Sem Compromisso escrita por British


Capítulo 21
De cara com Sasori


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal :D Estão gostando do andamento da fanfic? Qual o personagem favorito de vocês nessa história? Tem algum que gostariam que eu abordasse mais?



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Dia 15 de maio, domingo, 13h00

No hospital...

— Amiga, como foi o festival? Eu queria tanto ter ido, mas estava de plantão... – Disse Ino.

— Foi maravilhoso! A Akatsuki mandou muito bem! Pena você não ter ido! – Respondeu Sakura.

— Sai também queria ter ido, mas sem mim ele não quis ir.

— E aqui no hospital? Nenhum babado novo?

— Neji deu um chega pra lá no Naruto por causa da Hinata.

— Eles brigaram feio?

— Bem, não sei se foi feio... Mas segundo a Tenten os dois não estão se falando.

— Então foi feio! Eles são melhores amigos! E Hinata?

— Tá do lado do primo como sempre! Ela nunca peitaria o Neji por causa do Naruto.

— Será que o Neji é apaixonado pela Hinata? – Sakura estava começando a acreditar nessa possibilidade.

— Será? Acho que não! Eles moram juntos... Já teria rolado algo se ele gostasse dela. Além disso, eles são primos de 1º grau. É muito arriscado eles ficarem juntos e terem um bebê.

— Ino, você pensa uns três passos a frente... Pra ele querer beijá-la não precisa querer formar uma família.

— Do jeito que o Neji é sério, ele só beijaria a mulher que fosse desposar! Tenho certeza!

— Eu shippava tanto a Hinata com o Naruto... – Lamentou Sakura.

— Já eu shippava ele com você, mas você é uma anta...

— Olha o respeito! Além disso, está tudo ótimo com o Sasuke!

— Você vive grudada nele!

— Gosto de estar com ele. Aliás, hoje a gente vai pra inauguração de uma boate! Itachi ganhou os convites, mas não quer ir e aí deu para o Sasuke.

— Ah que legal... Eu e o Sai nunca fazemos essas coisas. – Reclamou Ino.

— Da próxima vez, vamos fazer um encontro de casais o que acha? Afinal, o Sai adora o Sasuke.

— É verdade! Eles são amigos agora.

 

[...]

 

Dia 15 de maio, domingo, 23h00

Na boate...

Sakura e Sasuke chegaram e subiram diretamente para o camarote da boate. Era o primeiro convite VIP com direito a acompanhante que Itachi tinha ganhado na vida, mas o irmão mais velho de Sasuke decidiu presentear o casal apaixonado com ele. Afinal de contas, o relacionamento sério da médica com o skatista acabara de completar dois meses. Sasuke queria muito comemorar.

A música estava alta. Sasuke tratou de puxar a namorada para dançar com ele. Entre sorrisos, beijos e conversas ao pé do ouvido a noite parecia agradável. Quando já haviam se passado 45 minutos que o casal estava ali, Sasuke disse a namorada que precisava procurar um banheiro no local e a deixou sozinha. Sem o namorado por perto, Sakura procurou por um lugar para sentar.

O que mais a médica odiava nas baladas era o fato de nunca encontrar um lugar para descansar e quando encontrava estava sempre ocupado por pessoas em intermináveis amassos. Sem saída, ficou encolhida num cantinho, torcendo para que Sasuke não demorasse muito. Tocava Mind de Diplo & Skrillex, quando seus pensamentos estavam longe dali e uma voz conhecida chamou seu nome.

— Sakura. – Quando desprendeu seu olhar do nada, a médica encarou o olhar srupreso de Sasori fitando-a.

— Sasori. – Disse a médica, tentando comprovar que aquela imagem não era uma ilusão.

— Está sozinha aqui? Tá tudo bem? – A mão do ruivo repousou em um braço da médica que instantaneamente a retirou de lá. Sakura não podia suportar ser tocada por ele.

— Sasuke já vai voltar. Melhor ir embora. – Avisou num tom nada amigável.

— Eu já vou. Só fiquei preocupado. Pensei que estava sozinha. – Pareceu ser sincero, então o olhar de Sakura pareceu menos duro.

— Estou bem. Pode ir. – Sakura disse gentilmente, dessa vez, e recebeu um sorriso de volta.

— Fico aliviado. – Sasori entendeu que Sakura ainda guardava ressentimento sobre as atitudes dele no passado. Tsunade tinha razão ao tê-lo pedido para permanecer distante. Sakura não estava pronta para falar com ele como se nada tivesse acontecido, talvez jamais lhe dirigisse a palavra de forma normal de novo. Era algo que o cabia apenas aceitar.

Quando Sasuke voltou, encontrou Sakura inquieta.

— Vamos embora? – Pediu e Sasuke estranhou.

— A gente mal chegou, Sakura. Aconteceu alguma coisa? – O moreno perguntou preocupado.

