Cristal escrita por Mia


Capítulo 12
Capitulo 11 - Grande Irmão


Notas iniciais do capítulo

Reloooooou
Sentiram saudades?



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Era um pesadelo diferente aquele, foi o que pensou, ao invés de escuridão ela via um clarão forte que parecia que iria cegá-la. Lana jogou os braços na frente do rosto tentando evitar que aquela luz branca a atingisse novamente. Era um lugar estranho e estava sozinha, quase podia sentir os ecos de a sua respiração ecoarem ao seu redor.

Ela olhou por todos os lados, esperando aquela coisa terrível que sempre vinha sufoca-la surgir, mas não tinha nada, Lana baixou os braços e passou os dedos no pescoço, sentindo-os nus, um desespero crescente nasceu em seu peito e ela correu em direção á luz. Seu colar. Ela precisava dele.

Quando abriu os olhos tudo que via era a escuridão familiar do seu quarto, o que era reconfortante pros seus olhos que pareciam querer queimar. Ela virou de barriga pra cima e suspirou, cerrando suas pálpebras. Não tinha suor e sua garganta não doía, o que significava que ela não tinha gritado também, Lana passou os dedos no pescoço sentindo a corrente fria nas pontas deles, era um alivio enorme sentir o colar ali, perto, como um talismã.

Não se lembrava desde quando o usava, lembrava apenas que sempre tivera aquela joia, desde criança tinha aquela correntinha prateada e aquele pingente estranho, era uma pedra roxa fosca, rodeada de cristais em formato de gota. Era a coisa mais preciosa e querida que tinha, carregava consigo como se fosse seu amuleto da sorte.

Lana virou de lado de novo, tornando a se esconder dentro das cobertas e fechar os olhos pra voltar a dormir, mas ouviu uma movimentação estranha dentro do seu quarto. Ergueu a cabeça com cuidado e constatou que a janela permanecia fechada, seu quarto estava do mesmo jeito que estivera quando deitou pra dormir, mas ainda sim tinha algo estranho ali. Antes que entrasse em pânico Lana fechou os olhos com força e ficou imóvel, aos poucos ouviu gavetas sendo abertas e pelas pálpebras semiabertas viu um contorno mexendo nas suas coisas.

Tentou controlar a respiração, mas sentiu seu medo crescer quando a figura se aproximou da sua cama, mãos desconhecidas tatearam seu corpo coberto e por fim alcançaram seu pescoço. Como nos pesadelos Lana sentiu dedos frios tocarem na corrente prateada, ela abriu os olhos por completo e jogou seus braços e pernas contra seu intruso, tudo acontecia rápido demais para sua mente acompanha-la.

Lana lutou contra as mãos que tentavam fechar-se ao redor do seu pescoço, jogando as mãos pra cima e encontrando um capuz, suas pernas foram presas e mãos alcançaram sua boca. Ela mordeu com força, aproveitando-se pra pular pra fora da cama e fugir do seu agressor. Lana correu até a porta, jogando pra trás tudo que encontrava, e a abriu, fugindo pro corredor. Seu corpo bateu de frente com outro e Lana caiu.

— Meu Deus! O que aconteceu com você?!

Ela olhou pra cima semicerrando os olhos, debaixo da lâmpada do corredor reconheceu o rosto sardento e preocupado de Luce. Lana abriu a boca, mas não conseguia gesticular nada que fosse coerente.

Luce baixou a sua frente e apanhou seu rosto entre suas mãos.

— O que aconteceu? – perguntou de novo.

Lana fechou a boca e respirou fundo. Repetiu o gesto diversas vezes até sentir seu coração bater em um ritmo normal e estável.

— Tinha alguém no meu quarto – murmurou, tentando ficar de pé, mas Luce a impediu – Ainda está lá eu acho. Ele queria me sufocar.

Ele? Era um homem?

Lana olhou por sobre o ombro pra porta fechada. – Eu não sei. Não dava pra ver. Estava muito escuro.

