The mine word: Fire Gates. escrita por gurozu


Capítulo 4
Capitulo 3: Planos


Notas iniciais do capítulo

Tudo bem? Voltei com outro capitulo. Bora lê?



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No dia seguinte nós chamamos a Rhoku para que ela ajudasse com o plano. Skel estava muito pensativo quanto a tudo e não parecia que ele iria desistir tão cedo.

—Por acaso vocês teriam algum reservatório de água ou algum bolsão subterrâneo? –Perguntou Skel a Rhoku enquanto nos reuníamos.

—Bem... Nós temos um rio que passa por debaixo da montanha. O caminho até lá é complicado, mas se quiserem eu levo vocês. –Disse Rhoku sentada no sofá.

—Nós vamos só pegar algumas coisas e já estamos saindo. –Disse Skel se levantando.

—Nós vamos agora? –Perguntou ela meio surpresa.

—Se o caminho é complicado e ira levar tempo pra chegar até lá é melhor irmos cedo.

Sekka levanta e pega suas espadas no canto da sala. –Eu vou com a Pompo e a Pheal pra treinar o pessoal. Qualquer problema é só chamar a gente.

—Certo. Então eu vou levar o Steve junto. –Disse Skel.

—Por que eu?! –Digo meio confuso. –A Hedyps seria muito mais útil pra ir com vocês.

Ele se aproxima de mim. –Eu preciso de você lá para que eu possa contar o verdadeiro plano sem que ninguém escute. –Disse ele em meu ouvido.

Eu apenas concordei com ele e fui me despedir da Pompo. Nós arrumamos uma bolsa com algumas coisas básicas e saímos em direção a uma caverna que estava sendo vigiada por três guardas. Eles permitem a nossa passagem e seguimos em frente.

Skel cochicha algo no ouvido da Kabi e logo depois ela começa a deixar uma fina camada de neve pelo caminho em que passávamos. –Por que havia guardas na entrada da caverna? –Pergunto.

—Algumas patrulhas da fortaleza passam pelo rio. Como não pudemos bloquear a passagem acabamos tendo que protegê-la.

—Mas não é meio perigoso? E se alguém descobrir e mandar várias tropas por esse túnel? –Perguntou Skel.

—Isso nunca aconteceu. E, mesmo que fosse acontecer algum ataque, eles teriam de contar ao meu pai e aos soldados e eu acabaria descobrindo a tempo de tirar todos daqui.

—Mas e se houver um traidor vivendo aqui? Eles poderiam atacar sem que a informação chegasse a você. –Disse Skel com uma voz objetiva.

—V-Vários soldados fazem parte da resistência e alguns deles até tem famílias aqui. Mesmo que um ataque surpresa seja planejado a informação vai vazar por alguém. –Disse ela meio que como uma desculpa.

—Mas isso também se aplica a nós. Se o inimigo souber da nossa estratégia eles vão poder se preparar antes de sequer estarmos prontos para executá-la.

—Por isso que você chamou apenas nós para vir aqui? –Pergunto.

—Exatamente. Não é como se eu achasse que algum dos nossos vai nos trair, mas eles vão treinar os soldado e conversar perto deles, oque aumentaria a chance de algum soldado espião descobrir o nosso plano.

—Então por que você disse tudo aquilo a eles algum tempo atrás? –Pergunto.

—Nem tudo que eu disse era verdade. Aquilo foi uma tática pra espalhar informações erradas para o inimigo.

Eu fiquei espantado com o quanto ele pensou e se precaveu com esse plano. Conforme continuávamos andando o túnel ficava cada vez mais estreito e apertado. Rhoku ascendeu uma tocha pra iluminar o caminho, mas, sinceramente, o cheiro de fumaça na minha cara não era muito agradável.

Ela repentinamente faz um sinal de silêncio e apaga a tocha. Eu fico meio curioso pra saber o motivo quando escuto vozes ecoando pelo túnel a nossa frente. –Você acha que a resistência realmente usa esses túneis? Se eles sabem que nós patrulhamos aqui eles deveriam escolher outro lugar para se locomover. –Disse alguém que pela voz parecia um homem.

—Mas é isso mesmo que eles querem que você pense. Quem sabe eles não estão nos observando agora mesmo? –Disse outro homem.

—Vocês são dois idiotas! –Reclamou alguém que parecia ser uma mulher. –Vamos andando que eu não aguento ficar mais nesse buraco.

A luz de uma tocha reflete no túnel em que estamos e depois desaparece. Rhoku vai à frente pra checar se eles já haviam ido embora e logo após nós saímos na margem do rio.

—Perfeito. Kabi feche a passagem por aonde nós viemos. –Disse Skel. Kabi se posiciona e bloqueia a estreita passagem com gelo. –Agora podemos conversar, mas falem baixo.

—Pra começar, qual o seu plano? –Perguntou Rhoku.

—Nós vamos atacar de frente usando os soldados como distração enquanto preparamos um craft pra derrubar o portão.

—Isso parece muito bom, mas que craft seria esse? Apenas crafts de nível quatro conseguem destruir obsidianas. –Disse ela.

—E é por isso que nós vamos unir dois crafts de nível três com um de nível dois pra conseguir poder o bastante pra derrubar o portão ou até quem sabe a fortaleza inteira. –Disse ele meio empolgado.

—Mas há pessoas inocente lá dentro. Não podemos sair destruindo o lugar assim sem mais nem menos. –Digo.

—É ai que os soldados infiltrados ajudam. Quando o conflito começar e os soldados forem chamados nós teremos a chance perfeita pra evacuar os civis para o outro lado da fortaleza.

—Esse plano parece bem promissor para mim. –Disse Rhoku com um sorriso.

—Infelizmente eu não posso revelar ele todo pelo fato de esse lugar ainda não ser seguro o bastante. –Ele se ajoelha e pega um mapa dentro da bolsa. –Você consegue saber onde estamos vendo de cima? –Perguntou ele a Rhoku.

—Bem... Pela extensão do rio eu diria que... Talvez seja aqui. –Disse ela colocando o dedo no local.

—Muito bem. –Ele circula o lugar com um lápis. –Agora só precisamos de uma coisa.

—Oque? –Pergunto.

—Da besta de sangue puro.

Eu fico meio surpreso com o seu pedido. Afinal a besta estava no arsenal da fortaleza e eu duvido que eles nos deixem chegar lá sem mais nem menos. –Tem certeza de que precisa dela? –Pergunto.

—Lamento, mas sim. Não posso dizer o motivo sem revelar mais do plano, mas ela é muito crucial para ele. –Disse ele guardando o mapa na bolsa. –Vamos indo e em casa nós resolvemos essa outra questão. Pode abrir a passagem, Kabi. –Ela obedece e derrete o gelo que volta para o rio.

Nós voltamos pelo túnel normalmente até que Skel para de repente. Ele e Kabi conversam um pouco e logo ela usa um craft que faz a fina camada de neve aumentar até uma espessura onde fosse possível enxergar com facilidade.

—Oque estão fazendo? –Pergunto.

—Eu pensei que alguém pudesse estar nos seguindo e pelo ângulo das pegadas eu diria que alguém acabou passar por aqui. –Ele segura a tocha um pouco acima da neve. –Conseguem ver? Existem cinco rastros vindo, mas apenas um voltando. Alguém estava ouvindo a nossa conversa.

—M-Mas quem? –Pergunta Rhoku meio abalada.

—Não sei, mas seja quem for esse alguém ele já sabe mais do que deveria.


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Notas finais do capítulo

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