All I Want For Christmas Is You. escrita por Fangirl


Capítulo 2
Santa Claus won't make me happy...


Notas iniciais do capítulo

OLAAR
não deu uma semana mas tbm nao sei pq eu postei terça (?) então o dia de postagem vai ser domingo
Olá você que já acessou e não disse nada, pode falar comigo tá eu não mordo
ENFIM
amo de paixão esse capitulo
ENJOOY =D



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“Eu não preciso pendurar a minha meia na lareira

(Acima da lareira)

Papai Noel não vai me fazer feliz

Com um brinquedo no dia do Natal”

Draco Malfoy sempre explicou para o filho que grande homem Harry Potter era, as vezes meio idiota, mas era gentil e corajoso. Scorpius não tinha dúvidas disso, mas ao passar dos anos que começou a conviver com os Potter’s e Weasley’s o menino que sobreviveu virou mais um amigo que um ídolo, principalmente naquela festa de natal com ele contando histórias de infância de seus sobrinhos.

— Rose acreditou no Papai Noel só até os quatro anos! - reclamou Harry, Scorpius abriu um sorriso.

— Ela era intrometida e chata assim desde sempre então?

— Oh sim, não dava pra esconder nada dela.

— Ainda não dá. - Harry Potter assentiu terminando o seu uísque de fogo.

— Do que estão falando? - perguntou Rose se aproximando.

— O Malfoy aqui disse que conseguia esconder tudo de você. - disse o homem saindo rapidamente rindo, Scorpius revirou os olhos rindo também.

— Como assim?

— Nada não, essa festa está bombando hein?

— Com bombando você quer dizer tio George exibindo as bombas e explosivos novos da loja, sim.

— É uma loja muito legal.

— Eu sei.

— Mas não sei por que eu não tenho um desconto. - Rose riu.

— Porque você não convenceria ninguém que é um Weasley nem se tentasse.

— É por causa do cabelo né? Ou por que eu não tenho sardas?

— Isso, e os olhos cinzas e frios.

— Você tem olhos azuis e frios. - Rose revirou os olhos e bebeu mais um gole de sua cerveja amanteigada. - Cadê o Albus pra decidir quem é mais frio?

— Provavelmente com a minha mãe falando de poções ou algo assim.

— Ele é estranho.

— É.

— Ele precisa de uma namorada.

— Sim! Ei quer subir? Cansei de ficar aqui.

— Pode ser.

Isso mesmo Scorpius Malfoy era tão de casa que Rose deixava ele entrar em seu quarto, lugar da casa que poucos iam para não “ estragar o ambiente” e a ruiva não gostava do barulho e bagunça que as pessoas faziam. Seu quarto, no último andar da casa, era o seu lugar sagrado que a maioria das pessoas não sabiam respeitar, Scorpius entendeu rápido a política do quarto.

Mesmo tendo um comodo de sala de leitura no segundo andar Rose tinha varias prateleiras e estantes de livros empilhados em seu quarto, o papel de parede de pequenas rosas de várias cores incomodava a garota no começo mas agora era uma marca registrada.

— Rosas, legal. - foi o que Scorpius disse na primeira vez que subiu lá.- Mas podia usar um pouco mais de verde.

— Você já pensou em trocar essas rosas pela sua cara? - foi o que ele perguntou quando entrou no quarto naquela vez.

— O que?

— Sabe, porque você é a Rose então é as rosas…

— Eu entendi só queria ver se era tão ridícula pra você dizer duas vezes. - Scorpius mostrou a língua para a garota e ficou olhando ao redor, Rose precisava ficar na ponta dos pés para pegar algumas coisas no quarto enquanto o loiro andava meio inclinado com medo de bater a cabeça em algo.

— Hugo está cuidando do jardim? - perguntou ele olhando pela janela.

— É ele ainda está meio obcecado com Herbologia, meus pais apoiam porque o jardim nunca foi melhor, mas ainda não entendo muito.

— Até parece que alguém aqui nunca foi obcecada com…

— Malfoy…

—...Astronomia! - disse ele apontando para os desenhos no teto da garota, onde as estrelas estavam mapeadas quase que com perfeição. Rose passava muito tempo fazendo isso principalmente nas férias.

— Foi um verão muito entediante, tá.

— Foi quando começamos a ser amigos!

— Exato, senhor Sei Tudo Sobre História Da Magia.

— Me fez ganhar pontos com a sua mãe.

