A Dor No Desejo escrita por reginapriestly


Capítulo 1
INTRODUÇÃO


Notas iniciais do capítulo

Olá, essa é a minha primeira fanfic estou sem beta no momento então desculpe qualquer erro. Se você gostarem deixe um comentário, se não gostaram deixem um também com uma crítica (construtiva por favor). É isso, espero que gostem, vou atualizar duas vezes por semana (espero).



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Regina Mills estava absurdamente cansada de esperar seu motorista. Ela passou o dia inteiro resolvendo problemas  que seus empregados incompetentes não conseguiram resolver sozinhos. Sério, qual a dificuldade das suas recepcionistas em não conseguirem realocar um de seus maiores clientes? Regina era herdeira de rede de hotéis ‘Mills’ e desde que seu pai falecera há 11 anos atrás e sua mãe saíra para viajar o mundo para lidar com a perda, ela assumiu o cargo de CEO da companhia. Um de seus maiores clientes, Mr. Gold, chegara de viagem  e requisitou a suíte em que normalmente ele se hospeda na sede de Nova Iorque. A suíte estava ocupada. O resultado foram três recepcionistas amedrontadas, um cliente insatisfeito e uma enxaqueca para Regina.

Não é que ela não seja grata, ela sabe que é privilegiada por ter nascido na familia em que nasceu e que muitos matariam para ter seu estilo de vida (Zelena sua prima distante que o diga), mas as responsabilidades que foram postas sobre ela trazem muito estresse. ‘A rainha má’ é como os tabloids a chamam. Uma reputação que ela mesma fizera questão de cultivar ao longo dos anos quando descobriu que seus empregados a chamavam assim quando virava as costas. Ela lembra como se fosse ontem, no final do primeiro ano em que assumiu a posição ela escutou uma conversa entre dois membros do conselho que a chamavam assim. No dia seguinte Regina fizera questão de levar 3 tortas de maça para o trabalho e fizera todos os membros do conselho experimentar. Quando sombrancelhas foram arqueadas em sua direção ela fez apenas um comentário. “O que estão esperando? Acham que eu vou o que? Envenenar vocês?”  O apelido virou conhecimento público e não tardara muito até os jornais estarem a chamando assim também.

Regina Mills é uma mulher arrogante e convencida. Ela sabe do que é capaz e usa seus atributos a seu favor, uma das únicas coisas de valor que sua mãe lhe ensinou enquanto não tentava lhe arranjar maridos ricos. Ela ri enquanto vê seu carro estacionando ‘Finalmente’ ela murmura. A capacidade das pessoas em serem absurdamente lentas a irrita completamente.

Seu telefone toca assim que ela entra e fecha a porta do carro.

“Vamos para casa, Felipe” Regina diz distraidamente à seu motorista enquanto procura seu celular dentro da bolsa. Ele acena com a cabeça mas ela não percebe.

“Mills” Ela diz ao atender.

“Regina,” Há uma pausa e um suspiro. “Já são 11 horas da noite! Onde você está?” A voz estridente de sua esposa Mal faz sua enxaqueca dobrar de intensidade.

“Acabei de sair do escritório Mal.” Ela pausa. “O que você quer?”

“O que eu quero?” Há uma risada histérica do outro lado da linha. “Eu quero a minha esposa dentro de casa dentro de um horário decente Regina, é isso que eu quero”

Regina revira os olhos e dá graças a Deus por não estarem frente á frente. Mal é editora de uma revista de adolecentes, o que não Regina faz questão de salientar e isso causa uma grande parte das brigas do casal. Se é que ainda podem chamá-las de casal. Regina a conheceu 5 anos atrás por apresentação de sua mãe. Mal era tudo que qualquer mulher deseja ser e que qualquer homem deseja casar. Nascida em berço de ouro, Madalena Wells ou Mal como gosta de ser chamada, tem uma alma de ouro. Fugiu do ramo da família e se formou em jornalismo e hoje trabalha em seu emprego dos sonhos. Porém apesar de ser uma mulher bem sucedida para sua área, Mal está em casa todos os dias ás 18 em ponto, Mal cozinha, Mal cuida da casa, Mal quer ter filhos. Regina mal vê a hora de dar entrada no divórcio. Ela suspira.