Luce acompanhou seus olhos e franziu as sobrancelhas.

— Fique aqui ok, não chame ninguém, vou dar uma olhada.

— Não! – Lana gritou agarrando seu braço – E se ainda estiver lá?

— Não vai acontecer nada, fica tranquila – Luce suspirou, livrando-se dos dedos de Lana e ficou de pé – Fica ai.

Lana viu Luce hesitar antes de abrir sua porta e entrar, segundos se arrastaram até que a luz acesa iluminasse um pouco o corredor e Luce ressurgisse na porta.

— Não há ninguém lá.

— Como assim? – Lana ficou de pé, correndo até seu quarto. Estava tudo uma bagunça. Seu guarda-roupa tinha sido revirado e a cômoda estava caída, junto com seu abajur, agora quebrado no chão, e suas gavetas estavam todas fora do lugar. Mas não havia qualquer outra coisa suspeita ali. Ela correu até o banheiro encontrando-o limpo e intacto, mas principalmente vazio. Voltou até Luce – Tenho certeza que tinha alguém aqui!

— Acredito em você – a ruiva murmurou, apontando com o queixo pra janela aberta – Quem quer que tivesse vindo até aqui já foi. Não tem muito que fazer agora.

Lana acompanhou seu olhar e sentiu todo seu corpo tremer, ela passou os braços em si, mas sabia que o arrepio que sentia era interno, era aquela velha sensação de está sendo pressionada, só que dessa vez bem pior.

— Estou com medo – sussurrou pra si, mas pelo canto do olho viu Luce se aproximar, a amiga a abraçou, pondo o queixo em cima da sua cabeça.

— Eu sei – ela disse em uma voz baixa, acalentando Lana – Sei como você se sente.

ººº

— Tem visitas pra senhorita – Tatiane disse.

Lana ergueu o rosto e deixou a caneta que estava segurando cair. De novo não. Ela tinha escrito uma mensagem longa e sincera pros pais no dia anterior, tinha pedido desculpas pelo comportamento infantil, mas tinha sido categórica em dizer que não queria uma visita deles, não até aquela sensação de traição abandona-la. Ela massageou sua testa e deixou escapar um longo e alto suspiro.

— Não quero vê-los – disse encarando Tatiane de novo.

A recepcionista crispou os lábios e espalmou as mãos na sua mesa, inclinando-se pra ela.

— Não são seus pais – sussurrou e em seguida sorriu, voltando a ficar ereta.

Lana olhou ao redor na biblioteca, olhando pros colegas que as ignorava, e em seguida voltou seus olhos pra Tatiane.

— Então quem é?

A recepcionista deu de ombros. – Senhorita terá que me acompanhar pra descobrir.

Lana fechou seus livros e ficou de pé, seguindo Tatiane pra fora, passando pelo jardim e entrado pra dentro do prédio grande onde ficavam as salas individuais dos professores e a direção. Ela lembrou do evento da noite anterior e reviveu sua conversa com Luce, a ruiva tinha dito que o melhor era manter aquilo pra elas, mas Lana não estava tão inclinada assim a esconder que alguém tinha entrado dentro do seu quarto encapuzado e tentado sufoca-la. Quando abriu a boca para informar isso a Tatiane a recepcionista virou pra ela, com um sorriso contido e abriu uma porta que ela não tinha visto até então.

Lana espiou dentro do cômodo ricamente decorado, tinha dois sofás claros colocados um de frente pro outro e uma mesinha de centro no meio deles, era uma sala grande e bem arejada, com alguns quadros espalhados pela parede, mas o que prendeu sua atenção foi o rapaz sentado, de pernas cruzadas, e uma expressão irritada no rosto.

— Alec?! – ela exclamou surpresa. Lana correu até o irmão, pulando em seu colo e o abraçando – Meu Deus. Não esperava por você aqui!

