Compartilhados escrita por Dorothy of Oz


Capítulo 2
Guerra!


Notas iniciais do capítulo

Oláá! Tudo bem? ♥
Mais um capítulo. Espero de coração que vocês gostem. :3
Nunca sei o que escrever nas notas iniciais, tenho medo de dar spoilers ahuisuahusih.
Ah, os capítulos estão sendo narrados em 3ª pessoa, por enquanto, mas sou bem flexível com essas coisas, então é quase certeza que vão vir alguns em 1ª pessoa, que tal??
Bom, sem mais delongas, aqui está nosso capítulo.
Boa leitura!!! ♥



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Dois

 

 Condomínio Saint Eleonor. Um lugar enorme e luxuoso, com casas inimagináveis, sofisticadas e caras, para combinar com o tamanho da conta bancária de seus moradores. Era o lugar perfeito para se morar: calmo, silencioso e enorme.

Mas, se dependesse de Benício Moretto e Marjorie Martins, aquele condomínio seria inabitável.

O fato de seus pais serem melhores amigos há mais de vinte anos, ou eles serem vizinhos, ou de terem nascido no mesmo dia parecia não influenciar o fato deles se odiarem, pelo contrário, parecia fortalecer esse sentimento.

Parece que dividir os brinquedos e as luxuosas festinhas de aniversário infantis não influenciam na formação de uma amizade. A questão é que: eles tomaram rumos e gostos tão diferentes que a convivência entre eles passou a ser impossível.

~*~

Mais uma segunda feira e mais um dia que ela acorda com aquele despertador barulhento e totalmente irritante. Se controlando para não atirar aquele negócio na parede, Majô se espreguiçou e levantou com muito custo, se preparando para mais um dia. Colocou uma música qualquer no iPod e abriu as portas da sacada para iluminar o quarto. Sorriu ao ver o céu brilhante e sem nuvens, uns poucos raios de sol entrando em seu quarto, a brisa fria da manhã levantando o pano de sua cortina e algo vermelho demais para olhar quando acaba de acordar.

Estranhando, ela tateou sua escrivaninha em busca de seus óculos e apertou os olhos ainda mal acostumados com a luz, mesmo assim não conseguia acreditar em seus próprios olhos míopes com a cena que via na casa ao lado.

Uma ruiva.

Uma ruiva com roupas que Majô julgava muito menores que o aconselhável para esse frio matinal, estava descendo a cerca viva de seu vizinho com um olhar sonolento e ao mesmo tempo assustado. Ela olhava freneticamente para todo lado, até que seus olhos encontraram os de Majô, que ainda estavam confusos e um pouco indignados.

Os olhos da menina imediatamente ficaram três vezes maiores do que ficaria proporcional ao seu rosto e ela pareceu congelar. Quando voltou em si, ela estava tão apavorada que perdeu o equilíbrio e caiu da cerca.

— Ai! – Majô falou baixo – Você está bem? – ela gritou para a menina, que só ficou mais assustada e não respondeu.

Ela logo se levantou e se sacudiu um pouco, tirando um pouco da grama que ficou presa em sua roupa, depois saiu correndo condomínio acima, com Majô acompanhando-a até perde-la de vista. Olhou para a sacada de onde provavelmente a menina havia saído e viu Ben tentando enxergar a menina ruiva. Quando seus olhares se encontraram, ele deu um sorrisinho malicioso, piscou para ela e voltou para o quarto.

"Totalmente desprezível", ela pensou.

~*~

Ignorando o acontecimento totalmente aleatório e constrangedor, ela voltou ao seu quarto para se arrumar. Foi ao toalete e ligou a torneira para começar a encher a banheira. Jogou sais relaxantes e uma bomba de banho e foi ver a roupa do dia. Tinha que ir bem arrumada, afinal era a presidente do Grêmio Estudantil. Satisfeita com o que escolheu, foi tomar seu merecido banho relaxante.

