Parte 1

Pode ter acontecido em um passado distante, um acometimento em tempo real, ou apenas foi uma situação criada na cabeça de Satomi, mas naquele momento tranquilo era o presente. Junto com seus amigos sentado em um quarto jogando videogame, ele apenas observava seus amigos, embora seus olhos poderiam ser descritos como sem vida. Mesmo seus amigos o chamando, seus pensamentos estavam distantes.

Parte 2

“Percebeste? Ninguém se importa verdadeiramente com os outros. Você logo logo será esquecido e deixado de lado mais uma vez.  Não há motivos para você querer proteger os outros. As pessoas se cansam das outras se elas não lhe trouxerem nenhuns benefícios, então apenas esqueça-os, destrua-os, mate-os.  Mostre aos outros que você não vive por viver.

“C-como você tem acesso a isso? ” Falou com uma voz tremula e angustiado.

 “Nós dividimos o mesmo corpo. Suas memoras podem ser acessivas, no momento que você me aceitou nós nos tornamos um. ”

Ele apenas ouvia a voz sussurrando em seus ouvidos, sentado em um banco de praça apenas via suas memorias passando diante dos seus olhos em cenas de filmes. Embora tenha pensando em estender as mãos para alcançar os filmes seus braços não se moviam. 

“Eu sou a malevolência! Eu irei destruir todo o seu corpo até que não reste mais nada. Sua mente é de um amador em um campo de batalha, fiquei te observando por tanto tempo, tanto tempo, dentro do seu interior, descobri que sua mente é fraca, facilmente pode ter suas emoções modificadas. Salvar a todos? Proteger a todos? Isso são apenas baboseiras criada por uma criança. Se não fossem as pessoas em sua volta, você já teria caído em desespero no primeiro momento. ”

A voz estava perto. Involuntariamente, não, consequentemente depois de escutar aquelas palavras cruéis, lagrimas molharam seu rosto. Após baixar a cabeça, enquanto chorava, passos poderia ser ouvido vindo da escuridão mais à frente.

Satomi olha lentamente na direção dos passos. Em um local onde apenas ele era iluminado por uma fonte de luz desconhecida, a silhueta de uma garota aparece diante de seus olhos.

Sua garganta secou, mesmo ele querendo dizer o nome da garota, ele não conseguia.

“Eu sabia desde de início que você é apenas um hipócrita que sonha alto. So bastou um pesadelo criado pela a ciência e você já ficou tremendo, imagine se você ver-se as coisas que tem no mundo, as barbaridades existentes. Uma criança deveria permanecer em baixo da cama sem sair de la. ”

De repente, Yoko sumiu de sua frente deixando-o sem resposta e mais ainda angustiado.  Ele morde seus lábios, embora aquilo parecesse apenas o começo.

“Embora você queira proteger, você é apenas protegido. Não só sua mente é fraca, ao todo você é fraco. Decepcionante! Como alguém pode se manter tão inútil mesmo depois de tempos? “

“Mas eu me esforcei não foi? ” Ele falou com sua voz trêmula.

“E? Se esforçar não te diferencia de ninguém. Em um esporte, seja ele qual for, apenas o primeiro será adorado. Os outros que se esforçaram continuaram lutando para quem sabe, talvez um dia mostra efeito, mas se não mostrar apenas será um zero à esquerda. Esse é o caminho que você está tomando. Mesmo se esforçando tanto, nada muda. ”  Falou em pleno deboche.

“Em Horfost, eu ajudei a todos, certo? Isso significa que até mesmo eu posso ser útil! “

“PARE DE FALAR ASNEIRAS! Você os ajudou? Graça a você a sacerdotisa acabou sendo ferida, se não fosse por isso ela teria uma concentração 100% contra o general! Considere o ferimento que ela tem em seu corpo consequência da sua...” A voz inquieta calou-se, logo então continuou sussurrando nos ouvidos de Satomi. “ i-n-u-t-i-l-i-d-a-d-e”

“POR QUE ESTA ME DIZE-“ O garoto alevanta freneticamente e se virou na direção da voz, mas...

Ele arregalou seus olhos, naquele momento ele viu a salvação.

“Filho...” A mulher de aparência jovem, usando um vestido de dona de casa, estava em sua frente. Ela estava com uma mão sobre o peito, mostrando uma cara melancólica.

“M-Mãmãe...” Satomi colocou um sorriso em seu rosto apesar de toda aquela situação. O garoto havia ficado feliz em vê-la depois de tanto tempo.

Um passo, dois passos...

Ele iria ao encontro para abraça-la, então...

“Por quanto tempo pretende ser a vergonha da família? ”

Seus pés paralisaram.

Seus olhos arregalaram-se.

Ele ficou perplexo.

Ele queria que fosse uma mentira.

Ele queria que fosse apenas um sonho.

Ele queria acorda do seu pesadelo.

Expressão de dor apareceu em seu rosto mesmo não havendo nenhum ferimento em seu corpo. Uma dor indistinguível ponderou em seu coração o machucando-o muito.

Tentando falando não conseguia. Sua garganta seca, seus olhos arderam e então logo abaixou a cabeça. Aquilo não era uma mentira. Seus joelhos lentamente inclinaram-se.

“Por que, Satomi? Por que tem tanta satisfação ficar preso em quarto por dias? Por que não leva o estudo a sério? Por que não arranja um emprego de meio período? POR QUE? Por que você não pode ser um menino normal? “

Com seus joelhos no chão, curvado perante aquelas palavras, desciam lagrimas apesar disso ele ergueu sua cabeça. Sua mãe o olhava com expressão de nojo, as lagrimas que desciam do rosto dela era de raiva.

“D-D-Desculpa...” Com seu coração doendo ele fez a única coisa que estava a sua altura naquele momento.

“Entendeu agora, Shintaro Satomi? Você é uma vergonha para todos. Tanto faz você está vivo ou não, você é um inútil que nada pode fazer.  Só por esta vivo já é uma blasfêmia. ” A voz vinha das sombras.  Logo ele continuou.

“Não ha nada que você pode fazer sozinho. “

Usando a imagem de seu pai, ele apareceu em frente aos olhos de Satomi. O garoto ficou sem palavras, seu mundo estava desabando lentamente.

“Esqueça-os. Destrua-os. Mate-os. ”  O homem usando a figura de seu pai, falou enquanto segurava no queixo e erguia sua cabeça para olhares nos olhos.

Os olhos de Satomi já podiam se demonstrar sem ânimos, apenas concordando, veio um unilateral.