— Por quanto tempo pensou que esconderia isso de mim? – ele perguntou respondendo ao seu abraço. Lana imediatamente o soltou, fitando seus olhos azuis, ele estava chateado? E com ela?

— Eu queria te contar que vinha pra cá...

— O que aconteceu com você? – Alex fechou ainda mais seu rosto, sua mão tocou no roxo no pescoço de Lana.

Ela ficou de pé cobrindo com a mão a mancha roxa, o resquício do ataque que tinha sofrido na noite anterior, mas já era tarde, seu irmão a encarava sério e irritado. Lana baixou a mão e deu de ombros.

— Um acidente...

— Que tipo de acidente?

— Eu caí.

— E bateu o pescoço? – ele revirou os olhos, alcançando-a. Alex segurou seus ombros e analisou com os olhos o rosto da irmã – Que cara fez isso com você? Ele é daqui? Onde está?

Lana quase riu, mas mordeu os lábios e engoliu sua risada displicente, até ela sabia que não era hora para provocar o irmão e testar sua paciência. Na maioria das vezes ela sabia a hora de parar, e com certeza aquela era uma delas.

— Sua irmãzinha é crescida agora, você não precisa ficar atormentando a cabeça de todos os caras com quem eu sair.

O rosto de Alex murchou um pouco e ele a soltou, passando as mãos no cabelo claro. Sorriu pra ela, e aquela nuvem densa desnuviou seu corpo tenso e relaxou sua expressão. Alex olhou pra ela e fez uma careta.

Talvez você tenha razão. Mas certamente não é hora pra isso. Eu estava com saudades.

Lana sorriu e tornou a abraça-lo, sentindo aquela velha sensação de família de novo que sempre sentia quando encontrava o irmão. Alex era só cinco anos mais velho que ela, mas Lana agarrava-se a ele como se fosse seu porto seguro, um lugar forte que sempre a protegia e acolhia. Era seguramente a pessoa que mais amava no mundo.

— Por que não me ligou? Não respondeu minhas mensagens?

Ela o soltou, sentindo aquela velha culpa surgir de dentro de novo. Tinha ignorado Alex como tinha ignorado os pais, mas por razoes diferentes, não queria preocupa-lo, e era sempre mais difícil lidar com Alex, ao contrario dos pais, ele perguntava e sabia quando mentia. Era difícil tentar enganar o irmão.

— Foi uma adaptação difícil – ela murmurou – Eu precisava de tempo.

Alex a abraçou de novo e descansou o queixo em cima da sua cabeça, como fazia desde que eram pequenos e encontrava Lana chorando escondida.

— Entendo, mas me senti traído quando liguei pra casa e me falaram que você não estava mais lá. Se eu soubesse que algo assim poderia acontecer, Lana juro que teria levado você comigo.

— Que tipo de família é essa que você tem que me proteger dos meus pais Alex? – ela se afastou um pouco e limpou o rosto, quando sentiu as primeiras lágrimas surgirem.

— Eles erraram – ouviu o irmão dizer – Mas você não precisa ficar aqui.

Lana ergueu o rosto e franziu o cenho. – O que você está dizendo?

— Consegui um estagio perto de casa, vou poder voltar a morar aqui. Você pode voltar pra casa.

— E o meu ano letivo?

— Você vai poder voltar pra antiga escola, vai ser tudo como era antes.

— E depois? – ela perguntou, lembrando-se do que significava exatamente o antes— Vou ficar na sua sombra?

Alex revirou os olhos e mexeu com a mão com desdenho.

— Eu sou seu irmão mais velho, só quero proteger você. Não tem nada de errado nisso.

Ele ainda era o mesmo, agora que estavam próximos como antes tudo de repente lhe voltou, lembrando-a que sua relação não era apenas rosas... Havia o ciúme, a superproteção, a insistência de Alex em trata-la como uma boneca de porcelana. O amor do irmão mais velho sempre a sufocou, sua casa sempre a sufocou, todos ali sempre a sufocaram, Sonia com seus nervos frágeis que não admitia ouvir seus gritos horrendos, as discussões de Alex com os pais.