Do outro lado, Ben já tomara seu banho. Colocou uma roupa qualquer, isso não importava, queria mesmo tomar seu café da manhã.

— Bom dia família, bom dia Tereza.

— Bom dia – disseram em uníssono.

— Fez a pesquisa, filho?

— Pesquisa? – parou de mastigar o bolo que tinha mordido.

— Sim, semana passada você disse que tinha uma pesquisa para entregar e se eu não me engano é pra hoje.

— Ai, merda! – ele bateu em sua própria testa.

— Olha a boca! – sua mãe disse indignada.

— Tá, desculpa... Eu preciso ir lá para fazer... – pensou um pouco. - Coisas... – deu de ombros e se levantou da mesa levando o bolo junto.

— Você esqueceu a pesquisa, não é?

— Bom, talvez...

— Ben!

O garoto nem respondeu, já estava procurando sobre "As fases do capitalismo e suas doutrinas" no Google.

~*~

— Bom dia família, bom dia Betsy!

— Bom dia! – disseram em uníssono.

— Tomou banho de banheira hoje, querida?

— Sim, queria relaxar um pouco.

— Pegou sua pesquisa?

— É claro! Passei um mês buscando informações para essa pesquisa ser a mais perfeita e completa possível... Definitivamente não posso esquecê-la. E vale um terço da nota.

— Sua dedicação me surpreende, filha!

— Ah, obrigada, pai! Bom, vou indo, não posso me atrasar já que estamos na reta final das aulas. Beijos pra todos.

— Tchau, querida!

Pegou suas coisas e saiu de casa, fechou os olhos e inspirou o ar do condomínio. O silêncio só não era total devido aos pássaros cantando ao longe. Ouviu a porta do vizinho abrindo com um estrondo, então abriu os olhos e viu Benício parecendo apressado.

— Bom dia, Benício. – disse com a voz carregada de sarcasmo.

— Bom dia, Marjorie. Sangrou muito essa noite?

— Não tanto quanto eu quero que você sangre nesse momento.

— Own, quanta consideração! – falou afetado.

— Você desperta o pior de mim, obrigada.

— Não tem de quê! – sorriu ironicamente e ela revirou os olhos. Alguns segundos de silêncio se passaram, Ben praticamente terminando de se arrumar e Majô pensando sobre fatos que a intrigaram essa manhã.

— Tinha uma garota. – ela falou.

— Que? – Ben falou sem entender.

— Tinha uma garota descendo pela sua cerca viva hoje.

— É, eu falei pra ela sair por lá. – sorriu e a menina balançou a cabeça em negativa, não acreditando no garoto.

— Eu não sei porque eu ainda tento. É desprezível.

— Valeu, gata. - piscou para ela, que franziu o cenho.

— Não me chame assim. – ameaçou.

Decidiram não desperdiçar mais palavras um com o outro, não valia a pena e era desgastante. Cada um atravessou o jardim seguindo para seus respectivos carros.

Majô chegou à escola atraindo olhares admirados de alguns alunos. Ela era realmente uma artista e se portava como uma. Já protagonizou muitos espetáculos daquela escola, mesmo não sendo a mais velha, como costumava acontecer nos tempos "antigos". E sua foto já tinha um lugar especial na parede de destaque.

Logo encontrou suas amigas e juntas foram para a sala para ter a aula de Geografia. Passou o olhar pela sala e por algum motivo seus olhos focaram na carteira vazia do outro lado da sala, que pertencia a seu vizinho. Franziu o cenho. Eles tinham saído juntos do condomínio. Ele devia ter parado para se atracar com alguma, com certeza.

— Muito bem, galera. Mês passado eu pedi para vocês fazerem uma pesquisa sobre esse nosso Capitalismo. – a classe inteira suspirou. – E não, para a infelicidade de vocês eu não esqueci. Vamos, passem pra cá.

