The mine word: Fire Gates. escrita por gurozu


Capítulo 5
Capitulo 4: Sentimentos.


Notas iniciais do capítulo

Eai galera, tudo bem? Não quero me prolongar muito aqui então bora lê?



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Visão da Pompo:

Estávamos de saída para treinar os soldados para o ataque a fortaleza. Antes de eu sair com o Sekka e a Pheal o Steve se aproximou de mim.

—Tome cuidado, você não sabe oque pode acontecer. –Disse ele.

—Está duvidando de mim? –Eu chego mais perto e puxo a gola da sua camisa o forçando a se curvar um pouco. –Eu consigo cuidar de um bando de iniciantes.

Ele sorri e me beija brevemente. –Tenho certeza que sim.

—Ei! Vamos logo! –Grita Pheal.

 Nós saímos e fomos até um local onde os soldados costumam ficar. Ao chegar lá nós encontramos alguns homens e algumas mulheres usando algumas armaduras negras e outras douradas. Havia bem mais Homens do que mulheres, isso me deixou meio nervosa.

—Muito bem! Tenho certeza de que todos ouviram da Rhoku oque nós estamos fazendo, então nós vamos apenas começar. –Disse Sekka batendo as mãos para chamar a atenção deles. –Se separem em três grupos. Quem for aprender a lutar com espadas fique deste lado, quem for aprender táticas de guerra fique deste lado e quem quiser dar suporte fique daquele lado.

Eles se dividiram como ele ordenou. Os homens foram quase todos para o grupo dele enquanto as mulheres se dividiram entre o meu grupo e o da Pheal.

—Muito bem! Eu vou mostrar a vocês como utilizar pequenas espadas, adagas e facas de forma furtiva. –Digo tirando a espada do Steve da minha bolsa. Eu peguei sem pedir então espero que ele não fique bravo comigo. –Alguém gostaria de ajudar com a demonstração?

—Eu! –Gritou um dos poucos homens que estavam no meu grupo. –Nem ferrando que uma garota vai me derrotar, mas vamos ver do que você é capaz. –Disse ele de uma forma arrogante.

—Muito bem... Tente me acompanhar! –Eu uso a minha camuflagem pra ficar invisível. Ele fica surpreso e começa a olhar desesperadamente para todos os lados. Eu reapareço com a espada posicionada em seu pescoço. –Nunca subestime uma garota só por ser uma garota, rapaz.

—S-Sim! –Disse ele tremendo de medo.

Eu guardo a espada e peço para que ele se sente. –Alguém mais quer ver do que eu sou capaz? –Todos balançam a cabeça negativamente. –Assim é melhor.

As horas vão passando e enquanto eu ensinava algumas coisas que aprendi com meu pai eu ficava observando o Sekka e a Pheal. Ele parecia bem confiante com o seu treino e os rapazes pareciam estar entendendo oque ele falava. Enquanto a Pheal parecia meio enrolada com as suas lições.

Eu poderia ensinar a “Camuflagem” se eles fossem creepers também, mas por enquanto eu ensinei apenas jogos de faca e técnicas de furtividade a eles como base para coisas mais avançadas. –Muito bem! O dia está quase no fim, vocês podem descansar agora. –Digo a eles.

Os três grupos estavam descansando enquanto nós três conversávamos. –Vocês estão indo bem? Eu não consegui prestar muita atenção em vocês. –Perguntou Sekka.

—Eu não sirvo para ensinar. Seria melhor se o meu grupo se juntasse com o da Pompo e nós duas ensinássemos juntas. –Sugeriu Pheal.

—Não que isso não seja possível, mas eu não vou ser capaz de treinar eles da mesma forma se você estiver lá. –Digo.

—Vamos parar por hoje e decidir melhor oque fazer em casa. Eu já estou com os braços doloridos. –Disse Sekka mexendo em seus ombros.

—Tudo bem por mim.

Ele vai até os soldados e os dispensa. –Vamos voltar. –Disse ele.

Nós voltamos pra casa e encontramos Skel, Rhoku e Steve conversando na sala. Aproximamos-nos deles e nos juntamos à conversa. –Como foi o treinamento? –Perguntou Steve.

—Foi bem para uma primeira vez, mas eu não sei se oque eu disse vai ser útil a eles. –Digo.

—Bem... Eu aprendi muita coisa com você e com o Sekka. –Disse ele.

—Você era terrível com uma espada. –Disse Sekka rindo.

—Pelo menos vocês têm alguma coisa para ensinar. Eu acho que eles nem mesmo prestaram atenção em mim. –Disse Pheal meio desapontada.

—Isso é besteira. Você precisa ser mais confiante. –Disse Sekka encorajando-a.

