No Acampamento Assombroso - INTERATIVA escrita por blackicefox, LordSandbox


Capítulo 5
Um dia meio Normal, por Assim Dizer


Notas iniciais do capítulo

bom, aqui hoje tivemos a inclusão de uns 3 personagens novos, e esse capitulo foi mais pra firmar a relação entre esse monte de protagonistas.



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Visão: Sunky emerl

Tempo: cabana 3-m, meio da noite.

Le dormindo de boa até que aparece um maluco com roupa sinistra no meio da noite com cara que viu um fantasma.

O nome daquele cara é Sora. Eu não gosto muito dele, o cara não conhece a zueira. A ZUEIRA!

Por um segundo eu imaginei um bebe tomando susto quando eu quase gritei zueira.

Mas botando pra escanteio, meu nome vocês já sabem, eu sei que já sabem.

Vô explica bem rápido como que eu sô: cabelo arrepiado azul meio claro ,sobrancelhas  azuis meio claro também, olhos verdes, quimono laranja com tipo um rodamoinho bem pequeno de cor preta calça laranja um par de luvas sem dedos azuis e botas azuis.

Pronto. Cabo.

Pensando melhor, vô dá uma bela trolada no Sora pra num chega mais na cabana no meio da noite. Mas ainda sim quero saber o que ele estava fazendo.

Mas pro que ta rolando agora, ele deito na cama dele, mas não acho que ele dormiu, ele parecia estar suado e com cara que tinha visto um fantasma.

Eu levantei e fui até o banheiro dele, arrumei todo o esquema e fui dormir.

O plano é o seguinte, quando ele liga o chuveiro pra tomar banho, ao invés de cair água de primeira, vai cair aquelas coisa que coça pra cacete, mas o ruim daquilo é quando molha, ai aquele negocio cola na pele e só solta se esfregar com força. Não foi a melhor que eu já tive, mais vai ser foda.

No dia seguinte.

Eu acordei empolgado já, esfreguei as mãos e disse bem baixinho:

—é hoje porra!

Eu peguei meu psp e fiquei sentado na cama.

Visão: Sora Yukira

Depois daquela noite que eu quase não dormi, eu levantei cedo e fui tomar banho. Peguei minha toalha, uma muda de roupas e fui pro banheiro.

Fechei a porta assim que entrei, criei uma caveira e fiz ela ligar o chuveiro pra mim. Eu sempre faço isso, assim eu consigo saber a temperatura da água, eu posso fazer aquela caveira transmitir temperatura pra mim. A caveira que eu criei né, se eu não tivesse esse controle, seria meio besta.

Mas quando eu abri, não caiu água de primeiro, caiu um pó de cor branca, depois a água veio e caiu tudo em cima da caveira de vaca que eu tinha feito.

Quando eu senti o cheiro daquele negocio, senti que era um pó do capeta que, quando misturado com água, dá uma coceira inacreditável.

Alguém tentou me passar a perna logo cedo, e foi alguém da minha cabana, disso eu tenho certeza.

Eu tirei a caveira do box e tomei banho normalmente, não tinha mais nada que eu fosse me preocupar.

Depois que acabei, me sequei, vesti as roupas, sai do banheiro e fui fazer o café da manha.

Enquanto eu andava, eu olhava bem nos olhos dos dois que estavam junto comigo, e o garoto de cabelo azul estava com cara de suspeito.

Eu conhecia ele, ele não estudava na minha sala, mas tinha uma reputação de zueiro lá na escola, um verdadeiro br.

Eu fui até a cozinha e comecei a fazer o café da manha, depois que eu acabei, eu servi em 3 pratos os ovos que eu tinha feito, mas coloquei uma coisinha bem “especial” no prato do Sunky.

Ele era esperto, ele inspecionou o prato dele pra ver se não tinha nenhum meme nem nada, e enquanto ele estava distraído, eu fiz um sinal pra ele olhar debaixo do prato.

Ele colocou a mão primeiro e pegou um papel que eu tinha colocado lá, eu escrevi uma coisa em letras pequenas. Ele teve que chegar bem perto, e quando conseguiu ler...

Visão: Sunky emerl

“get dunket on” WTF?