— Eu ainda sou melhor,- respondeu ela lembrando no debate sobre Historia da magia que eles tiveram no terceiro ano, foi uma loucura de gritos e discussões no final os dois foram expulsos da sala. - se não tivessem nos tirado eu chutaria o seu traseiro.

— Aham sei. Não Weasley não vamos começar a debater sobre história da magia.

— Está com medo Malfoy?

— Tenho medo do meus pais vão fazer se me atrasar para o Natal, - ele olhou no relógio de pulso. - que é daqui uma hora. Então fica pra outro dia.

Rose deu ombros e se jogou na cama.

— Dá pra acreditar que ano que vem vamos para o sétimo ano?

— Sabe que o sexto só começou agora né? - ele voltou a observar a estante de livros.

— Gosto de pensar no futuro.

— É a única. Que livro é esse?

— Um trouxa que tia Ginny me deu, é de contos de natal, até que é legal.

— Hum. Por quanto tempo você acreditou no Papai Noel?

— Até uns seis eu acho, e você? - Rose viu um rápido sorriso aparecer no rosto do sonserino.

— Meus pais nunca me ensinaram isso direito, sempre me mostraram que os presentes eram do trabalho duro e amor pelo outro.

— Isso é lindo.

— A maioria de nós somos mesmo.

— Cale a boca.

— Ora Weasley,você não é tão ruim também.

Eles ficaram em silencio cada um ocupando a cabeça com uma coisa diferente, eles depois de anos não conseguindo ficar no mesmo comodo sem discutirem,ficavam muito bem em silencio apenas na companhia um do outro. Mas Rose tinha bebido muita cerveja amanteigada e estava elétrica.

— Ei, que abrir o seu presente? - perguntou ela se deitando de um jeito que conseguisse ver o loiro.

— O que?

— Já que não vai passar o natal aqui…

— Eu volto amanhã.

— Malfoy, estou tentando te dar um presente e você tenta adiá-lo? Tem medo de mim?

— É mesmo uma pergunta, Weasley? Tá legal espere eu ir lá embaixo pegar o seu.

— Comprou um presente pra mim?

— Não, eu roubei um. - disse ele revirando os olhos mas sorrindo ao ver a cara de brava da ruiva. - Já volto, eu ia falar pra você não se mexer mas sabemos que você nunca sai daqui.

— Sai daqui Malfoy!

Rose finalmente se sentou e arrumou o vestido amassado que estava usando, a quanto tempo ela estava com aquela cara?

— Mas que droga Malfoy, nem pra me avisar. - disse ela, como se ele fosse ouvir,se levantando e indo até a penteadeira tentando consertar o lápis de olho borrado e o batom vermelho quase apagado, seu cabelo rebelde estava começando a se libertar do rabo de cavalo então ela o soltou e fez um coque no alto da cabeça.

— Ho ho ho!- gritou Scorpius voltando ao quarto.

— Por que não me avisou que a minha cara estava assim? - ele a olhou confuso dos pés a cabeça.

— Eu preciso? Quer dizer, está boa pra mim.

— Esquece. - Eles andaram até o tapete perto da janela e se sentaram no chão, como geralmente faziam para jogar xadrez, era quase automático eles ficarem daquele jeito de pernas cruzadas de frente um para o outro. - Você primeiro.

— Você que… Tá tanto faz. - Scorpius mexia com a caixa na mão nervoso, ele tinha trazido duas.

— Se for uma bomba de bosta, Malfoy, eu juro que…

— Oh, isso é uma ótima ideia espera um pouco. - ele fingiu que ia se levantar, Rose sentiu seu coração cair, mas ele sorriu e entregou a caixa. - Feliz Natal,Rose.

Seu coração suspirou ao abrir a caixa. Era uma presilha de cabelo com um laço de cetim verde escuro com detalhes de arvores de natal.

— Eu achei que você podia precisar de algo verde e, eu sei lá,Lily me ajudou a escolher.

— Eu adorei, sério obrigada.- Rose disse mesmo achando que suas palavras não refletiam o quanto ela tinha gostado.- Abre o seu.

Scorpius não pode evitar de sorrir quando abriu a caixa, e porque Rose estava com o maior sorriso de todos.

— Um suéter vermelho.

— Yep e é quentinho, achei que podia usar mais vermelho na sua vida quando torcer por mim.

— Eu sempre torço pra você.

Rose sentiu o rosto esquentar.

— Eu vou experimentar. - disse o loiro tirando o que ele já estava e colocando o novo. - O que acha?

