The mine word: Fire Gates. escrita por gurozu


Capítulo 2
Capitulo 1: Canção distante.


Notas iniciais do capítulo

Eai galera, tudo bem? Trago hoje o capitulo 1 da estória e espero que vocês gostem.
Em relação a trama em geral ela vai ser mais pesada do que a da parte anterior envolvendo questões politicas e até psicológicas dos personagens. Bora lê?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/686880/chapter/2

—Twinkle, twinkle, little star

How I wonder what you are

Up above the world so high

Like a diamond in the sky

 

When the blazing sun is gone

When there's nothing he shines upon

Then you show your little light,

And twinkle, twinkle, through the night.

 

In the dark blue sky

You keep

And through my curtains often peek

For you never shut your eyes

Till the sun is in the sky

 

Then I travel in the dark

Thank you for you time, spark

We couldn't see the way to god

If you didn't twinkle so

 

No, I don't know

How I wonder what you are

Twinkle, twinkle, little star...

Pompo dorme tranquilamente enquanto eu acaricio seus lindos cabelos loiros e canto essa musica em seus ouvidos. Ela está deitada sobre os lençóis usando uma camisa preta de tecido fino e algo que aparenta ser uma calcinha branca. Eu estou usando apenas a minha calça jeans azul, faz muito calor aqui então isso é necessário na hora de dormir.

Eu passei a noite acordado fazendo carinho na Pompo, não consegui dormir por vários motivos. Já é quase de manhã embora não vejamos o sol aqui de dentro. Eu me levanto com cuidado para não acordá-la, visto minha camisa branca e saio do quarto. Aparentemente todos ainda estão dormindo, Sekka está dormindo no pequeno sofá da sala, Skel e Kabi ficaram em um quarto e Pheal e Hedyps estão dividindo o outro quarto. Eu saio pela porta sem fazer muito barulho e saio caminhando meio aleatoriamente pela comunidade.

—Quanto tempo será que levou pra construir todas essas casas? –Digo meio distraído andando pela rua.

—Menos do que você pensa.

—Bom dia, Rhoku. Também não conseguiu dormir?

—Algo assim, eu não costumo dormir muito mesmo. Está indo a algum lugar? –Pergunta ela.

—Não exatamente. Só quis dar uma volta pra esfriar a cabeça.

—Não é como se eu tivesse algo para fazer. Posso ir com você?

—Nada contra.

Nós começamos a andar juntos rumo ao nada. Rhoku foi à garota misteriosa que nos tirou da prisão há dois dias e nos trouxe para “A resistência” um grupo que luta contra a ditadura na nação dos Whiter. Ela disse que havia nos resgatado por motivos militares, mas eu sinto que ela ajuda qualquer um que esteja em apuros. Ela está vestindo um vestido de renda casual preto com detalhes cinza escuro.

—Aquela foi uma ideia muito estúpida mesmo. Invadir um portão de fogo com apenas sete pessoas? No que vocês estavam pensando? –Disse ela rindo um pouco.

—Foi uma ideia que surgiu do nada, nós já estávamos a horas pensando em como invadir o lugar e decidimos partir pra cima na cara e na coragem.

—Ainda bem que eu soube sobre vocês a tempo. Meu pai se livra de qualquer um que não seja de uma raça aliada.

Rhoku é a filha do general que comanda o portão de fogo norte. Ele é um homem forte que não demonstra misericórdia em campo de batalha e esse foi um dos principais motivos dela ter se juntado a resistência.

Nós chegamos até uma ferraria onde um senhor gordo estava martelando alguma coisa. Seus cabelos com um tom forte de amarelo e sua pele meio avermelhada revelavam que ele era um Blaze. –Oh! Como vai, Rhoku? Dando uma caminhada? –Perguntou ele.

—O de sempre. Oque está fazendo?

—Só reforçando algumas armas com meu craft. Uma espada de fogo é mais forte do que uma comum.

—Continue com o bom trabalho.

—Pode deixar, senhorita. –Disse ele entrando na ferraria.

—Vocês parecem bem amigos. –Digo.

—Ele era o melhor ferreiro do meu pai até que foi acusado de traição por um de seus ajudantes. Eu o resgatei antes que fosse tarde de mais e o trouxe até aqui.

—Mas se ele era um traidor ele não deveria saber desse lugar?

—A questão é que ele não era um traidor, mas meu pai não gosta de correr riscos então mandou ele para a cela com prova ou não.