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, algo puxou meu banco e me fez cair pra trás, enquanto eu caia, eu vi uma coisa que parecia um demônio, mas apenas a caveira dele carregando um raio azul na boca. Eu achei que aquilo realmente ia me matar, então fechei os olhos e tentei me proteger com as mãos.

Não aconteceu nada, quando eu abri os olhos, eu vi que aquela caveira estava segurando um saquinho com pó branco e derrubando tudo em cima de mim.

Eu olhei pra frente e vi o Sora segurando um copo de água, então escutei ele dizendo em um tom sarcástico:

—get dunked on.

Ele jogou toda a água do copo em mim, então meu corpo começou a coçar pra caramba.

Visão: Sora Yukira

Trolei o trolador, eu usei o mesmo pó que ele tentou usar em mim no chuveiro, só que com uma abordagem mais direta. Depois que eu joguei a água nele, eu falei tirando uma:

—pronto, agora não tente mais me pregar uma peça, isso me deixa com vontade de arrancar a própria pele. Literalmente.

Foi a pior piada que eu já fiz, mas combinou muito com o momento.

Visão: Taro Nakamura

Eu estava só observando aquela zueira, o jeito que o Sora pegou o Sunky foi bom demais, ele usou uma daquelas caveiras que ele tem no peito pra arrastar o banco do Sunky enquanto dava o saquinho do pó pra outra. Eu nunca imaginei que alguém como o Sora tivesse uma reação como essa depois que o Sunky tivesse tentado trolar ele. Mas ainda não acredito que ele mandou aquela piada, foi uma porcaria, mas ficou boa.

Visão: Yukira Sora

Um pouco antes que eu passasse pela porta, eu olhei pro lado e vi o Taro, ele usa uma camiseta branca com mangas, jeans preto com bolsos, jaqueta com um nome "Kawai" do lado direito em branco, all star preto com cadaços brancos, ele também tem um cabelo branco meio desorganizado, parecido com o meu, os olhos dele também são escuros, ou pelo menos o esquerdo, tinha muito cabelo cobrindo o olho direito.

Eu não conheço ele direito, não estudamos na mesma sala sabe. Como eu não tinha nada pra falar com ele, eu tirei o diário que eu tinha achado antes de dentro do bolso escondido do meu casaco e fui pra fora.

Enquanto eu tomava um ar fresco de manhazinha, eu dei uma andada, mas não fui muito longe. Eu não estou afim de encontrar o RAKE ou aquela garota fantasma agora.

Enquanto eu estava andando, eu vi uma garota que estuda comigo, o nome dela é Ametista, parece muito o nome de uma pedra que eu ouvi falar em algum lugar, mas isso fica pra depois. Ela parece uma garota muito alegre, a aura dela me trás uma sensação meio agradável e acolhedora.

Eu vi ela andando na minha direção, eu olhei pros lados pra confirmar que era na minha direção.

Atrás de mim estava a cantina publica, e provavelmente, ela não vai querer conversar comigo, não temos nada em comum.

Mas ela contra disse tudo o que eu acabei de falar dizendo:

—bom dia Sora.

Eu não esperava, mas respondi:

—bom dia pra você também Ametista.

Ela pareceu feliz com alguma coisa, então perguntou:

—você realmente lembra meu nome? Nunca conversamos antes...

Ela estava com o rosto corado, eu percebi isso e perguntei:

—seu rosto está vermelho, você está bem?

Ela pareceu um pouco apreensiva em alguma coisa, mas respondeu:

—S-Sim! Deve ser só o calor...

Não estava quente.

Eu olhei pra cantina e perguntei:

—você vai comer na cantina?

Ela respondeu:

—não sei... por que?

Eu peguei meus fones de ouvido, liguei o celular e coloquei em uma musica enquanto respondia:

—por nada. acho que era só curiosidade mesmo, eu já tomei café da manha, mas como aconteceu algumas coisas e eu tive que usar um pouco do meu poder, eu ainda estou com fome. Então acho que vou comer lá. Até.

Eu fui andando até a cantina, a Ametista veio junto, mas parecia um pouco preocupada, então perguntou:

—Sora, você sabe da regra, não sabe?

