Dança Comigo? escrita por Ryusth Lunyia


Capítulo 1
Capítulo 1 - Sonhos e realidade


Notas iniciais do capítulo

A fic não tem a pretensão de se estender muito! Planejamento máximo de 6 capítulos!!!!
Boa leitura! :D



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   Essa história começa na Itália, perto da segunda metade do século XVIII, anos depois da invenção da eletricidade...

   Na cidade de Florence, um rei e seus três filhos governavam a cidade com extrema cautela, naqueles tempos muitas guerras territoriais estavam acontecendo. E para um povo que já estava em guerra com outras cidades vizinhas, este seria extremo perigo.

   O rei Shanks estava no poder já havia cerca de 30 anos. E apesar de ser bondoso e cauteloso, Florence estava passando por fases de extrema pobreza. Ele possuía três filhos. O mais velho que tinha 23 anos, chamado Eustass Kid, o do meio que tinha 20 anos, chamado Trafalgar Law, e o mais novo de 19 anos chamado de Monkey D. Luffy.

   A rainha do reino, Robin, havia morrido após dar a luz ao filho mais novo. Logo em seguida o rei entra em uma grande depressão e o reino transborda tristeza. Robin, apesar de nobre, era uma grande rainha, e sempre fazia de tudo para seu povo sorrir e a luz brilhar intensamente todos os dias.

   Tudo se acabou com sua morte, e algo se foi junto a ela... A dança.

   A dança representava alegria para aquele reino, e uma das coisas que a rainha Robin mais gostava de fazer era dançar, ela era uma das melhores dançarinas da cidade. Contudo, o ânimo para transmitir a alegria através do corpo esvaiu-se logo após sua perda.

 

 

(...)

 

 

   Uma música soava alta e alegre, enquanto uma garota de longos cabelos negros dançava por toda a sala. Seu vestido com vários panos, rodava junto de seu corpo bem esculpido, indo de um lado para o outro, sempre ao ritmo da música.

   A garota animada mexia os braços e batia os pés conforme a música, e assim seguia dançando ao doce soar daquela melodia que lhe aquecia o coração.

   Na periferia da cidade em uma casa de madeira, como qualquer outra, duas meninas moravam...

   - Lyra! – chama em alto tom sua companheira de longos cachos ruivos alaranjados.

   - KYYAA! – grita Lyra parando seus movimentos completamente. – Não me assuste desse jeito Nami.

   - Então escute-me quando lhe chamar. Apresse-se ou vamos chegar atrasadas no trabalho. – ordenou

   A morena apenas desliga o rádio que havia comprado e vai se trocar. Nessa época de dificuldades e o surgimento de aparelhos elétricos, tudo se tornava mais caro. As duas irmãs, com muito custo e trabalho duro, haviam juntado as economias para poder comprar um pequeno rádio e dançar sempre que quisessem.

   Nami e Lyra não eram irmãs de sangue, quando mais novas haviam sido abandonadas pelos pais e acabaram se encontrando, logo mais uma mulher chamada Bellemere, ofereceu ajuda a elas, cuidando das pobres meninas.

   Lyra havia conhecido seus pais biológicos, contudo havia os visto morrer em meio a uma invasão por causa da guerra com apenas 5 anos de idade. Conseguira fugir por pouco e com muito esforço.

   Nami não havia conhecido seus pais, haviam sido mortos por um assassino, e desde pequena havia sido criada por Bellemere e sua irmã de criação.

   Porém, a mulher morrera há três anos e as duas garotas viveram juntas e por conta própria desde então. Lyra era mais velha, tendo 22 anos e Nami 19.

   As duas não eram ricas, muito menos nobres. Eram plebéias simples, e trabalhavam como empregadas no palácio. O emprego em si poderia ser chato, mas com os outros funcionários, que já passaram e ainda estavam na mesma situação das meninas, eles se divertiam e não trocariam o emprego por qualquer outro, mesmo que este pagasse mais, o que era difícil na época.

   As duas mais uma garota chamada Perona, eram servas dos três príncipes. O cozinheiro se chamava Sanji, e este era um grande mulherengo. Zoro por sua vez, era o jardineiro, e como o jardim do palácio era gigantesco, o homem tinha muito trabalho a fazer. Ele e o cozinheiro viviam em pequenas guerras entre si.

   Hancock era a chefe das servas e também servia ao rei. Esta era exibida e nervosa, sempre exigindo o máximo para nada. O tipo de pessoa desprezível e amarga.

   Lyra e Nami andavam calmamente pelas ruelas da cidade até conseguirem chegar ao palácio. Assim que chegaram, trocaram-se para os uniformes de trabalho e foram recebidas por Sanji na cozinha.

   - Então minhas espanholas já chegaram? Pensei que iriam atrasar-se.

   - Também não é para tanto, hombre.— respondeu Nami com um sorriso no rosto. Lyra apenas sorria enquanto colocava o avental e prendia o cabelo em um coque mal feito.

   Lyra era espanhola, quando muito nova havia recebido autorização do rei para que sua família se refugiasse da guerra em Florence, ficando ali desde então. Bellemere fora uma serva da guerra sendo parte do poderio militar de Florence desde muito nova, mesmo sendo mulher, e Nami foi criada e acostumada desde jovem às tradições espanholas mescladas com a convivência italiana.

   - Os príncipes ainda não levantaram? – perguntou a morena.

   - Ainda não. – respondeu o cozinheiro acendendo o fogo para preparar o café da manhã.

   - Isso é muito estranho. Eles não são de ficarem ditados até muito tarde. – inquiriu a ruiva.

   Todos concordam e o silencio paira no ar. Olhando em volta, Lyra percebe que ainda faltava uma pessoa para completar todo o pessoal de trabalho.

   - Onde está a Perona? – indagava Lyra.

   - Atrasada. Novamente. – Sanji respondeu sem tirar os olhos das panelas.

   - E a senhorita Hancock? – desta vez era Nami quem indagava curiosa.

   - O rei a solicitou há alguns minutos, ela o está servindo no momento.

   As duas meninas seguiram para a dispensa de materiais logo após a conversa, e começaram suas tarefas diárias.

   O dia passa como qualquer outro, árduo e alegre, na medida do possível. E ao final da tarde, as irmãs voltam para casa. Assim que tomam um banho comem algo.

   - Um grupo de dança está procurando uma dançarina em Portugal. Por que não vai para lá? – perguntava a ruiva enquanto comiam.

   - Em Portugal? Sabes que não temos dinheiro para comprar as passagens do trem, são extremamente caras.

   - Quem pronunciou passagens aqui? Iríamos juntar as economias novamente e você seguiria para lá.

   - Sabe que não iria sem você. Além de que...

   - Alem de que nada. Seu sonho é se tornar uma dançarina profissional, tem que correr atrás disso antes que seja tarde.

   Lyra fita o céu escuro através da janela e analisa todas as estrelas já visíveis e as nuvens. Depois responde sorrindo:

   - Tens razão. Começarei a treinar todos os dias e sempre que possível. E logo procurarei o emprego de dançarina.


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Notas finais do capítulo

Obrigada aqueles que se dispuseram a ler minha fic.
Até o próximo capítulo! o/



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