Parte 1

As lutas cessaram, a vitória era dos novatos. Sobre o amanhecer eles permaneceram em silêncio ao ver aqueles que o ajudaram no chão. Adentrando na cidade a garota de tecido verde como roupa suja de sangue. Gardênia sozinha havia destruído os canhões inimigos, ela estava exausta por causa da densidade da luta. Aos poucos os cidadãos iam se concentrando ao redor, o garoto perdeu a consciente e estava no chão. A sacerdotisa estava gravemente ferida, sendo sua última força para evitar um dano maio congelou seu ferimento.

Darkness procurava algum médico ou alguém que sabia o primeiro socorro, mas não havia ninguém naquela cidade. Uma sombra no céu chamou atenção de todos, algum estava voando em cima de uma vassoura. Lentamente ela descia, todos ficaram surpresos, muitos pegaram suas espadas para ataca-la caso ela fizesse alguma coisa.

A garota gótica coloca seu primeiro pé em terra firme, segurando sua vassoura caminhou ate a sacerdotisa que estava no chão. Alguns soldados se intrometeram no meio querendo impedi-la de chegar perto. Ela não dizia nenhumas palavras, apenas parou na frente dos soldados que impediram de continuar. Cochichos já podiam ser ouvidos. Angra olhou ao redor.

Se a bruxa estava aqui significa quê o que aconteceu foi maldição dela, bruxaria dela, o ódio dela, essas eram as palavras dos sussurros. Angra não deixou abalar, segurava firmemente sua vassoura em sua mão esperando passagem.

“Vá embora, sua bruxa!” Um dos cidadãos gritaram.

O primeiro foi apenas o caminho para muitos outros xingamentos pesados. Ela continuava seus pensamentos firmes e desejos fortes. Ela não se moveu ou deu ouvido aquilo.

Darkness fez sua foice aparecer, todos ficaram felizes com atitude tomada dele.

“Matem-na!”

O povo pedia.

A multidão sobrevivente acercou, apesar disso ela não se abalou.

“Deixem-na passar!” A voz foi ouvida.

Angra olha para aquele que falou aquilo, todos ficaram surpresos.

Mais uma vez a voz foi ouvida e então todos tiveram a certeza de quem havia falado.

Darkeness!

“O que esta dizendo? Ela é uma bruxa!” Muitos questionaram.

“Apenas deixem-na passar! Quem ela é não importa!”

Todos abaixaram a cabeça, os soldados saíram do caminho abrindo passagem para Angra.

Gentilmente Angra segura a sacerdotisa nos braços, ela tinha força apesar do seu tamanho. Ela subiu em cima da vassoura que estava flutuando e então começou a subir. Todos não entendiam o que estava acontecendo, até mesmo o garoto que lutou bravamente estava sendo levado pela magia dela. Angra olha para a elfa que apenas observava, Gardênia apenas assentiu com a cabeça e com isso a bruxa subiu aos altos céus.

Parte 2

Abrindo os olhos lentamente eu estava em um local que já conhecia. Em um quarto na mansão “abandonada” de Angra. Sentia um pequeno desconforto na cabeça, tentava lembrar o que tinha acontecido. Então....

“Yoko!” Dei um pulo da cama, estava sem equilíbrio e abraço o chão. Minha queda fez um barulho fazendo Angra abrir a porta para ver o que tinha acontecido. tento ficar de pé mais uma vez, venho ao chão de novo. O que tava acontecendo?

“Você dormiu por 4 dias, é normal que esteja assim. ” Angra falou ao ver meus esforços.

“Não tenho tempo para isso! Onde esta a sacerdotisa?” Segurei na parede para não cair.

“Por que não veste alguma coisa primeiro?”

“O-o que?” Não tinha percebido.

Não quero descrever a cena.

*

Giro a maçaneta do quarto onde Yoko estava, ela estava desacordada, lentamente vou me aproximando. Nunca pensei que ela poderia ficar em um estado tão crítica como aquele, sempre pensei o quanto ela era forte, mas percebo que o mundo é grande e cheio de surpresa que lhe fazem mudar facilmente de opinião. Apenas sentei perto dela, em uma cadeira.

“Yoko congelou os próprios ferimentos para não perder mais sangue, graça a isso ela tem chance de escapar.”

“E habilidade de regeneração que ela tem?” Perguntei tenso.

“Seu corpo rejeita sua própria habilidade de cura, outras habilidades regenerativas demora surgir efeitos e alguns ate perde os efeitos com o tempo.”

“Por que disso?” Já estava angustiado.

“Não sei. Pra falar a verdade, isso é um mistério. Lentamente ela esta se recuperando, isso que importa.”

Parte 3

Angra tinha ido embora me deixando sozinho no quarto. Estava preocupado, nervoso e ansioso. Queria que ela recupera-se rápido mesmo isso sendo um desejo egoísta. Eu não queria vê-la daquele jeito. Meu coração parecia que ia explodir, lágrimas pareciam que ia descer a qualquer momento.

A sacerdotisa move o braço como estivesse com dor, com isso o braço sai das cobertas. Vagarosamente seguro sua mão percebo que ela estava tão gelada, Yoko estava diferente de antes. Segurei firme sua mão e deitei minha cabeça na cama.

Promete para mim mesmo que não sairia do seu lado enquanto ela tivesse assim, ficaria aqui o tempo que precisasse. Isso era algo que tinha que fazer, fica ao seu lado me trazia um sossego não iria consegui me concentrar caso eu fosse treinar. Mesmo que isso não mude nada, mesmo que isso seja algo inútil, eu tinha que esta ao lado dela.