Eu já saquei tudo, olhei pra ela e respondi:

—sim, mas não esquenta, eu não cheguei a ficar agressivo. Meu poder se consiste em criar caveiras e atirar raios concentrados de energia, eu só criei as caveiras, não cheguei a atirar nada, então ainda não quebrei nenhuma regra.

Ela ficou um pouco mais tranquila, dai perguntou:

—e como são essas caveiras? São caveiras humanas?

Eu respondi:

—não. Eu vou te mostrar uma.

Eu fiz uma caveira, depois eu continuei:

—elas são as mesmas que eu tenho na minha camisa. Eu poss criar a quantidade que eu quiser, mas com resistência fraca, se eu deixar elas mais resistentes, começa a me desgastar. Por isso elas podem quebrar como vidro. E eu só uso essas no dia a dia, por isso não saio prejudicado.

Eu estalei o dedo indicador da minha mão direita com o dedão, estão escutei a Ametista perguntando:

—e quando você atira com elas?

Eu respondi:

—isso acontece quando eu entro em batalhas, ai eu tenho que fazer a caveira mais resistente pra aguentar a pressão do raio, e isso é o que me ferra. Se eu atirar uma carga gigante disso, meu corpo vai cozinhar de dentro pra fora até o ponto em que sai fumaça. Nessa hora, quer dizer que eu estou quase morto.

Ela realmente não esperava, mas fez outra pergunta:

—e quando você sabe que você bateu seu limite?

Eu respondi:

—pela quantidade de sangue que cuspo pela boca. se eu cuspir demais, já é hora de parar, ai não posso usar mais meus Gaster Blaster por uns 14 dias. E Gaster Blaster é o nome do ataque. Mas tem todo um esquema, se quiser eu te explico melhor a parte da resistência dos ossos.

Ela respondeu:

—se você quiser, pode me contar.

Eu continuei andando até a cantina dizendo:

—a resistência está nos meus olhos, essas caveiras de vidro não usam meu olho, por isso ele não muda de cor, ela usa o meu estomago, então quanto mais cheio ele tiver, mais caveiras eu posso criar. Agora, quando é uma batalha, eu preciso usar o olho, ele é bem mais poderoso que meu estomago. Por isso tem essa coloração brilhante. E quanto mais dura a caveira, mais desgasta meus olhos. Eles se recuperam rápido, mas isso só quando o dano é pequeno. Se eu fizer caveiras duras demais muitas vezes, eu posso ficar quase cego, ai vai demorar uns 16 dias até minha visão ficar perfeita de novo. Agora a questão dos raios é outra, neles eu uso a minha energia vital, nos primeiros 10 tiros está de boa, depois disso que começa a me afetar de verdade. Meu corpo vai esquentando até o ponto de fritar, como eu te disse antes.

Ela soltou uma risada e disse em um tom irônico:

—poxa, seu poder é tão legal que dá pra fazer um churrasco rapidinho.

Eu acabei soltando uma risada bem rápida, dai respondi:

—que porcaria heim? Essa conseguiu ser pior que a piada do pônei. Você conhece?

Ela respondeu:

—não.

Então eu disse:

—po nei eu

E não é que ela começou a rir mesmo, aquela é uma das minhas piores piadas, mas sempre funciona. Ela é genial.

Eu acho...

Ela estava rindo, eu também estava, mas era aquela risada silenciosa sabe? Aquela que só sai o vento da boca.

Visão: Hitagi Mira

Eu acordei e olhei o relógio, eram oito da manha.

Eu levantei, tomei um banho e fui até a cozinha.

Nenhuma das minhas colegas de quarto sabe cozinhar, e como eu também não sei, vou ter que tomar café da manha na cantina.

Enquanto eu estava indo até lá, eu vi o Sora junto de uma garota chamada Ametista, eles pareciam estar se dando bem.

Não sei porque, mas eu estava sentindo uma coisa meio ruim dentro de mim enquanto via os dois juntos. Eu me toquei o que era, então fiquei com vergonha de mim mesmo e quase disse: sou muito idiota, tendo ciúmes por causa de uma coisinha assim?

Eu fui até lá, quando me aproximei, o Sora me viu e disse:

—Mira, se quiser sentar conosco, tem lugar pra você.