—E-Eu vou tentar. –Disse ela.

—Já está ficando tarde e eu preciso voltar à fortaleza. –Disse Rhoku se levantando. –Até mais. –Ela sai.

Skel respira fundo e bufa de uma maneira descontraida. –Alguém estava nos seguindo.

—Quem? –Pergunto.

—Nós não sabemos, mas alguém nos seguiu até o rio e tentou escutar a nossa conversa. –Disse ele olhando pra baixo.

Um silêncio tomou o lugar por um breve período. –Alguém viu a Hedyps? –Perguntou Pheal.

—Ela deve estar no quarto. Eu vou dar uma olhada. –Skel se levanta e caminha até a porta do quarto. –Hedyps! Você está ai? –Disse ele batendo na porta e entrando logo em seguida.

—Não entre assim, idiota! –Gritou Hedyps e logo após um travesseiro voou na cara do Skel.

Ele volta para onde estava sentado com o travesseiro ainda no rosto. Ele se senta e retira o travesseiro lentamente da frente do rosto. –S-São enormes... –Ele pronunciou meio inconscientemente.

Eu dou um soco na sua barriga que o faz acordar. –Tenha decência!

—D-Desculpa. Foi muito de repente. –Disse ele meio vermelho.

—Vocês homens não tem jeito! –Digo cruzando os braços e indo até o quanto da Hedyps. –Sou eu. –Digo entrando e fechando a porta.

—Oque você quer? –Disse ela sentada na cama com uma expressão meio vergonhosa.

—Não ligue pra ele.

—Eu não me incomodei, é só que... Foi muito de repente e eu acabei me assustando. –Ela abaixa a cabeça e coloca as mãos entre as pernas.

—Por que você foi trocar de roupa a essa hora?

—Eu tinha colocado uma camisola e ido dormir, mas quando ouvi a conversa de vocês eu levantei e fui colocar a minha roupa normal. –Explicou ela. –Ele deve me odiar agora! –Disse ela cobrindo o rosto com as mãos.

—Que nada. Eu tenho certeza de que ele te quer ainda mais agora.

—Como pode ter tenta certeza?

—E-Ele disse que acho seus peitos bem grandes... –Digo meio de lado.

—Então ele me viu mesmo?! E-Eu estou com tanta vergonha!

—Bem... O Steve já me viu várias vezes e isso não é nenhum problema pra mim.

—Mas vocês já têm uma relação formada. Skel e eu somos quase como estranhos um para o outro.

Eu me levanto e dou um tapa na cara dela. –Você gosta dele ou não? –Pergunto a ela olhando em seus olhos.

—E-Eu gosto sim, mas...

—Então é só oque importa. Agora vá lá ficar com ele ou eu te dou outro tapa.

Ela se levantou e saiu do quarto junto comigo e se sentou no chão ao lado do Skel. Depois de muito papo e conversa nós fomos dormir. Enquanto estava deitada tentando dormir eu comecei a pensar no que eu havia dito a Hedyps.

Será que eu me sinto da mesma forma em relação ao Steve? Afinal eu nem me lembro do dia em que nós nos conhecemos. Talvez seja apenas coisa da minha cabeça.

—Não consegue dormir? –Sussurrou ele em meu ouvido me fazendo levar um susto.

—Não, estou sem sono. –Digo me virando para ele. –Você gosta de mim?

—É claro que eu gosto. –Ele passa a mão nos meus cabelos. –Eu gosto muito de você.

Eu dou um pequeno risinho enquanto ele faz carinho na minha cabeça. –Você é um bobo. –Eu me aproximo mais dele e encosto minha cabeça em seu peito. –E eu gosto disso.

Seu coração bate tão forte e sua respiração é tão suave que me fazem relaxar ali abraçada com ele. Isso me lembra do tempo em que eu treinava com o meu pai e ao final do dia ele me pegava toda sonolenta no colo e me levava para casa.

—Você está todo suado. –Digo calmamente sem nem abrir os olhos.

—Desculpa. É que está muito quente aqui.

—Não se preocupe. Eu gosto disso. –Digo me aconchegando mais perto dele.

—Você é estranha. –Disse ele.

—Sério?... Eu achei que você gostasse disso.

—Não se preocupe. –Ele beija o topo da minha cabeça. –Eu gosto.

Depois disso eu caio no sono. Eu ainda me lembro de como me senti naquela noite, era uma energia estranha que percorria meu corpo junto com uma enorme felicidade e desejo de consolo... Foi quando eu tive certeza do que eu queria de verdade.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem um comentário.
Eu vou ter mais tempo livre daqui para frente, portanto os capítulos vão sair com mais frequência.



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