Tudo de repente lhe voltou como tapa na cara. Era estranho pensar nisso agora, mas pelo menos em Lorenzo Lana se sentia de certa forma livre, ela podia escolher, não havia bagagens, o mistério que girava dentro daqueles prédios altos não eram seus, aquela obscuridade não lhe pertencia, não era obrigada a tratar com elas, mas a mesma a encantava, ao contrario dos próprios dramas, que a repudiavam.

A visão tensa de Alex a sua frente a provou que estava a um passo de ter tudo àquilo de volta.

— Bem, eu não vou – ela cruzou os braços.

Alex não respondeu a principio, mas ele não fazia nada, era como se Lana tivesse concordado com tudo que ele tinha dito.

— Não adianta discutir, vamos embora hoje – disse por fim.

Não era de fato uma surpresa, ele ainda era o mesmo e usava aquele mesmo tom de voz que sempre a obrigava a ceder. Lana odiava lidar com pressões, na maioria das vezes cedia, seja para o tenso Alex ou para a frágil Sonia. Isso não havia mudado, havia?

Lana sabia o quanto ele se preocupavam com ela, o quanto Sonia, apesar de tudo, a amara e a educara como uma filha, o quanto Alex a protegia contra inimigos que só ele conhecia. No fundo, ela cedia porque também os amava.

Mas já havia ficado claro o quanto isso não lhe fazia bem, ela não queria ceder, não queria ser persuadida, não queria voltar pro seu quarto grande e decorado com seus personagens preferidos. Queria ter o tipo de liberdade que eles sempre a negaram.

— Você não é meu dono – disse, mantendo sua pose de durona – Isso é algo que eu tenho que decidir. Eu não vou voltar pra casa dos seus pais, agora tudo que eu quero é um tempo Alex, quero respirar, porque é tão difícil pra vocês entenderem isso?

Respirar?— ele repetiu, parecia que ela estava pedindo algo absurdo, algo que ia além da sua capacidade logica e humana de entender – Eu sei que talvez, em algum momento, você pode ter se sentido sufocada, mas se você soubesse pelo menos...

— Se eu soubesse o que? – ela perguntou quando ele se interrompeu.

Alex desviou os olhos pra longe e balançou a cabeça devagar.

— Se você soubesse do quanto as coisas podem ser perigosas, você entenderia.

Lana jogou as mãos pro alto e grunhiu. Eles tinham caído na mesma conversa enfadonha e repetitiva de sempre.

— Você vai precisar mais do que isso pra me convencer mano. Eu fiz amigos aqui, amigos de verdade, eu me sinto bem aqui – pelo menos na maior parte do tempo.

Alex olhou pra cima e suspirou. Ele parecia discutir consigo mesmo. Talvez pesando os pros e os contras. Lana se aproximou devagar e segurou o braço dele, encarando-o do jeito que fazia quando eram crianças, quando ela queria comer doce fora de hora, quando queria que Alex fizesse algo pra ela, quando queria derreter o irmão.

— Vou parar de ignorar as ligações de vocês e responder as mensagens, também vou passar o final de semana em casa, mas só quando der— Lana murmurou quando ele olhou pra ela. Os lábios de Alex franziram antes que ele fechasse os olhos. Ela sorriu, havia ganhado.

— Não acredito que está me forçando a isso Lana – ele grunhiu.

Lana sorriu mais e o abraçou de novo, sentindo aos poucos o irmão ceder.

Eles soltaram-se quando ouviram passos invadirem a sala de visitas, Lana olhou pra porta e encontrou os olhos estreitos de Thor os encarando.

interrompendo algo? – ele grunhiu, invadindo a sala e parando ao lado de Lana.

Alex avançou um passo, ficando entre Thor e Lana. – Quem é você?

— Um amigo – Lana respondeu por ele, vendo dois pares de olhos diferentes caírem em cima dela. Engoliu em seco. – Thor estuda comigo.