— Vermelho fica bem em você. - disse Rose se aproximando para arrumar a gola da camisa, sem perceber, ou não, que ficou tão próxima do loiro que conseguia sentir a sua respiração.

— Albus mandou um presente. - disse Scorpius depois de um tempo sem desviar o olhar da ruiva.

— Mandou? - Rose olhou a caixa azul perto deles, não tinha de quem era apenas uma caixa com R.S & S.M,ela colocou a caixa entre eles.

— Quer dizer ele disse que a caixa apareceu pra mim e pra você.

A ruiva deu ombros e abriu, encarou a caixa por um tempo e se afastou dela.

Scorpius olhou dentro da caixa e viu o espanto da grifinória.

— An....

Rose continuou em silencio quase sem respirar, ela ia explodir Scorpius sabia disso, ele empurrou a caixa pro lado e se aproximou da ruiva.

— Rose deixa pra lá, você sabe como ele é...

— Eu não estou chateada.

— Não? Oh que bom por um momento eu achei que ia jogar o seu primo da torre....Rose não. - disse ele ao ver o olhar da ruiva.

— Só fiquei surpresa.

— Acho que essa era a intenção, ou ajudar, eu não sei.

— Como se precisássemos de ajuda ou algo assim. - disse Rose depois de um tempo cruzando os braços.

— É, tipo nos damos super bem na maior parte do tempo já é uma vitória.- concordou ele, sua voz saindo um pouco mais alta que o normal.

— Sim! Pra que complicar tudo?

— Exato.

Eles assentiram um para o outro mesmo que por dentro estavam sentido o contrario.

— Por que também meus pais me matariam se...

— Oh sim, mas não é exagero eles te matarem? Digo não seria algo tão grande que merecesse isso. - respondeu Scorpius brincando com a barra do suéter sentindo o tecido grosso em seus dedos.

— Está dizendo que deveria ser algo mais grandioso?

— Não! Por Merlin, não precisamos aumentar tanto.

— Seus pais não ficariam bravos? - perguntou ela.

— Acho que não, eles estranhariam.   

— Você estranharia?

—  Oi? - ele finalmente voltou o olhar para a ruiva.

—  Seria estranho pra você?

—  Não muito, pra você?

—  Nunca parei pra pensar nisso. - respondeu ela.

— Sério? - ele levantou as sobrancelhas.

— Ter você por perto assim já é tecnicamente estranho, eu nunca… Não quer… Esquece.

— Talvez nós devêssemos voltar.

— Talvez.

— Tá, mas importa tanto o que nossos pais achariam? Afinal é a nossa vida certo?

— Acho que sim.

— Como assim acho Rose? Essa é a sua vida, você pode fazer o que quiser com ela.

— Mas meus pais, as pessoas, eles tem expectativas e alvos pra mim eu não posso simplesmente dispensar tudo isso.

— Mas e os seus alvos, onde eles ficam nessa equação?

— E as pessoas que mudaram a minha vida? Eu devo deixar elas na mão?

Isso vai decepcionar elas? Essas pessoas deviam ficar felizes porque você está feliz Rose, não porque você faz o que lhe foi mandado.

— Eu já quebrei regras demais Scorpius, eu não sei…

— Quebrar regras? Onde está essa regra?

— E se eu decepcionar a pessoa que eu mais me importo?

— Se alguém se sentir decepcionado com você Rose, ela merece uma surra. Porque você é a pessoa mais incrível que eu conheço e se alguém não se impressiona com isso eu…- ele suspirou.

— Eu estava brigando com você, como você transformou tudo tão rápido Malfoy?

— Acho que essa é a minha função. - Rose sorriu.

— Também acho.- a ruiva chegou mais perto do loiro, seu coração batendo tão forte que fazia seu corpo inteiro vibrar, cada respiração lentamente calculada. Então o andar de baixo explodiu em vivas, comemorações, taças batendo e múcica alta.

Era noite de natal.

— Você não precisa ir?

— Eles podem esperar. - respondeu Scorpius passando o dedo nas sardas da ruiva, nos lados no nariz e algumas no queixo.