“Você sabe muito bem que eu tenho responsabilidades,” Regina diz cansada “Não posso simplesmente largar tudo só para chegar em casa um pouco mais cedo.”

“Regina você é a chefe,” Mal diz com raiva. “Você pode fazer o diabos que você quiser.”

“Não é assim que funci-“ Regina é cortada pelo bip do celular. Mal desligou o telefone no meio da conversa.

Bom, se Regina já estava irritada antes ela mal podia esperar para chegar em casa e ter que ter essa mesma conversa com- Uma freiada intensa e um corpo se chocando contra seu carro interrompem seus pensamentos.

“Felipe, por favor me diga que você não acabou de atropelar alguém eu já estou atrasada o suficiente” Ela diz enquanto sai do carro para ver os danos. Esse carro acabara de voltar do concerto, se tivesse ao menos um arranhão ela teria de achar outro motorista.

Enquanto isso do lado do carro Felipe ajudava uma moça loira esbelta a se levantar. Regina se aproximou.

Mesmo tendo sido quase atropelada e ter se sujado um pouco de lama por ter caído no chão a loira na sua frente era uma das mulheres mais bonitas que Regina já viu. Seus cabelos ondulados iam até o meio de suas costas e a mini saia que ela usava não cobria muito e deixava suas longas pernas serem vistas e apreciadas. Regina mordeu os lábios. Ela não tinha o hábito de se sentir atraída por mulheres que acabou de conhecer, e quando em outra situação isso acorrera foi só pensar que era casada que sua mente clareava. Bom, isso não estava adiantando.

A loira desconhecida brigava com seu motorista e Regina só conseguia seguir o movimentos de suas mãos e descer seu olhar naquelas pernas intermináveis. Regina deu um sorriso de lado e seguiu para a cena.

“Não me importa se sua chefe é a rainha da Inglaterra, meu tornozelo está torcido, você arruinou minha noite! Como que eu- “ Regina a interrompeu.

“Me desculpe, qual seu nome?” Ela perguntou.

“Emma. Emma White”

“Emma” Regina testou o nome entre os lábios. A loira, Emma, olhou fixamente para sua boca por alguns segundos.

“Vamos, entre.” Regina disse enquanto abria a porta do carro.

Emma a olhou confusa e estava prestes a responder quando Regina continuou.

“A senhorita disse que estava machucada não?” Ela pausou. “Vamos, vou te levar ao hospital”

Emma cerrou os olhos e Regina a encarou de volta descendo mais uma vez seu olhar sobre a loira. Emma estava vestida com roupas vulgares mas que de alguma forma não a faziam parecer vulgar. Regina juntou os pontos. Uma loira deslumbrante vestida daquela maneira a essa hora na zona alta de Manhattan.

 A senhorita White era uma prostituta.

 Ela pareceu ler a mente a de Regina. As duas se encararam por alguna segudos até que Regina disse.

“Eu não tenho a noite inteira.”

A loira deu um sorriso meio de lado que se Regina não fosse Regina ela teria sorrido de volta, mas apenas entraram em silêncio no carro.

“Para o hospital, Felipe” Ele assentiu e enquanto ligava.

Depois de um dia cheio de problemas no escritório, com clientes estressados na sede, uma esposa extremamente reclamona, Regina está indo para o hospital, um lugar que ela odeia, para levar uma loira extremamente atraente que seu motorista incompetente fizera o favor de atropelar.

A única coisa que Regina Mills odeia mais do que ver uma mulher atraente e não poder fazer nada devido seu casamento é esperar. A única coisa que supera esperar  é incompetência.

Ela destrava o celular que ainda estava em sua mão e manda uma mensagem para sua assistente Jane.

‘Preciso de um motorista novo, começando amanhã.’  


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