— Ah é? – Alex disse, cético, voltando seus olhos pro garoto alto que parecia irritado demais pra ser apenas um amigo.

— Só um amigo? – Thor perguntou, com um riso na voz, ele sorria daquele jeito falso que Lana detestava. Gesticulou pros dois e continuou – Você me decepcionou agora.

Ela sentiu seus ombros caírem, logo agora que tinha conseguido convencer o irmão Thor surge do quinto dos infernos pra por tudo a perder. Era impressionante. O timing dele era tão ruim quanto o seu.

— Poderia ser mais claro, por favor? – Alex perguntou – Eu sou o Alexandre, irmão da Lana.

O sorriso de Thor sumira, e uma expressão cética e confusa tomara o lugar.

— Irmão?

— Alex é o meu irmão mais velho – se ela não estivesse tão tensa poderia rir do rosto perplexo de Thor, da maneira como ele se reorganizava pra parecer alguém legal e sociável, era até fofo como suas bochechas estavam coradas de vergonha. – Alex, acho que você tem que ir resolver algo na secretaria, não?

Alex a encarou e revirou os olhos, irritado por ela ter atrapalhado sua pose de super-irmao-protetor, segurou sua cabeça e beijou sua testa.

— Tem razão – disse afastando-se – Mais tarde a gente se encontra, não esqueça do nosso acordo ok? E cuidado.

Ela assentiu, entendendo nas entrelinhas seu aviso. Esperou o irmão sair pra voltar o rosto pra Thor, parado a sua frente de braços cruzados. Sua sobrancelha estava erguida.

— E então...

— Estava te procurando, segui as pistas até chegar aqui – ele disse, avançando até seus dedos roçaram pelo roxo no pescoço de Lana – Luce me contou sobre o ataque.

— Contou?!

— Sim. Ás vezes eu sou bem persuasivo.

— Com que a chantageou?

Thor revirou os olhos e sentou em um dos sofás, ele deu um tapinha ao seu lado. – Se quiser saber vai ter que sentar aqui.

Lana olhou pra porta aberta, calculando na cabeça quanto tempo Alex levaria pra encontra-los ali, apressou-se quando percebeu que não muito. Andou até Thor, mas ele a puxou pelo braço, forçando-a sentar no seu colo. Ela arregalou os olhos e o encarou.

— Você está louco?!

Thor descobriu seu pescoço, jogando seu cabelo pra trás e roçou os dedos no roxo. Lana sentiu seu rosto corar com os arrepios que estava sentindo e mordeu o lábio inferior. Desde sábado ela sentia falta dos toques de Thor, ela ainda lembrava do que ele havia sentenciado, ele só a beijaria de novo quando ela pedisse, mas ela queria, tanto, beijá-lo que poderia ignorar Alex ou qualquer outra ameaça que viesse a encontra-los ali.

— Você contou a alguém? – ele perguntou.

— Não...

— Ótimo.

— Mas vou prestar queixa.

Thor cessou o carinho e a encarou.

— Você não pode fazer isso.

— Foi o que Luce me disse, mas e se ele voltar?

Thor arrastou seus dedos no rosto de Lana, era um carinho de consolo, reconfortante.

— Não vai. Pode ficar tranquila.

— Como sabe?

Tinha algo no rosto dele que ela não sabia nomear, algo sombrio e feroz, teria a deixado amedrontado, mas tudo que Lana sentia era uma segurança reconfortante. Thor segurou seu queixo com firmeza e a fitou nos olhos. Não havia duvidas e nem insegurança na sua voz quando falou.

— Porque quem vai cuidar disso sou eu.


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Notas finais do capítulo

Então gente, ja tem palpite de quem invadiu o quarto da Lana ou a possivel participação de Thor nisso? E o que acharam do Alec? To curiosa pra saber das teorias de voces hahahaha

Nos vemos nas reviews, bjos



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