“Oh, eu não vou pedir muito nesse Natal

Eu não vou nem querer neve

Eu só vou ficar esperando

Embaixo do visco”

Não era segredo pra ninguém que Scorpius Malfoy e Rose Weasley tinham um grande potencial para se odiarem, devido aos seus históricos familiares e pelo fato que sempre foram crianças teimosas e orgulhosas. Mas Albus Potter não se importava nenhum pouco, os dois eram seus melhores amigos em Hogwarts e ele já estava ficando cansado de não conseguir conviver com os dois no mesmo comodo, então os três foram tomar sorvete na sorveteria Florean Fortescue numa quente tarde de verão do terceiro ano.

Rose estava lá pelo sorvete mesmo, e Scorpius realmente gostava da companhia do Potter. A ruiva ouvia eles conversando sobre poções e quadribol querendo interferir e dizer no que eles estavam errados, mas aparentemente isso era uma atitude rude, então ela continuava comendo seu sorvete de creme e morango.

— Sabe uma coisa que eu não entendo? Filmes trouxas. - comentou Albus.

— Por que?

— Como eles funcionam? Tipo eles são fotos que se mexem como as nossas mas por duas horas?

—  São várias fotos umas atrás da outra que da a ilusão de movimento. - disse Rose interrompendo Scorpius que já abriu a boca para responder.

— Isso. - concordou o loiro.

— Tá, mas isso não é igual as fotos bruxas?

— Fotos bruxas tem um feitiço que faz elas se mexerem, tipo os quadros em Hogwarts. - disse Scorpius.

— Magia e tecnologia trouxa são coisas diferentes, Al.

— Sabe o que parece magia?

— O que?

— Vocês acabaram de conversar civilizadamente. E ponto pro Potter! - ele jogou os braços para o ar enquanto os amigos se encaravam surpresos mas ao mesmo tempo lembrando da outra única conversa civilizada que tiveram.

Era a festa de natal na casa dos Potter’s, eles revisavam cada ano na casa de uma família desde que Molly e Arthur faleceram. Os Potter’s eram os mais animados no final de ano, só se ouviam risadas altas, crianças admiradas com as histórias perto da lareira e o cheiro de comida estavam em todo o lugar. Era o primeiro natal de Scorpius com eles, mesmo que eles tivesse que voltar para casa antes da meia noite de natal, para eles festas de natal eram sempre formais e de gala então ver as pessoas de suéteres de trico e tênis ele se sentiu mais em casa. A noite passou rápido, logo Scorpius estava apoiado na parede da sala observando Ron Weasley contar suas histórias de guerra quando Albus chegou ao seu lado.

— Ei, você sabe a história do visco? - perguntou ele.

— Não.

— Rose sabe.- o moreno puxou a prima ruiva para mais perto. - Vai Rose.

— Albus eu não acho que ele se importa.

— Eu quero saber. - Rose o olhou surpresa, respirou fundo e começou.

— Tinha esse cara chamado Balder, que na mitologia nórdica era filho de Odin e Frigga e ele era muito bom em tudo o que deixou Loki com inveja. Então Balder começou a ter sonhos sobre sua morte iminente e Frigga foi conseguir o juramento de todos os seres vivos e não vivos de que eles não machucariam seu filho. Então os deuses fizeram uma festa para comemorar que ele não iria morrer, mas Loki sabia que a única coisa que não fez o juramento foi o visco por ser muito pequena e inocente, então ele faz uma flecha de ramo de visco e dá para Hod, irmão cego de Balder, atirar e acerta bem no coração de Balder. Frigga pediu a Hermodr para que trouxesse seu filho de volta, ela concorda se apenas todos os seres vivos chorarem por sua morte, a única que não chorou foi uma velha, que era Loki disfarçada, então Balder continuou morto. Então Frigga jurou que beijaria qualquer um que estivesse embaixo do visco para que ele nunca fosse usado como uma arma novamente.

— Não é incrível? - perguntou Albus animado.

— Meio trágico.

— E triste.

— Mas tem um mensagem legal no fundo, eu acho.

— Eu gostei. - disse o Potter dando ombros.

Em algum momento a partir daí eles só discutiam sobre coisas que realmente importavam, no caso quadribol, era o que os trazia para perto um do outro ao mesmo que afastava. No verão seguinte eles foram sozinhos a um jogo das Harpias, Albus estava doente, mas eles se divertiram tirando a parte dos casais.

— Imagina se tivesse um jogo acontecendo né. - comentou Rose olhando para o casal na fila da frente de beijando. Os jogadores passavam como vultos coloridos pelo campo, Scorpius nem notaria os casal de Rose não ficasse reclamando.

— Se eles conseguirem ver algo alem da cara um do outro é um progresso. - comentou o loiro.