Majô esperou passar um pouco a muvuca que se formou em volta do professor. Depois que a situação acalmou, se levantou e caminhou até ele. Estava quase entregando a pesquisa quando se assustou com um estrondo vindo da porta. Ben tinha entrado. Ele estava apoiando as mãos nos joelhos e seu peito descia e subia rapidamente por estar sem fôlego. Parecia ter corrido uma maratona.

Ela deu de ombros, ignorando o estado deplorável do garoto e fez menção de estender sua pesquisa, mas ele começou a falar.

— Professor, me desculpa. Eu não sei o que aconteceu e eu me atrasei. Espero poder entregar a pesquisa a tempo, sei o quanto ela é importante.

Majô o encarava, indignada com a falsa inocência. Se atrasou? Como pode? Ele tinha saído junto com ela! Ben estendeu a pesquisa para o professor e ela estendeu junto, quase com raiva e o mais velho pareceu pensar.

— Ainda bem que tenho duas mãos, não é mesmo? – pegou as duas pesquisas ao mesmo tempo e as analisou enquanto os dois voltavam para seus lugares. – Hum... Ben?

— Eu?

— Eu gostaria de saber por que sua pesquisa tem mais de uma fonte de letras... – Ben pareceu congelar.

— Nossa! Parece que esse atraso teve um motivo chamado Wikipédia, ou não! Também pode ter sido uma Lan House, quem sabe... Ou ele pode ter pagado alguma pobre alma do primeiro ano para fazer para ele. Tem que ter mais atenção com essas coisas, Ben.

— Cala a boca, Marjorie! – ele vociferou e Majô abriu a boca, indignada.

— Só estou falando a verdade! – falou como se fosse óbvio.

— Ei, ei, ei! Ainda está muito cedo para começar essas suas briguinhas, não acham? – se voltou para o garoto. – Ben, o que realmente aconteceu? – ele suspirou.

— Bom... – fez uma pausa. – Eu não sei se vocês sabem, mas meu pai faz parte de um projeto que está criando um novo sistema operacional para computadores, e minha casa está sendo cobaia dessa primeira versão do sistema. E como ainda é o protótipo, bom, as vezes acontecem deslizes como esse. Me perdoe, professor, quando eu visualizei a pesquisa estava tudo correto. Se não acredita em mim pode anular o valor da minha pesquisa para a nota final, por favor. – ele diz com uma voz fingida de culpa, e Majô apenas ouvia tudo completamente indignada.

— Ah – o olhar do professor suavizou – Não, não tem problema. Sendo assim, tudo bem.

— O que? Não! Está na cara que ele...

— Você tem como provar, Majô?

— Bom, não, mas...

— Então ele é inocente até que se prove o contrário – ela bufou e se sentou na carteira e antes do professor continuar com a explicação, podia jurar ter visto um sorriso maléfico no rosto de Ben. Mas para seu próprio bem, preferiu ignorar.

~*~

Ah, o almoço. A melhor parte do dia para grande parte dos alunos. A escola era em período integral e vai até as três e meia da tarde, então todos almoçavam no refeitório.

O refeitório era metade coberto e metade ao ar livre. Tinha apenas duas mesas "oficiais", localizadas bem no centro do local: a das garotas populares, que Majô sentava, e a dos garotos populares, que Ben sentava. Ninguém além deles sentava ali desde que os estudantes lembravam. Apesar disso, eles não eram temidos e não era aberto a passagem para eles passarem no corredor, como nos filmes. Não, na verdade eles eram bem normais, isso tudo era apenas um costume escolar.

— Cara, você realmente não precisa ficar tão irritado assim! - João disse se inclinando na mesa dos garotos.

— O quê? Não preciso? Aquela menina tentou me ferrar na aula de Geografia. Briga fora da sala tudo bem, mas dentro, para me prejudicar... Ainda bem que eu achei a desculpa do meu pai estar criando um sistema operacional e minha casa está sendo a cobaia, e eu ainda não sei como o professor acreditou, mas se não fosse por isso eu seria um cara morto agora.