Assim que eu peguei o que iria comer e sentei lá, começamos a conversar.

Enquanto eu conversava com aquela garota, descobri que o nome dela era Ametista, depois ouvi ela se desculpando dizendo:

—a propósito, Mira, desculpe por falar que você usava roupas estranhas. Eu não sabia que você era tão legal, me desculpe mesmo.

Eu nem lembrava mais disso, então respondi:

—nossa, eu nem lembrava mais disso, mas tudo bem. Você também é alguém bem legal. Espero que possamos ser amigas.

Visão: Yukira Sora

Enquanto eu olhava as duas se dando tão bem, nem deu vontade de tirar a Mira de lá, eu precisava falar com ela sobre o diário que eu encontrei e perguntar uma coisa, mas deixei aquele momento durar mais um pouco. Acho que essa amizade deve se desenvolver bem.

Bom, acho que queimamos uma hora lá conversando, eu deixei a Ametista e a Mira conversando e sai no stelf de lá.

Eu dei um role pelo acampamento de novo, enquanto eu fazia isso, eu percebi uma garota sentada em um lugar vazio, ela usa um vestido vermelho com um desenho de uma câmera digital preta, sapatilhas rosas com um laço preto, cabelos ondulado loiro vai até a metade de sua coluna e olhos azuis.

Mas o que mais me chamou a atenção foi aquele olhar serio, era bem parecido com o meu, só que eles expressavam um pouco de dor interna, diferente de mim, que, lá no fundo, tinha sede de sangue e vingança misturado com fúria e frustração.

Eu decidi ir até lá, enquanto eu andava na direção dela, ela percebeu e abaixou o caderno de desenhos.

Eu chegue perto dela e falei:

—seu olhar, me lembra muito os meus.

Ela olhou nos meus olhos e viu a minha expressão sem vida que se escondia lá no fundo.

Antes que ela falasse algo, eu sentei na frente dela e continuei:

—só alguém com olhar sem vida reconhece outro.

Ficou um pouco de silencio, então ela perguntou:

—o que você quer aqui?

Eu notei algumas coisas, então respondi:

—seu tom demonstra confiança, mas ainda sim, você é insegura e tem medo de outras pessoas, provavelmente um traumatismo lá pelos 6 anos envolvendo um adulto.

Ela se assustou com o que eu disse, o tom dela mudou pra um tom mais preocupado e curioso, então perguntou:

—como você sabe?

Eu respondi:

—eu já te falei, quem tem olhos mortos consegue reconhecer outro.

Ela se acalmou. Mas eu estava meio diferente, eu normalmente escondo esse meu lado bem mais frio e analista, mas aquela garota precisava escutar algumas coisas. Eu tirei a coruja que eu tinha feito antes, dei pra ela e falei:

—mas sabe, teve algo que eu descobri. Se você continuar isolada nesse ponto, você nunca vai conseguir superar nada.

Ela iria falar alguma coisa, mas eu interrompi ela dizendo:

—eu sei, eu sei. “você nem sabe o que eu passei, como pode dizer coisas tão a vontade como se soubesse de tudo?” bom, eu vou contar. Quando eu era novo, mataram meus pais, me levaram contra a minha vontade, me marcaram com ferro fervendo e fizeram experimentos dolorosos em mim pra cacete.

Ela pareceu assustada com o que eu falei, ela não esperava que eu fosse falar aquilo e ficou quieta.

Eu olhei pra ela e mudei totalmente de expressão, aquela minha expressão pesada que estava na hora mudou pra uma mais simpática, então eu continuei:

—e é por isso que eu digo. Embora seja o que mais gostamos, também precisamos passar o tempo com outras pessoas. Por incrível que pareça, faz bem. E é ridículo ao mesmo tempo também, essa nunca pode faltar. E essa coruja ai, é muito legal, eu que fiz, então não jogue fora. Pode dar pra sua colega de quarto ou coisa assim, ou devolva pra mim, eu vou colocar na minha estante se não quiser. Agora estou parecendo um retardando falando coisas demais sem nexo algum com o que eu disse antes, eu vou embora, valeu.

Eu sai de perto dela, não tinha mais nada pra falar, e eu não gosto de ficar desviando de assuntos, isso irrita.


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