The Marauder's Map escrita por QueenDoll


Capítulo 11
Blackinnon


Notas iniciais do capítulo

Sim o titulo do capitulo é esse, tentei focar no relacionamento dos outros marotos.
Mais isso é só até a Lily ceder pelo menos um selinho pro James (tô brincando, vai demorar tanto não)..
Espero que gostem...



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Se tem uma coisa que eu amo é estudar, sim, amo estudar! E é claro quem me conhece sabe que essas frases são do Remo e não minhas. As minhas seria “Se tem uma coisa que eu odeio é estudar, mais sou obrigado, porque as leis exigem isso!”.

Neste exato e maravilhoso momento eu estava nas aulas de Poções com a turma da Sonserina, vê se tem algo melhor que isso? E é claro que tem, por exemplo, as aulas de Feitiços com a companhia exemplar das meninas da Corvinal. Mais essa aula só teríamos amanhã, e hoje era aguentar a cara do pessoal da Sonserina mesmo.

Sirius estava dormindo do meu lado, acho que a noite de brigas, tapas e beijos com a Marlene foi ótima pros dois. A julgar pela cara de sono dela dava pra ter certeza. Creio que ninguém da torre da Grifinória dormiu bem, os gritos do casal Blackinnon vindo do salão comunal estourou em cada canto da Torre.

— Bem alunos, hoje vamos falar sobre a poção repositora de sangue. – disse o professor – Alguém pode me dizer para que ela serve?

— É indicada para alguém que perdeu muito sangue – disse Lily e o professor sorriu e assim que ele abriu a boca eu senti o prazer de incomodar.

— Não só para quem perdeu muito sangue, e também para quem está perdendo sangue a mais de cinco minutos, com um ferimento profundo – respondi.

— Muito bem senhor Potter! – aplaudiu o professor – Embora não seja difícil de ser preparado, seu preparo é bastante demorado. Quantos dias?

— Quinze dias, senhor! – respondeu Lily – Porém ela rende trinta doses, e vale por nove meses.

— Perfeito senhorita Evans! – disse Slughorn sorrindo – Quinze pontos para Grifinória. E como dever de casa vocês deveram se reunir em duplas para poderem preparar essa poção! E antes que a senhorita Black pergunte esse dever é exatamente para daqui quinze dias.

Todos da turma riram, exceto é claro Narcisa e o namorado (ou namorada) dela Lucio. Assim que o professor nos liberou Sirius correu para um dos bancos próximos a sala e se despejou por lá mesmo.

— Eu estou tão cansado! – ele reclamou

— Brigar com a Marlene sempre te cansa, ainda mais o que acontece depois da briga – disse Remo rindo.

— Vocês ouviram ontem? – ele perguntou se levantando

— Não só nós meu caro Almofadinhas e sim a Torre da Grifinória inteira. – falei e ele fechou ainda mais a cara.

— Cara ela está me cansando! – ele falou bufando – Eu tô pirando por causa daquela maldita.

— Vocês estão namorando então é normal. – disse Remo e Pedro riu.

— Não estamos namorando, tá maluco? – ele gritou – Aquele dia era brincadeira, bom eu pelo menos achei. Mas mesmo assim no dia que eu contei pra ela da aposta com a Lily ela disse “está tudo acabado entre nós”.

— Isso meu amigo é excesso de sexo! – brincou Remo

— Se pelo menos eu tivesse fazendo isso com ela, eu ficaria feliz! – ele falou e eu juro, até eu fiquei surpreso com essa declaração.

— Eu... Como assim? Você e a Mckinnon nunca...? – eu gaguejei cada palavra, mais depois me deu uma crise de risos – E depois você se acha digno de vir falar de mim e da Evans?

— Vai se fuder Potter, não disse que nunca tinha feito. Admiti que ultimamente não tenha feito – ele gritou – E só pra avisar, eu sei qual a sensação dos lábios da Mckinnon contra os meus, sei como é arrepiar com seu toque e por ultimo e não menos importante, eu já vi ela pelada!

— Acho que você está apaixonado Sirius! – zombou Remo

— Não – ele gritou – Sirius Black não se apaixona, nunca! Tá me ouvindo? N-U-N-C-A, nunca!

— Nunca diga nunca, Sirius – alertou Pedro rindo.

— Como você me pede pra fazer isso se você mesmo iniciou sua frase dizendo nunca? – resmungou Black.

— Repensando na frase acho que é melhor colocarmos desta forma “Nunca diga jamais e jamais diga nunca” - disse a voz mais maravilhosa do mundo Lily Evans... Futura Potter!