— Não to me sentimento bem. Essa música alta tá me dando dor de cabeça. – Sakura disse. Não queria confessar a Sasuke que isso era efeito pós Sasori.

— Então, vamos! – Sasuke segurou a mão da namorada e a levou para casa.

 

[...]

 

Dia 17 de maio, terça-feira, 18h34

Quando saiu do hospital, Sakura se lembrou que não tinha nada para jantar em casa. Estava tão cansada que também não queria passar no mercado para comprar algo e muito menos cozinhar. Sem outra alternativa, foi a um restaurante que ficava três quadras depois do hospital. Pediu mesa para um.

Quando estava esperando seu pedido chegar, viu Sasori entrar pela porta principal e, por um segundo, considerou fugir dali antes que ele a notasse e fosse cumprimentá-la. No entanto, mais uma vez, o produtor foi mais rápido e foi até ela antes que tivesse tempo de escapulir.

— Olá, Sakura. Posso me sentar? – Embora pedisse licença, o ruivo não esperou a resposta da médica e em seguida puxou a cadeira e se sentou a sua frente.

— Já está sentado mesmo. – Sakura deu de ombros e Sasori ficou feliz por ela não ter o expulsado dali.

— Acho que essa semana estou com muita sorte. É a segunda vez que nos vemos em menos de uma semana. – Comemorou com um sorriso e aquilo fez o estômago de Sakura revirar. Há seis meses atrás, ela estaria feliz por estar jantando com Sasori, mas agora só conseguia pensar em como poderia evitá-lo.

— Sorte de uns, azar de outros. – Comentou a rosada.

— Eu me tornei tão asqueroso assim pra você? – Sasori perguntou ao notar a maneira como ela parecia desprezá-lo. O olhar de Sasori era calmo e triste. Ao constatar a expressão facial dolorosa do ex, Sakura sentiu pena dele.

— Não consigo perdoá-lo. – Admitiu Sakura em voz alta.

— Nem eu consigo me perdoar. Você não sabe o que eu daria para voltar atrás e consertar meus erros. – Disse Sasori, mas foi impedido de continuar seu discurso de arrependimento porque o garçom chegara com o prato de Sakura. Aproveitando a deixa, Sasori fez seu pedido.

— Então, nós vamos jantar juntos mesmo? – Perguntou incrédula, ao ver que o ex não iria embora.

— Como nos velhos tempos... – Aquela frase trouxe à tona uma lembrança de Sakura. Quantas vezes els haviam jantado ali juntos? Muitas.

— Tinha esquecido que esse é o seu restaurante preferido. – Disse Sakura entre uma garfada e outra.

— É a primeira vez que eu venho aqui desde que a medida protetiva acabou. Desde que o juiz me impediu de frequentar os mesmos lugares que você, eu não vim mais aqui. – Falou Sasori e Sakura se sentiu mal, mesmo sabendo que a Sasori era o único responsável por isso.

— Eu sinto muito por ter causado esse tipo de inconveniência a você. – Foi sincera.

— Não sinta. Não é como se você fosse culpada pela minha desgraça. – Afirmou enquanto sentia o aroma da taça de vinho que lhe era servida. Fizeram silêncio durante o resto do jantar. Na hora da sobremesa, Sakura pediu pudim. Enquanto a médica se deliciava com o doce, Sasori a admirava.

— Ainda é a sua sobremesa preferida? – Perguntou Sasori.

— Sasori, meus gostos não mudariam em seis meses. – Afirmou antes de dar mais uma colherada no doce.

— Mudaram Sakura. Você não gosta mais de mim. – Sasori constatou e Sakura parou de comer. Ele tinha razão. Um gosto em especial havia mudado.

— Tem razão. – Sakura então chamou o garçom e pediu a conta.

— Pode deixar que eu pago! Que cavalheiro seria eu se permitisse que você pagasse? Além disso, sinto que tenho uma dívida eterna com você.

— Tudo bem, mas não pense que isso quer dizer alguma coisa. – Avisou Sakura.

— Não pensei nada. – Disse Sasori.

— Tchau, Sasori. – Disse sem fazer qualquer afago.

— Até mais, Sakura! – Sasori disse enquanto a via partir.

Há tempos, Sasori não se sentira tão bem. Mesmo com o clima pesado durante o jantar, dividir uma refeição com sua amada como no passado o fazia pensar que talvez algum dia ela pudesse perdoá-lo. Ele entendia a mágoa e as razões da médica para mantê-lo afastado.

No entanto, aquele simples jantar em que trocaram suas impressões de uma forma menos desagradável foi considerado uma vitória. Não era como na época em que trocavam juras de amor eterno, mas era melhor do que ser impedido de conversar com ela.


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Notas finais do capítulo

Bem, vocês viram que o Sasori tá bancando o arrependido. Vocês acreditam nele ou acham que ele tá tramando alguma coisa?



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