— Você devia ter feito a pesquisa, cara. - Lucas se pronunciou e pegou uma batata frita da bandeja de João.

— Isso nem passou pela minha cabeça esses dias!

— Claro, e isso tem alguma coisa a ver com alguns fios de cabelos ruivos, Ben? – Marcos disse cheio de malícia.

— Não só fios, cara, não só fios. – Ben começou a gargalhar e a mesa acompanhou, alguns dando tapas nas costas do garoto.

— Aí vem ela... – disse Pedro e acenou com a cabeça na direção das meninas, que estavam rindo de alguma coisa que ninguém sabia o que era.

Ben olhou para trás e a viu, rindo como se nada tivesse acontecido, como se ela não tivesse tentado mandá-lo para a diretoria. Ela ia ver que não se mexia desse jeito com Ben Moretto, não importando quem ela fosse. Uma ideia veio como uma luz em sua mente quando ele voltou a olhar para seu prato e ele deu um sorriso malicioso. Aquele sorriso no rosto da menina não iria durar muito tempo se dependesse dele.

— Hora de colocar certas pessoas em seu devido lugar. – disse ele se virando para seus amigos e pegando sua bandeja com um prato de estrogonofe.

— Cara, não. Você não vai querer fazer isso! – Henrique repreendeu, segurando a borda da bandeja.

— Relaxa, não vai acontecer nada... - Ben puxou a bandeja, tirando-a da mão dele.

— Mano, você vai entrar em problemas e eu não vou te ajudar.

— Tudo bem, no máximo uma detenção, afinal é um acidente... – piscou pra eles, se levantou e começou a caminhar até a garota, que inconscientemente vinha em sua direção, já que ela tinha que passar por ele para chegar em sua mesa. 

Quando finalmente se encontraram, Ben fingiu tropeçar e atirou o prato de estrogonofe na blusa da menina. Ela ficou congelada, absorvendo aquela gororoba quente escorrendo pela sua roupa e, a cada segundo, sua raiva ia aumentando cada vez mais. 

— Poxa! Desculpa, foi sem querer! – ele tentou não deixar transparecer o sarcasmo, mas ele sabia que ela sabia que ele tinha feito de propósito, afinal ela sabia que ele sabia que a aparência é algo muito importante para uma Presidente do Grêmio.

Ela ficou paralisada, tentando digerir o que acabara de acontecer, tentando acreditar que sua blusa suja cheirando insuportavelmente a tempero, era verdade. Ele não podia ter feito isso com ela. Ela se virou lentamente na direção oposta. Não iria deixar isso barato, não mesmo. De repente, ela enxergou um prato cheio de spaghetti à bolonhesa de um aluno. O prato parecia estar brilhando só para ela, que pediu licença ao dono daquela maravilha antes de pegá-la e ir em direção a Ben, que já tinha virado e estava caminhando até sua mesa de novo.

— Ben! – ela gritou e ele não teve tempo de nada, apenas de virar e ver todo aquele macarrão voando em sua direção, atingindo seu rosto, pescoço e ombros, deixando tudo cheio de massa, molho e carne.

— Ops! – ela disse com uma voz meiga e quase infantil, o que só o deixou mais irritado – Foi sem querer! – a raiva já tinha subido por toda sua espinha e já passeava por todo seu corpo.

— Claro que foi sem querer! – rosnou tentando tirar o macarrão do seu rosto.

— Igual a você!

Parecia que faíscas estavam saindo de suas cabeças e que eles iam entrar em colapso a qualquer segundo. Ben pegou um purê de batatas de um aluno com as mãos e atirou na menina, que também já pegava patê de atum para jogar nele.

— Viu, eles estão fazendo guerra de comida. Devíamos também? – uma menina perguntou para seu amigo do outro lado refeitório e ele pareceu pensar.

— Não sei... Quer dizer... – ele pareceu pensar. – Por que não? – já tinha jogado uma torta de frango na cara da menina enquanto ouvia alguém gritar "GUERRA!" bem alto, dando um início oficial a tudo aquilo.

