The Marauder's Map escrita por QueenDoll


Capítulo 6
Complicações


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal só estou demorando a postar porque estou em semana de provas na faculdade, então tá u pouco difícil a rotina, mais logo logo tudo voltará ao prometido.



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Acordei no dia seguinte e minhas costas continuavam doendo, fui pro banheiro escovei meus dentes e tomei uma ducha rápida, como os meninos já tinham descido eu fiquei fazendo hora para descer pro café da manhã.

Estava sentado na minha cama olhando para o álbum de fotos que estava sobre a escrivaninha do Remo, e vi fotos nossas desde nosso primeiro ano. Era engraçado ver as fotos, Remo era ainda mais magro Sirius tinha o cabelo despenteado, Pedro era muito mais gordo e eu por outro lado era magricelo e ocludo. Estava me divertindo com a situação até que uma batida na porta me fez assustar, quando a abri levei um suto, pois a ultima pessoa que eu imaginei que estivesse batendo fosse Lily.

— Onde está o Remo? – ela perguntou imediatamente sem esconder a cara de nojo a me ver.

— Nesse momento deve está chegando em Hogwarts -  falei lembrando de sempre alimentar a mentira de que a mãe dele estava adoentada e que eu sempre ia vê-la.

— Nossa é mesmo, me esqueci da mãe dele! – ela disse ficando pensativa até que levantou o olhar e me encarou por alguns segundos – Está tudo bem Potter? Você parece abatido.

— Ah! Isso é só o resultado de uma má noite de sono, só isso – falei sorrindo – Obrigado pela “preocupação”.

— Porque a ênfase ao dizer preocupação? – ela perguntou alterando o tom de voz.

— É porque é difícil saber se você está preocupada comigo – respondi

— E porque eu não estaria? – ela perguntou ficando vermelha

— Porque você me odeia serve de resposta? – falei como se aquilo fosse o obvio.

— JÁ QUE VOCÊ PREFERE ASSIM ENTÃO TÁ! – ela gritou

— Eu não disse isso, ficou louca? – falei – E não é necessário gritar, você pelo menos consegue ficar sem gritar por um dia?

— ESTÁ ME CHAMANDO DE ESCANDALOSA?? – ela gritou parecendo incrédula – DEPOIS VOCÊ FICA CHORAMINGANDO PELO CORREDOR FALANDO QUE EU SOU DIFICIL.

— Eu não fico choramingando, e eu também não te chamei de escandalosa – falei de forma constrangida – Me desculpe, de verdade peço perdão se o modo que eu disse deixou a entender desta forma – falei ela pareceu assustada e ficou calada por um longo tempo. – Lily?

— James Potter sabe pedir desculpas? – ela falou sorrindo e foi impossível não rir também – Está desculpado. Vou ir descendo! Até as aulas.

— Até! – falei dando um tchauzinho. E quando eu estava fechando a porta novamente ela me chamou.

— Potter já ia me esquecendo, não faça compromisso pra Hogsmeade – ela disse rindo sem jeito.

— Porque eu não faria? – perguntei

— Ora bolas, você irá comigo! – ela falou ficando vermelha – Não comigo apenas, e sim com todo o grupo.

— Preferia ir só com você – falei e ela fechou a cara – Mais só de você estar lá já está bom.

Assim que respondi ela balançou a cabeça negativamente e desceu. Peguei minhas coisas e desci para tomar café, pensei que os meninos estariam lá mais não estavam. Segui em direção a aula de Transfiguração e no caminho encontrei com as meninas: Lily, Lene, Dorcas, Alice e Emmeline. Como elas estavam conversando preferi acompanha-las mais de longe. Assim que chegamos na sala a professora McGonagall  me informou que eu não assistiria as aulas.

— Senhor Potter o professor Dumbledore o espera em sua sala neste devido momento, seus amigos já devem estar lá. – assim que ela disse eu busquei por mais uma pessoa e não vi o Ranhoso – Ah senhor Snape, que bom que chegou o professor Dumbledore deseja vê-lo em sua sala neste momento.

— Mais que merda! – reclamei e ela ouviu, pois me olhou de forma acusadora. Saí da sala sem falar nada, eu não acreditava que aquele filho de uma mãe do Ranhoso tinha dado com a língua nos dentes.

Assim que cheguei na sala vi meus amigos em pé lado a lado, Dumbledore me convidou pra juntar a eles e segundos depois o Ranhoso chegou também se juntando a nós.

— Bom dia garotos, espero que estejam bem – disse Dumbledore com sua meiga voz que me assustava sempre – Bom acho que estão se perguntado sobre o porque os chamei aqui, porém acho que noite passada foi bastante agitada para vocês.

