The Marauder's Map escrita por QueenDoll


Capítulo 35
Explicações




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Acordei no dia seguinte e desci o mais rápido possível para o Grande Salão, quando cheguei Lene disse que Lily tinha sido chamada na sala de Dumbledore. Confesso que fiquei preocupado, mas quando eu a visse com certeza, teríamos que ter uma conversa.

Sirius e Remo se aproximaram logo depois, e Remo propôs que descêssemos para o Pátio para podermos conversar. Assim que chegamos Sirius de jogou num banco próximo, e olhou torto para dois garotinhos que se aproximaram na intenção de sentar.

— Perdão senhor Black! – disse um deles antes de se retirarem

— Senhor Black? – perguntei

— Fazer o que né – ele respondeu – Mas me diz, o que você pretende dizer a Lily?

— Sirius! – gritou Remo

— Remo, as pessoas ficarem sabendo que eu sou um animago é o de menos – ele falou – Agora descobrir sobre uma licantropia...

— Não serão as pessoas, será Lily – falei e ele deu de ombros – Ela é a melhor amiga do Remo, é obvio que ela não contará para ninguém.

— Mas...

— Sem mas, eu confiou em Lily tanto quanto James – disse Remo em um tom sério e frio – Sirius, eu sei que é perigoso mas tenho certeza de que o Pontas sabe o que está fazendo.

— Juro que nunca colocaria nenhum de vocês em risco – falei – Almofadinhas, juro que nada mudará, talvez possamos ter até um reforço...

— O que você acha que ela vai fazer? – ele perguntou – Vai se tornar animaga também, para vocês dois ficarem se curtindo no meio da Floresta?

— Não, mas pelo menos acho que não correremos o risco de tomar detenções e de tão pouco que mais pessoas saibam com uma descoberta surpresa – falei

— Pontas fica tranquilo, em minha opinião o Almofadinhas está é com ciúmes – zombou Remo

— Caramba, descobriu o meu segredo – disse Sirius imitando uma garota – O amor da minha vida me trocou pela aquela lambisgoia ruiva!

— Quem seria a lambisgoia ruiva? – perguntou Lily que acabará de surgir atrás de Sirius, que por outro lado ficou com o rosto completamente vermelho.

— Sua senhorita – ele falou depois de se recompor – Bom, Remo que tal irmos atrás das meninas?

— Tudo bem – ele falou nos cumprimentando antes de sair

Um breve silencio se estabeleceu, até que Lily me puxou pela manga da camisa.

— Podemos conversar agora ou quer deixar pra mais tarde? – ela perguntou

— Vamos agora! – falei tentando disfarçar o nervosismo – Mais não pode ser por aqui.

...

Caminhamos afastados e calados para dentro da Floresta, até que paramos frente a um lago, lago no qual há um tempo Lily já havia se encontrado comigo. A ajudei a se aproximar e antes que eu pudesse dizer algo Lily disparou contra mim.

— Me explique o porquê o seu patrono é um cervo? – ela falou cruzando os braços e balançando uma das pernas.

— Eu não sei...

— James, quando eu vi seu patrono não pude deixar de notar a incrível semelhança entre ele e o cervo que me salvou – ela falou me fitando – Me responda em uma escala de 0 a 10, qual a possibilidade de ser...

— Ser...?

— James, eu não quero imaginar que existe algo relativo entre você e o cervo. - Ela falou abaixando a cabeça, e eu pude notar que ela estava chorando.

Eu não sabia o que dizer, então antes que ela notasse, eu me transfigurei no cervo, e notei que ela deu um passo para trás arregalando os olhos. Eu a encarava sem nem ao menos pensar em perdê-la de vista, e pelo visto ela estava fazendo o mesmo. Voltei a forma humana e fiquei em silencio por um tempo.

— Eu queria te contar, juro que queria muito – falei e ela continuava a me encarar – Desde de o dia em que eu consegui pela primeira vez, mas eu não podia. Isso não colocaria apenas minha cabeça em risco.

— Apenas a sua? Do que esta falando? – ela perguntou parecendo confusa –O patrono do Sirius é um cão, então ele é o cão...

— Sim...

— James, o Remo, ele é o que?

— Um caso mais complicado que o meu – falei e ela se sentou no chão abraçando as próprias pernas.

— Escuta! – falei me agachando próximo dela – Eu e os meninos fizemos isso por uma boa causa, mas as pessoas não podem saber já que...

— Eu não sou burra! – ela falou – Os apelidos de vocês, quando perguntei vocês me deram explicações caóticas, mas agora faz sentido – ela falou se levantando e começou a andar de um lado pro outro – Pontas por causa da galhada, Almofadinhas por causa do pelo macio, só não me dia que Aluado está relacionado ao... ao...

— Lobisomem? – perguntei e ela afirmou com a cabeça – Sim, e Rabicho pelo rabo de rato.

— Como isso aconteceu com ele? – ela perguntou enquanto me abraçou – James...

— O pai do Remo fez um comentário sobre licantropia, no qual não agradou muito a um lobisomem chamado Fenrir Greyback, e como vingança ele foi atrás dos Lupin e atacou o mais fraco. – respondi e ela caiu no choro segurando forte em mim – Foi uma covardia, mas Dumbledore conseguiu com que Remo pudesse estudar, e por causa desse motivo Remo é retirado do Castelo em toda Lua Cheia.

— E vocês descobriram...

— Bom, fica fácil notar quando seu amigo some toda vez em um período dos meses – falei – E principalmente, quando ele ia ficando fraco e aparentando estar doente. Pressionamo-lo e então ele nos contou a verdade, então assim que jurei que não o abandonaria nunca, e tão pouco nesses dias e então não descansei nem por um segundo até que no quinto ano

— Eu não imaginava que você pudesse fazer algo do tipo – ela falou finalmente sorrindo – Nunca pude imaginar que você, bem lá no fundo realmente é humano.

— Sempre te disse isso – assim que eu a respondi, e ela me beijei foi impossível não sorrir – Fizemos as pazes?

— Acho que você merece depois do que fez pelo Remo – ela respondeu sorrindo

— Então vou precisar bem mais do que isso, porque eu fiz isso a dois anos atrás – falei e ela

— Fazer o que se naquela época eu te achava um idiota.

— E não acha agora?

— Agora eu gosto de pensar que você é um idiota sexy e que beija super bem – ela falou fazendo uma cara engraçada e eu ri – O que foi?

— Bom, acho que você recusou esse idiota sexy por muito tempo – falei e ela deu de ombros. – Vamos subir, acho que você não quer perder as aulas.

— Na verdade hoje eu quero. – ela falou deitando na grama.

Passamos a tarde assim, sorrindo e conversando. E é claro eu expliquei para ela de forma detalhada melhor a historia. Quando anoiteceu, subimos para o salão comunal, afinal teríamos rota dos monitores. E depois quando fomos nos despedir, ela me deu um beijo profundo.
— James, obrigado novamente pelo que fez ao Remo – ela falou me abraçando – Fico feliz que ele tenha você ao lado como amigo. Boa noite.

— Boa noite lírio – falei e ela abriu um largo sorriso e assim que ela se virou, algo bateu em mim e simplesmente eu falei besteiras – Lily ?

— Sim? – ela perguntou se voltando a mim.

— Namora comigo?

Ela arregalou os olhos e engoliu seco e por um tempo ficou me encarando, mas logo depois um tom divertido mudou sua feição.

— Acho que você ficou tempo demais no sol – ela falou sorrindo e depois fechou a porta.


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