—Isso é horrível. –Eu paro e penso por alguns instantes. –Vocês por acaso teriam pó de Lucidiun aqui? –Pergunto.

—Infelizmente não. Nós gastamos todo o nosso estoque fazendo armas a alguns meses. Por que o interesse?

—É que a nossa missão é coletar esse pó então eu achei que se vocês tivessem alguns sobrando...

—... –Ela fica quieta por um tempo. –Preciso ir antes que alguém vá ao meu quarto e descubra que não estou lá. –Ela se despede e sai correndo.

Eu fico com um pouco de fome então decido voltar para casa. Ao abrir a porta eu encontro Pompo me esperando de braços cruzados. –Onde você estava?! –Perguntou ela.

—Eu fui dar uma volta. –Digo entrando e fechando a porta. –Dormiu bem?

—Sim, é... Não muda de assunto! –Disse ela irritada.

—Certo! Certo! Fica calma, pavio curto.

—Oqu... Quem você está chamando de pavio curto?!

—Quem você acha? –Eu me curvo um pouco e dou um beijo em sua testa que a faz ficar vermelha. Ela olha para a sacola que estou carregando–Está com fome?

—S-Sim... Um pouco... *Ronnk*. –Sua barriga ronca bem alto a fazendo ficar mais vermelha ainda.

—I-Isso por acaso foi a sua...

—Nem uma palavra sobre isso. –Disse ela colocando o dedo indicador sobre meus lábios.

Eu abro a sacola e retiro um pão doce embrulhado em papel e entrego a ela. Seus olhos brilham ao olhar o conteúdo da embalagem e o mesmo some quase que instantaneamente.

—Onde você conseguiu isso? É muito bom. Disse ela limpando os farelos.

—Eu vi um tipo de padaria no caminho de volta e pensei que você talvez estivesse com fome.

—E como comprou?

—Eu troquei um dos diamantes por dinheiro dos Whiter. –A reação dela muda.

—Onde você conseguiu um diamante?! Você mexeu na minha bolsa?! –Perguntou ela voltando a ficar irritada.

—Lembra de quando jogamos jogo da velha durante a viajem de navio?

—Sim...

—Eu acabei guardando o diamante que usei pra jogar.

Ela faz uma cara de brava, mas depois reconsidera. –Pelo menos você se lembrou de mim.

—Como eu poderia me esquecer da minha pavio curto? –Digo acariciando sua cabeça oque a deixa meio irritada. –Você é tudo que eu tenho e preciso nesse mundo. –Digo a pegando pela cintura e a fazendo levar um susto.

—O-Oque você vai fazer? –Disse ela se debatendo.

—Isso. –Eu fecho os olhos e a beijo. Ela para de se debater e coloca suas mãos sobre meus ombros enquanto retribui o beijo. –Tem gosto de pão doce. –Digo pra provocar.

—Seu bobo.

—Acho que vou vomitar. –Disse Sekka deitado no sofá.

—Foi mal, eu esqueci que você estava ai.

—Tudo bem, mas se forem continuar vão para o quarto.

Nós nos olhamos e eu a coloquei no chão. –E-Eu vou arrumar algumas coisas. –Disse ela indo para o quarto.

Eu caminho até o Sekka e me sento no chão ao seu lado. –Oque você acha da situação? –Pergunto.

—Fala da resistência ou do que acabou de acontecer?

—Falo da resistência, eles parecem ter bons equipamentos e armas, mas nenhum treinamento de combate.

—Eu também percebi isso. Eles não têm como atacar ninguém na atual situação.

—É por isso que preciso da sua ajuda.

—C-Como é que é o negócio?! –Disse ele meio surpreso.

—Eu preciso que você os ensine a lutar com espadas.

—Por que não pede pra Pompo ensinar? Ela é muito forte.

—O lance da Pompo é mais porradaria, eu preciso de alguém como você que saiba manusear bem uma espada.

Ele olha para suas duas espadas no canto da sala. –Oque eu teria que fazer?

—Só tentar ensinar o básico. Deixar eles preparados para oque vamos ter que fazer.

—Em que você está pensando, Steve?

—Nós vamos colocar o portão de fogo a baixo!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Acham que faltou alguma coisa? Ou talvez que eu tenha apresentado os personagens muito superficialmente? Deixem um comentário pra eu saber oque vocês acham.