— Professor, ajudaria se eu dissesse que esses quatro são tão formidáveis quanto à morte? – disse Snape

— Ontem a noite quatro de vocês fizeram uma descoberta assustadora, é por está razão vocês foram convidados a vir aqui – disse Dumbledore se levantando e sentando sobre sua mesa – É a obrigação de vocês manterem esse segredo a sete chaves. Métodos foram usados para que nenhum de vocês descobrisse isso, porém de algum jeito descobriram.

— O senhor está falando sobre o Lupin ser um lobisomem? – perguntou Snape

— Sim – disse Dumbledore – Como vocês descobriram?

— Vimos Madame Pomfrey levando ele, e resolvemos segui-los. – respondi – Só que o Pedro me chamou e eu voltei.

— Ai eu estava descendo quando vi que o Snape também descia, e ele entrou pelo buraco eu nunca tinha visto aquela passagem, então resolvi subir e pedir ajuda pro James – completou Sirius – Como ele é mais rápido que eu, ele chegou a tempo e salvou o Snape.

— O que seus colegas dizem é verdade Severo? – perguntou Dumbledore – Não me levem a mal, mais é que todos os professores sabem como funcionam os Marotos.

Olhei pro Snape com aquela cara de confirma logo, e Sirius cruzou os braços. Ele me olhou de volta e respirou fundo e por fim disse:

— E verdade diretor, eu fui atrás do Remo porque estava atrás de algo que incriminassem algum deles. – ele fez uma leve pausa – E quando vi foi à saída perfeita, mais depois eu vi que tinha feito a pior opção da minha vida. Se o Potter não tivesse aparecido e me ajudado eu poderia estar morto.

— Ou seja, eu salvei a sua vida! – exclamei

— Não, você não salvou! – ele retrucou

— Então está bem, só peço novamente que vocês não contem isto para ninguém – falou Dumbledore – Severo, Remo e Pedro vocês estão liberados.

Olhamos cada um deles passar pela porta e eu fiquei travado, Dumbledore nos olhava sorrindo. Quando nos asseguramos de que ninguém estava próximo ele prosseguiu.

— Sabe, eu me pergunto todos os dias até onde vai a inteligência de vocês para ajudar um amigo? – ele disse e eu e Sirius nos repreendemos – O que significa os apelidos?

— Quais apelidos senhor? – perguntei

— De seus amigos e o seu Potter, ou melhor, Pontas! – ele respondeu.

— O meu é por causa do cabelo, ele nunca fica arrumado – respondi rapidamente.

— Outro ponto que eu nunca entendi em você, estranho seu pai não tentar pentear o seu cabelo – ele respondeu sorrindo – Uma gota doma os cabelos mais rebeldes, acho que isso vale para todos menos o seu.

— O meu é por questão de estilo. – respondi sorrindo.

— Não vão me dizer o real significado ? – ele perguntou novamente

— Não existe nada oculto por trás dos significados senhor! – disse Sirius

— Algum de vocês tem algo para me contar? – ele perguntou – Algo que poucos sabem?

— Não senhor, nada! – respondi – Minha vida é um livro aberto.

— A minha também senhor! – disse Sirius

— Então vocês podem ir – ele respondeu batendo palmas – E lembre-se eu estou de olho em vocês.

Assim que saímos da sala e estávamos no corredor, seguro de que ele não nos ouviria Sirius disse.

— Como esse velho sabe de tudo?

— Não sei mais cara ele é o Dumbledore – respondi

— Devemos tomar mais cuidado – sugeriu Sirius

— Mais se ele sabe, pelo menos não nos denunciou! – respondi

— Verdade, vamos ver até onde isso vai. – disse Sirius.

— Acho que isso já foi longe demais! – falou Remo que acabará de aparecer

— Remo, não foi por mal...

— Não foi por mal? – ele gritou – James eu fiquei exposto, o “nosso” inimigo sabe sobre isso, acha mesmo que ele não vai contar pra alguém assim que fizermos raiva nele?

— Fica calmo! – falei

— Claro! Você só está calmo porque não é você que correr perigo – ele disse – James se o ministério souber, eu provavelmente serei morto e Dumbledore perderá seu emprego.

— Você acha mesmo que eu não me preocupo? – falei – Se eu não me preocupasse Snape estaria morto e com certeza você também. Eu me tornei animago pra poder te ajudar e fiz com que os garotos fizessem o mesmo. Remo me chama do que você quiser, e pense o que pensar de mim mas nunca diga ou deixe parecer que eu não me preocupo com você.

— Por favor, sejamos racionais! – disse Sirius – Nós vamos arrumar uma solução pra isto, somos inteligentes é fácil encontrarmos um meio.

— Remo eu juro que vamos criar algo em relação a isto – falei – Guarde estas palavras.

— Assim espero. – disse Remo e nós o abraçamos.


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