— Para onde estamos indo Kathleen?

— Está com medo? Pensei que era homem! Diz ela com um sorriso no rosto!

— Dou uma risada boba e lhe falo: Não é por ter medo é por uma simples curiosidade!

—Chegamos! Diz ela.

       Chegamos ao oitavo andar. E bem diferente dos 7andares abaixo, para começar é arrumado, tem uma mapa mundi com três países destacado por um hídrico, o Canadá, Suiça e França. 

— Porque gosta de ficar aqui?

—Tu esta louco? Quem não gostaria de ficar aqui?

—É um lugar bom de está mesmo.

— E esse não é o melhor lugar. Venha vamos subir para o terraço. Diz ela

        Subimos os últimos degraus para chegar de encontro com o terraço, sinto uma brisa batendo sobre meu corpo.

—Chegamos. –Diz ela.

        É tudo lindo, consigo ver o colégio e uma grande parte da cidade, os carros parecem formigas que se locomovem bem devagar.

— Me perdoa Kathleen por ter te abandonado a 6anos, sempre quis falar contigo, mas dia a pós dia foi tudo ficando mais difícil até te achar longe de mais para conversar contigo.

— Eu que tenho que me desculpar Oliver, após a morte de meus pais eu nunca mais fui á mesma, apenas queria ficar sozinha e assim os dias foi se passando e eu fui me acostumando com essa maneira de viver. Diz ela.

—Você e eu somos muito mais parecidos do que você imagina. Se eu estivesse na sua situação, faria exatamente a mesma coisa. Você não quer sentir que deve algo a alguém. Você quer provar que pode cuidar de si mesma sem depender de mais ninguém, não é?

— Estava com muita saudade suas, dos momentos felizes de quando éramos pequenos, infelizmente o destino veio e levou com ela minha felicidade e minha infância. Diz ela

— Não tenho certeza de que a vida de qualquer pessoa no mundo aconteça exatamente do jeito que se imagina. O que podemos fazer é tentar sempre agir para que tudo aconteça da melhor maneira possível, Mesmo quando tudo parece impossível.

— ela esboçou um leve sorriso e disse: Muito obrigado Oliver, o trecho do livro Um porto seguro que tu me citou me ajudou muito.

—Dei um leve sorriso e falei: Ainda bem que eu lhe ajudei.

—O que irá fazer hoje às 11 horas? –Diz Ela.

—Estarei dormindo, pretende algo?

—Quer vim cá novamente?

—Prometo tentar, mas agora vamos embora. Vou lhe deixar em casa e ir para casa de Gustavo, Eduardo está lá.

—Vamos!