— O que você quer? – guinchou Sirius

— Não fale assim com ela! – gritei o dando um soco

— Eu me defendo muito bem sozinha Potter! – ela gritou cruzando os braços

— Por favor, parem de gritar! – pediu Remo – Estão todos olhando, vamos fingir por um dia que somos normais.

— Sim, mas o que eu quero Black é que você se acerte com a Lene! – disse Lily dando um sorriso torto.

— Ah vai se fuder! – gritou Sirius se levantando e pegando sua mochila

— Sirius! – gritei

— EU NÃO NAMORO A MCKINNON! – ele berrou e todos no pátio olharam – Se ela quer que eu volte ao normal com ela, pede pra ela mesma vir até mim. E antes que me culpe eu vou dizer uma ultima vez. EU NÃO NAMORO ELA, PORRA!

Quando ele saiu andando, todos nós ficamos parados olhando assustados. Lily estava com rosto vermelho e não era de raiva, e sim de vergonha. Nem eu pude imaginar que ele agiria daquela forma. E sim, se existe alguém que pode tirar a paciência do Sirius, hoje foi à prova de que essa pessoa se chamava Marlene Mckinnon.

— Acho melhor eu ir conversar com ele! – falei me levantando

— Não Potter! – disse Lily me segurando, e seu toque era quente. Bem quente! – Eu vou atrás dele, afinal das contas foi eu quem começou com isso.

— Não se culpe, a culpa é da Marlene – falei e ela me olhou me fuzilando – Ou dele, não sabemos o que aconteceu de verdade, não é mesmo?

— Sim, mais isso não justifica o fato desse estresse todo – disse Remo.

— Você conhece o Sirius, sabe que ele tem ataques bipolares – falei – Ainda mais quando ele briga com a Lene.

— Porque não pedimos pra Marlene ir conversar com ele? – sugeriu Pedro

— E ele enforcar a pobre coitada? – perguntou Dorcas que acabará de chegar – Que tal irmos juntos, como lindos casais à Hogsmeade?

— Não – gritou Lily – Tudo menos isso.

— Isso é só para eles se resolverem. – disse Dorcas

— Não acho que vá dá certo, se queremos que eles deem certo, temos de dar tempo ao tempo – falei e vi Marlene indo para o mesmo lado que Sirius fora – Se bem que a julgar pela necessidade dos dois acho que até amanhã já se resolveram.

— Concordo com o Potter! – disse Lily – Os dois se gostam, o problema é que ambos é cabeça dura demais pra poder assumir isso.

— Conheço outro casal assim – disse Pedro e Lily o deu um tapa.

— Se estiver falando do seu amigo Potter e eu, só pra avisar eu não gosto dele desse jeito – ela falou – Prometi tentar ser amiga dele, e mais nada, além disso.

— Tá Lily, esse historia todo mundo sabe! – reclamei e ela sorriu – Bom eu vou procurar o Sirius!

Nem dei ouvidos ao que eles me disseram depois, eu estava cego de raiva. Bem eu ficava assim toda fez que a Lily me dava um tapa na cara falando que eu nunca teria chance com ela, mais eu só queria provar que eu faria valer a pena e ela por sua vez não facilitava as coisas.

Subi para o salão comunal e quando cheguei não vi ninguém (Milagre!). Subi correndo para o quarto e quando cheguei a porta ouvi uma discursão lá dentro, e a julgar pelas vozes era obvio que eram de Sirius e Lene.

— Mais Si, se você continuar agindo assim vai acabar doente – disse Lene com voz calma – Você não pode se culpar por tudo.

— Lene você não entende, as meninas querem que a gente namore, os meninos querem que eu seja menos idiota com você e eu simplesmente não sei o que eu quero – ele disse.

— Eu não quero namorar você – disse Lene gargalhando – Si entende eu te amo, mais acho que estragaríamos tudo se a gente começasse a namorar!

—  Porque acha isso? – ele perguntou

— Nós somos iguais, Sirius! – ela gritou

— Verdade – ele concordou rindo

— Si e aquele probleminha com o seu irmão? – ela perguntou

— Deixa isso pra lá, converso sobre isso com o Jay mais tarde! – disse ele – já com você eu tenho outra ideia do que fazer junto com você.

— Oh Sirius, e se alguém aparece? – ela perguntou – O Jay já deve tá vindo atrás de você.

— James se você tiver ai na porta vá embora e coloque um feitiço, porque eu também vou colocar. – gritou Sirius lá de dentro, e eu tentei não responder – E avise pra todo mundo nós esquecer e não vir pro quarto por pelo menos uma hora.

Percebi que aquela era me deixa, então eu desci para a sala de Aritmância. Quando cheguei lá, todos me perguntaram sobre a Lene e o “Si” e eu preferi dizer que não tinha encontrado nenhum deles.


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Notas finais do capítulo

Até mais...
Beijos de luz!



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