Voava todo o tipo de comida, de todas as nacionalidades pelo refeitório. Estava um caos e o cheiro forte de comida misturada era enjoativo. Chegou uma hora que não tinha mais nada em nenhum prato ou bandeja, eles pegavam o que tinham derrubado no chão ou qualquer coisa que viam pela frente.

O segurança que estava voltando de seu almoço para a sala de câmeras viu aquilo tudo e correu até a sala do diretor, que não acreditou no que estava ouvindo, mas logo começou a andar até lá, com passos firmes e autoritários.

Entrando no refeitório foi quase atingido por um bolo de comida e fez uma careta. Os alunos que o viram paravam imediatamente com medo do que viria a seguir.

— Parem, AGORA! – gritou com uma voz dura que os alunos nunca tinham ouvido antes. Todos pararam no mesmo segundo e olharam para o chão. Ninguém ousou olhar na direção do diretor e o mesmo respirou fundo, tentando procurar no fundo de sua alma algum vestígio de paciência. – Eu quero saber quem foi que começou tudo isso.

Sua voz de repente ficou calma demais, o que era aterrorizante. Seria menos pior se ele tivesse gritado, com certeza. Ninguém ousou responder. É claro que todos sabiam quem tinham sido, todos tinham visto, mas não iam ser dedo-duro o suficiente para entregar os dois. O diretor olhou para cada rosto daquele lugar, mas parou em um em especial.

— Carlos? – o menino imediatamente petrificou. O diretor sabia que ele não funcionava direito sobre pressão, era quase certeza que ele deixaria escapar alguma coisa, mesmo sem ser propositalmente. – Você sabe quem começou tudo isso?

— E-eu? Não, senhor. – ele olhava para tudo, menos para os olhos acusadores do diretor.

— Tem certeza?

— S-sim.

— Por que eu acho que você está mentindo?

— E-Eu realmente não sei, senhor. – o diretor se aproximou mais do menino, quase sussurrando.

— Quem foi, Carlos? – ele fechou os olhos com força e prendeu a respiração, com a iniciativa de tomar coragem, mas falhou miseravelmente quando abriu os olhos e encontrou os do diretor, penetrantes.

Com cautela e medo, ele apenas olhou com o rabo de olho para os culpados e o diretor acompanhou o olhar, dando um sorriso sem mostrar os dentes quando percebeu quem eram. Começou a caminhar para os dois, que estavam com a cabeça baixa.

— Majô, Ben, para minha sala. Agora.

— CARLOS! – os dois falaram juntos.

— Desculpa gente, me desculpa. – o coitado do Carlos parecia desesperado e completamente arrependido.

— Vamos. – ouviram a voz do diretor. – Mas antes... se limpem um pouco.

E assim eles se vão, cada um para o seu lado antes de se encontrarem novamente na sala do diretor. Estavam ferrados, tinham certeza.

Eles são como Estados Unidos e União Soviética na Guerra Fria.

São como Pepsi e Coca, Piu-Piu e Frajola.

Mas, apesar de não combinarem nada, eles precisam um do outro, é como se um fizesse com que o outro queira e tente ser melhor. Eles despertam o melhor um do outro.

Só que eles ainda não viram.


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Notas finais do capítulo

Oiee!
Gente, meus personagens ganham vida e começam a tomar o meu posto de escrever e começam a ir sozinhos e tomar seus próprios rumos, não é possível.
Um exemplo, eu tenho uma relação de amor e ódio com o Ben, vocês não tem noção! Huhahuahushuahsaiuhsuahuaishsau
Eu amo ele, mas ele é tão cafajeste que me irrita as vezes. Mas o que eu posso fazer, é ele que é assim hsauihdisahasohso.

E aí o que vocês pensam? O que acharam? Deixe seu comentário, que um prazer enooorme para mim lê-lo e responde-lo!

Milhões de beijos, até o próximo cap!



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