— Afinal quem precisa de um restaurante escuro quando podem se agarrar no meio do jogo. - ela disse mais alto para eles ouvirem, eles não ouviram.

Scorpius riu da expressão que a Weasley fez, ela odiava ser ignorada. Rose tinha essa agonia de casais, achava eles a coisa mais chata e irritante do mundo, isso que Scorpius já esteve nessa lista, ele achava os casais bonitos até segurando as mãos e conversando olhando um para o outro quase como se tivessem falando uma língua que só eles entendiam. Para Rose os casais representavam a felicidade que ela provavelmente demoraria para ter com alguém já que pessoas eram chatas, garotos ainda mais e ela parecia afastar eles. Mas ela gostava de seus primos e colegas de quarto, já que professores não eram considerados amigos, com o tempo ela até aprendeu a apoiar Albus e Scorpius nos jogos de quadribol.

Claro que não ia contra a sua casa, mas ia aos jogos para dar apoio moral e ficar comentando com eles o que eles fizeram de errado, eles odiavam. Rose ainda se lembrava de um dos últimos jogos do quinto ano, ela foi assistir a Sonserina contra Lufa-Lufa com o seu lenço verde oliva, estava prestes a chover a qualquer momento. Ela encontrou Albus e Scorpius no salão comunal de uniformes se preparando para sair.

— Sabe que quando a grifinoria não joga você pode torcer pra outro time né? - Scorpius disse ao vê-la se aproximando da mesa.

— Scorpius, esse é o máximo de verde que eu tenho na vida, de nada. E eu já estou te fazendo um favor torcendo para a sua casa que tem uma defesa tão fraca.

— Nossa defesa não é fraca.

— Oh é sim.

— Bem, Weasley, obrigada pelo suporte.

— É pra isso que servem os amigos.

— É, está vendo algum meu por ai? - Rose sentiu o queixo cair, Scorpius sorriu como fazia quando era brincadeira.

— Relaxe Weasley, até parece que você que vai jogar. - o time começou a sair do salão. - Vou marcar um gol por você e pelo o seu lenço verde estranho.

— Você é verde e estranho. - ele piscou e seguiu o time.

Então eles começaram a tentar transformar o outro em mais grifinório ou mais sonserina, como naquele natal sentados no tapete roxo de Rose.

Rose lembrou de tudo isso,ao mesmo tempo que ignorou tudo,enquanto focava seus olhos nos lábios do loiro.

— É, tem razão. - respondeu ela sentindo o rosto formigar.

— Diz isso de volta. - ele pediu roçando seus lábios.

— Só me beije Malfoy.

Oh e ele beijou.

Scorpius a beijou como se ela fosse a única garota do mundo. A mais ruiva sardenta, teimosa e sabe tudo que o beijava de volta com sues lábios macios com gosto de cerveja amanteigada. Um barulho fora da porta fez eles perceberem que Rose já estava com as pernas ao redor do loiro que a envolvia pela cintura e segurava seu rosto cada vez mais perto.

— Rose?

— Já desço. - respondeu ela sem conseguir reconhecer quem era.

— Você viu Scorpius por ai?

— Não, acho que ele foi pra casa.

— Tá legal, não demore.

O casal soltou o ar ao mesmo tempo.

— Isso que é uma quase experiencia de morte. - comentou Scorpius, Rose riu pelo nariz.

— Não vamos fazer mais uma acontecer então. - disse ela se desvencilhando do garoto.

— Sabe, perigo é o meu segundo nome.

— Pensei que era Sonserina.

— Ou loiro.

— Tá mais pra projeto de albino. - Scorpius e se aproximou a beijando novamente.

— O que vamos fazer com o visco? - perguntou ela apontando para a caixa ainda jogada no chão, o loiro deu ombros.

— Vamos fazer outro casal feliz.

— Sabe o que temos que fazer agora?

— O que?

— Arranjar alguém para o Albus.

— Dai ele nos deixa me paz?

— Eu ia falar pra ele ficar feliz, mas isso também.

— Vamos fazer isso. Te vejo amanhã.

— É bom mesmo.

Eles ficaram um tempo parados se encarando, apenas sorrindo um para o outro com o rosto ainda corado.

— Feliz natal Rose.

— Feliz Natal Scorpius.


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Notas finais do capítulo

me avisem se tiver algum major erro
ou sei la falem o que acharam
ATÉ SEMANA QUE VEM FOLKS
Byye



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