responde ele voltando a por as mãos no piano e começar a tocar a mesma musica que havia tocado antes.

— Nunca sentiu vontade? Digo de beijar alguma garota, sabe na adolescência. – Insiste ela no assunto. Adam bufa irritado e para de tocar o piano e se vira, ficando de frente para ela.

— Clark! – Adverte ele.

— O que foi? Não e uma pergunta idiota. – Fala ela.

— E claro que foi! É ainda por cima, e uma pergunta meio doente, o que você tem com beijos? – Retruca ele. Clark da de ombros, ela só estava fazendo perguntas, não sabia o motivo das mesmas, apenas queria arrancar algo de Adam, que parecia tão serio.

— Nada, só estou curiosa sobre o seu respeito, você e meio calado e não gosta de conversar muito, e hoje eu quero conversar bastante, sobre coisas idiotas, você não quer? – Clark pergunta suspirando e colocando sua cabeça no ombro de Adam, já que ele agora permanecia parado virado para o piano, parecia que ia tocar novamente. Ela percebeu que ele ficou totalmente tenso com a aproximação dela. – Adam?

— O quê?

— Você esta tão tenso, relaxa um pouco, ate parece que tem medo de mim. – Diz ela agora apertando os ombros dele, que suspira e começa a relaxar mais um pouquinho. – Agora respire fundo, Adam, isso mesmo! Viu eu sou uma boa pessoa, não precisa de ficar tão tenso assim.

— Não estava tenso, e só que... Eu não estou acostumado a ficar perto de garotas da minha idade. – Murmura ele, Clark apenas ri.

— Não sou da sua idade, Adam, tenho apenas vinte, e você mais quatro, por tanto não temos a mesma idade, você e mais velho. – Responde ela, o fazendo concordar com a cabeça, ela sorri e o abraça pelas costas, ela estava de fato necessitando de um abraço bem forte e gostoso. “Uou! Que músculos são esses? Será que ele faz abdominal?” Pensa Clark, mas logo balança a cabeça sumindo de vez com esse pensamento. Ela se solta dele e da um beijo na bochecha do mesmo. – Você e tão fofo, que da ate raiva, como consegue ficar vermelho tão rápido?

— Não estou vermelho, nem ao menos sei o que e ficar vermelho. – Ele retruca, ela apenas revira os olhos.

— E mais ou menos ficar com vergonha, algumas pessoas quando ficam envergonhadas ficam com as bochechas vermelhas, como você. – Murmura ela em resposta. - Adam, você sabe o que é uma cor? - Clark pergunta - Você nunca viu as cores não e?

— Não, e não. Mas, como seria uma cor? Como a cor negra que vejo? - Responde ele, coçando a nuca, Clark sorri.

— Mais ou menos, abra os olhos. - Diz ela e ele o faz, ela direciona a cabeça dele para a luz da lâmpada da sala em que o piano ficava e diz. - O que você vê?

— Uma sombra.

— Sim, as cores são isso, sombras, texturas, que nos dão vida, são tons escuros, claros, e tudo muito relativo. - Responde ela ainda sorrindo.


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